Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Associação de Ensino do Mato Grosso do Sul Faculdades Integradas de Três Lagoas Curso de Engenharia Civil ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA E SUSTENTÁVEL REAPROVEITANDO O PAVIMENTO FLEXÍVEL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS Três Lagoas, MS 2016 Associação de Ensino do Mato Grosso do Sul Faculdades Integradas de Três Lagoas Curso de Engenharia Civil AHMED FUAD SALEH FERNANDO FERREIRA ANSELMO RODRIGO DE OLIVEIRA PRADO ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA E SUSTENTÁVEL REAPROVEITANDO O PAVIMENTO FLEXÍVEL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Civil da Faculdades Integradas de Três Lagoas, sob a orientação da Professora: Jaqueline Schiavinato Olivo. ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA E SUSTENTÁVEL REAPROVEITANDO O PAVIMENTO FLEXÍVEL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS Trabalho de conclusão de Curso como requisito necessário para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Qualquer citação atenderá as normas da ética cientifica. AHMED FUAD SALEH FERNANDO ANSELMO FERREIRA RODRIGO DE OLIVEIRA PRADO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em 08 / 11 / 2016 Orientador (a) Prof. (a) Jaqueline Schiavinato Olivo 1ª Examinador (a) Prof. (a). Jefferson Antony G. de Oliveira 2ª Examinador (a) Prof. (a). Nathália Souza Carvalho Tavares Paranaiba Coordenador (a) Prof. (a) Carlos Augusto Serra da Costa AEMS Três Lagoas, MS - 2016 EPÍGRAFE “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar o cheiro do seu conhecimento” II AOS CORÍNTIOS 2:14. DEDICATÓRIA “A nossa família, em especial os pais e irmãos e irmãs que nunca deixaram de acreditar em nós. AGRADECIMENTO Ao longo do período da graduação, muitas pessoas passaram por nossas vida, deixando marcas e lições para toda ela, nos proporcionando alegrias, conhecimentos e crescimento pessoal. Neste momento gostaríamos de agradecê-las, pois, de alguma forma, contribuíram para a conclusão de mais essa etapa, em nossas vidas. Agradecemos a Deus primeiramente por tudo, que nos guiou e nos protegeu ao longo desses anos. Aos nossos pais, que sempre nos apoiaram incondicionalmente em todas as nossas decisões, não importando quais fossem elas. A nossos irmãos e irmãs que sempre que precisamos estiveram ao nosso lado. Agradeço aos professores do curso de Engenharia Civil, pela paciência e dedicação na hora de ensinar. A prof. Jaqueline Schiavinato Olivo, por ter acreditado em nós, e nos orientado nesse trabalho. E por fim agradecemos novamente a Deus por sempre estar ao nosso lado. RESUMO A recuperação de pavimentos foi executada em várias partes do Brasil e do Mundo, contudo existem poucos estudos sobre o tema. Com a finalidade de contribuir para a ampliação dos conhecimentos na área de recuperação asfáltica, o presente estudo propõe uma comparação entre os dois tipos de recuperação asfálticas mais comuns usado na cidade de Três Lagoas - MS e um novo método de fazer a recuperação através de uma recicladora asfáltica, apresentando a viabilidade de um pavimento de alta qualidade, baixo custo e maior vida útil. Analisando a atual conjectura de Três Lagoas - MS, adotou-se a comparação de três tipos de pavimento, sendo eles: CBUQ, TSD e Recicladora, mostrando assim a comparação entre os três tipos e concluindo o motivo da recicladora ser viável no uso do pavimento asfáltico. PALAVRA CHAVE: Recicladora. Reaproveitamento de pavimento. Concreto betuminoso usinado a quente. Tratamento superficial duplo. ABSTRACT The paving recovery was executed in many part in Brazil and the World, however there are few studies about theme. In order to contribute for knowledge expansion in asphaltic recovery area, the present study proposes a comparison between two type of asphaltic recovery more commons used in Três Lagoas - MS city and a new method to make the recovery through the asphaltic recycler, presenting the viability of a high quality paving , low cost and more life useful. Analyzing the current Três Lagoas – MS conjecture, was adopted three paving types, being them: CBUQ, TSD and Recycler, showing thus the comparison between the three types and what the best method to be chosen in municipality. Passwords: Recycler. Paving Reutilization. CBUQ. TSD. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1: Distribuição de cargas nos pavimentos rígido e flexível 20 FIGURA 2: Pavimento antes da reciclagem 32 FIGURA 3: Pavimento reciclagem 1 32 FIGURA 4: Pavimento reciclagem 2 33 LISTA DE TABELAS TABELA 1: Vantagens e desvantagens do CBUQ 29 TABELA 2: Vantagens e desvantagens do TSD 30 TABELA 3: Vantagens e desvantagens da recicladora 31 TABELA 4: Descrição dos serviços e custos 34 TABELA 5: Custo da fresagem descontinua do pavimento 35 TABELA 6: Custo da regularização da base degradada 36 TABELA 7: Custo da imprimação com ligante asfáltico 37 TABELA 8: Custo de imprimadura com ligante 38 TABELA 9: Custo do TSD com polímero 39 TABELA 10: Custo do areado asfáltico 40 TABELA 11: Custo da usinagem de CBUQ 41 TABELA 12: Custo CBUQ graduação com DOP 42 TABELA 13: Custo reciclagem do pavimento e compactação 43 TABELA 14: Custo reciclagem a frio e pavimentação com espuma Asfáltica 44 LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS AAUQ Areia Asfalto a Quente ABCP Associação Brasileira de Cimento Portland ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ABEDA Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto ADP Asfalto Diluído de Petróleo AMB Asfalto Modificado por Borracha Moída de Pneus AMP Asfalto Modificado por Polímeros ANP Agência Nacional de Pesquisas AR Agente Rejuvenescedor ARE Agente Rejuvenescedor Emulsionado BLO Blocos pré-moldados de concreto BVT Baixo Volume de Tráfego CA Concreto Asfáltico CAD Concreto de aulto desempenho CAN Concreto autonivelante CAMB Concreto asfáltico modificado com borracha CAMP Concreto asfáltico modificado com polímeros CAUF Concreto Asfáltico Usinado a frio CAUQ Concreto asfáltico usinado a quente CAP Cimento Asfáltico de Petróleo CAR Concreto Armado CBUQ Concreto Betuminoso usinado a quente CCR Concreto Compactado com rolo CCP Concreto de cimento Portland CER Concreto de elevada resistência CNT Confederação Nacional dos Transportes CPA Camada Porosa de Atrito CPM Placas de concreto Pré-moldado CPT Concreto Protendido CR Cura Rápida CM Cura Média DAER Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem DB Decibels DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNC Departamento Nacional de Combustível DNIT Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes EAP Emulsão Asfáltica de Petróleo EAP E Emulsão Asfáltica de Petróleo Modificada por Polímeros Elastoméricos ES Especificação de Serviço EUA Estados Unidos da América EVA Copolímero de Estileno Acetato de Vinila HZ Hertz IBP Instituto Brasileiro de Pesquisas IPR Instituto de Pesquisas Rodoviárias ISSA International Slurry Surfacing Association LA Lama asfáltica LWT Loaded wheel tester and sand adhesion MCA Microconcreto asfáltico MRAF Micro Revestimento Asfáltico à Frio NBR Norma Brasileira OMS Organização Mundial da Saúde PAR Paralelepípedo PMF Pré-misturado a frio PMQ Pré-misturado a quente PMSP Prefeitura Municipal de São Paulo PVC Cloreto de Polivinila RPBC Refinaria Presidente Bernardes – Cubatão/SP SAM Stress Absorbing Membrane SAMI Stress Absorbing Membrane Interlayer SBS Estireno Butadieno Estireno SBR Borracha de Butadieno Estireno