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SAUDE DA CRIANÇA E DOADOLECENTE E SAUDE DA MULHER

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EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS 
PÚBLICAS NA SAÚDE DA MULHER 
TAILMA SILVA LINO DE SOUZA 
Existem vários conceitos sobre saúde da mulher, perpassando de 
concepções mais restritas, que abordam apenas aspectos da 
anatomia e biologia do corpo feminino, até concepções mais 
ampliadas, que interatuam com dimensões dos direitos humanos e 
questões relacionadas à cidadania. 
 
A Saúde da Mulher foi incorporada as políticas públicas nacionais 
de saúde no início do Século XX, sendo que quando se pensava em 
“ Saúde da Mulher”, logo se associava aos problemas de saúde da 
mulher grávida e o principal interesse era proteção da saúde do 
feto. 
Os programas materno-infantis elaborados nas décadas de 30, 50 e 
70 traduziam uma visão restrita sobre a mulher, focando sua 
especificidade biológica e o papel que apresentava na época de mãe 
doméstica , onde tinham acesso a alguns cuidados de saúde somente 
no ciclo gravídico-puerperal, ficando sem assistência na maior parte 
na vida. 
 
A experiencia do trabalho mudou a vida das mulheres e suas relações 
familiares permitindo-lhes mais autonomia, liberdade e 
independência. 
ROPEMDO COM A IDEOLOGIA DA DOMESTICIDADE 
Década de 50 
 
 As ações de saúde sofriam forte influência dos chamados ‘Estados 
de Bem Estar’ (Welfare States), oriundos da Europa, que se 
direcionavam a grupos vulneráveis. 
 
 No Brasil, especialmente em relação à saúde da mulher, o 
objetivo seria fazer das mulheres “melhores mães”, assim, a 
maternidade era o papel mais importante da mulher na sociedade; 
a criação dos filhos era para a mulher o papel mais relevante em 
relação ao desenvolvimento econômico. 
 
 Dessa forma, nesse período foram iniciadas medidas de combate 
à desnutrição e de planejamento familiar. 
 DÉCADA 70 
 
 Na década de 70 há um enfoque maior às questões relacionadas 
à equidade, que foi tema na Conferência do Ano Internacional da 
Mulher (1975) e do Plano da Década da Mulher (1976 – 1985). 
 
 Os objetivos eram integrar as mulheres no processo de 
desenvolvimento, preocupando-se com sua autonomia política e 
econômica e com a redução da desigualdade com os 
homens. 
 
Entre as décadas de 70 e 80 o SER MULHER se mostra uma 
presença expressiva nos movimentos sociais urbanos, essas 
mulheres constituíam um novo ser coletivo, passando a atuas no 
espaço público e levavam para esfera pública temas até então eram 
privativos, exemplo a SAÚDE. 
Os movimentos feministas levantavam questões ligadas à 
desigualdade entre homens e mulheres e problemas associados: 
 
 desigualdade salarial; 
 violência contra à mulher; 
 sobrecarga de trabalho (CASA/FILHOS); 
 direitos à procriação; 
 sexualidade e saúde; 
 planejamento familiar; 
 democratização da educação da saúde e outras medidas 
entendidas na esfera da saúde pública 
Reivindicando sua condição de 
sujeitos de direitos, com 
necessidades que extrapolavam o 
momento da gestação e parto 
demandando ações que 
proporcionassem a melhoria se 
saúde em todos os ciclos de vida e 
que contemplassem as 
particularidades dos grupos 
populacionais e as condições 
sociais, econômicas, culturais e 
afetivas que estivessem inseridas. 
Nos meados da década de 80 o 
interesse pela saúde da mulher 
cresceu no país e no processo de 
abertura política, as feministas e os 
profissionais da saúde iniciaram uma 
parceria com o Ministério da Saúde 
para elaboração de propostas de 
atendimento à mulher que 
garantisse o respeito a seus direitos 
de cidadã, que resultou em uma 
proposta concreta do estado o 
PROGRAMA DA ASSISTÊNCIA 
INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER 
(PAISM), como uma nova abordagem 
da saúde à mulher. 
Juntamente com os movimentos feministas aconteciam os 
movimentos sociais e a Reforma Sanitária que lutavam pela 
democratização do país e pela melhoria das condições de saúde da 
população e no final da década de 80 ganhou bastante 
representatividade através dos profissionais de saúde, usuários, 
políticos e liderança de populares na luta pela reestruturação do 
nosso sistema de saúde. 
 
