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casos civil VI 1 10

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Direito Civil VI
Semana 1
João morre em dezembro de 2015 deixando dois filhos, Camila e Roberto. Camila e Roberto, no entanto, em virtude do grande sofrimento vivenciado pela morte de João, acabam por não tomar as medidas necessárias ao processamento de inventário de João. Diante da situação apresentada, pergunta -se: 
- é possível afirmar que Camila e Roberto são proprietários dos bens deixados por João?
R: Em virtude do art. 1784 CC, a posse e propriedade dos bens deixados por João são transferidos aos seus herdeiros e atuais legatários no momento da abertura da sucessão o qual coincide com a morte do de cujus. Desta forma a propriedade fora transferida a Camila e Roberto na data da morte de João por força do princípio de direito de saisine.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Princípio de origem francesa, pelo qual se estabelece que a posse dos bens do "de cujus" se transmite aos herdeiros, imediatamente, na data de sua morte. Esse princípio foi consagrado em nosso ordenamento jurídico pelo art. 1.784, do Código Civil. 
Questão objetiva
Estão legitimados a suceder, na sucessão legítima: 
(a) Os nascidos, os já concebidos e a prole eventual de pessoas já existentes. 
(b) As pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. 
(c) Apenas as pessoas já nascidas ao tempo da abertura da sucessão 
(d) As pessoas físicas e jurídicas existentes ao tempo da abertura da sucessão
Semana 2
Ricardo morreu em 30/10/2012 deixando como únicos herdeiros seus três filhos, Marcelo, Gabriela e Renato. Ricardo possuía um único imóvel, que foi objeto de inventário por escritura pública, no valor de R$ 300.000,00 dividido em partes iguais por seus três filhos. O imóvel foi vendido seis meses depois da morte de Ricardo. Um ano depois do falecimento de seu pai, o filho mais velho, Marcelo é acionado em ação de cobrança de dívida deixada por seu falecido pai, no montante de R$ 250.000,00. Preocupado com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai. Explique sua resposta.
R: A abertura da sucessão ocorreu em 30/10/2012 com a morte de Ricardo. Marcelo não é obrigado a pagar toda a dívida, uma vez que ninguém pode responder ‘’ultra vires hereditatis’’, ou seja, ninguém pode responder por encargos superiores as forças da herança art. 1792 CC. Assim Marcelo só é obrigado a responder pelo equivalente a 100 mil que corresponde ao montante da herança de seu pai por ele recebida.
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.
O princípio non ultra vires hereditatis significa que o patrimônio deslocado aos sucessores é a garantia do adimplemento das obrigações do de cujus. Ou em outra forma, os herdeiros não respondem com seus próprios bens por encargos superiores às forças da herança transmitida em decorrência da morte do seu titular
Questão objetiva
A cessão de direitos hereditários deve ser feita: 
(a) Por todos os herdeiros conjuntamente. 
(b) Por escrito, seja por instrumento público ou particular. 
(c) De forma onerosa. 
(d) Por instrumento público, seja gratuita ou onerosa.
Semana 3
Gustavo falece em fevereiro de 2013 casado com Renata, deixando cinco filhos. Os dois mais velhos, Laura e Luiz, filhos de um casamento anterior de Gustavo e os três mais novos, Carolina, Carlos e Cíntia filhos de Renata. Em virtude de estar em grave crise conjugal na oportunidade do falecimento do marido Renata junta aos autos escritura declaratória de renúncia em janeiro de 2017. Inconformada com sua atitude, sua filha mais velha, Carolina, afirma que Renata não pode renunciar a sua parte na herança, em virtude de já ter realizado aceitação em sua modalidade presumida, pois não se manifestou quando questionada pelo Juiz. Com atenção a disciplina da aceitação e renúncia, explique se a renúncia apresentada por Renata é válida.
R: A aceitação da herança do atual código civil é irrevogável assim se restar demonstrado que Renata já aceitou a herança de acordo com o art. 1807 do CC, logo, não terá a possibilidade de renúncia sendo, possível somente a cessão gratuita onerosa dos seus direitos hereditários.
Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita.
Questão Objetiva
Não é espécie de aceitação: 
(a) Presumida. 
(b) Expressa. 
(c) Tácita 
(d) Indireta
Semana 4
Carlos André, conhecido por ser um jovem ambicioso, é acusado da morte de seus pais Marcos e Clarisse, vítimas de um atentado ocorrido em 07/09/2016 sofrendo por isso, processo de indignidade. Naquela oportunidade Carlos André tinha um casal de filhos gêmeos. Um mês após a morte dos pais de Carlos André, seu avô, João, falece, em decorrência de um infarto. Diante deste quadro, caso seja declarada a indignidade de Carlos André: 
a) se seus filhos terão direito sucessório sobre os bens de Marcos e Clarisse; 
R: Em virtude dos efeitos pessoais da indignidade os filhos de Carlos André receberão a sucessão dos avós como se Carlos André fosse morto na forma do art. 1816 do CC. 