SMA Stone Matrix Asphalt TS Tratamento Superficial TSD Tratamento superficial duplo TSS Tratamento superficial simples TST Tratamento superficial triplo WMA Warm-Mix Asphlat WST Wet stripping test WTTA Wet track abrasion test SUMÁRIO INTRODUÇÃODe acordo com a história, no Brasil, o transporte rodoviário foi priorizado em detrimento de outros modais, pois desde os anos 50, com a chegada da indústria automobilística e a construção e pavimentação de grandes estradas, esse modo se expandiu de tal forma que hoje é o mais procurado e tem capacidade de atingir praticamente todos os pontos do Brasil. O principal tipo de pavimentação das estradas brasileiras é flexível com revestimento asfáltico, as quais encontram-se danificados por motivos de má execução da obra e pela falta de conservação dessas. Hoje em dia a preocupação com a proteção ao meio ambiente e a preservação de recursos naturais faz com que soluções técnicas na área da engenharia rodoviária se preocupem em minimizar impactos ambientais causados pela construção de rodovias e sua manutenção. Novas alternativas começam a ser bastante utilizadas como a reciclagem de pavimentos e a reutilização de matérias gerados na manutenção e restauração na composição de bases e/ou sub-bases de novos pavimentos. Pavimentação, segundo Castro (2006), é uma composição não perene, combinada por camadas sobrepostas de diferentes materiais compactados, adequada para atender estrutural e operacionalmente ao tráfego, de maneira durável e ao custo mínimo possível, considerando diferentes horizontes para serviços de manutenção preventiva, corretiva e de reabilitação obrigatórios. O pavimento é destinado econômica e simultaneamente em seu conjunto a: Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego; Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; Resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento (ABNT NBR 7207, 1982). Nesse sentido, de acordo com Castro (2006), estruturalmente o pavimento deve receber, aliviar e transmitir esforços sobre as camadas inferiores, geralmente menos resistentes. Todas as peças componentes do pavimento devem trabalhar deformações compatíveis com a sua natureza e capacidade portante, isto é, de modo que não ocorram processos de ruptura ou danificação de forma prematura e inadvertida dos materiais que constituem as camadas do pavimento. O pavimento pode ser classificado e caracterizado de acordo com sua constituição principal, sejam constituídos com cimento portland, sejam constituídos à base de ligantes betuminosos. Tendo em vista a necessidade de melhorias na pavimentação das vias urbanas de tráfego leve no município de Três Lagoas - MS, realizamos um estudo que apresenta a 16 viabilidade de um pavimento de alta qualidade, baixo custo e maior vida útil. Analisando a atual conjectura de Três Lagoas - MS, foi escolhida a comparação de três tipos de pavimento: CBUQ TSD RECICLADORA A recuperação de pavimentos já foi executada em várias partes do Brasil e do Mundo, contudo existem poucos estudos sobre o tema. Com a finalidade de contribuir para a ampliação dos conhecimentos na área de recuperação asfáltica, o presente estudo propõe uma comparação entre os dois tipos de recuperação asfálticas mais comuns usado na cidade de Três Lagoas - MS e um novo jeito de fazer a recuperação através de uma recicladora asfáltica. Apresentamos assim um plano de ação para o reaproveitamento dos agregados asfálticos, mantendo a mesma fundação e a reutilização dos agregados existentes como forma de matéria prima para a criação de um novo pavimento e também para a conclusão da matéria de TCC 1 e TCC 2. OBJETIVOS Objetivo geral Este trabalho visa propor uma solução as precárias condições asfálticas em Três Lagoas, provando a viabilidade de utilização de um meio sustentável já existente com gastos reduzidos. Objetivo especifícos Analisar a viabilidade da recuperação da malha asfáltica utilizando o método de reciclagem de pavimentos, na Avenida Capitão Olinto Mancini, tendo inicio no Cruzamento das Avenidas Capitão Olinto Mancini com Ranulpho Marques Leal, até o cruzamento da Avenida Capitão Olinto Mancini com a rua Duque de Caxias. . REVISÃO BIBLIOGRÁFICA História da pavimentação no mundo A história, igual aos pavimentos, também é formada por camadas, e na maioria das vezes os pavimentos formam um caminho até o passado, por isso as estradas são os primeiros vestígios a serem procuradas pelos arqueólogos em buscas de antigas civilizações. A história da pavimentação origina-se juntamente com a história da humanidade, e suas conquistas territoriais, intercâmbio comercial, cultural e religioso, urbanização e desenvolvimento. Dê acordo com alguns historiadores, uma das mais antigas estradas pavimentadas já criada pelo homem, não se destinou a veículos que utilizavam rodas, e sim a veículos que eram puxados, mais precisamente a trenós para o transporte de cargas. O inicio da pavimentação no Brasil remete- se a meados de 1674, onde teve inicio a uma expedição para criação de um novo povoamento onde se localiza hoje o estado de Minas Gerais,foi criado então um caminho provisório para os bandeirantes, assim nascia a primeira estrada que era utilizada regularmente no Brasil, antes disso os trajetos eram feitos por rotas alternativas. Porém apenas em 1928, que surge a primeira rodovia asfaltada no Brasil, sendo a Rio-Petrópolis essa rodovia. Definição de pavimento A construção de um pavimento, constituí em uma estrutura com múltiplas camadas de espessuras finitas, sendo a mesma construída em uma superfície final de terraplenagem, tem o objetivo de resistir ao tráfego de veículos e a diferentes condições climáticas, e a fornecer aos condutores ótimas condições de rolamento, com economia, conforto e principalmente segurança. Pavimento conforme definição do DNIT (1994) é: Estrutura construída após a terraplenagem, destinada a resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos dos veículos, a melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança e a resistir aos esforços horizontais tornando mais durável a superfície e rolamento. Estrutura: Armação destinada a resistir, em função de seu esqueleto, a esforços externos e internos. Diversas camadas: Essa estrutura pode ser estabelecida por inúmeras camadas de modo que todas devem estar estreitamente unidas e, com a ação da carga do tráfego, as tensões de tração/compressão tanto verticais como horizontais estejam distribuídas de uma maneira que não gere acúmulo de tensões em uma única camada. Diversos materiais: Para realização da estrutura do pavimento, são constituídos diferentes materiais, assim como: Abertura do Subleito, regularização do subleito, reforço do subleito, sub-base, revestimento ou capa selante. Espaço semi-infinito: Espaço considerado até onde a ação da carga pode se identificar, toma-se como referência a profundidade de 1,5 m. Resistir as solicitações das cargas: O pavimento deve ser dimensionado de uma maneira que suporte a ação das cargas dos veículos (caminhões, reboques, semi-reboques e ônibus), já os veículos de passeios (automóveis, vans, pic-ups) não possuem cargas significativas para serem consideradas quando forem dimensionados os pavimentos. Cargas repetidas e itinerantes: Cargas constantes e que pode não ocorrer no mesmo local. Ações do ambiente: O pavimento ocorre ao longo de amplificações significativas, atravessando regiões com climas e relevos diferentes, assim como o Brasil que possui dimensões continentais. É