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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE OURINHOS
DISCIPLINA DE NATAÇÃO
PROF. MARCELO P. DE LIMA
PISCINAS
Existem dois tipos de piscinas consideradas oficiais:
Cinqüenta metros ou Olímpica
A piscina olímpica tem 50m de comprimento por 22,8m de largura, no mínimo. A profundidade mínima é de 1,98m. Devem possuir oito raias, cada uma com 2,5 m de largura. A linha de fundo da raia deve ser marcada no centro e com uma cor contrastante com a água, geralmente o preto. Cada linha de fundo possui 46m de comprimento, com uma espessura de 20 a 30 cm, tendo ao seu final o “T”. O “T” fica a 2m de cada cabeceira da piscina.
Vinte e cinco metros ou semi-olímpica
A piscina semi-olímpica comumente chamada de piscina curta tem 25m de comprimento e 15 a 20m de largura, com a linha de fundo medindo 21 metros.
PROVAS OLÍMPICAS DE NATAÇÃO
	50m, 100m, 200m, 400m
	Nado livre
	masculino/feminino
	800m
	Nado livre
	feminino
	1500m
	Nado livre
	masculino
	100m e 200m
	Nado costas
	masculino/feminino
	100m e 200m
	Nado borboleta
	Masculino/feminino
	100m e 200m
	Nado peito
	Masculino/feminino
	200m e 400m
	Medley
	Masculino/feminino
	4x100m e 4x200m
	Revezamento nado livre
	Masculino/feminino
	4x100m
	Revezamento quatro estilos
	Masculino/feminino
PRINCIPAIS COMPETIÇÕES E PROVAS
		As competições mais importantes no Brasil são:
Troféu Brasil;
Campeonato José Finkel;
Troféu Julio de Lamare;
Campeonatos Brasileiros de categorias:
Petiz I e II
Infantil
Juvenil I e II
Junior I e II
Sênior
A QUESTÃO DO MEDO EM MEIO LIQUIDO
    Uma das maiores dificuldades encontradas pelas crianças nos primeiros contatos com a água, é o medo de afundar, em não conseguir se levantar, em não encontrar o chão, porém se consegue flutuar, após várias imersões, onde se pode perceber que afundando e controlando a velocidade da expiração, a água lança o corpo para a superfície, facilitando dessa forma, a flutuação. 
    Antes que a criança aprende efetivamente a nadar, ou seja, a deslocar-se independentemente sob a superfície da água, é necessário que ela relacione com este meio e desfrute de movimentos conscientes dentro do mesmo, sem inibir a criatividade e a espontaneidade dos movimentos, exigindo que os primeiros contatos com o meio líquido sejam da forma mais prazerosa possível. 
    Para um iniciante, os primeiros contatos com o meio líquido ocorrem na posição em pé, sem o contato direto do rosto com a água, o que acontece quando da necessidade de dar seqüência e avançar no processo, ou seja, tendo que aprender a flutuar para posteriormente começar a se deslocar sob a superfície da água. 
    O flutuar é conseqüência do imergir, e isso a criança só vai conseguir se assim desejar, ao se conseguir isso, a avanço ao encontro da adaptação em meio líquido se torna mais fácil, podendo com isso desfrutar dos prazeres da água, após superar esta fase, pois o medo em meio líquido está em não conseguir levantar, após estar flutuando. 
    Para melhor entender o processo que a criança passa quando começa a se relacionar com o meio líquido, é necessário descrever as etapas da fase de iniciação em meio líquido, que são: 
FASES DE INICIAÇÃO EM MEIO LIQUIDO
Os primeiros contatos com a água;
 A apnéia, ou seja, quando a criança coloca o rosto em contato com a água, sendo necessário prender a respiração para não engolir água; 
A flutuação, sem a qual ela não irá desfrutar dos recursos que o meio líquido proporciona;
Propulsão;
Mergulho. 
