Buscar

AULA 04 COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS 
Aula 04
CITAÇÃO
É o ato processual no qual o réu toma conhecimento da existência de uma ação penal em seu desfavor e, além disso, é a forma usada para chamá-lo ao processo para oferecer resposta à acusação, nos termos do art. 396, CPP.
	- não existe no inquérito policial;
	- é ato essencial no processo (ausência gera nulidade absoluta) art. 564, III, e, CPP;
	- comparecimento espontâneo do réu em juízo supre a falta ou defeito da citação (art. 570, CPP);
	- não existe no Processo Penal a citação por carta com AR (Correios) ou por telefone. 
A Lei 11.719/2008 alterou o CPP (art. 362) e passou a admitir a citação por hora certa na forma do CPC quando o réu se oculta para não ser citado.
ESPÉCIES DE CITAÇÃO
São espécies de citação: 
- citação real, também denominada pessoal, constitui a regra no processo Penal. 
- citação ficta ou presumida, que se realiza por meio de citação com hora certa ou por edital, configura exceção, somente sendo realizada quando não for possível efetivar pessoalmente.
EFEITOS DA CITAÇÃO
A CITAÇÃO, tem por finalidade, completar a relação jurídica processual (art. 363 com a redação estabelecida pela Lei nº 11.719/2008); e seguirá sem a presença do Acusado, que citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo (art. 367 do CPP).
FORMAS DE CITAÇÃO
- POR MANDADO (é regra - art. 351): é a citação pessoal, quando o réu reside na Comarca.
	- Exceções: citação de militar (art. 358) e em legação estrangeira (art. 369)
	1.1 – Requisitos intrínsecos (obrigatórios) da citação por mandado: O mandado deve conter os requisitos do art. 352 do CPP.
	1.2 – Requisitos extrínsecos (art. 357 - dizem respeito à função do oficial de justiça ao citar o réu).
– POR PRECATÓRIA (arts. 353 a 356 do CPP):
	- usada para réu residente fora da jurisdição do juiz processante (art. 353), que preencherá os requisitos estabelecidos no art. 354 do CPP;
	- precatória itinerante: quando o juiz deprecado inicialmente constata que o réu se encontra em outra jurisdição, quando então remeterá os autos para efetivação das diligências (art. 355, § 1º, CPP);
	
	- cabe precatória por carta telegráfica, com firma reconhecida e mencionada pela expedição (art. 356).
- CITAÇÃO DE MILITAR (art. 358, CPP): feita através do chefe do serviço (o juiz oficia com as indicações indispensáveis ao mandado).
	- por edital: somente quando o superior do acusado declarar estar o mesmo em lugar ignorado.
- CITAÇÃO DE PRESO: havia divergência nos tribunais e na doutrina quanto à dispensa da citação por mandado (o STJ entendia que bastava a requisição do preso ao chefe do estabelecimento), porém a Lei 10.792/03 alterou o art. 360 do CPP determinando a citação pessoal do réu preso.
Súmula 351 STF
- CITAÇÃO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO
FUNCIONÁRIO PÚBLICO: por mandado, porém, é notificado também o chefe da repartição pública (art. 359, CPP).
- CITAÇÃO POR HORA CERTA
Com o advento da Lei 11.719/08 que alterou o art. 362 do CPP, agora existe a citação por hora certa no processo penal quando o réu se oculta para não ser citado, devendo ser aplicado as regras dos arts. 227 e 229 do CPC. 
Se o réu não comparece o juiz deve nomear defensor dativo.
- CITAÇÃO POR CARTA ROGATÓRIA
 Se o réu estiver no estrangeiro em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo o curso da prescrição até o seu cumprimento segundo previsões contidas nos artigos art. 368.
O artigo 369 do CPP, traz a figura da citação em legações estrangeiras, que na linguagem diplomática, serve para designar a sede em que está instalada a embaixada ou a missão diplomática.
Se o réu estiver no estrangeiro em lugar não sabido, adotam-se as regras da citação por edital (art. 366, alterado pela Lei 9.271/96).
- CITAÇÃO POR EDITAL, SUSPENSÃO E REVELIA
Art. 363 § 1º CPP
Não sendo encontrado o acusado, será procedida a citação por edital.
Art. 363 § 4º CPP
Comparecendo o acusado citado por edital, em qualquer tempo, o processo observará o disposto nos arts. 394 e ss deste Código.
Art. 366 CPP 
Se não comparecer e não constituir advogado ocorrerá a SUSPENSÃO.
SUSPENSÃO - é a conjugação de três pressupostos, citação por edital, não comparecimento e não constituição de defensor;
No caso de suspensão da prescrição, frente a não localização, devem ser respeitadas as regras de imprescritibilidade da Constituição Federal (art. 5º, XLII e XLIV) e o princípio constitucional da proporcionalidade.
Durante algum tempo, houve discussão sobre o tempo determinado de suspensão:
	1º - de 20 a 30 anos, com a consequente declaração da extinção da punibilidade, após o prazo; 
	2º - um tempo variável de suspensão, com fundamento na proporcionalidade, correspondente ao prazo da prescrição da pretensão punitiva calculado pela referência da faixa da pena mínima ou da pena máxima abstratamente previstas (art. 109, CP), após o que o prazo da prescrição suspenso volta a correr, mas o processo continua suspenso.
SÚMULA 415 STJ 
	O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada.
SÚMULA 455 STJ 
	A decisão que determina a produção antecipada de provas com base no art. 366 CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso do tempo.
A REVELIA é a desnecessidade de intimar o réu da prática de atos processuais, salvo no caso da sentença condenatória, que tem regras especiais de intimação (art. 392, CPP). 
A não intimação do réu não se aplica a seu defensor, dativo ou constituído, pois a defesa técnica é indispensável.
CRÍTICA AO TERMO –“REVELIA” NO PROCESSO PENAL
Prática equivocada por parte de alguns juízes - que diante da opção feita pelo réu de não ir na audiência de instrução, decretam a 'revelia'.
A ‘revelia’ é um instituto típico do processo civil, carregada de sentido negativo, impondo ainda a ‘presunção de veracidade’ sobre os fatos não contestados e outras consequências inadequadas no processo penal. 
Delmanto Jr. - “sua aplicação afigura-­se, por si só, totalmente incompatível com a concepção de que não há como dissociar a inatividade do acusado, de um lado, do exercício dos direitos a ele constitucionalmente assegurados da ampla defesa e do silêncio, de outro”.
 Exceto no caso de liberdade provisória condicionada ao comparecimento a todos os atos do processo, o réu tem o direito de ‘não ir’. 
A presença dele na audiência atende ao seu interesse de defesa. Não há uma obrigação de presença, todo o oposto.
	
