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Infecções Bacterianas

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INFECÇÕES 
BACTERIANAS
Profª. Me. Juliana Munduruca
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS
Tuberculose e pneumonia
Tuberculose 
• Causada por Mycobacterium tuberculosis, um bastonete delgado, aeróbio obrigatório, imóvel,
conhecido como bacilo de Koch.
• Sua parede celular possui uma grande quantidade de lipídios, que torna sua superfície hidrofóbica
e resistente à dessecação, a vários desinfetantes, a colorações comuns de laboratório e,
principalmente, à várias classes de antibióticos.
• As micobactérias têm crescimento lento, dividindo-se a cada 12-24 horas e requerendo um
período de 8 semanas para que o crescimento seja detectado em culturas de laboratório.
Tuberculose 
• A tuberculose geralmente é adquirida através da inalação do bacilo. Somente as partículas muito
finas, contendo de 1 a 3 bacilos, alcançam os pulmões, onde geralmente são fagocitadas por um
macrófago nos alvéolos.
• A tuberculose pulmonar provoca cavitações (buracos) nos pulmões, que permanecem por toda a
vida. Até 14 dias do início do tratamento, o paciente Tb é bacilifero, isto é, elimina o bacilo pela
tosse e fala.
• A tuberculose miliar ocorre como uma complicação em 1 a 3% dos indivíduos afetados, provoca
disseminação micobacteriana pelo organismo (frequentemente afetando os pulmões, as meninges,
o fígado e o baço) e causando quadros graves de tuberculose.
• As gotículas expelidas pelo paciente TB evaporam e formam um núcleo seco (Núcleo de Wells).
Estes permanecem em superfícies e, quando ressuspensos no ar, contaminam outras pessoas.
• O núcleo de Wells é destruído pelo raio ultravioleta (UV) do sol.
Quadros clínicos de tuberculose
Tuberculose pulmonar
• A tuberculose pulmonar apresenta sinais
e sintomas, característicos da infecção:
• tosse seca ou produtiva por mais de 1 mês;
• febre diária no final da tarde (“febre com hora
marcada”)
• sudorese noturna intensa;
• dores nas costas;
• perda de peso;
• em casos graves, tosse sanguinolenta.
Tuberculose
• O tratamento contra a tuberculose conta com drogas de
primeira e segunda linha.
• O tratamento atual para a tuberculose recomendado
pela OMS requer adesão dos pacientes a um mínimo
de seis meses de antibioticoterapia, com três ou quatro
drogas.
• Como muitos pacientes perdem a confiança em seguir
um regime tão prolongado, há um aumento na
emergência de resistência.
Tuberculose
• O tratamento prolongado é necessário, pois o bacilo da tuberculose cresce
muito lentamente ou está em estado dormente, e muitos antibióticos só são
efetivos contra células em crescimento.
• Além disso, o bacilo pode ser ocultado por longos períodos nos macrófagos
ou em outras localizações difíceis de alcançar com os antibióticos.
• Terapia de múltiplas drogas é necessária para minimizar o surgimento de
amostras resistentes.
Tuberculose
• Há a necessidade de uma nova abordagem contra a tuberculose. Deve ser
desenvolvida uma nova droga que reduza o tempo de tratamento para menos
de três meses, que mate os bacilos persistentes (que poderiam se manifestar mais
tarde) e que seja ativa contra linhagens resistentes a múltiplas drogas.
• Tuberculose MDR (multidrug resistant): bacilo resistente a drogas de primeira
linha.
• Tuberculose XDR (extensively drug-resistant): bacilo resistente a drogas de
primeira linha e pelo menos três das seis principais drogas de segunda linha.
Tuberculose
• A tuberculose tem emergido como uma epidemia global.
• Provavelmente um terço da população mundial é
infectado.
• HIV e tuberculose são quase inseparáveis.
• Mundialmente, os número de casos de tuberculose está
aumentando em cerca de 2% ao ano, e o número de
casos MDR está se elevando mais rapidamente ainda.
• O tratamento de pacientes MDR nos EUA pode custar
dezenas de milhares de dólares ao ano e é
economicamente impraticável na maior parte do mundo.
• A tuberculose permanece um dos principais problemas
de saúde mundiais.
Tuberculose
Tuberculose no Brasil
• A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem
4,6 mil mortes em decorrência da doença.
• Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de
incidência e 33,6% na taxa de mortalidade.
• A tendência de queda em ambos os indicadores vem-se acelerando ano após
ano em um esforço nacional, o que pode determinar o efetivo controle da
tuberculose em futuro próximo, quando a doença poderá deixar de ser um
problema para a saúde pública.
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Tuberculose
• A vacina BCG é bastante eficaz na prevenção da tuberculose quando aplicada em
crianças pequenas, mas para adolescentes e adultos, algumas vezes a eficácia se
aproxima do zero.
• Novas vacinas estão em fase experimental.
Pneumonia
• O termo pneumonia se aplica a muitas infecções pulmonares, a maioria das
quais causadas por bactérias, principalmente Streptococcus pneumoniae,
conhecida como pneumonia típica.
• Pneumonias causadas por outros microrganismos incluem: fungos,
protozoários, vírus, e outras bactérias. São conhecidas como pneumonias
atípicas.
