Buscar

SAUDE DA CRIANÇA E DOADOLECENTE E SAUDE DA MULHER

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Enf. Esp. Tailma Silva Lino de Souza 
• O que é Climatério? 
• Quais são os efeitos no corpo da 
mulher? 
 
 
Climatério X Menopausa 
Compreende a transição 
entre o período reprodutivo 
e não reprodutivo na vida 
da mulher. 
Consiste na 
interrupção dos 
ciclos menstruais 
regulares (12 meses 
sem um período 
menstrual). 
Essa fase marca o declínio: 
 
• Produção de óvulos para a fecundação 
• Síntese hormônios que garantem o desenvolvimento 
do embrião em seus estágios iniciais. 
 
Alterações nos ciclos menstruais causando oscilações na 
duração, intensidade e periodicidade das menstruações, 
culminando com a menopausa, que é o último sangramento. 
Fisiologia 
 
 da produção ovariana dos hormônios: Estrogênio 
e Progesterona. 
 FSH provocando uma hiperestimulação folicular 
ocorrendo ovulação precoce. 
 
Resultando no encurtamento da fase folicular 
 
Alguns Conceitos 
 
Menarca: 1ª menstruação da mulher. 
Menopausa precoce: ocorre antes dos 40 anos. 
Menopausa tardia: ocorre após os 50 anos. 
Pré-menopausa: utilizado geralmente para referir a 1 a 2 anos 
imediatamente antes da menopausa. 
Perimenopausa: inclui o período imediatamente anterior à menopausa, 
quando as alterações endócrinas, biológicas e o aparecimento dos 
sintomas ocorrem e o primeiro ano após a menopausa. 
Pós-menopausa: período que se segue à menopausa e se prolonga até a 
velhice. 
 
 
Estrogênio 
• Aumento da vagina e desenvolvimento dos lábios. 
• Desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários como 
crescimento das mamas, controle do ciclo menstrual e 
regulação da ovulação. 
• Estimula o crescimento dos ossos longos e sua calcificação. 
• Manutenção dos tecidos do organismos, garantindo a 
elasticidade da pele e dos vasos sanguíneos. 
• Proliferação do epitélio do trígono vesical e da uretra 
Sinais e Sintomas 
 
Sistema Nervoso Central 
• Irritabilidade 
• Humor depressivo 
• Choro Fácil 
• Baixa autoestima 
• Diminuição do libido 
• Falta de memória e de concentração 
 
Sinais e Sintomas 
 
 Sintomas vasomotores 
 
 
• Fogachos: rubores súbitos de calor principalmente na 
cabeça que pode acompanhar de suor noturno (causam 
insônia). 
 
Disfunção do centro termorregulador do hipotálamo 
 
 
 
Sinais e Sintomas 
 
Pele e Anexos 
• Diminuição das secreções endócrinas 
• As camadas da pele estão mais finas, vulneráveis e 
desprotegidas. 
• Diminuição do colágeno da pele com perda da elasticidade, 
que torna-se enrugada e seca. 
• Os pelos diminuem em número e volume e embranquecem. 
• Aumento de pelos faciais 
Sinais e Sintomas 
 
Ossos 
• Encurtamento dos ossos longos 
• Osteopenia 
• Osteoporose 
• Fraturas 
 
 Obesidade 
 Baixa autoestima 
 Insulinorresistência 
Sinais e Sintomas 
 
Aparelho Urinário 
• Disúria 
• Aumento da frequência e urgências urinárias 
• Incontinência urinária 
• Dificuldade de esvaziamento vesical 
• Maior propensão a ITU 
Sinais e Sintomas 
 
Órgãos Urogenitais 
 
 
Vulva: pelos pubianos mais finos, grandes lábios com menos 
tecido elástico e gordura subcutânea, pequenos lábios 
proeminentes e glândulas de Bartholin atrofiadas. 
 
Vagina: atrofia da mucosa vaginal, perda da rugosidade, 
aumento do número de infecções, dispaurenia. 
Sinais e Sintomas 
 
Útero: redução do corpo uterino e da cérvice, estreitamento 
do canal vaginal, estenose do orifício externo do colo. 
 
Tubas uterinas: redução do lúmen, ausência de secreção e 
motilidade. 
 
Ovários: volume reduzido, tornam-se duros e enrugados, 
redução da fertilidade. 
 