MARCO – VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE em 1986 
Que culminou na CONSTITUIÇÃO DE 1988 que garantia 
“ SAÚDE É UM DIREITO DE TODOS E UM DEVE DO ESTADO” 
 
SUS: UNIVERSAL, IGUALITARIA E EQUITATIVA 
ESTRATÉGIAS E AÇÕES NA ATENÇÃO À 
SAUDE DA MULHER 
 1975: PROGRAMA MATERNO-INFANTIL (PSMI) 
 
 1983: CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER 
– PAISM; 
 
 1996/2007: LEI DO PLANEJAMENTO FAMILIAR Nº 9263/ POLÍTICA NACIONAL 
DE PLANEJAMENTO FAMILIAR; 
 
 2000: CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO NO PRÉ-NATAL E 
NASCIMENTO – PHPN; 
 
 
 
 
 
 2004: POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER 
– PNAISM; 
 
 2004: PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E 
NEONATAL; 
 
 2007: POLÍTICA NACIONAL INTEGRAL À SAÍDE DA POPULAÇÃO NEGRA. 
 
 2011: REDE CEGONHA 
PROGRAMA MATERNO-INFANTIL 
(PSMI) 
 
Criado em 1975 o Programa Materno-Infantil, que continha 
delineamentos gerais sobre proteção e assistência materno-
infantil e buscava englobar cuidados ao período 
• pré concepcional 
• pré-natal 
• parto 
• puerpério 
O PSMI tinha dois focos de atuação 
a intervenção médica sobre 
o corpo feminino por meio 
do uso da cesariana e da 
esterilização como método 
contraceptivo preferencial 
redução da morbidade e 
mortalidade materna e 
infantil 
 De fato, esse programa auxiliou na redução da taxa de 
mortalidade infantil, que passou de 100 em 1000 nascidos 
vivos em 1975, para 82,9 em 1980 (IBGE, 1999). 
 
 No que se refere ao controle da natalidade por meio da 
esterilização feminina, esse programa também teve sucesso, 
uma vez que a taxa de fecundidade total apresentou redução. 
 
 O índice que era de 6,2 filhos para cada mulher, em 1950, 
caiu, em 1970, para 5,8 e, em 1980, para 4,2. 
 Na tentativa de resolver os problemas sanitários e 
econômicos ocasionados pelo aumento populacional durante 
o governo anterior, é lançada, como estratégia principal, a 
esterilização feminina como método anticoncepcional. 
 
 Nesse período, acreditava-se que a redução do número de 
habitantes seria a medida mais eficaz para melhorar as 
condições do País. 
 
 Apesar disso, os programas de saúde passaram a ser 
fortemente criticados pelo movimento feminista brasileiro, 
em função do aspecto reducionista que apresentavam. 
 Assim, contribuiu-se para introduzir, na agenda da política 
nacional, questões como a desigualdade social entre homens 
e mulheres, sexualidade, dificuldades relacionadas à 
anticoncepção, doenças sexualmente transmissíveis e a 
sobrecarga de trabalho doméstico. 
 
 O movimento feminista, impulsionado pela percepção das 
desigualdades sociais existentes entre os gêneros e pela 
fragmentação da assistência prestada à população feminina, 
iniciou a busca por estratégias capazes de mudar o quadro 
existente na época. 
 
 
 As mulheres demonstraram, por meio de movimentos sociais 
organizados, sua insatisfação quanto à violência corporal 
sofrida em relação ao uso exagerado de cesarianas e 
esterilizações. 
 
 Difundiu-se o entendimento de que a prática de castração era 
apenas uma tentativa ineficaz de solucionar os problemas 
sociais existentes. 
PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL 
À SAÚDE DA MULHER (PAISM) 
 NOVA ABORDAGEM A SAÚDE DA MULHER 
marcando, especialmente, uma ruptura conceitual com os princípios 
norteadores da política de saúde das mulheres e os critérios para 
escolha de prioridades nesse campo. 
 