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão.
b) se Carlos André terá direito sucessório sobre os bens de João.
R: Carlos André não poderá suceder João em virtude de se enquadrar na hipótese de indignidade da sucessão de seu avô por ter praticado homicídio contra descendente daquele.
Questão Objetiva 
Dentre os atos de deserdação, não existe nenhum caso específico destinado ao cônjuge. Portanto, no que tange à legitima, é correto afirmar: 
a) Por falta de previsão legal, não se pode privá-lo da parte legítima;
b) Aplica-se ao cônjuge os artigos 1962 e 1963, CC, a título de analogia; 
c) Pode ser deserdado e privado da legítima, porém somente pela prática de um dos atos do art. 1814, CC; 
d) Diante do silêncio da norma jurídica, o cônjuge não é tratado como herdeiro necessário quando praticar um dos atos de exclusão.
Semana 5
Tadeu e Tatiana eram casados pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo três filhos, Mariana, Maria e Marcio. Tadeu falece deixando dois imóveis que recebeu de herança, quando do falecimento de seus pais, e um imóvel comprado um ano antes do falecimento. Explique quem são os herdeiros de Tadeu, e como deverá ser feita a partilha.
R: Segundo o entendimento majoritário o cônjuge será meeiro do bem adquirido onerosamente na constância do casamento não sendo portanto herdeiro desse bem que será partilhado somente entre os 3 descendentes. No que tange aos bens recebidos por herança o cônjuge não será meeiro pois esses bens não integram a comunhão sendo exclusivo do de cujus, assim nestes bens particulares o cônjuge sobrevivente é considerado herdeiro em concorrência com os 3 filhos conforme art. 1829 I e enunciado 270 CJF.
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
O art. 1.829, inc. I, só assegura ao cônjuge sobrevivente o direito de concorrência com os descendentes do autor da herança quando casados no regime da separação convencional de bens ou, se casados nos regimes da comunhão parcial ou participação final nos aquestos, o falecido possuísse bens particulares, hipóteses em que a concorrência se restringe a tais bens, devendo os bens comuns (meação) ser partilhados exclusivamente entre os descendentes.Questão Objetiva 
No direito brasileiro em vigor, incluem-se entre os herdeiros necessários: 
a) Somente os descendentes e o cônjuge. 
b) Somente os descendentes e os colaterais. 
c) Somente os descendentes e os ascendentes. 
d) Os descendentes, os ascendentes, o cônjuge ou companheiro 
e) Os descendentes, o cônjuge ou companheiro.
Semana 6 
Mariana é casada com Tiago pelo regime da comunhão universal de bens. Mariana morre sem filhos, deixando sua mãe e seus avós maternos. Como dever ser realizada a partilha dos bens deixados por Mariana?
R: Além de meeiro, Tiago será herdeiro em concorrência com a mãe de Mariana, sendo dividida a herança em partes iguais, na forma do art. 1837 do CC. Os avós serão afastados em virtude de serem parentes de segundo, pois os parentes mais próximos excluem os mais distantes.
Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau.
Questão Objetiva
Relativamente a ordem da vocação hereditária, assinale a alternativa correta: 
a) Concorrendo à herança filhos do primeiro casamento e filhos do casamento atual do Autor da herança, os primeiros herdarão a metade do que os segundos herdarem. 
b) Concorrendo à herança somente um avô materno e dois avós paternos, a cada um tocará um terço da herança. 
c) Se concorrerem à herança somente um filho e três netos, filhos de filho pré-morto, aos netos conjuntamente caberá cota equivalente a cota do filho vivo. 
d) incluem-se na sucessão legítima os colaterais em concorrência com o cônjuge
Semana 7
João e Maria viviam em união estável até o falecimento de João no ano de 2016. Juntos, tiveram 4 filhos. João, antes do casamento, possuía bens avaliados em R$ 300.000,00 e durante a união com Maria, o patrimônio construído pelo casal representava R$600.000,00. Diante da situação apresentada, indique de forma fundamentada os herdeiros de João e o respectivo quinhão.
R: Serão herdeiros de João seus 4 filhos em concorrência com sua companheira Maira quanto a parte de João nos bens adquiridos onerosamente (R$ 300,000,00) durante a união do casal, divididos em forma igualitária entre os herdeiros, correspondendo ao quinhão de 1/5 para cada herdeiro, em conformidade com o art. 1790, I do CC. 
Em relação ao patrimônio anterior à união, figurarão como herdeiros apenas os filhos, sem concorrência de Maria, restando o quinhão de 1/4 para cada filho. 
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes:
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;
Questão Objetiva 
MPE/AP 2012 - FCC - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO Ricardo mantém relação de união estável com sua companheira Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de 2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antônio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Não há testamento. Neste caso, Ricardo, na condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável e terá direito a
 a) 1/3 da herança.
b) metade do que couber a cada um dos filhos de Maria. 
c) uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria. 
d) metade da herança. 
e) metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria.