Sinais e Sintomas 
 
Assoalho pélvico: atrofia musculoesqueléticas e conjuntivas 
 
Mamas: diminuição do parênquima glandular, tornam-se mais 
flácidas. 
 
Aparelho Cardiovascular 
• Aumento de risco para doença cardiovascular 
• Elevação do colesterol total 
 
 
 
 
O Climatério não é uma doença e sim uma fase natural da vida 
da mulher. Muitas passam por ele e não apresentam queixas. 
 
Atividades de apoio à mulher no climatério direcionadas à 
promoção, à proteção e à recuperação da saúde envolvendo 
uma equipe multidisciplinar são estratégias que podem ser 
oferecidas rotineiramente pelos serviços de saúde. 
 
Anamenese 
 
• Colher toda a história da mulher (menarca, irregularidade 
menstrual). 
• Avaliar ao antecedentes pessoais, familiares, menstruais, 
sexuais e obstétricos. 
• Investigar os métodos de anticoncepção utilizados a 
vulnerabilidade da mulher a DST/aids . 
• Investigar a frequência da realização de exames preventivos 
do câncer do colo do útero e de detecção precoce do câncer 
de mama. 
 
• Hábitos alimentares (ingesta de fibras, gorduras, alimentos 
com cálcio e carboidratos simples) 
• Atividades físicas (tipo, regularidade e duração) 
• Além da existência de patologias concomitantes, uso de 
medicações, alergias. 
• Problemas pessoais, do relacionamento amoroso ou 
familiar. 
Exame Físico 
 
• Verificação do peso e altura para cálculo do Índice de Massa 
Corpórea – IMC (peso/altura²). 
• A verificação da pressão arterial. 
• medida da circunferência abdominal (> 80 cm nas 
mulheres). 
• Inspeção deve iniciar pela face, aspecto da pele e mucosas. 
• avaliação mamária, com inspeção e palpação cuidadosa das 
mesmas, culminando na expressão papilar, na procura de 
descarga patológica. 
• Realizar palpação abdominal e da pelve é direcionada à 
investigação de anormalidades na parede e na cavidade. 
• inspeção cuidadosa da vulva com atenção para a ocorrência 
de alterações do trofismo, coloração ou adelgaçamento da 
pele e mucosa, observar com prolapsos genitais nos mais 
variados graus e naturezas, acompanhados ou não de 
roturas perineais. 
• Ao exame especular realizar avaliação da rugosidade da 
mucosa e da lubrificação do colo e vagina. 
Exames Complementares 
• Avaliação laboratorial 
• Mamografia e ultra-sonografia mamária (de acordo com as 
diretrizes de rastreamento para o câncer de mama) 
• Exame Preventivo do câncer do colo do útero 
• Ultrassonografia transvaginal 
• Densitometria óssea 
Tratamento 
 
Terapia de reposição hormonal (TRH) 
 
A substituição dos hormônios, que antes eram produzidos pelos 
ovários, por hormônios administrados através da pele (adesivos 
transdérmicos), por via oral (comprimidos) e, mesmo, por injeções 
intramusculares ou por cremes vaginais. 
 
 
Deve ser iniciada para alívio dos sintomas desagradáveis 
relacionados à redução dos esteróides sexuais, como as 
alterações menstruais, fogachos/sudorese e aqueles 
consequentes à atrofia urogenital. A dose ministrada deve ser 
a mínima eficaz para melhorar os sintomas, devendo ser 
interrompida assim que os benefícios desejados tenham sido 
alcançados ou os riscos superem os benefícios. 
 
 
Tratamento não hormonal 
Pode ser utilizado: 
• Para mulheres que não desejam a hormonioterapia; 
• Para mulheres que apresentam efeitos colaterais durante a 
TH; 
• Contra-indicação à TH; 
• Para mulheres sintomáticas em que a resposta à terapia 
hormonal é insatisfatória. 
• Considere terapias não-hormonais ( bifosfanatos e 
moduladores seletivos de receptores de estrogênio. 
• Considere os exercícios de sustentação de peso, cálcio, 
vitamina D, abandono do tabagismo e do álcool para tratar 
ou evitar a osteoporose.• Considere fitoterápicos para o controle dos sintomas. 
• Limitar a ingestão de cafeína. 
• Aumentar a ingesta hídrica. 
 
USO DA FITOTERAPIA NO CLIMATÉRIO 
 
A fitoterapia, na atualidade, tem se mostrado como importante opção 
terapêutica no climatério, especialmente no tratamento da 
sintomatologia associada. 
 
