Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO Processo nº xxxxxxxxxxxx BANCO CONFIANÇA, qualificação completa, por seu advogado com endereço eletrônico nº xxxxx, vem a presença de Vossa Excelência propor a presente CONTESTAÇÃO Á reclamatória trabalhista ajuizada por PAULO, qualificação completa, pelos fatos e fundamentos adiantes expostos Da prescrição quinquenal Tendo em vista o inciso XXIX do artigo 7º da Constituição Federal e o artigo 11 da CLT que estabeleceram o mesmo prazo prescricional, qual seja: os últimos 5 anos de contrato, contados do ajuizamento da ação. Neste entendimento temos também a Súmula 308 TST que esclarece que "a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da ação (...) DO MÉRITO Das horas extras Tendo em vista que o cargo do contestado era de confiança, sendo esta gerente geral do banco, e quando este foi promovido passou a receber o dobro de seu salário anterior. De acordo com o artigo 62, inciso II e parágrafo único da CLT e súmula 287 TST não há o que se falar em horas extras. Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) (omissis) II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) Pedido reconvencional O Contestante pagou para o contestado um curso, a realização de seu MBA em Finanças, investindo assim em sua capacitação. Foi investido um total de R$30.000,00, onde apenas estipulou contratualmente uma cláusula de permanência por 2 anos após o término do curso, para que pudesse ter no mínimo uma garantia de que desfrutaria dos serviços, o que me parece justo, tendo em vista o valor do investimento, sob pena de ressarcimento integral caso o empregado viesse a pedir seu desligamento antes do período pactuado. Acontece que o Contestado pediu demissão seis meses após o término de sua especialização profissional, alegando receber uma proposta irrecusável de outra instituição financeira. Em razão de todos os fatos alegados acima peço a restituição do valor de R$30.000,00 pago pelo contestante em favor do contestado. DOS PEDIDOS: Que seja julgado procedente os pedidos de Do não cabimento das horas extras, em razão do cargo de confiança Devolução do valor de R$30.000,00 do curso DAS PROVAS: Requer a produção de todas as provas em direito admitidos, e que se fizerem necessárias, inclusive testemunhais de acordo com artigo 369 CPC ______________________ Nome do Advogado OAB / Sigla do Estado
Compartilhar