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RESUMO P AVR

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O direito é a Teoria Tridimensional: “O Direito é fato, valor e norma.” (Miguel Reale).
Direito Privado: Cuida da relação interpessoal (entre pessoas), o Estado não interfere naquilo que nós decidimos contatar, não há interesse de outras pessoas. Apenas o interesse das partes envolvidas. Como compra e venda de um veículo, só interessa ao comprador e ao vendedor, não me interessa se eu não estou envolvida e nem o Estado. Dividi-se em Direito civil, comercial e do trabalho.
Direito civil privado rege as relações entre particulares, disciplinando a vida das pessoas desde a concepção até a morte (patrimônios).
Direito Público: O Estado interfere, é do interesse coletivo. É imperativo, não há possibilidade de acordo frente às regras. 
Código Civil: Dividido em parte geral e especial.
A parte geral trata-se de:
Pessoas naturais;
Pessoas jurídicas;
Domicilio;
Dos bens;
Dos fatos e atos jurídicos;
Atos Ilícitos;
Da prescrição e decadência;
Dos meios de prova.
A parte especial trata-se:
Direito das obrigações;
Direito de empresas;
Direito das coisas ou reais;
Direito de família;
Direito das sucessões;
Conceito do Direito civil: Conjunto de normas referentes à vida do individuo na sociedade, desde a sua concepção, até a sua morte.
Morte real: Quando se morre em um hospital. Tem um corpo.
Morte presumida: Quando não tem o corpo.
Com declaração de ausência: quando não tem risco de vida. A pessoa desaparece e não deixa noticia, é aberto um processo judicial de ausência que possui 3 fases:
Curadoria;
Sucessão Provisória;
Sucessão Definitiva.
Somente após aberta a sucessão definitiva vai ser presumida a morte da pessoa.
Sem declaração de ausência: quando tem risco de vida. Quando a pessoa estava num acidente de avião e não encontra o corpo da pessoa. Quando a pessoa vai para guerra e não retorna após dois anos do término da guerra.
Comoriência: Quando duas ou mais pessoas (parentes) morrem num acidente, não tem como verificar quem morreu antes, então se diz que faleceram ao mesmo tempo. Só interessa para transferência de direitos entre comorientes, como herança, pois não há transmissão de direitos entre comorientes. O pai faleceu num acidente com seus dois filhos, um dos filhos sobrevive e o outro falece no caminho do hospital, assim não tendo comoriencia, 50% da herança fica para o sobrevivente e 50% para o que faleceu, pois se falecesse no acidente 100% da herança iria para o sobrevivente.
Morte civil: é o que se dá pela indignidade, como um herdeiro prática ato de indignidade como tentativa de homicídio contra o pai, pode se perder a pensão do pai, como se fosse morto.
Emancipação Legal:
Pelo casamento, tem que ter 16 anos completos. Se divorciar, a capacidade permanece.
Por passar em um concurso público e exercer o cargo adquire-se a emancipação automática.
Por colação de grau numa faculdade.
Com 16 anos completos, tenha uma economia própria em função do estabelecimento civil, comercial ou relação de emprego.
Emancipação Voluntaria: Pela vontade dos pais e filho, o filho tem que ter 16 anos completos. Feito diretamente no cartório.
Emancipação Judicial: O menor ter um tutor. Ter 16 anos completos. Será dada por sentença do juiz.
Referente aos direitos de personalidade se tratando de morto terá legitimação para demandar perdas e danos, bem como outras medidas visando fazer cessar ameaça ou lesão a direitos da personalidade, o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta ou colateral, até o quarto grau.
O pseudônimo adotado para atividades licitas goza da proteção que se dá ao nome.
Desde que gratuita e realizada por pessoa capaz, é lícita a doação de tecidos, de órgãos e de partes do corpo vivo para transplante em qualquer pessoa, desde que mediante autorização judicial, ressalvado se o beneficiário for cônjuge ou qualquer parente consanguíneo até o quarto grau, quando, então, basta autorização, preferencialmente por escrito e diante de testemunhas, indicando especificamente o objeto de retirada, prescindindo de intervenção judicial.
Pródigo é a pessoa que gasta imoderadamente seu dinheiro e seus bens, comprometendo o seu patrimônio. Por esse motivo, os pródigos são considerados relativamente incapazes e, portanto, podem ser interditados judicialmente. De acordo com o artigo 1.782, do Código Civil, "a interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração".
A pessoa natural demonstrado prejuízo poderá haver indenização pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
Características marcantes no novo CC: princípios da socialidade, da eticidade, e da operabilidade.

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