 ATENÇÃO A MULHER DE FORMA INTEGRAL, BASEADA NOS 
PRINCIPIOS DO SUS 
 
 PROPONDO UMA ASSISTÊNCIA DE FORMA HOLÍSTICA, DANDO 
ÊNFASE EM TODAS AS ÁREAS DE SAÚDE DA MULHER.
PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL 
À SAÚDE DA MULHER (PAISM) 
INCLUI AÇÕES EDUCATIVAS, PREVENTIVAS, DE DIAGNÓSTICO, 
TRATAMENTO E RECUPERAÇÃO, ENGLOBANDO ASSISTÊNCIA AO: 
 
 PRÉ-NATAL, PARTO E PUERPERIO; 
 PLANEJAMENTO FAMILIAR; 
 PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA E COLO DE ÚTERO; 
 CLIMATÉRIO; 
 DOENÇAS GINECOLÓGICAS; 
 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS DST/AIDS; 
 À MULHER VITÍMA DE VIOLÊNCIA. 
 
 
 
 A partir de 1984, inicia-se a distribuição, junto às Secretarias 
Estaduais de Saúde, de documentos técnicos que iriam 
nortear as “Ações Básicas de Assistência Integral à Saúde da 
Mulher”. 
 
 O PAISM foi um dos maiores avanços na atenção à saúde da 
mulher e da criança. 
 
 Constituiu um MARCO HISTÓRICO de extrema importância 
para o Brasil, pois é a primeira vez que o governo deixa de 
pensar somente no tratamento individual e na cura de 
doenças e inclui, em seu programa, QUESTÕES REFERENTES À 
FAMÍLIA. 
 Esse programa foi uma das maiores conquistas do movimento 
feminista, resultante da mobilização das mulheres brasileiras em 
busca da cidadania, dos direitos e do acesso ao espaço público. 
 Primeiro programa lançado pelo Governo Federal com o 
propósito de planejamento familiar no Brasil 
 A esterilização deixou de ser o método contraceptivo mais usado 
e se passou a destacar a importância do planejamento familiar e 
de ações educativas de prevenção à gravidez indesejada e 
doenças sexualmente transmissíveis. 
 Passa a incluir a prevenção e o tratamento de agravos à saúde 
desde a adolescência até a terceira idade e não apenas durante o 
período gestacional. 
 Mesmo com a redução da taxa de mortalidade materna de 68,9 
óbitos para cada 100 mil nascidos vivos em 1980 para 45 óbitos 
em 1996 , o Brasil ainda permanecia com índices altíssimos de 
mortalidade materna quando comparado com os países 
desenvolvidos. 
 
 Após três décadas da implantação do PAISM, as condições das 
mulheres e crianças do nosso país ainda eram gravíssimas, tendo 
em vista a persistência dos altos índices de morbimortalidade 
materna e infantil. 
 
 Política foi bem estruturada, mas não foi efetivamente 
implantada em todo o território nacional. 
LEI DO PLANEJAMENTO FAMILIAR 
Nº 9263 
ESTABELECE UM CONJUTO DE AÇÕES DE REGULAÇÃO DA FECUNDIDADE. 
 
PREVÊ ESTERELIDADE EM DUAS SITUAÇÕES: 
 HOMEM/MULHER ACIMA DOS 25 ANOS DE IDADE, COM CAPACIDADE 
CIVIL PLENA E PELO MENOS DOIS FILHOS VIVOS E 
 RISCO PARA A VIDA DA MULHER OU DE UM NOVO CONCEPTO. 
 
A ESTERILIZAÇÃO É OBJETO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓROA NO SUS E 
DEPENDE DO CONSENTIMENTO EXPRESSO DE AMOS OS CÔNJUGES. 
 
POLÍTICA NACIONAL DE 
PLANEJAMENTO FAMIIAR (2007) 
 
CONJUNTO DE AÇÕES PARA GARANTIR O ACESSO A INFORMATIZAÇÃO E 
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS. 
AÇÕES: 
 OFERECER OITO TIPOS DE MÉTODO CONTRACEPTIVOS GRATUITOS; 
 REDUZIR EM 90% OS PREÇOS DAS PILÚLAS ANTICONCEPCONAIS NAS 
REDES DA FARMÁCIA POPULAR; 
 INCULIR A PROCEDIMENTO DE VASECTOMIA EM AMBULATÓRIOS. 
 
 
PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO NO 
PRÉ-NATAL E NASCIMENTO (PHPN) 
 
PORTARIA Nº 569/GM DE 01 DE JUNHO DE 2000 
 
PRINCIPAL ESTRATÉGIA: HUMANIZAÇÃO DE ASSISTENCIA. 
 