necessária uma compreensão do clima, do relevo e das mudanças de tipo de tráfego e a consideração das variáveis no projeto do pavimento. Horizonte temporal de projeto: A realização do projeto deve-se considerar uma vida útil de serviço do pavimento superior o mais longo possível. Classificação dos pavimentos Os pavimentos podem ser classificados em três diferentes grupos: Pavimento flexível; Pavimento rígido; Pavimentos semirrígido. Pavimento flexível é aquele que sofre deformação elástica em todas as suas camadas, essa deformação é devido ao carregamento, o pavimento tem como base solo ou brita e conta ainda com uma ou mais camadas derolamento asfáltica. Para pavimento rígido o DNIT define como, pavimento cujo revestimento é constituído de placas de concreto de cimento Portland. O pavimento semirrígido cuja definição é dada pelo DNIT: É um pavimento que tem uma deformabilidade maior que o rígido e menor que o flexível constituído de uma base semi-flexível estabilizada quimicamente (solo local, solo-cimento, solo alcatroado, etc.) e de camada superficial flexível (concreto asfáltico, tratamento superficial betuminoso). A figura 1 abaixo, mostra a distribuição de cargas nos pavimentos rígido e flexível. Figura 1- Distribuição de cargas nos pavimentos rígido e flexível. Fonte: Departamento de Transporte da UFPR Segundo FERREIRA (2006), fica a critério do engenheiro responsável pela pavimentação de ruas, avenidas ou rodovias escolher o tipo mais adequado de pavimento para determinada situação por aspectos técnicos e econômicos. 20 Pavimentação asfáltica Pavimentos são estruturas revestidas por várias camadas, sendo o revestimento a camada destinada a receber o peso de veículos e mais diretamente a ação climática. Essa camada deve ser mais impermeável possível e resistente ao tráfego, que são variados segundo a carga e a velocidade dos veículos. No Brasil é comum em pavimentos a utilização de uma mistura de agregados minerais, de tamanhos variados, também podendo ser os mesmo de fontes diversas, com ligantes asfálticos, de uma maneira adequadamente proporcionada e processada. A pavimentação é constituída por quatro principais camadas: reforço do subleito, sub-base, base e revestimento de base asfáltica. Dependendo do tráfego que se destina a pavimentação, do tipo de solo e da vida útil do projeto, pode ser o revestimento formado por camadas intermediárias, uma camada de rolamento ou de ligação. No entanto o mais utilizado é uma combinação singular da camada asfáltica com o revestimento. Projeto e execução Para um melhor empenho de um revestimento asfáltico, passa obrigatoriamente pela realização de dois projetos, um que defina a estrutura do pavimento que são respectivamente base, sub-base, etc. e outro que especifique a composição e dosagem da mistura asfáltica compatível com outras camadas escolhidas. A preparação desses projetos deve ser feita por profissionais capacitados e também deve ser controlada de forma para que obtenha, em escala industrial, o resultado do projeto feito no laboratório. Segundo MOURÃO (2003), os principais itens a serem controlados são as temperaturas dos insumos e as dosagens dos mesmos. Quanto à execução, dois momentos merecem maior atenção: o espalhamento, realizado com equipamentos apropriados e mão de obra qualificada; e a compactação que também necessita de equipamentos apropriados para garantir um maior tempo útil de vida ao pavimento. Quando a obra é de grande porte ou a distância até a usina torna o transporte custoso, recomenda-se a instalação de usinas móveis no próprio canteiro. Isso para não comprometer a temperatura de aplicação da massa asfáltica. Etapas de execussão Sub-leito É o ponto inicial de todas as camadas do pavimento, é retirado o solo local para bota fora ou bota espera, cerca de 0,60 a 1,50 m de espessura, o termo conhecido como abertura de caixa, após a retirada e feito melhorias no solo local. Através do ensaio CBR (California Bearing Ratio) analisamos a condição do solo no local para sabe qual a profundidade a ser suprimida, caso o ensaio seja menor <2% deve ser substituído por um material melhor, caso for (2% ≤ CBR ≤ 20) pelo menos 1,00 metro, se o CBR for ≥ 20%, pode ser usado como sub-base. Leito É o topo do subleito obtida pelo o greide do local da terraplenagem. Regularização do subleito Poderá ou não existir, dependendo das condições do leito no local, podendo ter cerca de 20 cm de espessura de corte ou aterros. Reforço do subleito É a camada de espessura de acordo com o dimensionamento do pavimento sendo executado em cima do platô existente. Servindo para melhorar a qualidade da sub-base. Sub base. Sendo a camada complementar da base. Devendo ser usada quando não for aconselhável executar a base diretamente sobre o leito ou reforço. Preparo da base O pavimento asfáltico é aplicado após o implemento da base e sub-base. Esse pavimento deve estar regular, compactado e livre de partículas soltas. A brita graduada simples é um dos materiais mais empregados no País como base e sub-base de pavimentos asfálticos. É um material que o diâmetro dos agregados não passa de 38 mm, e que tem entre 3% e 9% de finos. O transporte ocorre por meio de caminhões basculantes e o espalhamento do material na pista é feita, por vibro acabadora ou moto niveladoras, Trator esteira. Nos pavimentos, a camada base é fundamental na estrutura do pavimento, as bases podem apresentar dois tipos: Granular e Coesiva. Granular Sem aditivo: solo; Solo-brita; Brita graduada Com aditivo: Solo estabilizado quimicamente (solo melhorado com cal, solo melhorado com cimento). Base Granular Não tem coesão porem não resiste á tração, as tensões a compressão e dissipado pela sua espessura. Coesiva Com ligante ativo: Solo cimento, solo cal e concreto rolado. Com ligante asfáltico: Solo asfáltico; macadame asfáltico mistura asfáltica Base coesivas: As tensões a compressão são dissipadas pela sua rigidez, obtendo por sua reação uma tensão de tração em seu interior. Compactação da base A compactação é feita por rolos compactadores estáticos ou vibratórios. Essa execução deve ser feita logo após o espalhamento para impedir que a brita perca umidade. Compactação do asfalto Essa etapa do implemento da camada asfáltica comumente se divide em: Rolagem de compactação Rolagem de acabamento. Na primeira, adquire a densidade, a impermeabilidade e a maior parte da suavidade superficial. Na rolagem de acabamento são ajustadas marcas deixadas na superfície. Lançamento da mistura asfáltica A massa asfáltica deve ser lançada em uma camada de espessura invariável. O lançamento é feito por vibro acabadora, que lança a massa, faz o nivelamento e a pré- compactação da massa asfáltica. O despejo da massa deve ser antecedido por uma preparação da superfície da base, como por exemplo uma imprimação. A imprimação incide na aplicação de material asfáltico sobre a superfície da base já finalizada, para aplicar impermeabilização e permitir a aderência entre a base e o revestimento a ser efetuado. Misturas usinadas A combinação de agregados e ligante é desempenhada em usina estacionária e conduzida em seguida por caminhão para a pista, onde é distribuída por equipamento apropriado, denominado vibro acabador. Logo após serem distribuídas na pista, ela é compactada, até que atinja à um grau de compressão que resulte num arranjo estrutural estável e firme, tanto às deformações inalteráveis quanto às deformações elásticas reproduzidas da passagem do