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CASO CONCRETO penal 4

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CASO CONCRETO
 DOLORES, 43 anos, mãe da adolescente JANAÍNA, de 16 anos, flagra a menina, sozinha, chorando em seu quarto. Instada a explicar o motivo de sua tristeza, a jovem relata à mãe que, por duas semanas consecutivas vem sendo assediada por FELISBERTO, guarda municipal com lotação e atribuição local, prestando serviços de vigilância e ronda escolares. Segundo a adolescente, notadamente na esquina do quarteirão da escola, FELISBERTO espera sua passagem para proferir palavras como “gostosa”, “quero sair com você”, “vamos curtir um cinema” e etc. Indignada com o acontecido, DOLORES combina com JANAÍNA que no dia seguinte vai acompanhá-la à escola, no entanto, em uma distância razoável objetivando constatar in loco as investidas de FELISBERTO. Dessa maneira, no dia seguinte, quando JANAÍNA chega ao quarteirão da escola já encontra FELISBERTO se aproximando dela, ocasião em que, DOLORES, vindo um pouco atrás, empunha um revólver 38 que traz consigo, disparando três tiros certeiros nas costas de FELISBERTO que vem a óbito imediatamente em decorrência das respectivas lesões. Considerando o caso aventado, realize, fundamentadamente, a adequação típica pertinente.
Resposta:Dolores responderá por Homícidio Qualificado Art. 121§2º,IV, pela surpresa que reduz a capacidade de defesa da vitíma, 
pois Dolores atirou pelas costas não dando a possibilidade de resistência a vitíma.
Caso 2
HORTÊNCIA, maior, que fora vítima de estupro perpetrado com violência real, interrompeu ela mesma, na sua própria residência, a gravidez resultante do crime contra a liberdade sexual, causando a destruição do produto da concepção, para o que se valeu de meios mecânicos obstétricos diretos e de informações, que, para o abortamento, foram-lhe fornecidos pelo enfermeiro ALEXANDRINO. A gestante, em conseqüência dos meios empregados na provocação do aborto, sofreu lesão corporal de natureza grave. Identifique justificadamente a conduta de HORTÊNCIA e ALEXANDRINO
Resposta: o código penal absorve o aborto em caso de estupro no artigo 128 II 
Neste caso Hortência e ALEXANDRINO não ira responder pelo crime. 
Aborto sentimental e humanitário (artigo 128, inciso II).
Caso 3
CASO CONCRETO
 ERIOSVALDO convence MARIOSCLEIDE a suicidar-se pulando de um prédio de vinte andares. A mulher, convencida, pula vindo a ter uma entorse de seu tornozelo e, por isso, ficou quarenta dias impossibilitada de exercer suas atividades habituais. Considerando o caso hipotético, levando em conta que MARIOSCLEIDE estava grávida de 03 (três) meses; fato de seu conhecimento, mas não de conhecimento de ERIOSVALDO e que nada sofreu o feto com a queda, identifique a conduta dos dois envolvidos.
Resposta: ERIOS VALDO d everá re sponder por Induzi mento, instiga ção ou a uxílio a suicídio· 
 
Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar -se ou pr estar- lhe auxílio para que o fa ça: 
Pena - reclusão , de dois a seis anos, se o suicídio se consu ma; ou reclusão, de u m a três anos, se da 
tentativa de suicídio resulta lesão co rporal de naturez a grave. 
Parágrafo único - A pena é duplicada.
Caso 4
CASO CONCRETO
 No dia 13 de outubro de 2016, no decorrer de determinada reunião social, acontecida em Copacabana, TONICO, com o nítido propósito de ofender, afirmou a diversos amigos que ABRAVANEL, também presente à conversa, havia, dois meses antes, tentado covardemente o suicídio, em face de banal discussão familiar. Indignado, por não ser o fato verdadeiro, receoso das conseqüências que poderiam advir de tal afirmação no meio social e sentindo-se moralmente ofendido, ABRAVANEL contratou os serviços profissionais de advogado estabelecido nesta Comarca, que, tempestivamente, ofereceu QUEIXA CRIME contra TONICO, dando-o como incurso nos artigos 138 e 139, na forma do artigo 70, todos do Código Penal. PERGUNTA-SE: A capitulação dada pelo advogado do querelante está correta? Justifique a sua resposta.
Resposta: Sim a capitulação do advogado do querelante está correta. 
Neste caso o agente irá responder por Crimes contra Honra: 
 
 Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
 
Ficou indubitavelmente óbvio no caso concreto que Tonico com o nítido propósito de 
ofender atingiu o rapaz ABRAVANEL com difamação, onde será enquadrado Art. 1 39 - 
Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa
Caso 5
AFRÂNIO E IDALINA são colegas de trabalho há mais de três anos; trabalham num mesmo setor de uma grande empresa de mineração em Belo Horizonte. IDALINA é uma jovem muito bem apresentada e vaidosa, tem como hobby tirar fotos, muitas delas, sensuais e em locais paradisíacos. AFRÂNIO sempre soube dessa atividade de IDALINA e já confessara ao seu amigo GILBERTO a vontade imensa de poder ter acesso às fotos de IDALINA, no entanto sabe que se trata de um desejo insustentável. Certa ocasião, IDALINA reclamou a AFRÂNIO que não estava bem a ponto de sair apressada de sua mesa e dirigir-se ao banheiro. AFRÂNIO, observando que IDALINA deixara seu computador de trabalho ligado e ?aberto?, aproveitou o momento e rapidamente conseguiu êxito em transferir algumas fotos dela para um pen drive, retornando em seguida para seu local de trabalho sem que fosse percebido. De posse das fotos de IDALINA, AFRÂNIO as compartilhou com GILBERTO por intermédio do Whats App. Em menos de uma semana um número indeterminado de pessoas já havia visto as indigitadas fotos, ocasião em que IDALINA compareceu à Delegacia Policial da circunscrição dos fatos noticiando o acontecido e tendo o Delegado promovendo o pertinente termo circunstanciado imputando a AFRÂNIO o crime do CP, art. 154-A ? Invasão de Dispositivo Informático. Pergunta-se: Assiste razão ao Delegado? Justifique sua resposta.
Resposta: O agente mediante a ausência de sua companheira de trabalho se apodera 
de fotos particulares no computador da mesma sem autorização. 
 
Será enquadrado na LEI Lei: 
Carolina Dieckmann - A lei 12.737 de 2012 
 Comete crime artigo Art. 1 54-A. Invadir dispos itivo informático alheio, conectado ou não à rede de 
computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de ob ter, 
adulterar ou destruir dados ou informações se m autorização expressa ou tácita do titular do 
dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita: 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 
 
Qualificadora: 
Se a invasão resultar na obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas 
privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas, assim definidas 
em lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido 
pena pode ainda ser aumentada de um 
a dois terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro, a 
qualquer título, dos dados ou informações 
obtidos. 
Caso6
CASO CONCRETO 
Cássio, assíduo cliente do Supermercado “Prime”, quando se encontrava promovendo suas compras do mês, foi surpreendido pelo anúncio sonoro acerca de uma promoção relâmpago de um renomado vinho tinto, que teria desconto de 50 porcento de seu valor original de R$ 500,00 (quinhentos reais). Isso para todos aqueles que conseguissem levar o produto ao balcão de descontos para colocação do selo de abatimento do preço. No afã de ser beneficiado pelo anunciado desconto, Cássio rapidamente se dirige ao setor correspondente, e consegue apanhar a última garrafa disponível, colando o necessário selo promocional. Aliviado, Cássio desvia sua atenção para a continuidade de suas compras, mas, ao retornar do curto período em que se distanciou de seu carrinho, acaba por constatar que alguém teria sorrateiramente dele retirado o desejado vinho com o selo de desconto. Ao procurara gerência e comunicar o inusitado fato, Cássio foi levado ao recinto de monitoramento do mercado, onde, após analisar as imagens, identificou uma senhora idosa, que, aproveitando-se da distração de Cássio, teria retirado de seu carro de compras a última garrafa de vinho com o selo promocional, correndo ao caixa prioritário, onde promoveu o pagamento do produto com seu cartão de débito, tomando rumo igno rado em seguida. Comunicada do fato, a polícia consegue, com auxílio das imagens do circuito interno e análise da fatura de compra cedida pelo supermercado, identificar a astuta senhora como sendo Cremilda de tal, levantando-se também seu endereço. Intimada a depor em sede policial, Cremilda, do alto de seus 73 anos, admitiu sem remorsos todo o ocorrido, esclarecendo não ter resistido ao fato de ser aquele o último vinho com selo de promoção, tendo consumido o produto naquele mesmo dia. Considerando que Cás sio não conseguiu levar outro vinho com abatimento do preço, e que o supermercado nenhum prejuízo sofreu, indaga-se sobre a relevância penal da conduta perpetrada por Cremilda.
Resposta: Dependera da interpretação do Juiz que poderá tomar as seguintes medidas neste 
caso há dois exemplos jurídicos:. 
1 - Que neste caso o agente cometeu um furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia 
móvel: 
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a 
pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de 
multa. 
 
“As coisas de ínfimo valor podem ser objeto de crime contra o patrimônio, muito embora se 
deva agir com extrema cautela nesse contexto, em face do princípio da insignificância.” 
 