Com a modificação levada a cabo pela Lei n. 9.271/96, finalmente abandonou-­se a “revelia” e os absurdos processos penais sem réu presente (em caso de inatividade processual ficta).
Com a reforma de 2008, o art. 457 consagrou o direito de ausência do réu até mesmo no plenário do júri. 
Ou seja, sequer no julgamento no plenário do júri está o réu solto obrigado a comparecer, podendo perfeitamente optar por não ir.
Atualmente, não há que se falar em “revelia” no processo penal.
INTIMAÇÃO e NOTIFICAÇÃO
INTIMAÇÃO - o ato pelo qual se dá ciência à parte, no processo, da prática de algum ato, despacho, decisão ou sentença, referindo-se, pois, a um ato já praticado, um ato pretérito.
NOTIFICAÇÃO - o ato por meio do qual se comunica à parte ou a outra pessoa, o lugar, dia e hora de um ato processual a que deva estar presente. Refere-se, portanto, a um ato futuro, que ainda vai ser praticado. 
- Distinção entre intimação e notificação:
Intimação: seria a comunicação da ocorrência de ato processual do passado.
	Ex.: intimação da sentença;
Notificação: seria a comunicação de ato processual do futuro, a que a pessoa deve comparecer ou praticar.
		Ex.: Audiência.
- o termo notificação é pouco usual.
		Ex.: art. 329, § único; art. 359; art. 600, § 4º, do CPP.
- aplicam-se as mesmas situações dacitação para intimações, nos termos do art. 370, CPP.
- Certos sujeitos processuais somente podem ser intimados pessoalmente: Ministério Público (art. 370, § 4º), o membro da Advocacia-Geral da União (Lei 9028/95), o defensor público (Lei nº. 1060/50) e o defensor nomeado ou dativo (art. 370, § 4º).
FORMAS DA INTIMAÇÃO
Dispõe o artigo 370, caput do CPP, com a redação que lhe foi dada pelo artigo 1º. da lei 9.271, de 17-04-96, que nas “intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devem tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capito anterior”, referindo-se, assim, às regras previstas para a citação por mandado. 
Entende-se, porém, que não há nulidade:
	- na falta de requisição do militar, se o ato atingiu o fim, que é o seu comparecimento. 
	- na intimação e notificação do servidor quando o chefe da repartição não é cientificado desta.
Quanto ao advogado constituído, ao advogado do querelante e do assistente prevê a lei, na nova redação dada ao artigo 370, em seu § 1º., que devem ser eles intimados para os atos do processo pela imprensa, especificamente pelo órgão incumbido da publicação dos atos judiciais da comarca. 
Formalidade essencial dessa publicação é que ela conste o nome do acusado. 
A omissão ou erro que não permita identificá-lo claramente é causa de nulidade. 
Como intimação que é, aliás, a publicação pela imprensa deve conter o número da ação penal, o nome completo das partes e de seus procuradores, e a finalidade da intimação de modo que o destinatário tenha ciência exata do despacho do juiz.
Na ausência de órgão incumbido de publicações judiciais a intimação desses procuradores será efetuada na forma dos §§ 2º. e 3º. do mesmo artigo. 
Podem ser eles intimados diretamente pelo escrivão. Como se trata, no caso de intimação pessoal, pode também o escrivão intimar o acusado, o Ministério Público, o defensor público ou equivalente, as testemunhas, os peritos etc.
CONTAGEM DOS PRAZOS PENAL E PROCESSUAL
PRAZO PENAL - Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.
	A contagem de prazos para os institutos de direito material penal (prescrição, decadência, sursis, LC) ocorre de forma diversa do modo como se contam os prazos do direito processual penal (prazo para a conclusão do IP para oferecimento da denúncia pelo MP, para a conclusão da ação penal, para interposição de recursos, etc).
PRAZO PROCESSUAL PENAL - Art. 798 § 1º CPP
Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.  
A contagem dos prazos de direito processual se inicia no primeiro dia útil seguinte ao seu marco inicial e, caso se encerrem em feriados ou finais de semana, têm o final de sua contagem prorrogado para o primeiro dia útil subsequente.
“Súmula 710 do STF: “No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de Ordem” 
PRAZO é o limite de tempo concedido a um sujeito para o cumprimento de um ato processual. 
Os prazos são regidos por dois princípios importantíssimos, o da igualdade de tratamento e o da brevidade: 
a) Princípio da igualdade de tratamento – as partes não podem ser tratadas desigualmente. Para atos idênticos, os prazos não podem ser diferentes. 
b) Princípio da brevidade – os prazos processuais não podem ser muito dilatados, pois as demandas não podem eternizar-se. 
CARACTERÍSTICAS DOS PRAZOS
Os prazos são contínuos e peremptórios: 
	- Contínuos – não serão interrompidos na sua duração (exceções - art. 798, §4º, CPP); 
	- Peremptórios – são improrrogáveis (exceções - art. 798, § 3º, CPP e a Súmula 310 STF). 
Art. 798 CPP - Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. 
	