tráfego. As massas a quente caracterizam-se em diversos tipos de acordo com a amostra granulométrica empregada e as exigências de propriedades mecânicas, em função da aplicação a que se reserva. De acordo com Abeda, os tipos mais empregados no Brasil é o concreto asfáltico (CA) também denominado concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ). Trata-se do produto da combinação convenientemente adequada de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico, todos aquecidos em temperaturas previamente selecionada, em função da característica viscosidade-temperatura do ligante. As massas asfálticas a quente também se repartem em grupos exclusivos em função da granulometria dos agregados. O grupo de misturas, executados em usinas estacionárias próprias, são os pré- misturados a frio em que se aplicam as emulsões asfálticas como ligante para envolver os agregados. Igualmente adequados de forma apropriado para atender certas condições de arranjo do esqueleto mineral, características volumétricas e de resistência mecânica explicitadas, são nesse caso cumpridas sem aquecimento dos agregados. O ligante normalmentepode sofrer um encurtado aquecimento, mas em geral é usado na temperatura ambiente. As massas asfálticas ao mesmo tempo podem ser divididas em grupos específicos em função da granulometria dos agregados. Misturas a quente, as massas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados e fíler. Os três tipos mais comuns nas misturas a quente são: Graduação densa: adquire uma curva granulométrica contínua e bem graduada de forma que proporcione um esqueleto mineral com poucos vazios, uma vez que os agregados de tamanhos menores preenchem os vazios dos maiores. Exemplo: concreto asfáltico (CA); Graduação aberta: com uma curva granulométrica de agregados de tamanhos parecidos, formando um esqueleto mineral com muitos vazios, com material menor que 0,075mm, para preencher os vazios entre as partículas maiores, tem por objetivo tornar a mistura com elevado volume de vazios, possibilitando a penetração da água no interior da mistura asfáltica. Graduação descontínua: com uma curva granulométrica com mistura de agregados maiores, sendo completados por uma mistura de agregados finos, de maneira que se consiga uma curva descontínua, com a intenção que torne o esqueleto mineral de maior resistência à deformação, com um maior número de contatos entre os agregados graúdos. Camada porosa de atrito ou revestimento asfáltico drenante (CPA) As misturas asfálticas do tipo camada porosa de atrito (CPA), consiste em uma grande parte de vazios com ar não preenchidos. Normalmente entre 18 e 25% de vazios com ar, são constituídas essas misturas. Essa mistura é responsável pela captação da água de chuva para o seu interior e promove rapidamente absorção da mesma, devido à sua alta taxa de permeabilidade. O importante dessa mistura é que ela diminui a espessura da lâmina d’água na superfície asfáltica. Graças a essa mistura é possível obter a redução do número de acidentes em dias de chuva. Stone Matrix Asphalt (SMA) A sigla SMA significa Stone Matrix Asphalt, em português SMA pode ser traduzido para matriz pétrea asfáltica. Sua aplicação é frequentemente utilizada em recuperação de pavimentos de concreto de cimento Portland. As malhas asfálticas comuns resistem pouco à trincas e à deformações permanentes, o que é solucionado com o SMA. O SMA é um revestimento asfáltico, usinado a quente, a mistura tem uma alta taxa de agregados graúdos, assim formando um alto volume de vazios entre os agregados graúdos. Os vazios, são completados por um mástique asfáltico, composto por areia, fíler, ligante asfáltico e fibras. Lama asfáltica As lamas asfálticas consistem de uma junção de alguns materiais, consistência fluida, agregados minerais, material de enchimento, emulsão asfáltica e água, misturados e espalhados no local da obra. A lama asfáltica é aplicada principalmente para concertos de pavimentos, principalmente nos pavimentos com desgaste superficial e com pequenos trincamentos. Utiliza-se principalmente em ruas e vias secundárias. Porém, não corrige deformações acentuadas e nem melhora a resistência estrutural. A lama asfáltica é produzida em usinas móveis. Microrrevestimento asfáltico O microrrevestimento é considerado uma evolução da técnica das lamas asfálticas, utiliza o princípio e concepção, o que difere as duas são as emulsões modificadas com polímero deixar maior a vida útil do revestimento. O microrrevestimento é uma mistura a frio processada em usina móvel, de agregados minerais, fíler, água e emulsão com polímero, e eventualmente adição de fibras. Areia asfalto usinada a quente (AAUQ ) Em localidades de difícil acesso a agregados graúdos é comum a utilização de revestimentos a base de argamassa e agregados miúdos e ligantes. A mistura areia asfalto usinada a quente é empregada como revestimento em rodovias onde há um baixo tráfego de veículos. Igualmente nas misturas a quente convencional, o agregado e ligante são aquecidos e somente após o aquecimento é feita a mistura, em seguida são aplicados e compactados a ainda quente. A mistura AAUQ, requer muito cuidado em sua execução, devido a alta quantidade de ligante asfáltico e agregados miúdos presente na mistura. Porém essa mistura apresenta uma menor resistência a deformações em relação as misturas a quente mais comuns. Misturas asfálticas usinadas a frio As misturas usinadas de agregados graúdos, miúdos e de enchimento, misturados com emulsão asfáltica de petróleo à temperatura ambiente é chamada de misturas asfálticas usinadas a frio. Essa mistura é muito utilizada para operações e manutenção de pavimentos em uso. Também utilizado como revestimento de ruas e estradas de pouco tráfego, podendo ser: denso: graduação contínua e bem-graduado, com baixo volume de vazios; aberto: graduação aberta, com elevado volume de vazios. BAUER (2000) ressalta os aspectos funcionais, estruturais e hidráulico desse processo, de acordo com o volume de vazios. O mesmo autor define ainda sendo uma mistura preparada em usina especifica, com vários tamanhos de agregados, emulsão asfáltica, espalhada e compactada à temperatura ambiente, podendo ser executado em três formas: aberto: com pouco ou sem a utilização de agregado miúdo, com ou sem fíler, deixando assim a compactação, com altos volumes de vazios. semidenso: com uma média quantidade de agregado miúdo e um pouco de quantidade de fíler, deixando assim compactação, com um volume de vazios intermediário. denso: Utiliza-se agregados graúdos, agregados miúdos e de enchimento, fazendo com que na compactação exista baixo volumes de vazios. Misturas asfálticas recicladas Normalmente no Brasil os pavimentos asfálticos são malconservados e na maior parte das vezes de péssima qualidade, fazendo com que os mesmos se deteriore estruturalmente, quando isso ocorre tem - se há necessidade de restaurar esse revestimento, e consequentemente sua capacidade de carga, podendo ser restaurado através de espessuras adicionais de camadas ou através do corte de todo ou parte do revestimento deteriorado por equipamento especial. Esse revestimento que é cortado é reciclado, a reciclagem utiliza os pavimentos e as misturas asfálticas para a produção de uma nova mistura para o novo pavimento que será aplicado no local do antigo. A operação de corte que é feita por máquinas especiais é chamada de fresagem. Atualmente no mercado existem inúmeros equipamentos que fazem esse processo