OBJETIVO: ASSEGURAR A MELHORIA DO ACESSO, DA COBERTURA E DA 
QUALIDADE DO ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL, DA ASSISTÊNCIA 
NO PARTO E PUERPÉRIO E AS GESTANTES E AO RECÉM-NASCIDO NA 
PERSEPECTIVA DOS DIREITOS DE CIDADANIA 
REDUZIR A MORBIMORTALIDADE MATERNA E NEONATAL 
PROPORCIONAR ATENDIMENTO HUMANIZADO 
 
PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO NO 
PRÉ-NATAL E NASCIMENTO (PHPN) 
 
PRINCIPIOS E DIRETRIZES: 
 ATENDIMENTO DIGNO E DE QUALIDADE NO DECORRER DA GESTAÇÃO, 
PARTO E PUERPÉRIO; 
 DIREITO AO ACOMPANHAMENTO DE PRÉ-NATAL ADEQUADO; 
 SABER E TER ASSEGURADO ACESSO A MATERNIDADE EM QUE SERÁ 
ATENDIDA NO MOMENTO DO PARTO; 
 ASSISTÊNCIA AO PARTO E AO PUERPÉRIO E QUE SEJA REALIZADA DE 
FORMA HUMANIZADA E SEGURA; 
 DIREITO A ADEQUADA ASSISEÊNCIA NEONATAL. 
 
 Realizar a primeira consulta de pré-natal até o quarto mês 
de gestação. 
 No mínimo, seis consultas de pré-natal, preferencialmente 
uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três 
no terceiro trimestre da gestação. 
 Uma consulta no puerpério, até 42 dias após o nascimento 
 Exames laboratoriais: 
a) ABO-Rh, na primeira consulta; 
b) VDRL, um exame na primeira consulta e outro próximo à 
trigésima semana da gestação; 
c) Urina rotina, um exame na primeira consulta e outro 
próximo à trigésima semana da gestação 
 Durante o parto é de suma importância que a gestante tenha 
um acompanhante, e também o livre acesso do pai ao 
hospital e ter pessoas capacitadas para prestar uma 
assistência de qualidade. 
 
Lei no 11.108, de abril de 2005, que garante à parturiente um 
acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-
parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. 
 O SISPRENATAL foi desenvolvido para permitir o 
acompanhamento da gestante desde o início da gravidez até o 
puerpério. 
 Com a criação do SISPRENATAL foi possível fazer o 
monitoramento das gestantes em cada região do Brasil, o que 
facilitou o repasse financeiro de acordo com a necessidade de 
cada região. 
A análise do PHPN, após uma década do lançamento, 
mostrou que o programa não teve a abrangência 
esperada, e manteve, em todo território brasileiro, 
cumprimento inferior das metas estabelecidas e um 
modelo biomédico de assistência. 
Observou-se apenas um aumento no número das 
consultas de pré-natal e não uma melhora 
significativa da qualidade da assistência. 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER 
(PNAISM) 
INCORPORAM MEDIDAS QUE GARANTAM OS DIREITOS LEGALMENTE 
CONSTITUÍDOS E AMPLIAÇÃO DO ACESSO AOS MEIOS E SERVIÇOS DE 
PROMOÇÃO, PREVENÇÃO, ASSISTÊNCIA E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE EM TODO 
TERRITÓRIO BRASILEIRO, ABORDANDO A MULHER EM TODOS OS SEUS CICLOS DE 
VIDA; 
 
PRINCÍPIOS: HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE. 
A HUMANIZAÇÃO E A QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE SÃO CONDIÇÕES 
ESSENCIAIS PARA QUE AS AÇÕES DE SAÚDE SE TRADUZAM A RESOLUÇÃO DOS 
PROBLEMAS IDENTIFICADOS E NA SATISFAÇÃO DA USUÁRIA 
 
 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER 
(PNAISM) 
OBJETIVOS: 
PROMOVER A MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDA E SAÚDE DAS 
MULHERES BRASILEIRAS; 
 
 CONTRIBUIR PARA A REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE, 
ESPECIALMENTE POR CAUSAS EVITÁVEIS, EM TODO CICLO DE VIDA; 
 
AMPLIAR, QUALIFICAR E HUMANIZAR A ATENÇÃO INTEGRAL Á SAÚDE 
DA MULHER NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. 
 