		§ 3º O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o dia útil imediato. 
STF – Súmula 310: “Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira imediata, salvo se não houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir”; 
PRECLUSÃO
É a perda, extinção ou consumação de uma faculdade.
Trata-se de fato processual impeditivo, que se verifica quando a parte perde determinada faculdade, podendo a preclusão ser: 
	a) temporal; 
	b) lógica; 
	c) consumativa;
a) preclusão temporal – a faculdade se perde pelo seu não-exercício no prazo legal. 
b) preclusão lógica - Às vezes a preclusão ocorre por ter sido cumprida uma faculdade incompatível com o exercício de outra. Ex: argui-se a exceção de litispendência e depois a de suspeição. 
c) preclusão consumativa - A decisão irrevogável transforma-se em fato impeditivo, gerando uma preclusão denominada consumativa, que não permite que a questão que foi objeto da sentença seja renovada em uma nova ação. 
ESPÉCIES DE PRAZO
a) COMUNS – são aqueles que correm para ambas as partes, ao mesmo tempo; 
b) PARTICULARES – Correm apenas para uma das partes. (art. 46 CPP – oferecimento da denúncia). 
c) PRÓPRIOS – São aqueles prazos dentro dos quais a parte deve realizar o ato processual e, se não observados, haverá tão só a consequência de natureza processual (art. 396-A e 406, § 2º CPP, no que se refere ao arrolamento de testemunhas). 
d) IMPRÓPRIOS – São os impostos aos juízes e seus auxiliares e que, descumpridos, trarão consequências disciplinares, e não processuais (ver art.799, 800 § 2º e 801 CPP)
e) LEGAIS – é o prazo estabelecido em lei; 
f) JUDICIAIS – o fixado pelo juiz - art. 93 § 1º CPP
CONTAGEM DOS PRAZOS
No processo penal, os prazos são fixados em minutos, horas, dias, meses e até mesmo anos. (não existem prazos semanais). 
Art. 749. Indeferida a reabilitação, o condenado não poderá renovar o pedido senão após o decurso de dois anos, salvo se o indeferimento tiver resultado de falta ou insuficiência de documentos. 
Art. 94. A reabilitação poderá ser requerida, decorridos 2 (dois) anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, computando-se o período de prova da suspensão e o do livramento condicional, se não sobrevier revogação, desde que o condenado. 
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia
Art. 103. Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 1º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia. 
a) Prazo fixado em ano, mês ou dias 
a.1) se houver correspondência no Código Penal, a contagem se faz de acordo com o art. 10 do CP, ou seja, computa-se o dia inicial, e exclui-se o dia do final. (Vide arts. 749 e 38 do CPP, e seus correspondentes 94 e 103 do CP).
a.2) Não havendo correspondência, o prazo é contado de acordo com o artigo 798,§ 1º, do CPP (não se computa o dia inicial e inclui-se o dia do final). 
b) Prazo for fixado em horas ou em minutos, conta-se de minuto a minuto, aplicando-se a regra do art. 132, § 4º, do CC. 
- Art. 132 CC: “Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento” 
§ 4o - Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto 
c) Demais casos - aplicam-se as regras do art. 798,§§ 1º, 3º e 4º CPP. 
FIXAÇÃO DO “DIES A QUO” (dia do início da contagem) - Art. 798 § 5º- Salvo os casos expressos, os prazos correrão: 
a) daintimação; 
b) da audiência ou sessão em que for proferida a decisão, se a ela estiver presente a parte; 
c) do dia em que a parte manifestar nos autos ciência inequívoca da sentença ou despacho.

Outros materiais