de corte. Tratamentos superficiais Tratamentos superficiais é quando se aplica ligantes asfálticos e agregados diretamente sem fazer uma mistura prévia, na pista, em seguida faz-se a compactação que recobre parcialmente devido a adesão entre agregados e ligantes. Tratamento superficial por penetração: revestimento flexível de pequena espessura, executado por espalhamento sucessivo de ligante betuminoso e agregado, em operação simples ou múltipla. O tratamento simples inicia-se, obrigatoriamente, pela aplicação única do ligante, que será coberto logo em seguida por uma única camada de agregado. O ligante penetra de baixo para cima no agregado (penetração ‘invertida’). O tratamento múltiplo inicia- se em todos os casos pela aplicação do ligante que penetra de baixo para cima na primeira camada de agregado, enquanto a penetração das seguintes camadas de ligante é tanto ‘invertida’ como ‘direta’. A espessura acabada é da ordem de 5 a 20mm. ISAIA (2007). As principais causas do tratamento superficial são devido a: criar uma camada de rolamento com espessura pequena, porém, altamente resistente ao desgaste; impermeabilizar e proteger a infra-estrutura do pavimento; criar um revestimento antiderrapante; criar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infra-estrutura. Inovação A evolução na engenharia de pavimento é constante, nos últimos anos, a engenharia de pavimentos criou novas tecnologias asfálticas, especialmente no conceito de criar um revestimento com uma taxa elevada de resistência. Sem dúvida uma das descobertas mais importantes foi a criaçãodo asfalto-borracha, o mesmo é produzido a partir do pó extraído de pneus velhos e a junção de ligante asfáltico. Porém esse método que ajuda ecologicamente o meio em que vivemos a dar uma destinação aos pneus, ainda é um meio caro para se produzir o pavimento, podendo a custar até 30% mais caro que pavimentos convencionais. No entanto além de ajudar o meio ambiente a utilização da borracha deixa o pavimento mais durável, assim diminuindo os custos de manutenção. Município de Três Lagoas Três Lagoas, é um município brasileiro situado na região Centro-Oeste, localizado no estado de Mato Grosso do Sul. Encontra-se ao Leste de Mato Grosso do Sul. Sua área é de aproximadamente 10.206,950 Km², sendo sua população de 101.792 habitantes, conforme Censo do IBGE de 2010. Três Lagoas foi oficialmente fundada em 1915, porém suas origens se deu por volta de 1880. Seu nome é em homenagem as três lagoas que existem no município. Devido a sua potencialidade logística, o município considerado um polo industrial, possuindo três modais (hidrovia, ferrovia e rodovia), Localizado estrategicamente tem acesso facilitado às regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e a países do continente Sul- americano. De acordo com informes da própria prefeitura, o município tem recebido bilhões de dólares em investimentos e foi apontada pela Revista Exame como uma das cidades com maiores chances de desenvolvimento do Brasil, devido aos seus pólos industriais. De acordo com o IBGE, Três Lagoas é rica em hidrografia. O município localiza-se na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná. Possui, ainda, duas sub-bacias importantes: a do Rio Verde e a do Rio Sucuriú. Três Lagoas é rica em de recursos hídricos ao seu dispor, por isso a cidade tem o apelido de Cidade das Águas. METODOLOGIA Material: Bibliografia específica disponível: Sobre Pavimentação; Bibliografia especifica disponível: Normas Técnicas de pavimentação ; Procedimentos de execução de pavimentação Método de Pesquisa Foi elaborada uma pesquisa bibliográfica, com ênfase nos livros para obtenção de informações essenciais e de campo, consulta a registros, além de observação direta do problema identificado. Para o desenvolvimento do estudo aplicado da solução de projeto de pavimentação, procederá inicialmente com a seleção do trecho a ser estudado, onde será verificada toda a área de abrangência a ser dimensionado no pavimento, analisando as estruturas de pavimentação atuais e definindo possíveis locais se faz necessário a recuperação do pavimento. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1. Custo da viabilidade entre CBUQ, TSD e meio alternativo de reciclagem de pavimento existente no município. CBUQ (Concreto betuminoso usinado a quente): Atualmente pode ser considerado um dos tipos mais usados na construção de rodovias. É um tipo de massa asfáltica a quente, utilizada para recapeamentos asfálticos ou novas capas asfálticas. Normalmente utilizada para pavimento em rodovias ou ruas com maior tráfego. A tabela 1, mostra as vantagens e desvantagens desse tipo de pavimento. TABELA 1 - VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CBUQ CBUQ VANTAGENS DESVANTAGENS Progresso de usinagem Maquinários específicos Rápida aplicação Não pode ser estocado Função de impermeabilizante Custo elevado Envelhecimento lento - Não necessita cura - Maior controle do material - Menor desagregação - Fonte: BETUNEL, 2016 TSD (Tratamento Superficial Duplo): É considerado um tipo de pavimento econômico. É um revestimento flexível de pequena espessura e é executado através do espalhamento de ligante betuminoso e agregado. Constituída por duas aplicações sucessivas de ligante betuminoso, ambas cobertas por camada de agregado mineral, a tabela 2 a seguir mostra as vantagens e desvantagens desse tipo de pavimento. TABELA 2 - VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TSD TSD VANTAGENS DESVANTAGENS Maquinários simples Processo artesanal Os materiais podem ser estocados Infiltração de água Custo baixo Maior desagregação - Maior desgaste - Não pode ser aplicado em local com possibilidade de chuvas intensas Fonte: BETUNEL, 2016 Recicladora de Asfalto: É um dos métodos poucos utilizados no Brasil. Consiste em reutilizar todos os materiais nos pavimentos danificados para que ocorra o processo de uma nova pavimentação sem que ocorra a utilização de novos agregados. Há três tipos diferentes para reciclagem de asfalto: Reciclagem a frio que pode ser subdividido em execução no local ou em usina específica para reciclagem e também reciclagem a quente (que envolve um processo com aquecimento e escarificação da superfície do pavimento). A seguir temos a tabela 3, mostrando as vantagens e desvantagens desse tipo de pavimento. 30 TABELA 3 - VANTAGENS E DESVANTAGENS DA RECICLADORA RECICLADORA VANTAGENS DESVANTAGENS 100% de reaproveitamento dos materiais Custo do equipamento caro Unificação do material uniforme Mão-de-obra altamente qualificada Adição de água e agentes estabilizadores (cal, cimento, emulsão ou espuma de asfalto). Controlado eletronicamente - Alta produtividade - Fonte: BETUNEL, 2016 Alguns anos atrás era comum recapear pavimento em cima do existente, ou até a famosa “tampa buraco”, entretanto só resolve em mediato. Onde o pavimento sofreu uma grande carga, deve ser feito o reparo em sua base para que ele suporte o novo pavimento, e sua carga ser dissipada em infinitas camadas abaixo. O método de frisagem, é muito utilizado na reconstituição dos pavimentos. A frisagem deixa a base exposta para dar início há um novo pavimento, porém gera custos extras. Por exemplo, a remoção do material frisado ao bota fora, além de maior números de maquinários, como caminhão basculante, pá carregadeira para remoção e o espalhamento do material, com mais maquinários para o serviço deve-se levar em consideração um maior custo de mobilização e desmobilização