 Essa política reflete o compromisso com a implementação de 
ações de saúde que contribuam para a garantia dos direitos 
humanos das mulheres e reduzam a morbimortalidade por 
causas preveníveis e evitáveis. 
 Enfatiza a melhoria da atenção obstétrica, o planejamento 
familiar, a atenção ao abortamento inseguro e às mulheres e às 
adolescentes em situação de violência doméstica e sexual. 
 Além disso, amplia as ações para grupos historicamente alijados 
das políticas públicas nas suas especificidades e necessidades. 
A PNAISM tem como premissa o direito à saúde e o respeito às 
diretrizes do SUS e se baseou nas seguintes questões para a sua 
elaboração: 
 
 Conceituar as ações de saúde da mulher como política e não mais 
como programa, por entender que, conceitualmente, o termo 
política é mais abrangente que o termo programa, para ressaltar 
a resposta governamental a determinados problemas de saúde 
de certos grupos específicos, neste caso as mulheres; 
 Introduzir e visibilizar novas “necessidades” de saúde das 
mulheres, até então ausentes das políticas públicas; 
 Introduzir ações para segmentos da população feminina, todavia 
sem visibilidade social; 
 
 Definir fontes
de recursos e responsabilidades nos diversos níveis 
do sistema, de acordo com as diretrizes do SUS e os instrumentos 
de gestão adotados pelo Ministério da Saúde; 
 Introduzir nas políticas a transversalidade de gênero, o recorte 
racial-étnico e as especificidades das mulheres que fazem sexo com 
mulheres. 
 Dessa forma, a proposta é que a PNAISM seja um instrumento de 
apoio aos estados e municípios na implementação de ações de 
saúde da mulher que respeitem os seus direitos humanos e sua 
situação social e econômica, conforme definidos no seu Plano de 
Ação. 
 
 Saúde Sexual e Saúde 
Reprodutiva, incluindo 
o Planejamento 
Reprodutivo 
 e as DST/HIV/Aids 
Câncer de colo de útero 
e mama 
 
Atenção às Mulheres e 
Adolescentes em 
Situação de Violência 
 
Atenção à Saúde de 
Segmentos 
Específicos da População 
Feminina 
Atenção Clínico 
Ginecológica 
 Atenção Obstétrica 
PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO DA 
MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL 
ESTATÉGIA CRIADA EM 2004 COM PACTUAÇÃO ENTRE A UNIÃO, ESTADOS, 
MUNICIPIOS, QUE ARTICULA A PARTICIPAÇÃO DE ENTIDADES DE MÉDICAS, 
ENFERMAGEM (ABENFO, SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, FEBRASCO) E 
FUNDAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (UNICEF, ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE 
SAÚDE), O CONJUNTO DE AÇÕES QUE REDUZAM A MORTALIDADE MATERNA-
INFANTIL 
 
METAS: 
 REDUZIR EM 5% AO ANO A MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL PARA 
ATINGIR OS INDICES ACEITÁVEIS PELA OMS, A MÉDIO E LONGO PRAZO. 
PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO DA 
MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL 
O PACTO ENVOLVE AÇÕES: 
 
 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO; 
 ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL, AO PARTO E AO REÇEM-NASCIDO; 
 CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE; 
 VIGILÂNCIA DO OBITO INFANTIL ENEONATAL; 
 FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL 
 OFERTA DE ATENÇÃO HUMANIZADA E QUALIFICADA À SAUDE DAS 
MULHERES NEGRAS. 
PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO DA 
MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL 
ESTRATÉGIAS: 
 PROMOVER PARCERIAS/CO-RESPONSSABIDADES COM DIFERENTES 
INSTITUIÇÕES – para que estas ajudem os gestores em todas as esferas 
de governo na qualificação da atenção. 
 EFEETIVAR PACTOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS – construir pactos locais 
agenda de compromissos. 
 ATENÇÃO QUALIFICADA E HUMANIZADA NO NASCIMENTO – 
atualmente caracteriza-se por excesso de medicalização e abuso de 
práticas invasivas iatrogênicas, deve-se promover a mudança da 
atenção ao parto. Desenvolver o apoio a especialização em 
enfermagem obstétrica, formação de doulas. 
 DIREITO AO ACOMPANHANTE E AO ALOJAMENTO CONJUNTO 
 
 GARANTIA DE ACOLHIMENTO NOS SERVIÇOS (PARTO É URGÊNCIA 
PREVISTA) – mulheres e recém-nascidos não podem ser recusados por 
nenhum serviço, se a instituição não disponibiliza de recursos para uma 
atenção qualificada, devem existir meios para que essa mãe possa ser 
transferida de forma segura 
 ATENÇÃO HUMANIZADA AO ABORTAMENTO – uma vez que o 
abortamento é uma causa importante de mortalidade materna 
 EXPANSÃO DA ATENÇÃO BÁSICA – reorganizar o sistema para promover 
e ampliar a cobertura das ações realizadas nas UBS´s 
 PRIMEIRA SEMANA DE SAÚDE INTEGRAL - intensificar o cuidado com o 
RN e a puérpera na 1º semana, que é considerada a mais crítica, onde 
ocorrem os óbitos. Orientar quanto ao aleitamento materno, vacinas, 
teste do pezinho, contracepção, higiene e sinais de risco. 
 