    Portanto, se o professor não respeitar essas etapas básicas, a criança desinteressa-se pela prática da natação, além do que, o tempo e espaço para cumprimento de uma etapa não são o mesmo para todas as crianças, sendo necessário, muitas vezes, retornar ou iniciar o processo, variando as atividades, contando outras histórias, ou até mesmo, realizando atividades com água fora da piscina. 
    Na maioria das vezes, o que se percebe, é a ânsia do professor em alcançar os objetivos da aula, não aguarda até que a interiorização do saber se converta em base para a aprendizagem, atropelando assim as etapas da fase de iniciação. 
    Esses argumentos parecem fortes para justificar a inserção do elemento lúdico nas aulas de natação, permitindo ao aluno superar o medo e conflitos na fase de ambientação em meio líquido, para dar continuidade à aquisição de habilidades mais específicas em meio líquido, se for o caso. 
PROPRIEDADES DA ÁGUA
    “O meio de ação, para a atividade aquática, é muito rico de propriedades”.
Estar e agir no meio aéreo não é igual que estar e agir no meio aquático. Há várias propriedades físicas da água e interferem na ação direta e indireta, não só no corpo, mas em todo nosso universo de vida. Apesar do ser humano ter estado cerca de nove meses no meio liquido, ao nascer, passando para o meio aéreo, muitas coisas transformaram-se, a começar da respiração. 
DENSIDADE
	O principio de Arquimedes estabelece que, quando um corpo é submerso a água, ele experimenta uma força de empuxo igual ao peso do liquido que ele deslocou; todo corpo com densidade menor que um pode flutuar (desde que a densidade relativa da água seja igual a um).
	Cada pessoa tem sua própria densidade.
FATORES:
Os mais densos que a água (músculos e ossos compactos);
Os menos densos que a água (gorduras, ossos esponjosos e quantidade de ar nos pulmões).
A densidade relativa do corpo humano varia com a idade:
0,86 para crianças;
0,97 para adolescentes e adultos jovens;
Descendo novamente para os adultos idosos.
A densidade também varia de acordo com a mudança de temperatura.
EQUILÍBRIO
O corpo na água está sujeito a duas forças opostas: gravidade e flutuação.
Se estas forças são iguais e opostas o corpo estará em equilíbrio e não ocorrerão movimentos, porém se estas forças são desiguais e desalinhadas, então ocorrerá movimento e sempre será rotatório.
GRAVIDADE FLUTUAÇÃO
					 EQUILÍBRIO
	FRICÇÃO
	A diferença da fricção da pele do corpo no ar para a água é 790 vezes maior, fator este que dificulta os movimentos e requer um gasto maior de energia comparado aos mesmos movimentos fora da água (ar). Isto significa que o ritmo de realizações dos movimentos são mais lentos na água.
	TEMPERATURA
	A temperatura da água exerce muita interferência em vários aspectos, como interesse de participação ao nível motivacional, trabalho de musculatura – mais quente para os hipertônicos – menos quente para os hipotônicos, uma questão bastante individual. Há pessoas que possuem muito desempenho em água mais quente, outras preferem água mais fria. Devemos atender a essas necessidades individualmente, principalmente com os bebês e os deficientes, pois estes são mais perceptíveis e sensíveis, e o seu desempenho motor é quase relacionado diretamente a esse fator.
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO DO NADO CRAWL
POSICIONAMENTO DO CORPO
É de fundamental importância na posição do corpo um bom alinhamento horizontal e também lateral, para que o nadador não venha sofrer conseqüências negativas em seu deslocamento, devido ao aumento no arrasto de forma, ocasionado por desvios laterais do corpo, normalmente o quadril ou por pernas muito profundas. Algumas dicas para se obter um bom Alinhamento Horizontal:
Uma posição natural da cabeça;
Costas completamente planas;
Uma pernada sem grande amplitude, de preferência até aproximadamente à direção da parte mais profunda do tronco.
POSICIONAMENTO DA CABEÇA
O rosto fica em contato com a água, mantendo-se o nível da água na parte superior da testa. Para facilitar o ajuste da posição da cabeça, deve-se permanecer olhando à frente e para o fundo da piscina, mantendo-a praticamente numa posição natural.