de equipamentos. Deixando o custo do pavimento elevado, além disso deve ser feito a regularização da base para que não ocorra a deformação no novo pavimento. Com a nova diversidade de reciclagem de pavimento, o mercado ganhou um novo conceito em redução de tempo custo e ainda reutilização o pavimento existente como matéria prima para o novo tipo de pavimento reduzindo energia, sujeira, agregados e além de tudo aumentado a produtividade do serviço. A recicladora de pavimento tem sua característica principal unificar todo material existente in site, utilizando o próprio pavimento existente como agregado para base deixando ainda mais forte para resistir uma maior carga em seu pavimento, sem nenhum tipo de sujeira e baixo custo. Entretanto esse tipo de pavimento sofre um aumento de 4 cm em seu pavimento final por utilizar o pavimento existente para reforçar a base, mais a nova capa selante no local, porém não há algum tipo de problema, desde que respeito o limite do pavimento sem invadir o limite do meio fio, para que o sistema de drenagem ocorra igual o projeto e sua capitação seja escoada. Além de fazer a unificação do material triturado, a recicladora faz o pavimento a frio de ótima qualidade que suporta trafego pesado, de modo reciclagem em situ em uma única passada que utiliza cimento, betume e agua e agregado (utilizando o pavimento existente). Nesse método o pavimento mantém a própria altura existente e também ganha certo reforço em sua base com a própria mistura deixando uma camada mais espessa. No Brasil, apesar de ser pouco empregada, já foi utilizada em algumas rodovias como a Rodovia Ayrton Senna onde foi sua carta de entrada. Obtendo 03 (três) tipos de seções de pavimento Seção do pavimento existente. In site, como mostra a figura 2. Figura 2 - Pavimento existente Fonte: Próprio autor. Seção do pavimento com sua base modificada, conforme figura 3, obtendo um reforço através da recicladora introduzindo material do pavimento existente em suabase, e regularizando a base onde foi degradada conforme o tempo e carga excessiva. Esse método permite a escolha de uma nova capa selante. Figura 3 - PAVIMENTO RECICLADO 1 Fonte: Próprio autor Na seção da figura 4, apresenta um pavimento a frio sendo executado um uma única passada da recicladora. No mesmo tempo onde faz-se a frisagem, ela mistura os agregados com solo da base junto com a cal, cimento e espuma de betuma fazendo um pavimento frio de ótima qualidade pelo motivo de ser feito a regularização em sua base e sua camada que seria capa selante mais base, obtendo uma camada mais espessa suportando uma maior solicitação de carga e distribuir para suas infinitas camadas abaixo. Este tipo de pavimento tem um baixo custo. Figura 4 - PAVIMENTO RECICLADO 2 Fonte: Próprio autor Os valores apresentados nas tabelas a seguir, são os valores finais para um novo pavimento, na avenida Capitão Olinto Mancini, entre a avenida Ranulpho Marques Leal e a rua Duque de Caxias. No sentido que liga o centro da cidade, até a avenida Ranulpho Marques Leal, foi medido com auxilio de uma trena e um GPS as seguintes dimensões: comprimento 2110 metros e 12 metros de largura, porém no sentido que liga a avenida Ranulpho Marques Leal, sentido centro da cidade, foi medido as seguintes dimensões: comprimento 2110 metros e 9,40 metros de largura. Temos assim: o que totaliza 45.154,00 m² (Quarenta e cinco mil cento e cinquenta e quatro metros quadrados), de pavimento asfáltico. Os preços orçados na tabela 4, foram de acordo com o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPE) e outros departamento como Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de transportes), DERSA (Desenvolvimento rodoviários S/A) e composição de preço unitário de empresas mobilizadas no município de Três Lagoas. TABELA 4 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS E CUSTOS Fonte: SINAPI, 2016 CPU (Composição de preço unitário) A CPU nada mais é do que todos tipo de material, funcionário e equipamento para que seja realizado o serviço. Essas composições já estão sensatas com os valores da região e mão de obra conforme o sindicato do Mato Grosso do Sul, conforme as tabelas 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14. TABELA 5 - CUSTO DA FRESAGEM DESCONTINUA DO PAVIMENTO Serviço: FRESAGEM DESCONTINUA PAVIMENTO Unid: M3 UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd Custo Horário 720164 - CAMINHÃO BASCULANTE 14M3-SOLO 2,00000 1,00000 88,99000 177,98000 720023 - CAMINHÃO PIPA 16.000 L 1,00000 1,00000 87,64000 87,64000 720004 - CARREGADEIRA BOB CAT 1,00000 1,00000 34,85000 34,85000 720049 - FRESADORA A FRIO WIRTGEN 1000 1,00000 1,00000 208,22000 208,22000 Total 508,69000 Mão de Obra Quant Salário Custo Horário 017360 - OPERADOR CAMINHAO BASCULANTE 3,14000 18,83000 59,13000 017413 - OPERADOR PA CARREGADEIRA III 1,57000 28,76000 45,15000 017480 - OPERADOR DE FRESADORA 1,57000 28,73000 45,11000 037262 - MOTORISTA DE CAMINHÃO PIPA 1,57000 21,35000 33,52000 Total 182,91000 Produção da Equipe 11,00000 CUSTO HORÁRIO TOTAL 691,60000 CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO 62,87000 Preço de Custo 62,87000 Fonte: DNIT, 2016 TABELA 6 - CUSTO DA REGULARIZAÇÃO DA BASE DEGRADADA Serviço: Regularização da base degrada Unid:m² UTILIZAÇÃO CUSTOOPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd CustoHorário 720023 - CAMINHÃOPIPA16.000 L 1,00000 1,00000 87,64000 87,64000 720069 - MOTONIVELADORACATER. 120 H 1,00000 1,00000 129,80000 129,80000 720086 - ROLOCOMPACTADORCA-250 - PD 1,00000 1,00000 104,92000 104,92000 720085 - ROLOCOMPACTADORPNEUSCP-271 1,00000 1,00000 100,60000 100,60000 720099 - TRATORAGRICOLANEWH.TL-135 1,00000 1,00000 76,88000 76,88000 720102 - TRATORESTEIRAKOMATSU D61EX15 1,00000 0,40000 192,00000 76,80000 Total 576,64000 MãodeObra Quant Salário CustoHorário 017403 - OPERADORDEMOTONIVELADORAIII 1,57000 38,14000 59,88000 017423 - OPERADORTRATORDELAMINAIII 0,62800 30,67000 19,26000 030670 - AJUDANTEDESERVICOSDIVERSOS 2,00000 13,95000 27,90000 037120 - ENCARREGADODETURMA 0,20000 26,35000 5,27000 037262 - MOTORISTADECAMINHÃOPIPA 1,57000 21,35000 33,52000 037850 - OPERADORDEROLOCOMPACTADOR 3,14000 18,16000 57,02000 037890 - OPERADORDETRATORAGRICOLA 1,57000 14,96000 23,49000 Total 226,34000 ProduçãodaEquipe 450,00000 CUSTOHORÁRIOTOTAL 802,98000 CUSTOUNITÁRIODEEXECUÇÃO 1,78000 PreçodeCusto 1,78000 Fonte: DNIT, 2016 TABELA 7 - CUSTO DA IMPRIMAÇÃO COM LIGANTE ASFÁLTICO Serviço: Imprimação com Ligante asfáltico CM30 0,8 a 1,5 l/m² (DNIT 144/2010 - ES) Unid: m² UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd Custo Horário 720017 - CAMINHÃO ESPARGIDOR ASF.6.000L 1,00000 1,00000 90,50000 90,50000 720093 - TANQUE DE ESTOCAGEM ASFÁLTO 2,00000 1,00000 3,94000 7,88000 Total 98,38000 Mão de Obra Quant Salário Custo Horário 030670 - AJUDANTE DE SERVICOS DIVERSOS 2,00000 13,95000 27,90000 037120 - ENCARREGADO DE TURMA 0,20000 26,35000 5,27000 037260 - MOTORISTA DE CAMINHÃO 1,57000 18,83000 29,56000 037800 - OPERADOR CAMINHÃO ESPARGIDOR 1,57000 22,19000 34,84000 Total 97,57000 Produção da Equipe 900,00000 CUSTO HORÁRIO TOTAL 195,95000 CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO 0,22000 Materiais Unid Custo Consumo Custo Unitário IM0103 - ASFALTO DILUIDO CM-30 T 2.564,00000 0,00120 3,08000 Total 3,08000 Preço de Custo 3,30000 Fonte: DNIT, 2016 TABELA 8 - CUSTO DE IMPRIMADURA COM LIGANTE Serviço: Imprimadura com ligante Unid: m² UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd Custo Horário 720017 - CAMINHÃO ESPARGIDOR ASF.6.000L 1,00000 1,00000 90,50000 90,50000 720093 - TANQUE DE ESTOCAGEM ASFÁLTO 2,00000 1,00000 3,94000 7,88000 Total 98,38000 Mão de Obra Quant Salário Custo Horário 030670 - AJUDANTE DE SERVICOS DIVERSOS 2,00000 13,95000 27,90000 037120 - ENCARREGADO DE TURMA 0,20000 26,35000 5,27000 037260 - MOTORISTA DE CAMINHÃO 1,57000 18,83000 29,56000 037800 - OPERADOR CAMINHÃO ESPARGIDOR 1,57000 22,19000 34,84000 Total 97,57000 Produção da Equipe 900,00000 CUSTO HORÁRIO TOTAL 195,95000 CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO 0,22000 Materiais Unid Custo Consumo Custo Unitário IM0105 - EMULSAO ASFALTICA RR-2C T 1.572,00000 0,00120 1,89000 Total1,89000 Preço de Custo 2,11000 Fonte: DNIT, 2016 TABELA 9 - CUSTO DO TSD COM POLÍMERO Serviço: TSD com Polímero (DNER-ES 392/99) Unid: m² UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd Custo Horário 720155 - CAMINHÃO MULTI DISTRIBUIDOR 1,00000 1,00000 109,52000 109,52000 720038 - COMPRESSOR DE AR 250 PCM 1,00000 1,00000 39,77000 39,77000 720085 - ROLO COMPACTADOR PNEUS CP-271 1,00000 1,00000 100,60000 100,60000 720099 - TRATOR AGRICOLA NEW H.TL-135 1,00000 1,00000 76,88000 76,88000 Total 326,77000 Mão de Obra Quant Salário Custo Horário 030670 - AJUDANTE DE SERVICOS DIVERSOS 4,00000 13,95000 55,80000 037120 - ENCARREGADO DE TURMA 1,00000 26,35000 26,35000 037260 - MOTORISTA DE CAMINHÃO 1,57000 18,83000 29,56000 037850 - OPERADOR DE ROLO COMPACTADOR 1,57000 18,16000 28,51000 037890 - OPERADOR DE TRATOR AGRICOLA 1,57000 14,96000 23,49000 039999 - RASTELEIRO 4,00000 19,26000 77,04000 Total 240,75000 Produção da Equipe 150,00000 CUSTO HORÁRIO TOTAL 567,52000 CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO 3,78000 Materiais Unid Custo Consumo Custo Unitário IM1033 - PEDRA BRITADA 1 (A) M3 64,40000 0,02470 1,59000 IM1053 - EMULSAO ASFALTICA RR-2C C/POLI T 2.009,00000 0,00300 6,03000 Total 7,62000 Preço de Custo 11,40000 Fonte: DNIT, 2016 TABELA 10 - CUSTO DO AREADO ASFÁLTICO Serviço: Arenado Asfáltico - Espargimento de areia a pá, espalhado a rodo, sobre o excesso de ligante da Imprimação (esp=2mm) Unid: m² UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd Custo Horário 720164 - CAMINHÃO BASCULANTE 14M3-SOLO 1,00000 1,00000 88,99000 88,99000 Total 88,99000 Mão de Obra Quant Salário Custo Horário 017360 - OPERADOR CAMINHAO BASCULANTE 1,57000 18,83000 29,56000 030670 - AJUDANTE DE SERVICOS DIVERSOS 3,00000 13,95000 41,85000 037120 - ENCARREGADO DE TURMA 0,30000 26,35000 7,91000 Total 79,32000 Produção da Equipe 100,00000 CUSTO HORÁRIO TOTAL 168,31000 CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO 1,68000 Materiais Unid Custo Consumo Custo Unitário IM1036 - AREIA COMERCIAL (M3) M3 38,00000 0,02300 0,87000 Total 0,87000 Preço de Custo 2,55000 Fonte: DNIT, 2016 45 TABELA 11 - CUSTO DA USINAGEM DE CBUQ Serviço: USINAGEM DE CBUQ AC/BC Unid: T UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd Custo Horário 720029 - CARREGADEIRA KOMATSU WA-180 1,00000 1,00000 94,85000 94,85000 720093 - TANQUE DE ESTOCAGEM ASFÁLTO 3,00000 1,00000 3,94000 2,8900 11,82000 USINA DE ASFÁLTO CIBER UACF 17 1,00000 1,00000 249,50000 121,07000 249,50000 TOTAL 356,17000 Mão de Obra Quant Salário Custo Horário 017413 - OPERADOR PA CARREGADEIRA III 1,57000 28,76000 45,15000 OPERADOR DE USINA DE ASFALTO 1,57000 32,72000 51,37000 030670 - AJUDANTE DE SERVICOS DIVERSOS 5,00000 13,95000 69,75000 TOTAL 166,27000 Produção da Equipe 70,00000 CUSTO HORÁRIO TOTAL 522,44000 CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO 7,46343 Materiais Unid Custo Consumo Custo Unitário CIMENTO ASFÁLTICO CAP 50/70 T 1.643,48000 0,05110 83,98000 PO DE PEDRA (A) M3 64,40000 0,32470 20,91000 PEDRA BRITADA 1 (A) M3 64,40000 0,24290 15,64000 PEDRISCO M3 64,40000 0,06650 4,28000 OLEO BPF L 2,10000 8,00000 16,80000 CAL CH-I KG 0,25000 15,00000 3,75000 TOTAL 145,36000 Preço de Custo 152,82343 Fonte: DNIT, 2016 TABELA 12 - CUSTO CBUQ GRADUAÇÃO COM DOP Serviço: CBUQ GRADUACAO C COM DOP Unid: M3 UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd Custo Horário 720023 - CAMINHÃO PIPA 16.000 L 1,00000 1,00000 87,64000 87,64000 720038 - COMPRESSOR DE AR 250 PCM 1,00000 1,00000 39,77000 39,77000 720085 - ROLO COMPACTADOR PNEUS CP-271 2,00000 1,00000 100,60000 201,20000 720088 - ROLO COMPACTADOR TANDEM CC322 2,00000 1,00000 90,00000 180,00000 720099 - TRATOR AGRICOLA NEW H.TL-135 1,00000 1,00000 76,88000 76,88000 720153 - VIBROACABADORA ASFÁLTO VOGELE 1,00000 1,00000 226,80000 226,80000 Total 812,29000 Mão de Obra Quant Salário Custo Horário 017470 - OPERADOR ACABADORA ASFALTO 3,14000 34,56000 108,51840 030670 - AJUDANTE DE SERVICOS DIVERSOS 3,00000 13,95000 41,85000 037120 - ENCARREGADO DE TURMA 0,60000 26,35000 15,81000 037262 - MOTORISTA DE CAMINHÃO PIPA 1,57000 21,35000 33,51950 037850 - OPERADOR DE ROLO COMPACTADOR 6,28000 18,16000 114,04480 037890 - OPERADOR DE TRATOR AGRICOLA 1,57000 14,96000 23,48720 039999 - RASTELEIRO 3,00000 19,26000 57,78000 Total 395,00990 Produção da Equipe 35,00000 CUSTO HORÁRIO TOTAL 1.207,29990 CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO 34,49428 Materiais Unid Custo Consumo Custo Unitário IS0627 - CBUQ C/ DOP T 152,82343 2,40000 366,77623 Total 366,77623 Preço de Custo 401,27051 Fonte: DNIT, 2016 TABELA 13 - CUSTO RECICLAGEM DO PAVIMENTO E COMPACTAÇÃO Serviço: RECICLAGEM DO PAVIMENTO E COMPACTAÇÃO 100% PI Unid: M3 UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd Custo Horário 720166 - RECICLADORAWIRTGENWR-2000 1,00000 1,00000 373,16000 373,16000 720023 - CAMINHÃOPIPA16.000 L 1,00000 0,70000 87,64000 61,34800 720086 - ROLOCOMPACTADORCA-250 - PD 2,00000 1,00000 104,92000 209,84000 760114 - ROLOCOMPACTADORPNEUS27 TON 1,00000 0,75000 117,97000 88,47750 720088 - ROLOCOMPACTADORTANDEMCC322 1,00000 0,75000 90,00000 67,50000 Total 800,32550 Mão de Obra Quant Salário Custo Horário 040019 - OPERADORDERECICLADORAII 1,00000 45,99000 45,99000 037262 - MOTORISTADECAMINHÃOPIPA 1,00000 21,35000 21,35000 037850 - OPERADORDEROLOCOMPACTADOR 4,00000 18,16000 72,64000 040019 - OPERADORDERECICLADORAII 1,00000 45,99000 45,99000 Total 185,97000Produção da Equipe 50,00000 CUSTO HORÁRIO TOTAL 986,29550 CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO 19,72591 Preço de Custo 19,72591 Fonte: DNIT, 2016 TABELA 14 - CUSTO RECICLAGEM A FRIO E PAVIMENTAÇÃO COM ESPUMA ASFÁLTICA Serviço: RECICLAGEM A FRIO DE PAVIMENTO COM ESPUMA ASFALTICA Unid: m³ UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL Equipamentos Qtde Prod Improd Prod Improd Custo Horário 720166 - RECICLADORA WIRTGEN WR-2000 1,00000 0,25000 0,75000 373,16000 261,21200 289,19900 720093 - TANQUEDEESTOCAGEM ASFÁLTO 1,00000 0,25000 0,75000 3,94000 2,75800 3,05350 720023 - CAMINHÃO PIPA 16.000 L 1,00000 0,31000 0,69000 87,64000 61,34800 69,49852 720086 - ROLO COMPACTADOR CA-250 - PD 1,00000 0,12000 0,88000 104,92000 73,44400 77,22112 720069 - MOTONIVELADORA CATER. 