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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS trabalho

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Agenda:
Demonstrações Contábeis a serem analisadas
 Balanço Patrimonial
 Demonstrativo do Resultado
Análise Horizontal e Vertical
Índices de Liquidez
Índices de Endividamento
Índices de Rentabilidade
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
 A análise de Balanços pode ser realizada em seis etapas:
1ª Exame e padronização das demonstrações contábeis;
2ª Coleta de dados;
3ª Análise vertical/horizontal;
4ª Cálculo dos indicadores: quocientes, coeficientes e índices, mediante a aplicação de fórmulas já consagradas;
5ª Interpretação dos quocientes;
6ª Comparação com padrões.
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
TRABALHO
	Na primeira etapa, deverá conseguir as DC de uma empresa que poderá ser:
	a) Sociedade Anônima – Por meio dos jornais (Gazeta Mercantil), ou das Bolsas de Valores, ou de sites na Internet (www.infoinvest.com.br ou www.cvm.gov.br), ou diversas outras fontes (empresa que você trabalha, de amigos ou da sua região..).
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
 
Reclassificação das Demonstrações Contábeis
No Balanço Patrimonial, temos as seguintes contas que deverão ser reclassificadas:
1) Títulos Descontados	 – passa a ser Passivo Circulante
2) Imóveis à Venda	 – passa a ser Realizável a Longo Prazo
3) Capital a Integralizar	 – passa a ser Patrimônio Líquido
4) Provisões 		 – ajustar a conta de lucros ou prejuízos Acumulados
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2ª PARTE DO TRABALHO
	Na primeira parte, você obteve as Demonstrações Contábeis de uma empresa escolhida.
	Nessa etapa, dois aspectos importantes terão que ser feitos:
Familiarize-se com a empresa.
	Leia toda a publicação das Demonstrações Contábeis. Leia o relatório e sublinhe as informações relevantes como produtividade, dados estatísticos, balanço social, participação no mercado, políticas da empresa.
	Leia também as notas explicativas na parte inferior e sublinhe destacando as partes importantes.
b) Avalie a qualidade das Demonstrações Contábeis.
	Veja, em primeiro lugar, se tem parecer de auditor independente (externo). 
	Avalie a qualidade, se houver, do parecer de auditor.
	
c) Faça um rápido relatório comentando.
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras devem ser preparadas para a análise, da mesma forma que um paciente que vai submeter-se a exames médicos.
A Padronização é feita pelos seguintes motivos:
 Simplificação: um balanço apresentado segundo a Lei das S.A., por exemplo, compreende cerca de 60 contas. Isso dificulta a visualização do balanço como um todo. Quando se colocam lado a lado três balanços com 60 valores cada um e se calculam os percentuais de variação de um ano para outro, bem como a composição percentual de cada balanço (que é chamada análise vertical e horizontal), chega-se a 540 números, o que complica enormemente o trabalho de um analista. O modelo de balanço do quadro adiante reduz para cerca de 20 o número de contas do balanço.
PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Padronização é feita pelos seguintes motivos:
Comparabilidade: com exceção das companhias que operam em ramo onde existe um plano de contas legal obrigatório (como acontece com bancos, seguradoras, etc.), toda empresa tem seu próprio plano de contas, com maior ou menor grau de detalhes e com títulos de contas em que é difícil descobrir a origem. Como a análise se baseia em comparação, só faz sentido analisar em balanço após o seu enquadramento num modelo que permita comparação com outros balanços.
 Adequação aos objetivos da análise: há pelo menos uma conta que deve sempre ser reclassificada:
 Duplicatas Descontadas: do ponto de vista contábil, é uma dedução de Duplicatas a receber; do ponto de vista de financiamentos, porém, é um recurso tomado pela empresa junto aos bancos, devido à insuficiência de recursos próprios. Em nada se distingue de empréstimos bancários, do ponto de vista financeiro. Por isso, as Duplicatas Descontadas devem figurar no Passivo Circulante.
 Há contas que, por sua natureza, são normalmente classificadas no Ativo Circulante, como Duplicatas a Receber e Estoques.
PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Padronização é feita pelos seguintes motivos:
 Precisão nas classificações de contas: é frequente encontrarem-se balanços e demonstrações de resultados com falhas nas classificações de contas, como, por exemplo, certos investimentos de caráter permanente que aparecem no Ativo Circulante, despesas do próprio exercício que figuram como Despesas do Exercício Seguinte, gastos indevidamente lançados como Ativo Diferido quanto deveriam fazer parte das despesas ou perdas do exercício, empréstimos de curto prazo que aparecem no Passivo não circulante; tudo isso visa embelezar os balanços. Uma padronização rigorosa deve corrigir isso.
 Se o analista conhecer os principais itens de manipulação dos balanços, desconfiará das rubricas citadas e solicitará esclarecimentos à empresa em análise. Na dúvida, deverá reclassificá-las.
PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Padronização é feita pelos seguintes motivos:
 Descoberta de erros: há casos de erros, intencionais ou não, verificados nas demonstrações financeiras. Exemplo:
 Estoques finais ou iniciais da Demonstração do Resultado do Exercício não coincidem com os estoques dos balanços.
 Provisões para devedores duvidosos do balanço não coincide com a que foi constituída na Demonstração do resultado do Exercício.
 Impossível conciliar o Patrimônio Líquido Final com os resultados do exercício mais o Patrimônio Líquido Inicial.
	Nesses casos, deve-se desconfiar da veracidade das demonstrações financeiras e suspender a análise até que se esclareçam as dúvidas.
PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Padronização é feita pelos seguintes motivos:
 Intimidade do analista com as demonstrações financeiras da empresa: a padronização obriga o analista a pensar em cada conta das demonstrações financeiras e a decidir sobre sua consistência com outras contas, sobre a classificação que deve dar a ela, enquanto a transcreve para o modelo predefinido de padronização. Ao terminar esse trabalho, o analista adquire grande familiaridade com os números da empresa e, com consequência, poderá enxergar detalhes que, de outra forma, não conseguiria.
PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Padronização é feita pelos seguintes motivos:
Acha-se a seguir modelo de padronização de balanços e demonstrações de resultados.
As principais características desse modelo de padronização são:
 O ativo apresenta apenas as contas essenciais.
 O Passivo Circulante é dividido em operacional e financeiro, sendo que as “duplicatas descontadas “ fazem parte deste último
 No lado do Passivo, acha-se um subtotal representado por Capitais de terceiros (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
 No Patrimônio líquido aparecem apenas o “Capital Social” já deduzido de eventuais “Capital a Realizar” e somando às “reservas”.
 A “Demonstração do Resultado” evidencia apenas os valores fundamentais para análise.
 A receita Líquida de Vendas está deduzida das “devoluções e abatimentos” e “impostos”.
MODELO DE PADRONIZAÇÃO
MODELO DE PADRONIZAÇÃO
ANÁLISE VERTICAL
Análise Vertical baseia-se em valores percentuais das demonstrações financeiras.
Para isso se calcula o percentual de cada conta em relação a um valor-base. Por exemplo, na Análise Vertical do Balanço calcula-se o percentual de cada conta em relação ao total do Ativo.
Na Análise Vertical da Demonstração do Resultado calcula-se o percentual de cada conta em relação às vendas. Obviamente, o valor de Vendas è igualado a 100.
ANÁLISE HORIZONTAL
Objetivo:
	“Avaliar o aumento ou a diminuição dos valores que expressam os elementos patrimoniais ou do resultado, numa determinada série histórica de exercícios”
	Como fazer?
Atribuir 100% e verificar a variação percentual para os demais períodos.
 