RESPIRAÇÃO
Inspiração pela boca, expiração pelo nariz. O momento da inspiraçãodeve ser feito, logo após a expiração, através do movimento de rolamento lateral de tronco e de um pequeno movimento de cabeça, se necessário. A inspiração deverá ser feita pela boca, mantendo-a mais próxima possível da água (no cavado da onda, criada pela pressão da cabeça na água). 
A respiração pode ser classificada de acordo com o número de braçadas realizadas para cada inspiração, ou seja:
Respiração na segunda braçada, para o lado direito ou esquerdo – 2x1 (dois por um) – lateral;
Respiração na terceira braçada, para o lado direito e esquerdo – 3x1 (três por um) – bilateral;
Respiração na quarta braçada, para o lado direito ou esquerdo – 4x1 (quatro por um) – lateral. E assim sucessivamente.
RESPIRAÇÃO BILATERAL
A respiração bilateral também chamada de alternada proporciona algumas vantagens em relação à unilateral:
Facilita para que os nadadores consigam rolar seus troncos igualmente para ambos os lados, auxiliando, assim, na execução de uma braçada mais eficiente;
Torna a braçada mais simétrica;
Facilita o controle dos adversários em ambos os lados, em uma prova competitiva.
TÉCNICA DE PERNADA
Os movimentos de pernas do nado crawl são realizados alternadamente, com trajetórias descendentes, ascendentes e laterais de acordo com o rolamento de tronco. A trajetória descendente da pernada inicia-se com o calcanhar de um dos pés alinhado com a superfície da água, momento este em que ocorrerá uma ligeira flexão de quadril e de joelho, fazendo com que haja um pequeno abaixamento do joelho para uma posterior extensão vigorosa de joelho e quadril. 
Os pés deverão estar com flexão plantar e em inversão, procurando aproveitar bem a pressão realizada pelo dorso do pé e pela perna. Este movimento deverá fazer com que os pés pressionem a água, até uma profundidade de aproximadamente 30 a 35 cm abaixo da superfície. Já no movimento ascendente, a perna se mantém estendida com o pé em flexão plantar, realizando a pressão sobre a água com a planta do mesmo. 
TÉCNICA DE BRAÇADA
A técnica da braçada do nado crawl é dividido em seis fases:
Ciclo de Braçada
	É composta de uma fase submersa, responsável pela propulsão e uma fase de recuperação, que ocorre por sobre a superfície da água. Para que um nadador complete um ciclo de braçada, devemos determinar um ponto de referência na observação, como por exemplo, quando a mão direita estiver no momento da entrada na água e, conseqüentemente, a esquerda, na fase de finalização ou início da recuperação da braçada.
Entrada
Deve ser feita à frente da cabeça, entre a linha central desta e a linha da direção do ombro. O braço deve estar ligeiramente flexionado, com o cotovelo acima da mão, de modo que as pontas dos dedos sejam a primeira parte do braço a entrar na água. Ela deve deslizar para dentro da água, à frente, de lado, com a palma da mão ligeiramente voltada para fora.
Apoio ou Varredura para Baixo
Consiste em uma puxada para baixo, onde a mão desloca-se em direção ao fundo da piscina em um trajeto curvilíneo, com o braço iniciando o movimento estendido, flexionando-se gradualmente, até atingir a posição do agarre. Não deve haver uma abertura significativa, para além da linha do ombro do braço que se encontra nesta fase. O braço deve flexionar-se em aproximadamente 40 graus no cotovelo durante a varredura para baixo.
Tração ou Varredura para Dentro
Esta fase inicia-se no agarre, seguindo com um movimento em trajetória semicircular até uma posição sob o corpo, em que a mão inicialmente continua deslocando-se para baixo, para dentro e para cima, simultaneamente, até que esteja ao nível da linha média do corpo, ou a tenha ultrapassado.
Finalização ou Varredura para Cima
Da passagem da tração ou varredura para dentro, para a finalização ou varredura para cima, haverá uma aproximação do braço e cotovelo ao tronco, com uma extensão (não total) do antebraço, retirando-se a mão da água próximo ao quadril, finalizando assim a fase aquática da braçada.
