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Enfermagem em saúde mental Professora belisana Introdução à disciplina PLANO DE ENSINO CONHECER COMPETÊNCIAS E HABILIDADES SDE3632 – TEORIA SDE3633 – PRÁTICA: AÇÕES. SEMINÁRIOS E PRÁTICAS EM CAMPO REPOSIÇÃO DAS AULAS (3 DIAS DE AULAS PRÁTICAS E 2 DIAS DE AULAS TEÓRICAS) SETEMBRO AMARELO - PROJETO Combate à problemas Outubro rosa: câncer de mama Novembro azul: câncer de próstata SETEMBRO AMARELO: SUICÍDIO O movimento do Setembro Amarelo é mundial; Ocorre no Brasil desde 2014; Ele tem duração de 30 dias e foi escolhido para acontecer no nono mês do ano Dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Ele foi trazido ao Brasil pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Alguns dados importantes O Setembro Amarelo é importante, pois o suicídio ainda é um assunto tabu em nossa sociedade, mesmo levando mais de 800 mil vidas por ano; Em 2014, um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou que o Brasil é o 8º país com a maior taxa de suicídios do mundo; O estudo ainda afirma que a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo. E mais, para cada suicídio bem sucedido, há pelo menos 20 tentativas fracassadas. Setembro amarelo Ação para setembro Ações semanais para o setembro amarelo; Bolas amarelas Cartazes Distribuição de fitas Palestra Magna - Enfermeira do CAPS III Ações SAÚDE MENTAL E A PSIQUIATRIA COMO PENSAM OS LOUCOS? COMO É A LOUCURA? Se você for discutir com um louco, é extremamente provável que você leve a pior, pois em muitos aspectos a mente do louco se move mais rápido porque não é atrasada por as coisas que são do bom senso. Ele não é prejudicado por um senso de humor ou pela caridade, ou pelas certezas da experiência da vida. Ele é mais lógico pois não tem apego a sanidade. O louco não é o homem que perdeu a razão. O louco é o homem que perdeu tudo exceto a razão. CHESTERTON PERSPECTIVA HISTÓRICA DA LOUCURA NO MUNDO E NO BRASIL A obra (NAU DOS LOUCOS) critica os costumes da sociedade da época: a devassidão e a profanidade presentes em todos os grupos sociais (incluindo o CLERO, como se pode ver, em primeiro plano, na pintura), o jogo e o álcool. A História da Loucura – na história da humanidade Antiguidade Clássica: agentes sobre-humanos, interferência transitória dos deuses sobre o pensamento e as ações dos homens; Loucura: origem teológica A História da Loucura – na história da humanidade Hipócrates (460-355 a.C.) loucura: desarranjo da natureza orgânica; considerações médico-científicas. Galeno (131-200 a. C.) cabeça e cérebro são sede das funções psíquicas; psiquismo deixa de ser considerado espírito ou alma; neuroanatomia. A História da Loucura – na história da humanidade Morte de Galeno – período obscuro na história da medicina Igreja a loucura está associada à possessão diabólica Concepção medieval X Momento político X Momento moral: Inquisição A História da Loucura – na história da humanidade Século XV e XVI Perplexidade e estranhamento das camadas mais cultas da sociedade. Loucura: processo mental que pode se traduzir em comportamentos e ideias. Pensamento científico e esclarecimento cultural e técnico. Luta pela conquista dos direitos do homem. Doenças mentais: mal funcionamento do cérebro e da circulação sanguínea ou do fluído que se supunha existir dentro dos nervos. A História da Loucura – na história da humanidade Século XVIII Philippe Pinel (1745-1826): doença mental Criador da Clínica Psiquiátrica A História da Loucura – na história da humanidade 1a Revolução Psiquiátrica: Pinel e o Tratamento Moral A doença mental podia ser causada pelas experiências de vida, corrigíveis num ambiente físico e social adequados A História da Loucura – na história da humanidade Concepção terapêutica: o louco necessita de cuidados, apoio e remédios. Relação humanitária entre o paciente e cuidadores. Século XIX – “O século dos Manicômios”: essencial do tratamento; “instrumento de cura”. A História da Loucura – na história da humanidade Psiquiatria – domínio da moralidade. Vigilância Moral: nos hospitais: espaço interno – tratamento moral; sociedade: espaço externo – eliminar do espaço social tudo o que perturba a manutenção de suas regularidades. A História da Loucura – na história da humanidade Higiene Moral Isolamento: afastava o alienado mental de situações que poderiam ser um obstáculo para sua recuperação. Proteção e de prevenção moral: poderiam ser utilizados por criminosos a fim de realizar atos antissociais, valendo-se de sua situação indefesa – prevenção da delinquência. Liberdade: mantida ou retirada – capacidade auto/heteroagressiva, de suicídio, de ameaçar a fortuna de sua família, de manter vinculação familiar. A História da Loucura – na história da humanidade EUA – Benjamin Rush (1745-1813). Entre 1833-1837 - obteve 70% de recuperação dos seus 300 pacientes. bons resultados até meados de 1855: custodialismo, falta de esperança e desmoralização predominavam. A História da Loucura – na história da humanidade Explicações: revolução industrial, aumento da população, guerras civis, imigrações desordenadas, e principalmente, a falta de métodos terapêuticos Governantes: gastar cada vez menos Médicos e Enfermagem em pequeno número: sobrecarga A História da Loucura – na história da humanidade 1900 – 1º Congresso Internacional de Alienistas, em Paris discussão sobre a assistência aos alienados: hospitais superlotados e decadentes Conclusão: esvaziar os hospitais e construir colônias onde os pacientes iriam entrar em contato com a natureza e lidar com a terra A História da Loucura – na história da humanidade Século XIX - XX 2a Revolução Psiquiátrica Sigmund Freud (1856-1939) Psicanálise A História da Loucura – Brasil 1852 - no Rio de Janeiro, o Hospício de Pedro II, conhecido popularmente como "Palácio dos Loucos". 1856 - Relatórios do Hospício de Pedro II: superlotação devido à entrada indiscriminada de pacientes de todos os estados, afetados mentalmente ou meros indigentes. A História da Loucura – Brasil 1890 - Teixeira Brandão muda o nome do Hospício de Pedro II para Hospital Nacional de Alienados, desanexando-o da Santa Casa de Misericórdia. Primeira Escola de Enfermeiros e Enfermeiras do Brasil: suprir a lacuna deixada pelas Irmãs de Caridade ligadas à Santa Casa de Misericórdia. A História da Loucura – Brasil 1898 - Inaugurado, em São Paulo, o Hospital do Juqueri. 1902 - Juliano Moreira é nomeado diretor do Hospício Nacional de Alienados: defensor dos direitos dos pacientes. A História da Loucura – Panorama Mundial Final da 2ª Guerra Mundial. Hospital psiquiátrico x campo de concentração. Tentativas de modificação do hospital psiquiátrico: Humanização. Mudança no objeto da psiquiatria: promoção da saúde mental através da adaptação social. A História da Loucura – Panorama Mundial Décadas de 40 e 50 - predomínio das terapias biológicas: eletroconvulsoterapia (ECT); lobotomia; terapia insulínica. A História da Loucura – Panorama Mundial Na Inglaterra: Maxwell Jones e a Comunidade Terapêutica Na França: Tosquelles e a Psicoterapia Institucional Nos EUA: Psiquiatria comunitária ou preventiva (década de 60) Antipsiquiatria A História da Loucura – Brasil 1955 – Clorpromazina 1966 - Aprovado o Plano de Plena Ação (PPA) – “privatização da loucura” A História da Loucura – Panorama Mundial 3a. Revolução Psiquiátrica Franco Basaglia: Psiquiatria Democrática Italiana (final da década de 60) Criação de Centros de saúde mental, 24h/dia, abertos Lei 180 ou Lei Basaglia – Unid. Pq. Em hospitais gerais A História da Loucura – Brasil 1978 - Movimento de Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM): profissionais de saúde que começa a pensar em alternativas para a visão hospitalocêntrica. 1987 - em São Paulo, o Núcleo de Atenção Psicossocial (NAPS) Luiz Cerqueira. No Rio de Janeiro, I Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM): “Por Uma Sociedade Sem Manicômios”. A História da Loucura – Brasil 1989 – Santos intervenção no Hospital Psiquiátrico Padre Anchieta, a "Casa dos Horrores". 1992 - Regulamentação dos NAPS e CAPS. Em Brasília - II Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM): usuários dos serviços de saúde mental. A História da Loucura – Brasil 2001 - Sancionada a Lei nº 10.216 de 6 de abril: direitos dos usuários dos serviços de saúde mental e retira o manicômio do centro do tratamento. Em Brasília - III Conferência Nacional de Saúde Mental: "Cuidar sim, excluir não”. efetivando a Reforma Psiquiátrica com Acesso, Qualidade, Humanização e Controle Social. A História da Loucura – Brasil A História da Loucura – Brasil A História da Loucura – Brasil A História da Loucura A História da Loucura A História da Loucura oBRIGADA ENTREGAR PARA PRÓXIMA AULA 22.08 QUAIS OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE TRANSTORNOS MENTAIS PÓS REFORMA PSIQUIÁTRICA? QUAIS SÃO AS MODALIDADES SUBSTITUTIVAS DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL? DESCREVA AS CARACTERÍSTICAS, OBJETIVOS DE CADA UMA DELAS. APONTE O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A ATUAL POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL.
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