PACTO NACIONAL A ATENÇÃO 
INTEGRAL À SAÚDE NEGRA 
 
Incorpora o conceito de integralidade e propões a qualificação e 
humanização da atenção à saúde da mulher negra. Seguindo o que está 
na Constituição de 1988. 
 
OBJETIVO: 
 PROMOVER A SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA, PRIORIZANDO AS 
DESIGUALDADES ETNICO-RACIAIS, COMBATENDO AO RACISMO E AS 
DISCRIMINAÇÕES NAS INSTITUIÇÕES E SERVIÇOS DO SUS. 
 
 Reconhece o racismo, as desigualdades étnico-raciais e o racismo 
institucional como determinantes sociais das condições de saúde. 
Incorpora o conceito de integralidade. 
 Propõe a qualificação e humanização da atenção à saúde da mulher 
negra - assistência ginecológica e obstétrica e no climatério, bem como em 
situação de abortamento. 
 Incentivo técnico e financeiro para a organização de redes 
integradas de atenção às mulheres negras em situação de violência 
sexual, doméstica e intrafamiliar. 
 
MULHERES NEGRAS APONTAM MAIOR VUNERABILIDADE PARA: 
MORBIMORTALIDADE MATERNA, DOENÇA FALCÊMICA, CÂNCER DO 
COLO DE ÚTERO MAMA, HAS, DM, DST/HIV/AIDS, TUBERCULOSE, 
HANSENÍASE E TRANSTOSNOS MENTAIS. 
Seis anos após a elaboração da PNAISM, a Portaria nº 
1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011 instituiu, no âmbito do SUS, 
a Rede Cegonha. 
REDE CEGONHA 
a garantia dos 
direitos sexuais e 
dos direitos 
reprodutivos de 
mulheres, 
homens, jovens e 
adolescentes 
o respeito à 
diversidade 
cultural, étnica e 
racial e às 
 diferenças 
regionais 
a promoção 
da 
equidade 
 
a defesa 
dos 
direitos 
humanos 
o enfoque 
de gênero 
 
Estratégia do Ministério da Saúde que visa organizar uma 
rede de cuidados que assegure: 
 à mulher: o direito ao planejamento reprodutivo e à 
atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério 
 à criança: o direito ao nascimento seguro e ao 
crescimento e ao desenvolvimento saudáveis 
 TENDO COMO PRINCÍPIOS: 
 
 
a 
participação 
e a 
mobilização 
social 
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA REDE CEGONHA 
 
 Fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à 
saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao 
parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da 
criança de zero aos vinte e quatro meses 
 
Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para 
que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade 
 
Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no 
componente neonatal 
DIRETRIZES 
 
 Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e 
vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-
NATAL 
 Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao 
transporte seguro 
 Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E 
NASCIMENTO 
 Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com 
qualidade e resolutividade 
 Garantia de acesso às ações do PLANEJAMENTO REPRODUTIVO 
COMPONENTE PRÉ-NATAL 
 
 Ampliação dos exames realizados durante o pré-natal 
 Apoio ao deslocamento para as consultas de pré-natal (“vale-
transporte”) 
 Vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado 
o parto (plano de vinculação) 
 Apoio ao deslocamento para o local em que será realizado o parto (“vale- 
táxi”) 
 Elaboração e implantação de Cadernos de Atenção Primária para 
qualificar o cuidado à mulher e à criança 
 Desenvolvimento de Cursos de Educação à Distância (EAD), via UNASUS, 
para capacitação das equipes de atenção primária 
 
 
 
 
 
