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Baseado na leitura e reflexão, a partir do artigo “Descoberta da deficiência auditiva pela família: vendo o futuro idealizado desmoronar”, de Sheila de Souza Vieira, Maria Cecília Bevilacqua, Noeli Marchioro Liston Andrade Ferreira e Giselle Dupas, publicado em 2012 no periódico Acta Paulista de Enfermagem, da Universidade Federal de São Paulo, responda aos seguintes questionamentos:
 
Alterações de interação na vida diária, falta de reação perante a estímulos sonoros, comparação com outros filhos ou com o que se é esperado para a idade que a criança está. Diante do diagnóstico a família passa pela fase de perda do filho perfeito e momentos cheios de frustações e medo que acabam levando algumas famílias a vivenciar um período de luto. Após, começa um momento de desafios, de adaptações e reorganizações familiar. A forma de reagir de cada família pode ser parecida, porém cada uma terá seu ponto de vista e expectativas. Alguns pais podem optar pela oralização, outros pela língua de sinais ou ainda por ambas juntas (fala e língua de sinais). Surgem preocupações comuns como: se irá falar, se há tratamento, se irá conseguir estudar e ter emprego, se ficará dependente deles, se sofrerá preconceito perante a sociedade, entre outras.
A falta de informação aos pais ou responsáveis, não havia clareza nos diálogos expostos perante o que eles iram fazer após o diagnóstico. Nós profissionais da saúde devemos apresentar aos pais as diferentes possibilidades de tratamento que o filho tem a partir de agora, explicar implicações e recursos disponíveis, conversar sobre as possibilidades do desenvolvimento dessa criança. Para que dessa forma eles possam estar munidos de informações para decidirem o melhor a fazer e minimizar o desmoronamento em que a situação os coloca.