2- O princípio da insignificância é um preceito que reúne quatro condições essenciais para ser aplicado: a 
mínima ofensividade da conduta, a inexistência de periculosidade social do ato, o reduzido grau de 
reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão provocada. 
 
Em resumo, o conceito do princípio da insignificância é o de que a conduta praticada pelo agente atinge de 
forma tão ínfima o valor tutelado pela norma que não se justifica a repressão. Juridicamente, iss o significa que 
não houve crime algum.
Caso 7
CASO CONCRETO RODINEI, sócio majoritário de uma transportadora que presta serviços para Souza Cruz, na ausência de três motoristas, seus funcionários, que estão em auxílio doença, e por necessidade, está fazendo a distribuição diária de cigarros junto aos fornecedores, dirigindo veículo funcional pertencente a própria frota da transportadora. Na segunda entrega do dia, RODINEI foi surpreendido por TALLES, 17 anos e DANILO, 28 anos e ex-funcionário da transportadora que, por intermédio de grave ameaça exercida por arma de fogo, subtraíram-lhe o veículo com as mercadorias e restringindo sua liberdade, vindo a liberá-lo em local ermo, após 10 horas da referida atividade criminosa. Identifique, fundamentadamente, a adequação típica a ser imputada ao caso aventado.
RESPOSTA: O fator surpresa pelas costas que seria o meio de dificultar a defesa, o crime 
seria o Art. 121, §2º, IV. 
 
Dolores responderá por Homícidio Qualificado Art. 121§2º,IV, pela surpresa que reduz a 
capacidade de defesa da vitíma, pois Dolores atirou pelas costas não dando a possibilidade 
de resistência a vitíma. 
 
Há uma discussão aqui se seria ou não o homicídio funcional por que ele é guarda 
municipal, os guardas municipais estão no Art. 144 da CF, que é o que menciona aqui no 
inciso 7°, então não estaria errado você fazer a capitulação Art. 121, §2, IV e VII, só que o 
VII, ha quem entenda que no exercício da função, ainda que fosse no exercício da função, 
teria que ser alguma coisa relacionada a função, e ela foi lá por que, porque que ela fez 
isso, ela praticou o homicídio né por que embora o guarda municipal tivesse assediando a 
filha dela, ela não tinha o direito de dar três tiros pelas costas, então, a questão da surpresa, 
o meio que dificultou a defesa, esta claro, o VII ali ficaria por que o VII estabelece o 
seguinte: contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, 
no exercício da função, pois ja bastaria aqui, por que ele esta no exercício da função mas 
não é a continuação, então, alguns autores entendem que faltaria uns dos requisitos para a 
caracterização do inciso VII, então não é o simples fato, que ali é uma questão pessoal. 
Caso 8
Qual a conseqüência do ressarcimento integral e voluntário, antes do recebimento da denúncia, do prejuízo sofrido pela vítima, decorrente de estelionato praticado mediante a conduta do agente que emite cheque furtado sem provisão de fundos?
De acordo com o caso concrerto em tela, o ressarcimento itegral e volunária em como conseguencia  a diminuição da pena de dois erço a metade, já a conuta do agente com a sua conduta responderá pelo ar 171 p.2
Caso 9
Além disso o código tutela agora a dignidade sexual do vulnerável, com a expressa revogação do dispositivo que tratava da presunção de violência, em razão dessas situações, formam -se as seguintes indagações: a) A figura da vulnerabilidade passou a ser absoluta ou ainda pode ser tratada como relativa? b) Qual é o tipo de ação penal quando se tratar de crime de estupro se da violência resultar lesão corporal grave ou morte? (CP, art. 213 §§ 1º e 2º)
a) Apesar da controvérsia, o STJ entende a vulnerabilidade como absoluta. Trazendo inclusive que 
para a caracterização do crime de estupro de vulnerável previsto no art. 217-A, caput, do Código 
Penal, basta que o agente tenha conjunção carnal ou pratique qualquer ato libidinoso com 
pessoa menor de 14 anos. O consentimento da vítima, sua eventual experiência sexual anterior 
ou a existência de relacionamento amoroso entre o agente e a vítima não afastam a ocorrência 
do crime. 
b) Ação Penal Pública Incondicionada 
cso 10
Considerando que MARVILLE não aceitou o convite de APOLINÁRIO; considerando que NAÍRA não era mais virgem, aceitando o convite e, depois de ficar embriagada por exesso de vódika, CLAUDIOBERTO, aproveita a oportunidade e manteve relações sexuais com ela; considerando que ABRILINDA também não aceitou o convite de APOLINÁRIO e, finalmente, considerando que ANA BELLA, desde o início, já sabia das intenções de APOLINÁRIO, no entanto, por ser apaixonada por ele, nada fez, capitule a conduta de todos os envolvidos.

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