Para o climatério descompensado, particularmente, existem fitoterápicos 
com propriedades estimulantes sobre os receptores hormonais 
específicos (receptores beta), melhorando assim, as manifestações 
clínicas apresentadas. 
 
Os principais fitoterápicos utilizados no climatério são comumente 
conhecidos como fitoestrogênios por sua ação estrogênio-símile. 
PRINCIPAIS FITOTERÁPICOS UTILIZADOS NO CLIMATÉRIO 
Soja (Glycine max) 
Contém isoflavonas, que são as substâncias com 
maior quantidade de estudos para o climatério e 
que estão indicadas às mulheres que desejam 
conduzir esta fase utilizando terapias baseadas 
em plantas medicinais, em detrimento da terapia 
hormonal. 
Uso: 50 a 180mg por dia, que devem ser divididos 
em duas tomadas (12/12h). 
Possíveis efeitos colaterais: alergias, 
interferência com a absorção de certos minerais, 
constipação, flatulência, náuseas e irritação 
gástrica. 
Trevo Vermelho 
(Trifolium pratense) 
É um fitocomplexo que tem na sua composição 
várias isoflavonas, além de outros componentes 
da planta. Vem sendo utilizado por longa data 
para diversas finalidades, sendo útil para os 
sintomas do climatério devido a sua forte ação 
estrogênica-símile. 
Uso: 40mg a 60mg por dia com dose única 
diária. 
Possíveis efeitos colaterais: semelhantes aos 
de produtos à base de isoflavonas. O uso 
concomitante de anticoagulantes orais ou 
heparina pode ter seu efeito potencializado 
Cimicífuga (Cimicifuga 
racemosa) 
É utilizado para o tratamento dos sintomas do 
climatério, tendo ação central (hipotalâmica) e 
periférica, nos receptores. Está indicado 
principalmente para os sintomas neurovegetativos 
do climatério (fogachos) e age na melhora da 
atrofia da mucosa vaginal (ação periférica). 
Uso: 40 a 80mg/dia. Pode ser associada às 
isoflavonas. 
Possíveis efeitos colaterais: são muito raros. 
Incluem dor abdominal, diarréia, cefaléia, 
vertigens, náusea, vômito e dores articulares. 
Hipérico (Hiperico 
perforatum) 
É uma planta de reconhecidas propriedades 
antidepressivas e calmantes, podendo ser indicada 
para quadros leves a moderados de depressão não 
endógena. Atua no SNC inibindo a recaptação de 
vários neurotransmissores, entre eles a serotonina 
relacionada ao equilíbrio emocional e ao humor. 
Uso: 300 a 900 mg ao dia. No caso de utilizar a 
maior dose (900 mg), dividir em 3 tomadas 
diárias. 
Possíveis efeitos colaterais: Irritação gástrica, 
sensibilização cutânea - fotodermatite, insônia, 
ansiedade. 
Valeriana (Valeriana 
officinalis) Uso: 300 a 400mg ao dia, divididos em duas a três 
tomadas. 
Possíveis efeitos colaterais: Hipersensibilidade 
aos componentes da fórmula. Devem ser 
respeitadas as dosagens, pois em excesso pode 
causar cefaléia e agitação. Grandes quantidades 
podem induzir a sonhos, dispepsia e reações 
alérgicas cutâneas. 
Conhecida mundialmente pelo seu efeito sedativo, 
alívio da ansiedade e insônia. 
Melissa (Melissa 
officinalis) 
Pode ser utilizada para o alívio de ansiedade, 
insônia e algumas desordens digestivas como 
cólicas intestinais, flatulência, dispepsia, além de 
outras indicações, principalmente quando 
associada à valeriana. 
Uso: 80 a 240mg ao dia, em três tomadas. 
Possíveis efeitos colaterais: Entorpecimento e 
bradicardia em indivíduos sensíveis. 
Fogachos e suores 
noturnos 
Cuidados não farmacológicos e orientações de acordo com as 
queixas apresentadas. 
• Dormir em ambiente bem ventilado; 
● Usar roupas em camadas que possam ser facilmente 
retiradas se perceber a chegada dos sintomas; 
● Usar tecidos que deixem a pele “respirar”; 
● Beber um copo de água ou suco quando perceber a 
chegada deles; 
● Não fumar, evitar consumo de bebidas alcoólicas e de 
cafeína; 
● Ter um diário para anotar os momentos em que o fogacho 
se inicia e, desse modo, tentar identificar situações-gatilho e 
evitá-las; 
● Praticar atividade física; 
● Perder peso, caso haja excesso de peso; 
● Respirar lenta e profundamente por alguns minutos. 
Problemas com 
o sono 
● Se os suores noturnos/fogachos estiverem interrompendo o sono, 
observar as orientações indicadas no item anterior. 
● Se há necessidade de se levantar muitas vezes à noite para ir ao 
banheiro, diminuir a tomada de líquidos antes da hora de dormir, 
reservando o copo de água para o controle dos fogachos. 
● Praticar atividades físicas na maior parte dos dias, mas nunca a 
partir de três horas antes de ir dormir. 
● Deitar-se e levantar-se sempre nos mesmos horários 
diariamente, mesmo nos fins de semana, e evitar tirar cochilos, 
principalmente depois do almoço e ao longo da tarde. 
● Escolher uma atividade prazerosa diária para a hora de se deitar, 
como ler livro ou tomar banho morno. 
● Assegurar que a cama e o quarto de dormir estejam confortáveis. 
● Não fazer nenhuma refeição pesada antes de se deitar e evitar 
bebidas à base de cafeína no fim da tarde. 
● Se permanecer acordada por mais de 15 minutos após apagar as 
luzes, levantar se e permanecer fora da cama até perceber que irá 
adormecer. 
● Experimentar uma respiração lenta e profunda por alguns 
minutos 
Sintomas 
urogenitais 
Sintomas como disúria, nictúria, polaciúria, urgência miccional, 
infecções urinárias de repetição, dor e ardor ao coito 
(dispareunia), corrimento vaginal, prurido vaginal e vulvar podem 
estar relacionados à atrofia genital. 
 