Pneumonia
• As pneumonias também são
denominadas de acordo com a parte
do trato respiratório inferior que elas
afetam:
• Lobar: lobos do pulmão
• Broncopneumonia: alvéolos adjacentes
aos brônquios estão infectados
• Pleurisia: membranas pleurais
dolorosamente inflamadas (normalmente é
uma complicação da infecção).
Pneumonia
• Pneumonia pneumocócica
• É causada por Streptococcus pneumoniae encapsulados.
Bactéria Gram positiva, ovoide.
• Envolve ambos os brônquios e alvéolos.
• Os sintomas incluem febre alta, dificuldade de respirar e dor
torácica. Os pulmões ficam com aspecto avermelhado, pois os
vasos sanguíneos estão dilatados. Em resposta à infecção, os
alvéolos se enchem com algumas hemácias, neutrófilos e líquido
dos tecidos circundantes. O escarro frequentemente tem cor de
ferrugem pelo sangue proveniente dos pulmões, vindo com a
tosse. Os pneumococos podem invadir a corrente sanguínea, a
cavidade pleural que circunda o pulmão e, ocasionalmente, as
meninges.
• Nenhuma toxina bacteriana foi relacionada à patogenicidade.
Pneumonia
• O diagnóstico pode ser feito pelo isolamento do pneumococo da garganta, do
escarro e de outros fluidos.
• Existem portadores saudáveis de pneumococos, que podem se manifestar em casos
de estresse.
• Uma recidiva de pneumonia pneumocócica não é incomum, mas os tipos sorológicos
geralmente são diferentes.
• A resistência à penicilina tem sido um problema crescente.
• Uma vacina pneumocócica conjugada foi introduzida e tem sido efetiva na prevenção
da infecção pelos sete sorotipos que ela contém. Há também um efeito indireto
mostrado pela redução de outras doenças, como a otite média, atribuída a
pneumococos.
Pneumonia
• Pneumonia por Hamophilus influenzae
• Cocobacilo gram-negativo.
• Alcoolismo, desnutrição, câncer e diabetes são fatores predisponentes para a pneumonia
por H. influenzae.
Pneumonia
• Pneumonia por Mycoplasma pneumoniae
• Faz parte do grupo das menores bactérias de vida livre, sem parede celular e,
consequentemente, resistente ao antibióticos que afetam o peptideoglicano, como a
penicilina.
• É comum em crianças e jovens adultos e pode ser responsável por cerca de 20% das
pneumonias.
• Os sintomas persistem por três semanas ou mais, incluem febre baixa, tosse e cefaleia.
Ocasionalmente eles são graves o suficiente para necessitar de hospitalização.
• Pode ser conhecida também como pneumonia atípica primária ou pneumonia da
caminhada.
Pneumonia
• Pneumonia afebril do lactente
• Causada por Clamydia trachomatis ou Ureaplasma urealyticum.
• Mães infectadas com Clamydiaa transmitem para o RN durante o parto (vaginal ou
cesáreo com bolsa rota prévia), em 50% das vezes.
• A Clamydia pode infectar a conjuntiva, nasofaringe, reto ou vagina do RN.
• Sintomas:
• Conjuntivite (5 a 14 dias)
• Infecção nasofaríngea� pneumonia (1 a 3 meses)
• Coriza e obstrução nasal.
• Tosse seca e taquipneia (bom estado geral).
• Não há febre!
Pneumonia
• Legionelose
• Causada pelo bastonete aeróbico gram-negativo Legionella pneumophila.
• Caracterizada por febre alta de 40,5ºC, tosse e sintomas gerais de pneumonia.
• Homens com mais de 50 anos, especialmente fumantes com sobrepeso,
alcóolatras ou pessoas cronicamente doentes têm maior probabilidade de contrair
a legionelose.
• A bactéria pode crescer em água, como nas torres de resfriamento de ar
condicionado, e então ser disseminada pelo ar. Essa pneumonia não é transmitida
de pessoa a pessoa.
Pneumonia
• Psitacose (ornitose)
• Causada por Chlamydophila psittaci, uma bactéria gram-negativa intracelular
obrigatória. Formam pequenos corpos elementares, que são parte do seu ciclo de
vida e são resistentes ao estresse ambiental.
• É uma forma de pneumonia que geralmente causa febre, cefaleia e calafrios.
Infecções subclínicas são comuns e o estresse parece aumentar a suscetibilidade
à doença. Desorientações ou delírios indicam que o sistema nervoso pode estar
envolvido.
• A transmissão entre humanos é rara, prevalece o contato com as fezes e outras
secreções das aves, como a inalação de partículas secas de fezes. Os
trabalhadores de aviários são os mais susceptíveis a essa doença.
Pneumonia
• Febre Q
• Causada por Coxiella burnetti, parasita obrigatória intracelular.
• A febre Q aguda apresenta uma série de sintomas clínicos (febre alta, cefaleia, dor
muscular e tosse), embora 60% dos casos sejam assintomáticos.
• Em 2% dos pacientes agudos o coração também é envolvido e pode ser fatal. A febre Q
crônica manifesta-se como endocardite, que pode ocorrer de 5 a 10 anos após a infecção
inicial.
• A doença geralmente é transmitida ao seu humano através de leite não pasteurizado ou
inalação de aerossóis em instalações de gado leiteiro.

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