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Epicurismo

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Epicurismo
Uma filosofia do prazer
Epicuro de Samos (341 a.C. – 271 a.C.)
Nascido na ilha de Samos (Ásia Menor), era filho de uma família ateniense emigrada e, portanto, cidadão de Atenas. Passou a juventude em Atenas, estudando na Academia e no Liceu. 
Retornou à terra natal, onde fundou sua primeira escola filosófica. Aos 35 anos de idade fundou o Kepos (O jardim) em Atenas, tendo adquirido uma casa onde montou sua escola.
Há informação de que escreveu em torno de trezentas obras, das quais restaram apenas três cartas e algns fragmentos de textos.
O Képos
Na passagem do século IV a.C. para o século III a.C. surgiu na Grécia uma escola filosófica que conquistou grande número de adeptos: o hedonismo de Epicuro, ou Epicurismo.
A ética epicurista
Os epicuristas defendiam que o supremo bema ser buscado na vida é o prazer (hedon, em grego).
Essa escola foi fundada na mesma época emque se fundou o Stoa de Zenão.
Ambas se apresentam como iniciativas praticamente opostas, embora ambas tivessem o mesmo objetivo, a ataraxia (imperturbabilidade da alma), recomendavam meios diferentes para alcançá-la.
Diferença entre o estoicismo e o epicurismo.
O estoicismo defendia o exercício da virtude e a recusa do prazer.
O epicurismo afirmava que só o prazer leva à paz de espírito.
O epicurismo
Não se refere ao prazer sensorial, mas ao prazer racional.
Trata-se do prazer do sábio, o exercício da quietude da mente e da paz de espírito.
A fonte do verdadeiro prazer é o controle sobre as emoções e o domínio de si mesmo, a fonte da saúde e da felicidade.
Entre os prazeres intelectuais Epicuro incluía a amizde. O jardim era uma verdadeira comunidade. Os discípulos compartilhavam a vida como mestre, vivendo longe das agitações da cidade.
Relação como atomismo
Epicuro era adepto do atomismo de Leucipo e Demócrito e o desenvolveu ainda mais.
Afirmava que o corpo e a alma são compostos de átomos.
E os átomos do corpo seriam mais pesados dos que os da alma.
Além disso, os átomos seriam indestrutíveis.
Assim, depois da morte os nossos átomos se uniriam com outros formando novos corpos.
Por isso, amorte não deve ser temida,pois com a morte nada sentimos e depois delas não mais existimos.
Devemos viver a vida plenamente.
O Epicurismo e a contemporaneidade
As ideias de Epicuro chegaram até nós pela intervenção de dois discípulos:
Diógenes de Enoanda, cidade da Capadócia (atual Turquia ), que mandou gravar nos muros da cidade “o remédio da humanidade”. Esse muro foi encontrado em escavações arqueológicas do final do século XIX. Nele podem ser lidos os tetraphármakon (ou seja, o quadruplo remédio):
Não há o que temer quanto aos deuses;
Não há o que temer quanto à morte; 
Pode-se alcançar a felicidade;
Pode-se suportar a dor.
De rerum natura (sobre a naureza das coisas)
É um poema de Tito Lucrécio Caro, escrito no século I da era cristã, que expõe sistematicamente a obra epicurista.
Foi um poema muito reconhecido no mundo romano e redescoberto durante o Renascimento, que influenciou Montaigne e o pensamento moderno.
Constitui a ética hedonista, colocando o “verdadeiro prazer”, o prazer do repouso do espírito, como o bem a seralmejado.
Não se trata de umabusca desenfreada por bens materiais, mas o exercício do pensamento como forma de produzir a tranquilidade da alma.
A felicidade em Epicuro
A felicidade consiste em não sofrer no corpo as dores que podem ser evitadas, e não ter a alma perturbada.
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