120 H 1,00000 0,03000 0,97000 129,80000 90,86000 92,02820 760114 - ROLO COMPACTADOR PNEUS 27 TON 1,00000 0,03000 0,97000 117,97000 82,57900 83,64073 720088 - ROLO COMPACTADOR TANDEM CC322 1,00000 0,06000 0,94000 90,00000 63,00000 64,62000 CAMINHÃO CARROCERIA 10 TON 1,00000 0,06000 0,94000 52,80000 36,96000 37,91040 TOTAL 717,17147 Mão deObra Quant Salário Custo Horário 040019 - OPERADOR DERECICLADORA II 1,00000 45,99000 45,99000 037262 - MOTORISTA DECAMINHÃO PIPA 1,00000 21,35000 21,35000 037850 - OPERADOR DEROLO COMPACTADOR 2,00000 18,16000 36,32000 017403 - OPERADOR DEMOTONIVELADORA III 1,00000 38,14000 38,14000 MOTORISTA DECAMINHÃO 1,00000 8,37000 8,37000 037120 - ENCARREGADO DETURMA 1,00000 26,35000 26,35000 039998 - GREIDISTA 1,00000 19,26000 19,26000 030670 - AJUDANTEDESERVICOS DIVERSOS 2,00000 13,95000 27,90000 TOTAL 223,68000 Produção da Equipe 24,00000 CUSTO HORÁRIO TOTAL 940,85147 CUSTO UNITÁRIO DEEXECUÇÃO 39,20214 Materiais Unid Custo Consumo Custo Unitário IM1053 - EMULSAO ASFALTICA RR-2C C/POLI T 2.009,00000 0,00800 16,07200 CIMENTO PORTLAND CP II-32 KG 0,36000 90,10000 32,43600 TOTAL 48,50800 CUSTO TOTAL 87,71014 Fonte: DNIT, 2016 CONCLUSÃO Portanto, após a analise final dos três tipos de pavimentos abordados nesse trabalho, pode-se concluir que a utilização da recicladora é a opção de melhor viabilidade, tanto utilizando ela sozinha no pavimento a frio, quanto utilizando ela em conjunto com TSD ou CBUQ. Como abordado nesse trabalho, os métodos de restauração de superfície asfáltica mais empregados, hoje em dia, são execuções de uma camada asfáltica adicional sobre o revestimento existente e a fresagem com recomposição do revestimento asfáltico, utilizando o TSD ou CBUQ. Nos dois processos mais comuns, o grande problema encontrado além de ter um custo mais elevado do que a recicladora, há também a geração de resíduos que não são aproveitados e muitas vezes descartados no meio ambiente. E hoje, em dia com o conjunto de restrições impostas por legislação de controle ambiental, que estabelecem a redução da disposição de resíduos, emissão de gases poluentes e exploração de fontes de materiais não renováveis, a recicladora surge como uma excelente opção para diminuir o impacto ambiental causado pela recuperação asfáltica. O uso da recicladora como alternativa para recuperação dos pavimentos deteriorados, além de ter os custos de sua utilização mais barato, conta ainda com uma questão de reaproveitamento de materiais, material removido, que antes era considerado um entulho problemático, passa a ser um excelente produto para a reciclagem, sem prejuízo da qualidade final. A reciclagem permite, assim, ao pavimento primitivo um ciclo de vida maior, além de poupar os recursos naturais da região. A reciclagem de pavimentos betuminosos em geral se constitui, em relação à solução tradicional de recapeamento (s) sucessivo (s) ou outros métodos de restauração, em uma alternativa possivelmente mais econômica e mais ecológicas. O reaproveitamento dos materiais existentes do pavimento antigo como fonte principal para a construção de pavimentos novos, pode gerar benefícios como: evitar a exploração excessiva de jazidas minerais, já tão escassas em algumas regiões do país; a eliminação dos depósitos em aterro dos materiais retirados do pavimento e diminuição da extração de agregados das pedreiras existentes com todas as vantagens ambientais daí resultantes; o ligante asfáltico (CAP) remanescente pode ter recuperadas algumas de suas propriedades originais, que durante sua utilização foram perdidas por oxidação e volatilização. Atualmente, uma parte significativa das ruas e estradas brasileiras, encontram-se com seus pavimentos deteriorados e em Três Lagoas - MS, não é diferente do resto do país, este cenário representa um grande desafio para gestores, que tem que conservar suas ruas e estradas com recursos financeiros quase sempre escassos. E quando analisamos os pontos ecológicos e financeiro, concluímos que a recicladora supera facilmente os métodos de recuperação asfálticas, utilizando o TSD ou CBUQ. BIBLIOGRAFIA ABEDA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE ASFALTO. Manual básico de emulsões asfálticas. Soluções para pavimentar sua cidade. Rio de Janeiro: ABEDA, 2001. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14746: microrrevestimento a frio e lama asfáltica: determinação de perda por abrasão úmida (WTAT). Rio de Janeiro, 2001. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. Volume 2, páginas 730 a 815. BELIGNI, M.; VILLIBOR, D.F.; CINCERRE, J.R. Mistura asfáltica do tipo SMA (Stone Mastic Asphalt): solução para revestimentos de pavimentos de rodovias e vias urbanas de tráfego intenso. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS E CONTROLE TECNOLÓGICO, 2000, São Paulo. Anais... São Paulo: 2000. 1 CD-ROM. CASTRO, L. N. (2006) Reciclagem à Frio "in situ" com Espuma de Asfalto. 2003. Tese Doutorado - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE. DAVID, D. (2006) Misturas Asfálticas Recicladas a Frio. Estudo em Laboratório Utilizando Emulsão e Agente de Reciclagem Emulsionado. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, UFRGS, Porto Alegre. Dellabianca, L. M. A. (2004) Estudo do comportamento de material fresado de revestimento asfáltico visando sua aplicação em reciclagem de pavimentos. Tese de Doutorado, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 110p. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGENS DO ESTADO DE SÃO PAULO – DER/SP (2006) Especificação técnica - sub-bases e bases estabilizadas granulometricamente. São Paulo. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM - DNER ME 041 (1994) Solos – Preparação de amostras para ensaios de caracterização. Rio de Janeiro, RJ. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM - DNER ME 049 (1994) Solos – Determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas. Método de Ensaio. Rio de Janeiro, RJ. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM - DNER ME 051 (1994) Solos – Análise granulométrica. Método de Ensaio. Rio de Janeiro, RJ. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM - DNER ME 054 (1994) Misturas Betuminosas – Percentagem de betume. Método de Ensaio. Rio de Janeiro, RJ. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM - DNER ME 162 (1994) Solos – Ensaio de compactação utilizando amostras trabalhadas. Departamento Nacional de Estradas e Rodagem. Método de Ensaio,Rio de Janeiro, RJ. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT (2010) Pavimentação - Solos - Determinação do módulo de resiliência – Método de ensaio. Rio de Janeiro. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT (2010) Pavimentação – Misturas Asfálticas - Determinação da resistência à tração por compressão diametral – Método de ensaio. Rio de Janeiro. FERREIRA, P.N. Estudo da utilização de revestimentos asfálticos delgados a quente para pavimentos tipo BBTM no Brasil. 2006. 200f. Tese (Doutorado). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/matogrossodosul/treslagoas.pdf acessado em 05/05/2016. http://www.betunel.com.br/asfaltos.html acessado em 05/10/2016. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/default_censo_2000.shtm acessado em 05/05/2016. http://www.tecnologia.ufpr.br/portal/dtt/tt056-engenharia-de-trafego/ acessado em 03/05/2016. http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder publico/sinapi/Paginas/default.aspx?#precos-pos-2014 acessado em 08/09/2016. ISAIA, G. C. Materiais de construção civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. São Paulo: IBRACON, 2007. Volume 2, páginas 1293 à 1328. MOURÃO, F.A.L. Misturas asfálticas de alto desempenho tipo SMA. 2003. 151 f. Dissertação (Mestrado) – Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. Site do Laboratório de Ligantes e Misturas Betuminosas do Instituto Militar de Engenharia disponível em: http://transportes.ime.eb.br/MATERIAL%20DE%20PESQUISA/LABOTATORIO/LAB%20LIG ANTES/index.htm acesso em 19/04/2016
Compartilhar