Buscar

aps alzheimer

Prévia do material em texto

A doença de Alzheimer
Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que ainda não tem cura e sua tendência é piorar com o passar do tempo. Mas existem tratamentos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com a doença, quando diagnosticada no início, as chances de controlar seu avanço e seus sintomas aumentam, melhorando assim a qualidade de vida tanto do indivíduo afetado como de sua família.
Essa doença na maioria das vezes se desenvolve de maneira lenta e constante, e a partir do momento que a patologia é diagnosticada, o tempo de vida do paciente é de oito a dez anos. São muitos os prejuízos causados pela doença, que afetam não somente a vida social e o relacionamento com a família do paciente, mas seu estado físico, já que a doença de Alzheimer é considerada um dos tipos de demência mais conhecida.
Essa doença apresenta três fases que são classificadas em leve, moderada e grave, portanto a primeira fase raramente é percebida e diagnosticada já como a doença propriamente dita, pois a maioria das pessoas acredita que esquecer algumas coisas básicas pode ser normal. Já na segunda fase, que é considerada moderada a doença começa a progredir, e as limitações e dificuldades ficam cada vez mais óbvias e graves, fazendo com que o indivíduo afetado passe a ter mais dificuldade com atividades diárias e até mesmo causando distúrbios de sono. E por fim, quando a doença atinge o nível mais grave, o paciente se encontra em total dependência de outras pessoas e a inatividade aumenta, além do lado físico da doença se desenvolver ainda mais, pois o indivíduo apresenta dificuldade até mesmo para caminhar. Nesse último estágio a pessoa já não consegue reconhecer os próprios familiares ou entender o que acontece ao seu redor, e chega até mesmo ter momentos de alucinações e ver e ouvir coisas que não existem. Quando o último estágio se agrava ao máximo o paciente pode até mesmo perder a fala e sua consciência.
Aplicações
Parasitologia: A doença de Alzheimer é neurodegenerativa, portando não é causada por nenhum parasita.
Imunologia: O sistema imunológico parece ter incidência sobre o Mal de Alzheimer e tal indicação deve permitir a elaboração de novos tratamentos contra a forma mais comum de demência no planeta.Segundo o estudo, algumas células do sistema imunológico, que normalmente protegem o cérebro, consomem um nutriente-chave, a arginina, e em testes com ratos os pesquisadores conseguiram bloquear o processo com uma pequena molécula de droga, impedindo a perda de placas cerebrais e da memória.
Fisiopatologia: O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que acontece pela perda de atividade do neurônio. Pode causar diversos danos, entre eles: Demência: Diminuição ou perda de memória; Cognição: perda da capacidade de associar as coisas simples; Movimento: Ataxia - tremores
Química Orgânica: A ACh possui um sítio ativo onde existem três resíduos principais de aminoácidos, os quais estão envolvidos diretamente no processo de hidrólise da ACh, a serina número 200 (Ser200), a histidina número 440 (His440) e o ácido glutâmico número 327 (Glu327). 
Fisiologia Aplicada: É comum a ocorrência de infecções respiratórias e urinárias nos doentes de Alzheimer. É importante que o cuidador verifique com frequência se a urina do paciente tem cheiro ou cor forte e, em caso de uma dessas ocorrências ou de ambas, entre em contato com o médico imediatamente. Esses sintomas podem ser indício de um processo infeccioso que pode passar despercebido porque, muitas vezes, o paciente tem dificuldade de expressar que está sentindo alguma dor ou incômodo.
Físico Química: A AChE possui uma alta eficiência catalítica, com capacidade de hidrolisar até 6X105 moléculas de ACh por molécula de enzima por minuto.
Farmacologia: Como citado a doença de Alzheimer ainda não tem cura, mas já foram desenvolvidos vários tratamentos que podem ser classificados como farmacológico e não farmacológico. Esses tratamentos atuam com o principal objetivo o alívio dos sintomas e o progresso mais lento da doença, garantindo assim, uma boa qualidade de vida para o paciente submetido ao tratamento. O tratamento farmacológico se dá com uso de medicamentos que inibem a degradação de acetilcolina, pois esse neurotransmissor é reduzido em indivíduos com a doença. A medicação que está aprovada para uso no Brasil para tratar pacientes com Alzheimer, é a memantina, que reduz mecanismo de toxicidade das células cerebrais. Já para demências que são leves e moderadas, são recomendadas a rivastigmina, a donepezila e a galantamina, que são anticolinesterásicos. Já os sintomas comportamentais e os psicológicos são tratados com medicações exclusivas e controlados, que consistem no tratamento e controle da ansiedade, alterações no sono, agitação, depressão, agressividade, delírios e alucinações.

Outros materiais