Semana 8
Leonardo, solteiro e sem herdeiros necessários, faz testamento público em que nomeia sua enfermeira herdeira de todos os seus bens. Aberta a sucessão, os irmãos do falecido impugnam a disposição testamentária porque, ao testar, o titular do patrimônio consumia medicamentos de venda controlada, cujos efeitos alteravam seu humor tragicamente e diminuíam sua percepção da realidade. Em sua defesa, a herdeira testamentária destaca que o testador já não mais fazia uso de tais remédios ao tempo da morte. Logo, se não alterou o testamento, é porque o manteve. Diante disso, deverá ser cumprida a última vontade do testador? Justifique.
R: Conforme o previsto no art. 1861 do CC, o testamento do incapaz não se torna válido na hipótese de capacidade superveniente. Desta forma, comprovando que, ao tempo da manifestação de vontade, o testador era incapaz, torna-se nulo o testamento, logo, o ato nulo não pode ser convalidado. 
Art. 1.861. A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade.
Questão Objetiva
Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para uma instituição de caridade que cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos os domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei. Diante da indagação de Antônio, assinale a afirmativa correta. 
Parte superior do formulário 
a) Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é seu herdeiro necessário. 
b) Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que a herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão. 
c) Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, uma vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos. 
d) Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é preciso garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral.
Semana 9
Daniel, acometido de grave doença cardíaca, teme não desembarcar vivo. Destarte, elabora testamento especial para revogar um testamento público anterior, no qual dispôs de seus bens em favor da sua nova esposa, com quem se casou pelo regime da separação obrigatória. O testador não morre na viagem, porém, uma semana após desembarcar é internado num hospital onde permanece na UTI até falecer 115 dias mais tarde.
A viúva requer o cumprimento do testamento público sob a alegação de ter caducado o testamento
aeronáutico, pois foi ultrapassado o prazo de 90 dias antes da morte de Daniel, conforme art. 1891, CC.
Os herdeiros necessários procuram você para esclarecê-los se realmente terão de partilhar a herança
com a madrasta ou se o testamento aeronáutico pode ser cumprido. Responda-os justificadamente.
R: A regra em estrito senso vai dizer que ocorreu a decadência de 90 dias. Com base no artigo 1891 somente determina a decadência se o testador puder fazer o testamento na forma ordinária no prazo de 90 dias a contar do desembarque. No caso em tela, ao desembarcar o testador já estava doente e assim permaneceu até a sua morte, portanto o testamento especial não perder seus efeitos.
Art. 1.891. Caducará o testamento marítimo, ou aeronáutico, se o testador não morrer na viagem, nem nos noventa dias subseqüentes ao seu desembarque em terra, onde possa fazer, na forma ordinária, outro testamento.
Questão Objetiva
Caso seja elaborado um testamento de um civil a serviço das forças armadas, em praça sitiada durante guerra, manuscrito a rogo, este caducará se não se fizer testamento ordinário nos 90 dias seguidos se estiver em lugar onde possa testar por essa forma?
a) Sim, pois o testamento não foi escrito de próprio punho, o que afasta a exceção da caducidade.
b) Não, visto o tratamento diferente que a lei concede ao testador a serviço das forças armadas.
c) Depende, na medida em que não perderá seus efeitos se obedecer a formalidade do parágrafo único do art. 1.894, CC.
d) Não, haja vista que tal hipótese somente existe para os testamentos marítimo e aeronáutico.
Semana 10
Junior, pai de três moças, resolve deixar em benefício deseu afilhado um legado que consiste num animal, pois o rapaz é apaixonado por animais, porém nunca teve oportunidade de comprar um. Morto o testador e aberto o testamento, descobre-se que o testador não é proprietário de cavalo algum. Assim, as herdeiras declaram ao legatário que a disposição não é válida, na medida em que o testamento dispôs de algo que nunca pertenceu ao testador. Diante disso, poderia o legatário exigir a entrega do animal? Justifique.
R: Sim, pois o animal não foi especificado pelo testador, logo, na forma do art. 1915, trata-se de legado de gênero, podendo a coisa ser determinada pela escolha e compra para futura entrega para o legatário. 
Art. 1.915. Se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador.
Questão Objetiva 
Em 2006, Felipe fez testamento válido no qual dispôs de uma fazenda para sua namorada, Sheila. Ao longo dos 10 anos posteriores ao fato, adquiriu terras contíguas, que foram agregadas à fazenda. Ao tempo de sua morte, o imóvel tinha o dobro da dimensão da época do testamento. Marque a alternativa sobre a sucessão de Sheila: 
a) Sucederá o imóvel, não importado a sua dimensão ao tempo da abertura da sucessão; 
b) O legado caducou, pois a coisa sofreu alterações a ponto de não poder mais ser identificada tal como era ao tempo em que o testamento foi elaborado. 
c) Somente poderá receber o imóvel dentro das suas dimensões da época do testamento, não se admitindo o contrário. 
d) Poderá suceder o imóvel na dimensão que tiver ao tempo da morte de Felipe, desde que haja expressa disposição nesse sentido.

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