● Considerar o uso de: lubrificantes vaginais durante a relação 
sexual, hidratantes vaginais à base de óleos vegetais durante os 
cuidados corporais diários ou estrogênio tópico vulvovaginal 
Transtornos 
psicossociais 
 Tristeza, desânimo, cansaço, falta de energia, humor depressivo, 
ansiedade, irritabilidade, insônia, déficit de atenção, concentração 
e memória, anedonia (perda do prazer ou interesse), diminuição da 
libido. 
 
 Estes sintomas variam na freqüência e intensidade, de acordo com 
os grupos etário e étnico, além da interferência dos níveis social, 
econômico e educacional. Nas culturas em que as mulheres no 
período do climatério são valorizadas e nas quais elas possuem 
expectativas positivas em relação ao período após a menopausa, o 
espectro sintomatológico é bem menos intenso e abrangente. 
 Conduta: 
a) valorizar a presença de situações de estresse e a resposta a 
elas,como parte da avaliação de rotina; 
b) estimular a participação em atividades sociais; 
c) avaliar estados depressivos especialmente em mulheres 
que tenham apresentado evento cardiovascular recente; 
d) considerar tratamento para depressão e ansiedade quando 
necessário. 
Sexualidade 
A sexualidade da mulher no climatério é carregada de 
preconceitos e tabus: identificação da função reprodutora com 
a função sexual; ideia de que a atração se deve apenas da beleza 
física associada à jovialidade; associação da sexualidade 
feminina diretamente com a presença dos hormônios 
ovarianos. 
 
 Os sintomas clássicos relacionados com o processo de atrofia 
genital que podem ocorrer devido ao hipoestrogenismo são: 
ressecamento vaginal, prurido, irritação, ardência e sensação de 
pressão. Esses sintomas podem influenciar a sexualidade da 
mulher, especialmente na relação sexual com penetração, 
causando dispareunia. 
 
Sexualidade 
Condutas: 
a) estimular o auto cuidado; 
b) estimular a aquisição de informações sobre sexualidade 
(livros, revistas etc.); 
 c) avaliar a presença de fatores clínicos ou psíquicos que 
necessitem de abordagem de especialista focal;d) Apoiar iniciativas da mulher na melhoria da qualidade das 
relações sociais e familiares; 
e) estimular a prática de sexo seguro; 
f) orientar o uso de lubrificantes vaginais à base d’água na 
relação sexual; 
g) considerar a terapia hormonal local ou sistêmica para 
alívio dos sintomas associados à atrofia genital

Outros materiais