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AULA 3 CIVIL2

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AULA 3- CIVIL 2
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
• Obrigação de dar coisa certa
– Conceito
– Distinção entre entregar e restituir
– Reflexos jurídicos
• Obrigações pecuniárias: conceito e princípios
Obrigações de Dar
Def: são obrigações positivas na qual a prestação do
devedor consiste em entregar ou restituir determinada
coisa ao credor.
- A obrigação de dar consiste em transmitir a propriedade
ou outro direito real (compra e venda) ou em
simplesmente transferir a posse de uma coisa a ser usada
ou guardada ( comodato)
“ obrigação de dar é aquela em virtude do qual o devedor 
fica jungido a promover, em benefício do credor a tradição 
de coisa ( móvel ou imóvel) seja com o fim de outorgar um 
novo direito, seja com fim de restituir a mesma a seu dono” 
Rubens Limongi França
- A coisa entregue pode estar determinada ou
indeterminada e disto decorre que as
obrigações de dar serão de coisa certa ou
incerta respectivamente.
Obrigação de dar coisa certa
• É a obrigação de entregar uma coisa certa, 
determinada, individualizada na quantidade, 
espécie e qualidade. Ex: 1 kg arroz agulhinha
• Neste tipo de obrigação o credor se obriga a
transferir o domínio de coisa certa ao
adquirente.
- gráfico de compra e venda do caderno
• A obrigação de restituir é subespécie da
obrigação de dar. Caracteriza-se pela
existência de coisa alheia em poder do
devedor, em razão de estipulação contratual, a
quem cumpre devolvê-la ao dono.
- gráfico de comodato do caderno
Regras de Ouro da Obrigação de
Dar Coisa Certa
3ª REGRA DE OURO- Princípio da Identidade da Coisa
Devida
- art. 313 CC: o credor não é obrigado a receber coisa
diversa da pactuada, ainda que mais valiosa.
- O devedor não pode dar coisa diversa da pactuada
- Aplicação do princípio romano: Aliud pro alio invito
creditore solvi non potest = não se pode pagar uma
coisa por outra contra a vontade do credor
OBS1: a entrega de coisa diversa da pretendida só pode
se dar com o consentimento das partes ex: novação
objetiva
OBS2: se o devedor não cumpre a prestação, o
credor irá ingressar no judiciário e sempre que
possível exigirá o próprio objeto da prestação,
condenando-se em perdas e danos quando a
execução direta for impossível.
- art. 461-A CPC: possibilidade de se fazer
execução específica. O juiz é autorizado a utilizar
medidas destinadas a forçar o devedor a
cumprir a obrigação.
• 2ª REGRA DE OURO: Princípio da Gravitação Jurídica
O acessório segue o principal ( art. 233 CC)
OBS: rever bens reciprocamente considerados em Civil
1
OBS2: as pertenças não seguem esta regra e por não
integrarem o principal, a ele não estão ligadas. Ex:
móveis não acompanham o imóvel alienado
OBS3: OBRIG. DE DAR + BOA FÉ DEVEDOR
Se a coisa é frugífera cabe ao devedor os frutos
percebidos até o momento da tradição e ao credor os
pendentes ( art. 237§ único CC)
OBS4: OBRIG. DE RESTITUIR + BOA FÉ DO DEVEDOR
Tem o possuidor direito aos frutos percebidos e aos
pendentes até o momento da tradição ( art. 242 § único CC)
OBS5: MÁ FÉ
Ao credor cabem os frutos percebidos bem como uma
indenização pelos que o devedor deixou de perceber, desde
o momento em que se constituiu a má fé.
OBS6: benfeitorias ( vide civil 1)
1ª REGRA DE OURO: Res Perit Domino ( A coisa
perece para o dono)
- Para saber de quem é a responsabilidade pelo
risco o marco é a tradição.
Tradição: do latim traditio, de tradere, significa
dar em mão, entregar, passar a outro)
É a entrega material da coisa para lhe transferir
a propriedade, por vezes, somente a posse.
• A propriedade não se transfere pelo contrato
exigindo-se a tradição para as coisas móveis e
a inscrição do Título no Cartório de Registro
Público, para as coisas imóveis.