 Conta Dez/2010 AH	 Dez/2011 AH Var.	 
 AC 		 520 100% 613,60 118% 18%
Parte 3 – TRABALHO PRÁTICO
As duas primeiras partes do trabalho prático abrangeram a obtenção, a avaliação e a preparação das demonstrações Contábeis para a análise.
Nessa etapa, iniciaremos a análise elaborando o que denominamos de quadro clínico. O quadro clínico equivale a um check-up que o médico faz em relação a um paciente. De posse de todos os exames, o médico dá o diagnóstico da saúde do paciente. O paciente, nesse caso, é a empresa que você está analisando e deve-se preencher somente os dois anos dos quatro índices de Liquidez.
Quantos índices são necessários para uma boa análise?
PRINCIPAIS ÍNDICES
	Embora doutrinadores e profissionais de Análise de Balanço tenham alguns pontos em comum quanto aos principais índices de que se valem, existem algumas diferenças em sua análises.
	Certos índices são usados por praticamente todos os analistas:
	1) Participação de Capitais de Terceiros;
	2) Liquidez Corrente; e
	3) Rentabilidade do Patrimônio Líquido.
	Outros nem fazem parte dos modelos de análise:
	1) Composição do Endividamento;
	2) Liquidez Seca;
	3) Rentabilidade do Ativo;
	4) Margem Líquida de Lucro.
ASPECTOS DA EMPRESA REVELADOS PELOS ÍNDICES
	Podemos subdividir a análise em situação financeira e situação econômica.
PRINCIPAIS ASPECTOS REVELADOS PELOS ÍNDICES FINANCEIROS
SITUAÇÃO FINANCEIRA
SITUAÇÃO ECONÔMICA
ESTRUTURA
LIQUIDEZ
RENTABILIDADE
TENDÊNCIA DOS INDICADORES
A Tendência dos indicadores é a Análise Horizontal dos Indicadores.
Melhorar;
Piorar
Estabilizar
	
	
Para conceituar os indicadores há necessidade de comparar com o padrão. 
Admita que a empresa analisada seja têxtil e que o índice de Liquidez Corrente do ano 3 seja 1,54. Aparentemente é um bom índice, todavia, temos que comparar com outras empresas têxteis (concorrentes).
Desta forma, temos que calcular os índices de muitas empresas têxteis para estruturar uma planilha de indicadores para comparação.
Admitindo que o cálculo de Liquidez corrente de oito empresas têxteis, em oito balanços diferentes, chegue, em ordem crescente, aos seguintes índices:
0,93; 1,00; 1,10; 1,25; 1,35; 1,40; 1,60 e 5,97.
Pela Média Aritmética = 1,82 sem 5,97 daria 1,23 / não é bom para índices-padrão
Pela Moda = o que mais se repete / índice invalido.
Pela Mediana = 1,25 e 1,35 a metade é (1,25 + 1,35) / 2. (preferida pelo SERASA, Melhores e Maiores, etc.) 
A Liquidez da têxtil é de 1,54 que se localiza entre os 50% das melhores empresas em liquidez do setor têxtil.
	
COMO CONCEITUAR OS ÍNDICES
Conceituação dos Indicadores
0,93; 1,00; 1,10; 1,25; 1,35; 1,40; 1,60 e 5,97.
Dividir em quatro intervalos: 
Abaixo de 1,25 Deficiente
Entre 1,25 a 1,35 Razoável
Acima de 1,40 Satisfatório
	
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