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Tempo Geológico Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta. Como se determina o tempo geológico? Datação Relativa A datação relativa das rochas corresponde à determinação da ordem cronológica de uma sequência de acontecimentos, ou seja, estabelece a ordem pela qual as formações geológicas se constituíram no lugar onde se encontram. A Datação Relativa não nos dirá há quanto tempo um evento ocorreu, dirá somente que um evento precedeu a outro. Datação Absoluta A datação absoluta das rochas, ou seja a idade em anos, é determinada pela datação radiométrica de certos minerais que constituem as rochas. No laboratório, através de aparelhos chamados espectrómetros de massa, consegue-se determinar os elementos químicos radioativos (Urânio, Tório, Rubídio, Potássio) contidos nessas rochas e os elementos químicos estáveis (Chumbo, Estrôncio e Árgon) que resultaram da desintegração dos elementos radioativos. Quanto mais velha é uma rocha menor é a razão dos elementos radioativos e os estáveis, porque os radioativos já se desintegraram para dar origem aos elementos químicos estáveis Princípio da Superposição: Numa sucessão de estratos de rochas, os sedimentos mais antigos se depositam na base e os mais novos sucessivamente mais acima. Princípio da Horizontalidade Original: Depósitos sedimentares acomodam-se sob influência da gravidade, geralmente em camadas horizontais. Sedimentos inclinados sofreram perturbações posteriores. Princípio da Continuidade Lateral: Camadas sedimentares são contínuas, estendendo-se em todas as direções, até encontrarem as margens da bacia de deposição. Princípios de Steno (1638-1686) O tempo geológico é dividido em Éon, subidividida em Eras, que são subdivididas em Períodos. Nos Períodos, podemos reconhecer espaços de tempo menores, chamados Épocas, Idades e Fases. Cada uma dessas subdivisões correspondem a alguma importante alteração ocorridas na Evolução do Planeta. Nome das Eras O elemento zoico significa: relativo a vida ou aos animais Paleo: antigo Meso: meio Ceno: novo, recente Vida visível: Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica As Rochas formadas no Proterozóico contêm fósseis de organismos muito simples, como bactérias e algas Início do Cambriano ocorre a evolução dos vertebrados Escala Geológica de Tempo Es tr u tu ra I n te rn a d a Te rr a Estrutura Interna da Terra Camadas da Terra e suas densidades Es tr u tu ra I n te rn a d a Te rr a Ondas elásticas se propagando no ar, na água e nas rochas são normalmente chamadas de ondas acústicas ou ondas sonoras. As ondas elásticas podem ser longitudinais ou de compressão (ondas P) e transversais ou de cisalhamento (ondas S). Ondas P Ondas S Ondas P Ondas S - o solo é deslocado perpendicularmente à direção de propagação como num chicote. Ondas P - São ondas longitudinais que fazem a rocha vibrar paralelamente à direção da onda, tal como um elástico em contração. Ondas sísmicas P e S no interior da Terra. Note que as ondas S não se propagam no núcleo externo líquido. A Geofísica é um ramo da Geociências que estuda determinadas propriedades físicas das rochas e minerais, bem como fenômenos associados à estas propriedades, com o objetivo de determinar a distribuição espacial dos materiais e estruturas que compõem o Planeta Terra. E se a Terra fosse um ovo? A teoria da Deriva Continental foi proposta em 1915, pelo cientista alemão Alfred Wegener, dizia esse que há milhões de anos havia um só continente chamado Pangéia que era cercado por um só oceano denominado Pantalassa. DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS Segundo a Deriva Continental, a Pangéia teria se rompido vagarosamente dividindo-se em dois continentes denominados Laurásia, localizado ao norte, e Gondwana, localizado ao sul. DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS Argumentos paleoclimáticos - Presença de depósitos glaciários em zonas continentais cujo clima atualmente não permite a sua existência Não explicava, de modo contundente, qual(ais) força(s) seria(m) capaz(es) de promover o deslocamento duma crosta continental extremamente rígida sobre outra crosta continental extremamente rígida. E quais fatores levam a dinâmica das placas litosféricas, continentes e assoalhos oceânicos. A teoria da Deriva Continental não foi aceita porque: Tectônica de placas é uma teoria originada a partir da deriva continental e da expansão dos fundos oceânicos. Foi desenvolvida em 1960, e tornou-se a mais aceita entre geógrafos e oceanógrafos. De acordo com esta teoria, a litosfera se movimenta sobre a astenosfera. A litosfera por sua vez, é dividida por placas (denominadas placas tectônicas) e estas deslizam por causa das correntes de convecção no interior da Terra. O calor que vem do núcleo da Terra esquenta o manto e faz as partes mais quentes subir. Essas partes esfriam e voltam a descer. São essas correntes que movimentam lentamente as placas que formam a crosta da Terra. DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS As correntes de convecção são correntes geradas pelo movimento do magma na Astenosfera, que se deve ao seu material estar a altas temperaturas, no estado pastoso e a uma grande pressão. DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS Correntes de Convecção Convecção é um processo de transporte de massa caracterizado pelo movimento de um fluido devido à sua diferença de densidade, especialmente por meio de calor. Direção do movimento das placas tectônicas DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS Consequências do movimento divergente 1. O afastamento de duas placas em sentido contrário acarreta: a expansão do fundo dos oceanos; abertura de uma fenda (Rift Valley); a formação de dorsais oceânicas; o distanciamento entre o continentes. Litosfera Magma Polaridade magnética normal Polaridade magnética revertida Imagem: Chmee2 / Domínio público. Consequências do movimento convergente 2. A convergência de uma placa para outra pode provocar: a destruição de parte da crosta terrestre (subducção); a formação de fossa oceânica e cadeias montanhosas; intensa atividade sísmica e vulcânica. Crosta oceânica Litosfera Litosfera Astenosfera Crosta continental Imagem: Merikanto / Domínio público. Limites Conservativos Hot spot (anomalia térmica da crosta) Duas placas oceânicas (placas convergentes), gerando um sistema de ilhas vulcânicas Placas oceânicas divergentes (Dorsal Atlântica) Placa oceânica em subducção sob a placa continental (placas convergentes), gerando vulcanismo do tipo Andino DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS Zonas Sísmicas V u lc õ es Tsunami no Japão - Ondas destruindo casas em Natori City. Terremoto do Chile – 2010. C ic lo d as R o ch as C ic lo d as R o ch as
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