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17 CORRENTE GALVÂNICA

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CORRENTE GALVÂNICA
Profº Fábio Guedes
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Definição
É uma corrente contínua de fluxo de elétrons com direção e intensidade constante e com efeitos polares;
É também conhecida como corrente direta, corrente constante corrente contínua, corrente voltáica e corrente unidirecional.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
i
t
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FLUXO DE CORRENTE
O fluxo da corrente dentro da bateria se dá do negativo para o positivo. Entretanto é sabido que no circuito elétrico externamente carregado, os íons convencionalmente fluem do polo positivo para o negativo.
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EFEITOS FISIOLÓGICOS
Produção de calor
Efeito Joule. O transporte da corrente elétrica através de íons produz calor e sua intensidade tem relação direta com a resistência específica do meio utilizado;
Eletrólise
Divisão das moléculas em seus diferentes componentes químicos, pelo fato de cada um deles levar consigo, uma carga elétrica diferente;
Fenômeno do eletrotônus
Altera a excitabilidade e condutibilidade do tecido tratado;
Vasodilatação
Ação da corrente sobre os nervos vasosomotores, provocando uam hiperemia ativa. A hiperemia atinge também estruturas mais profundas por ação reflexa;
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EFEITOS FISIOLÓGICOS
Aumento do metabolismo
Decorrente da vasodilatação e consequente aumento da oxigenação e substâncias nutritivas na região tratada;
Aumento da ação de defesa
Com a vasodilatação e consequente auemnto da irrigação sanguínea, haverá um aumento de elementos fagocitários e anticorpos.
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EFEITOS TERAPÊNTICOS
Analgesia;
Estimulação nervosa;
Antiinflamatório;
Transtornos circulatórios;
Iontoforese.
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CARACTERÍSTICAS DOS POLOS
POLO POSITIVO
Repele íons (cátions);
Atrái íons negativos (ânios);
Analgésico;
Sedante;
Vasoconstrictor;
Menor hiperemia;
Desidrata o tecido;
Atrai O2
Ácido
Detem sangramento;
Mais germicida;
Coagulação
Corroi metais por oxidação.
POLO NEGATIVO
 Repele íons negativos (ânios);
Atrai íons positivos (cátions);
Estimulante;
Maior hiperemia;
Hidrata o tecido;
Atrai H [atrai e libera (bolhas devido ao maior nº de H na água)];
Causa sangramento;
Menos germicida;
Não corroi metais;
Liquefação;
Alcalino.
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ELETRODOS
Podem ser placas metálicas protegidas com esponjas;
Caneta eletroestimuladora;
Cuba com água;
Borracha de silicone;
Auto adesivos.
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Técnicas
Quanto menor o eletrôdo, maior a concentração da energia;
Sensação de formigamento agradável pelo paciente;
Dosimetria: 
Leitão & Leitão (1995) 0.5 a 1 mA por cm2 de área do eletrôdo;
Guirro & Guirro 0.1 mA por cm2 de área de eletrodo ativo;
Normalmente se utiliza 0 a 20 mA dependendo da sensação do paciente;
Utilizar longe do OC para evitar interferências;
Tempo: 15 a 30 min;
Eletrodos de espojas devem ser embebidos em água;
O banho deve ser utilizado para aumentar a condutibilidade nervosa e trabalhar a parte sensitiva;
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INDICAÇÕES
Processos inflamatórios;
Processos álgicos;
Lesões de nervos periféricos;
Alteração de sensibilidade;
Transtornos circulatórios;
Estimulação da irrigação sanguínea.
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CONTRA-INDICAÇÕES
Vertígens;
Irritabilidade cutânea;
Marca-passo;
Implantes metálicos no campo de aplicação;
Fobias.
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TECNICAS DE APLICAÇÃO
Convencional;
Máscara de Bergoniere;
Eletroestimulação;
Banho Galvânico.
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IONTOFORESE
Fenômeno físico caracterizado pela penetração de substâncias terapêuticas através da pele por intermédio da corrente galvânica.
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TECNICA DE UTILIZAÇÃO
É de fundamental importância a identificação do polo negativo e positivo dos eletrôdos assim como o íon ativo do do medicamento, devendo ser eles os mesmos;
Os medicamentos devem ser hidrosolúveis;
A transferência se da por meios portais dos poros capilares da pele;
A profundidade de penetração do medicamento chega em torno de 6 a 20mm.
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DOSIMETRIA
Andrews e cols (2000) relata que por razões de segurança a intensidade máxima aplicada é de 4 a 5 mA.
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DESVANTAGENS
Apenas poucos medicamentos tiveram comprovação experimental com a iontoforese;
Medicamentos de ambas as polaridades;
Dificuldade de dosagem da quantidade de medicamento está sendo administrada;
Risco de queimadura.
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VANTAGENS
Medicamento não passa pelo fígado;
Medicamento fica concentrado no local da lesão;
Redução dos efeitos colaterais pela aplicação local;
OBS: Existem aparelhos próprios para a utilização de iontoforese com dispositivos de segurança onde o mesmo é desligado automaticamente quando a impedância do tecido se torna excessivamente alta ou se for desconectada a área de contato.
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PRECAUÇÕES
Não usar 2 substâncias debaixo do mesmo eletrôdo;
Reação alérgica e de sensibilidade para transferências de íons são raras comparadas a queimaduras, por ex:
 Alergia a frutos do mar – evitar iodo;
Alergia a aspirina – evitar salicilatos;
Sensíveis a metais como cobre, zinco, magnésio...
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INDICAÇÕES
Principalmente em afecções aonde a atuação da eletricidade e do fármaco se fazem necessário:
Afecções cutâneas;
Lesões de nervos periféricos;
Fraturas;
Contraturas;
Artropatias reumáticas e traumáticas;
Cicatrizes de tendência a quelóide;
Celulite e obesidade.
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CONTRA INICAÇÕES
Cefaléia, vertigens, e colapso circulatório;
Irritações cutâneas;
Perda ou diminuição de sensibilidade;
Áreas cardíacas;
Dificuldade de compreensão da técnica.
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