• Risco: é aquilo que a coisa se acha exposta de
deterioração ( perda parcial) ou perecimento
(perda total)
OBRIGAÇÃO DE DAR ( ENTREGAR)
• PERECIMENTO
• Sem culpa do devedor: art. 234 1ª parte CC
Resolve-se a obrigação e ambas as partes voltam ao estado 
anterior ( status quo ante)
OBS: se o vendedor já pagou o preço, deve devolvê-lo ao 
adquirente
• Com culpa do devedor: art. 234 2ª parte CC acarreta a sua 
responsabilidade pelo pagamento do equivalente em dinheiro 
mais perdas e danos
• OBS: PERDAS E DANOS= todo o prejuízo
experimentado e comprovado pela vítima.
Dano Emergente: o que efetivamente perdeu
Lucro Cessante: o que deixou de ganhar
(razoabilidade)
• DETERIORAÇÃO
• Sem culpa do devedor - o credor pode optar por:
a) Resolver a obrigação, voltando as partes ao estado anterior
b) Aceitar a coisa no estado em que se encontra, com
abatimento do preço proporcional à perda (art. 235 CC)
• Com culpa do devedor - o credor pode optar por:
a) Resolver a obrigação, exigindo o equivalente em dinheiro
b) Aceitar a coisa no estado em que se encontra, com
abatimento do preço proporcional à perda (art. 236 CC)
OBS: em ambos os casos há também indenização por perdas e
danos
OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR
• PERECIMENTO
• Sem culpa do devedor: Resolve-se a obrigação e
ambas as partes voltam ao estado anterior (status
quo ante), salvo se estiver em atraso (mora) quando
terá que pagar perdas e danos (art. 399 CC)
• Com culpa do devedor: responderá pelo pagamento 
do equivalente em dinheiro mais perdas e danos
• DETERIORAÇÃO
• Sem culpa do devedor – art. 240 1ª parte – o credor a 
recebe no estado em que se encontra ( res perit domino)
• Com culpa do devedor – art. 240 2ª parte - o credor pode
optar por:
a) Resolver a obrigação, exigindo o equivalente em
dinheiro
b) Aceitar a coisa no estado em que se encontra
OBS: em ambos os casos também será devido perdas e
danos
MELHORAMENTOS
• OBRIGAÇÃO DE DAR (ENTREGAR): o devedor
tem direito de exigir o aumento de preço
correspondente aos melhoramentos. Se o
credor não concordar pode o devedor resolver
a obrigação ( art. 237 CC)
• OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR
• Sem despesa ou trabalho do devedor (art 241 
CC) – o credor lucra o incremento sem a 
obrigação de pagar qualquer indenização
• Com dispêndio ou trabalho ( art. 242 CC) cabe 
indenização ao devedor – regra das 
benfeitorias
OBS: regra das benfeitorias 
Boa Fé – devedor faz jus à indenização dos
melhoramentos necessários e úteis, podendo
levantar os voluptuários se não importarem no
detrimento da coisa, na hipótese de não ser
ressarcido destes.
- direito de retenção – da coisa como
meio de forçar o pagamento dos
melhoramentos
Má Fé – ressarcimento dos melhoramentos 
necessários ( evitar enriquecimento indevido do 
credor)
NÃO TEM:
- direito de retenção
- direito de levantar os
melhoramentos voluptuários
OBRIGAÇÕES PECUNIÁRIAS
• É a obrigação de entregar dinheiro, ou seja dívida em 
dinheiro
• Princípio do nominalismo (art. 315 CC) – se considera 
como valor da moeda o valor nominal que lhe atribui 
o Estado no ato da cunhagem ou emissão, 
desconsiderando a inflação
• Art. 317 CC - atualização monetária feita pelo juiz 
para corrigir desproporção ( OBS no caderno)
• Art 316 CC – aumento progressivo de prestações 
sucessivas
• Art 318 CC- são nulas as convenções de pagamento
em ouro ou moeda estrangeira.
• OBS: Exceção: Lei 9069/ 1995 – Plano Real.
Possibilidade de convenção em moeda estrangeira
em contratos referentes à importação e exportação
de mercadorias ou quando o credor ou devedor for
pessoa residente e domiciliada no exterior. – Deve-se
efetuar a conversão do seu valor para moeda
nacional por ocasião da cobrança ou pagamento.

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