Componente PRÉ-NATAL 
A partir da adesão regional, ampliação de recursos para: 
TODAS AS GESTANTES GESTAÇÃO DE RISCO 
- Ultrassonografia 100% das gestantes 
- Testagem rápida para AIDS/Sífilis 
- Teste rápido de gravidez 
 
 reuniões educativas 
 18 exames clínicos e laboratoriais 
 1 exame Teste Coombs indireto para 
 RH para 30% das gestantes 
1 consulta no puerpério 
 1 consulta odontológica 
 3 consultas médicas (UBS) 
 3 consultas de enfermagem (UBS) 
 
 
 5 consultas especializadas 
 teste de tolerância à glicose 
 2 ultrassonografias 
 ECG 
 Ultrassonografia com Doppler 
 Cardiotocografia 
 Contagem de Plaquetas 
 Dosagem de Ureia, Creatinina e Ac. Úrico 
 1 Consulta Psicossocial 
 Urocultura 
 Dosagem de proteínas-urina 24h 
Gestante fará visita prévia à maternidade onde será definido o parto 
Quase
90% dos Nascidos Vivos (NV) tiveram pelo menos 4 consultas de PN em 2009. Cerca de 63% dos NV 
tiveram 7 ou mais consultas de PN (padrão recomendado) em 2009 
Componente PARTO E NASCIMENTO 
 
 Construção/reforma e aquisição de equipamentos para Casas da 
Gestante, do Bebê e da Puérpera 
 Construção/reforma e aquisição de equipamentos para Centros de 
Parto Normal Peri ou Intra-Hospitalares 
 Adequação da ambiência das maternidades para o parto seguro e 
humanizado, de acordo com a RDC nº 36/2008 da ANVISA 
 Qualificação de profissionais de saúde em boas práticas de atenção 
ao parto e ao nascimento 
 Suficiência de leitos (leitos obstétricos em maternidades que 
atendem gestantes de alto-risco, UTI adulto e neonatal, UCI neonatal e 
Canguru) de acordo com as necessidade locorregionais 
 
 
 
 SEGURANÇA NA ATENÇÃO AO PARTO E 
NASCIMENTO 
• Realização de Acolhimento com Classificação de Risco nos serviços de 
atenção obstétrica e neonatal 
• Estímulo à implementação de equipes horizontais do cuidado nos 
serviços de atenção obstétrica e neonatal 
• Estímulo à implementação de Colegiado Gestor nas maternidades, 
além de outros dispositivos de co-gestão 
• PARTO HUMANIZADO: 
 Direito a acompanhante durante a internação 
 Oferta de métodos de alívio da dor 
 Liberdade de posição no parto 
 Contato pele a pele mãe – bebê 
 Acolhimento adequado às especificidades étnico-culturais 
SEGURANÇA NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO 
 
Nas Maternidades, implantar Alas/Centros de Parto Normal: 
 
 
Leito Pré-parto, Parto e 
Pós-parto (PPP): 
CASAS DA GESTANTE E DO BEBÊ 
 Gestantes que demandam atenção em serviços de alta-complexidade 
mas não exigem vigilância constante em ambiente e/ou não podem 
retornar ao domicílio 
 Mães que têm bebês internados na UTI/UCI ou em tratamento clínico 
que não exija internação hospitalar 
Serão instaladas junto a todas as maternidades de alto risco. 
Abrigam: 
 Recém-nascidos que demandam 
atenção diária da alta complexidade 
Componente PUERPÉRIO E ATENÇÃO INTEGRAL À 
SAÚDE DA CRIANÇA: 
 
 Promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar 
saudável 
 Acompanhamento da puérpera e da criança na atenção básica com 
visita domiciliar na primeira semana após a realização do parto e 
nascimento 
 Busca ativa de recém-nascidos de risco e de crianças em situação de 
vulnerabilidade 
 Busca ativa de puérperas de risco ou em situação de vulnerabilidade 
 Garantia do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da 
criança na atenção básica 
 
 
 Garantia do acesso às vacinas disponíveis no SUS 
 
 Fortalecimento do vínculo familiar com a UBS 
 
 Implementação de estratégias de comunicação social e programas 
educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva 
 
 Orientação e oferta de métodos contraceptivos 
 
 
 
 
SEM RISCO 
COM RISCO 
Garantia de atendimento a todos os 
recém-nascidos: 
 1 consulta na 1ª semana de vida 
 Visita domiciliar ao recém-nascido na 1ª semana 
 1º, 2º, 4º, 6º, 9º, 12º, 18 e 24º meses de vida 
 Vacinação básica de acordo com protocolos 
 Teste do pezinho até o 7º dia 
 Teste da orelhinha - dependendo do diagnóstico, ré-teste 
com especialista 
 Teste do olhinho: 4º, 6º, 12º e 25º meses 
 Sulfato ferroso: Profilaxia dos 6 aos 18 meses 
 
