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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * CORRENTE GALVÂNICA Profº Fábio Guedes * * * Definição É uma corrente contínua de fluxo de elétrons com direção e intensidade constante e com efeitos polares; É também conhecida como corrente direta, corrente constante corrente contínua, corrente voltáica e corrente unidirecional. * * * REPRESENTAÇÃO GRÁFICA i t * * * FLUXO DE CORRENTE O fluxo da corrente dentro da bateria se dá do negativo para o positivo. Entretanto é sabido que no circuito elétrico externamente carregado, os íons convencionalmente fluem do polo positivo para o negativo. * * * EFEITOS FISIOLÓGICOS Produção de calor Efeito Joule. O transporte da corrente elétrica através de íons produz calor e sua intensidade tem relação direta com a resistência específica do meio utilizado; Eletrólise Divisão das moléculas em seus diferentes componentes químicos, pelo fato de cada um deles levar consigo, uma carga elétrica diferente; Fenômeno do eletrotônus Altera a excitabilidade e condutibilidade do tecido tratado; Vasodilatação Ação da corrente sobre os nervos vasosomotores, provocando uam hiperemia ativa. A hiperemia atinge também estruturas mais profundas por ação reflexa; * * * EFEITOS FISIOLÓGICOS Aumento do metabolismo Decorrente da vasodilatação e consequente aumento da oxigenação e substâncias nutritivas na região tratada; Aumento da ação de defesa Com a vasodilatação e consequente auemnto da irrigação sanguínea, haverá um aumento de elementos fagocitários e anticorpos. * * * EFEITOS TERAPÊNTICOS Analgesia; Estimulação nervosa; Antiinflamatório; Transtornos circulatórios; Iontoforese. * * * CARACTERÍSTICAS DOS POLOS POLO POSITIVO Repele íons (cátions); Atrái íons negativos (ânios); Analgésico; Sedante; Vasoconstrictor; Menor hiperemia; Desidrata o tecido; Atrai O2 Ácido Detem sangramento; Mais germicida; Coagulação Corroi metais por oxidação. POLO NEGATIVO Repele íons negativos (ânios); Atrai íons positivos (cátions); Estimulante; Maior hiperemia; Hidrata o tecido; Atrai H [atrai e libera (bolhas devido ao maior nº de H na água)]; Causa sangramento; Menos germicida; Não corroi metais; Liquefação; Alcalino. * * * ELETRODOS Podem ser placas metálicas protegidas com esponjas; Caneta eletroestimuladora; Cuba com água; Borracha de silicone; Auto adesivos. * * * Técnicas Quanto menor o eletrôdo, maior a concentração da energia; Sensação de formigamento agradável pelo paciente; Dosimetria: Leitão & Leitão (1995) 0.5 a 1 mA por cm2 de área do eletrôdo; Guirro & Guirro 0.1 mA por cm2 de área de eletrodo ativo; Normalmente se utiliza 0 a 20 mA dependendo da sensação do paciente; Utilizar longe do OC para evitar interferências; Tempo: 15 a 30 min; Eletrodos de espojas devem ser embebidos em água; O banho deve ser utilizado para aumentar a condutibilidade nervosa e trabalhar a parte sensitiva; * * * INDICAÇÕES Processos inflamatórios; Processos álgicos; Lesões de nervos periféricos; Alteração de sensibilidade; Transtornos circulatórios; Estimulação da irrigação sanguínea. * * * CONTRA-INDICAÇÕES Vertígens; Irritabilidade cutânea; Marca-passo; Implantes metálicos no campo de aplicação; Fobias. * * * TECNICAS DE APLICAÇÃO Convencional; Máscara de Bergoniere; Eletroestimulação; Banho Galvânico. * * * IONTOFORESE Fenômeno físico caracterizado pela penetração de substâncias terapêuticas através da pele por intermédio da corrente galvânica. * * * TECNICA DE UTILIZAÇÃO É de fundamental importância a identificação do polo negativo e positivo dos eletrôdos assim como o íon ativo do do medicamento, devendo ser eles os mesmos; Os medicamentos devem ser hidrosolúveis; A transferência se da por meios portais dos poros capilares da pele; A profundidade de penetração do medicamento chega em torno de 6 a 20mm. * * * DOSIMETRIA Andrews e cols (2000) relata que por razões de segurança a intensidade máxima aplicada é de 4 a 5 mA. * * * DESVANTAGENS Apenas poucos medicamentos tiveram comprovação experimental com a iontoforese; Medicamentos de ambas as polaridades; Dificuldade de dosagem da quantidade de medicamento está sendo administrada; Risco de queimadura. * * * VANTAGENS Medicamento não passa pelo fígado; Medicamento fica concentrado no local da lesão; Redução dos efeitos colaterais pela aplicação local; OBS: Existem aparelhos próprios para a utilização de iontoforese com dispositivos de segurança onde o mesmo é desligado automaticamente quando a impedância do tecido se torna excessivamente alta ou se for desconectada a área de contato. * * * PRECAUÇÕES Não usar 2 substâncias debaixo do mesmo eletrôdo; Reação alérgica e de sensibilidade para transferências de íons são raras comparadas a queimaduras, por ex: Alergia a frutos do mar – evitar iodo; Alergia a aspirina – evitar salicilatos; Sensíveis a metais como cobre, zinco, magnésio... * * * INDICAÇÕES Principalmente em afecções aonde a atuação da eletricidade e do fármaco se fazem necessário: Afecções cutâneas; Lesões de nervos periféricos; Fraturas; Contraturas; Artropatias reumáticas e traumáticas; Cicatrizes de tendência a quelóide; Celulite e obesidade. * * * CONTRA INICAÇÕES Cefaléia, vertigens, e colapso circulatório; Irritações cutâneas; Perda ou diminuição de sensibilidade; Áreas cardíacas; Dificuldade de compreensão da técnica. * * *
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