Recuperação
Deverá ser feita através da elevação do cotovelo, flexionando-o e projetando a mão à frente. Os braços deverão estar o mais relaxado possível durante esta fase, até a entrada, para então se iniciar um novo ciclo.
COORDENAÇÃO DO NADO CRAWL
A coordenação do nado de crawl exige que o nadador consiga manter, no decorrer de todo o percurso a ser nadado, uma sincronização perfeita entre os movimentos alternados dos braços e pernas, o rolamento de tronco e a respiração, permitindo que o corpo se coloque numa posição adequada na água, e, com isso, consiga otimizar as ações propulsivas e minimizar as forças resistivas.
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO DO NADO DE COSTAS
POSICIONAMENTO DO CORPO
Permanece na horizontal em decúbito dorsal, realizando movimentos de rolamentos laterais, em seu eixo longitudinal. Alguns nadadores apresentam dificuldades em manter um bom alinhamento lateral, devido à forma de execução dos movimentos de braços alternados, geralmente os direcionando demasiadamente para os lados, não só na recuperação como também na fase inicial da parte aquática da braçada. 
Em relação ao alinhamento horizontal, certos nadadores mantêm a cabeça um tanto elevada acarretando o abaixamento do quadril, aumentando assim a força de arrasto.
POSICIONAMENTO DA CABEÇA
	A cabeça deverá permanecer apoiada na água, com sua parte posterior, e com o nível da água passando junto a parte posterior ou mediana das orelhas.
RESPIRAÇÃO
	A inspiração do nado de costas deverá ser feita pela boca, no momento em que um dos braços estiver iniciando a recuperação e o outro, o apoio.
A expiração deverá ser feita de preferência pelo nariz, evitando assim o desconforto de possíveis entradas de água pelo mesmo. 
TÉCNICA DE PERNADA
	Os movimentos de pernas do nado de costas são realizados alternadamente, com trajetória descendente, ascendente e lateral de acordo com o rolamento de tronco.
A trajetória descendente da pernada inicia-se com o dorso de um dos pés alinhado com a superfície da água, com o joelho estendido, posição esta que permanecerá até o final da fase descendente, onde ocorrerá uma ligeira flexão do quadril e do joelho (sem que este atinja a superfície) par uma posterior extensão vigorosa da perna.
Já no movimento descendente, a perna se mantém estendida, com o pé em flexão plantar, realizando a pressão sobre a água com a planta do mesmo.
TÉCNICA DE BRAÇADA
Entrada
	Deve ser feita a frente da cabeça, entre a linha central desta e a linha da direção do ombro. O braço deve estar estendido, com a palma da mão voltada para fora, de moda que a ponta do dedo mínimo seja a primeira parte do braço a entrar na água. Ela deve deslizar para dentro da água, à frente, de lado, com a palma da mão ligeiramente voltada para fora.
Apoio ou Varredura para Baixo
Consiste em uma puxada para baixo e para o lado, em direção ao fundo da piscina e com o cotovelo estendido, flexionando-se gradualmente, até que a parte inferior de seu braço e a palma da mão esteja voltada para trás, contra a água no momento do agarre. A palma da mão, que ao entrar na água estava voltada para fora, deverá ir gradativamente voltando-se para baixo, ou seja, em direção ao fundo da piscina, mas não totalmente. 
	Varredura para Cima
	Tão logo a varredura para baixo tenha sido completada, a mão movimenta-se para cima, para trás e para dentro na direção da superfície. 
Recuperação
	Deverá ser feita através da retirada do braço estendido da água, de preferência com o polegar saindo primeiro, com a palma da mão voltada para a perna.
COORDENAÇÃO DO NADO
	A coordenação braços/pernas, no nado de costas, deve ser realizada de forma que o ponto máximo ascendente da pernada coincida com o empurrão final, da finalização da braçada do mesmo lado. 
Para cada ciclo de braçada, são realizados seis movimentos de pernas.

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