 Vitamina A: Em áreas endêmicas 
 
 Consulta odontológica: a partir do 1º dente e aos 12 meses 
 
 Acompanhamento dos egressos de UTI por 
- 24 meses 
 Consultas com especialistas 
 Garantia de exames 
 Reabilitação 
POPULAÇÃO ALVO: 
3,2 milhões 
2,25 milhões Dependem do SUS 
Cobertura 100% 
1 visita domiciliar/RN/ano 
Baixa vinculação do RN, no momento da alta hospitalar, para a continuidade do cuidado na atenção 
primaria; baixa valorização do acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento das crianças pelos 
serviços de saúde e falta de apoio social para gestantes, puérperas, nutrizes e crianças em situação de 
vulnerabilidade social. 
CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO 
CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO 
 
 Promover o aleitamento materno 
 Garantir acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da 
criança na atenção básica 
 Fortalecimento as ações intersetoriais 
 Garantir o atendimento especializado para casos de maior risco 
 Busca ativa dos faltosos e vigilância dos recém-nascidos de risco 
 Garantir acesso às vacinas disponíveis no SUS 
 Fortalecimento do vínculo familiar com a UBS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O desempenho das crianças nestes dois primeiros anos (crescimento e desenvolvimento) vai 
repercutir para o resto da vida do indivíduo, incluindo aquisição cognitiva e capacidade de 
trabalho 
 
Componente SISTEMA LOGÍSTICO: TRANSPORTE 
SANITÁRIO E REGULAÇÃO 
 
 Transporte seguro: SAMU cegonha – ampliar as ambulâncias de 
suporte avançado com incubadoras e ventiladores neonatais 
 
 Vaga sempre: elaboração e implementação, nas regiões de 
saúde, do plano de vinculação da gestante ao local de ocorrência 
do parto 
 
Apoiar a implantação/implementação de Centrais de Regulação 
A Rede Cegonha é, até então, o programa mais completo já 
elaborado pelo Governo Federal. Suas ações são voltadas para todas 
as etapas da vida da mulher e abrange estratégias que vão desde 
orientação em relação ao cuidado com o corpo, com o uso de 
métodos contraceptivos, atendimento da gestante, puérpera e 
recémnascido, até ações voltadas ao atendimento da criança até 
dois anos de idade. 
 
No entanto, mesmo diante dos grandes avanços decorridos da 
criação da Rede Cegonha, percebe-se que esse programa pode ser 
considerado como uma junção dos programas anteriormente 
implantados acrescido de ações para o atendimento das 
necessidades atuais. 
Saúde Sexual e Reprodutiva de 
Mulheres e Adolescentes 
(promoção,prevenção 
e tratamento das das DST/Aids) SAÚDE INTEGRAL 
DA MULHER 
Redução da 
Morbimortalidade 
por câncer 
Atenção Integral 
 às Mulheres 
 no Climatério 
Atenção Obstétrica e 
Neonatal Qualificada e 
Humanizada Baseada em 
Evidências Científicas 
 
Atenção às Mulheres e 
Adolescentes em 
Situação de Violência 
Sexual 
 
Linhas de cuidado 
prioritárias 
REFERÊNCIAS 
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília: Senado, 1988 . 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas. Programa de Humanização do Pré-Natal e 
Nascimento/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2002. 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à 
saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de 
Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 
Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional a atenção Integral à Saúde Negra/ 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações 
Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 
 
MEDEIROS, Patricia Flores; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima. POLÍTICAS PÚBLICAS DE 
SAÚDE DA MULHER: A integralidade em questão. Rev. Estud. 
Fem. vol.17 no.1 Florianópolis Jan./Abril. 2009. 
 
SANTOS, Joselito. ASSITÊNCIA À SAUDE DA MULHER NO BRASIL: aspectos de uma luta 
social. II Jornada Internacional de Políticas Públicas (UFMA),
Agosto de 2005. 
 
LEÃO, Estela Maria; MARINHO, Lilian Fátima Barbosa. SAÚDE DAS MULHERES DO BRASIL: 
Subsídios para as Políticas Públicas de Saúde. Rev. Promoção da Saúde (pag. 31 a 36)

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