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Plano de Aula: CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA. 
DIREITO PENAL III - CCJ0110 
Título 
CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
13 
Tema 
 DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA (Art. 286, 287, 288 e 288-A, todos do Código Penal) 
Objetivos 
 O aluno deverá ser capaz de: 
 
Identificar as figuras típicas dos delitos contra a Paz Pública 
Investigar as medidas de política criminal ensejadoras da criminal ização de atos preparatórios como 
figuras típicas autônomas 
Diferenciar as figuras típicas de associação criminosa previstas no Código Penal, na Lei de Crimes 
Hediondos, bem como a figura de associação para fins de tráfico de drogas. 
Estrutura do Conteúdo 
 
Antes da aula, não esqueça de ler : 
Os artigos Art. 286, 287, 288 e 288-A, todos do Código Penal. 
O artigo 8º, da lei n.8072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). 
O artigo 35, da lei n.11342/2006 (Lei de Drogas). 
 
 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
 
a) DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA. 
 
1. Incitação ao crime. Art. 286, do Código Penal. 
1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação 
doutrinária. Consumação e tentativa. 
1.2. Questões relevantes: 
b) Distinção do crime de apologia de crime ou criminoso. 
c) Incitação feita à pessoa certa e determinada - absorção do delito de incitação ao crime. 
d) Incitação da prática de contravenção penal - atipicidade da conduta. 
2. Apologia de crime ou criminoso. Art. 287, do Código Penal. 
 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação 
doutrinária. Consumação e tentativa. 
2.2. Questões relevantes: 
a) Distinção com o delito de incitação ao crime. 
b) Apologia feita em particular - atipicidade da conduta. 
c) Apologia feita a acusado de crime - imprescindibilidade do trânsito em julgado da sentença penal 
condenatória. 
d) Apologia de contravenção penal - atipicidade da conduta. 
e) Protestos, passeatas e outros movimentos sociais. 
 
3. Associação Criminosa. Art.288, do Código Penal. 
3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação 
doutrinária. Consumação e tentativa. 
3.2. Questões relevantes: 
a) Concurso de crimes com outro delito circunstanciado ou qualificado pelo concurso de pessoas. 
b) Majorante da associação criminosa - utilização de qualquer tipo de arma; desnecessidade de que todos 
os integrantes estejam armados; imprescindibilidade do uso ostensivo da arma; 
- participação de criança ou adolescente. 
c) Associação Criminosa com finalidade de praticar crimes hediondos ou equiparados. 
d) Associação para o tráfico - distinção com o delito de associação criminosa. 
e) Delação premiada nos casos de associação criminosa prevista na Lei 8.072/90 (art. 8°, parágrafo 
único) - controvérsia sobre a aplicação da causa de diminuição de pena. 
f) Permanência do delito de associação criminosa e o enunciado 711, da Súmula do STF. 
 
4. Constituição de milícia privada. Art.288-A, do Código Penal. 
4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação 
doutrinária. Consumação e tentativa. 
4.2. Questões relevantes: 
a) Conceitos de organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão. 
b) Aplicabilidade somente às condutas previstas no Código Penal. 
c) Conflito aparente de normas com a associação criminosa prevista no art.8º, da Lei n.8072/1990. 
UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: 
Os delitos previstos neste capítulo tutelam o bem jurídico paz pública, o que significa a tutela da 
manutenção da tranquilidade pública e a convicção de segurança social (PRADO, Luiz Regis. Curso de 
Direito Penal Brasileiro, v.3, 6.ed, 2010, pp180). 
Configuram-se como delitos de perigo e vagos. 
A figura de Incitação ao crime caracteriza-se pela conduta de instigar, induzir seriamente a prática de 
crime determinado, já no delito de Apologia de crime ou criminoso a conduta é de elogiar, exaltar, 
enaltecer a prática de fato criminoso, certo, determinado e já concretizado. 
O delito previsto no art.288, do Código Penal - bando ou quadrilha foi alterado pela Lei 12.850/2013 ? 
associação criminosa. 
A nova redação se caracteriza como verdadeira novatio legis in pejus, face à alteração em relação ao 
número mínimo de agentes de quatro, para três. 
Configura-se como delito comum, permanente, formal, plurissubjetivo e plurissubsistente. 
A necessidade dessa associação ter uma natureza estável e permanente é o ponto d e distinção para o 
concurso de agentes, em que a associação é eventual. 
Por tratar-se de delito formal se consuma independentemente da prática de qualquer crime pelos 
associados. 
 
A figura de constituição de milícia privada, incluída ao Código Penal pela Lei n. 12720/2012, portanto 
novatio legis incriminadora caracteriza-se como figura especial de associação criminosa e somente se 
aplica aos crimes previstos no CP, conforme expressa previsão legal deste no art.288 -A. 
 
Aplicação Prática Teórica 
I. APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA 
CASO CONCRETO 
No final do ano letivo de 2015, alunos universitários de uma determinada 
Instituição de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro, organizaram uma 
passeata em favor da liberação do uso da maconha. “Realizada a referida 
manifestação, agentes do setor de inteligência da polícia civil registraram, por 
intermédio de fotografias e gravações, cartazes onde se lia “fumar maconha é a 
melhor coisa do mundo”, “eu aperto meu baseado e ninguém tem nada a ver com isso”, 
além de cânticos e exaltações a favor da liberação do “jogo do bicho”. De todo 
esse material foi feito um dossiê e à guisa de peça de informações foi enviado ao 
Ministério Público que, identificando alguns participantes daquela passeata, foi 
imputado a eles o crime de apologia de crime ou criminoso (CP, art. 
287). Esclareça, penal e fundamentadamente, a decisão do Ministério Público. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Analise as seguintes assertivas: 
I – associarem-se três pessoas, de forma estável e permanente, com 
hierarquia e divisão de tarefas, para o fim de praticar roubos. 
II – associarem-se seis pessoas, sem hierarquia e divisão de tarefas, com o 
fim de praticar roubos. 
III – associarem-se sete pessoas, de forma estável e permanente, com 
hierarquia e divisão de tarefas, tendo como objetivo publicar listas ofensivas 
à honra de moradores de uma cidade. 
IV – associarem-se sete pessoas, de forma estável e permanente, com 
hierarquia e divisão de tarefas, tendo como objetivo a prática de extorsões 
mediante seqüestro. 
V – associarem-se sete pessoas, de forma estável e permanente, com 
hierarquia e divisão de tarefas, com o objetivo de matança generalizada. 
As atividades acima descritas correspondem, respectivamente, aos crimes de: 
a) associação criminosa – organização criminosa – organização criminosa – 
milícia privada – associação criminosa. 
b) associação criminosa – associação criminosa – milícia privada – 
organização criminosa – organização criminosa 
c) associação criminosa – associação criminosa – associação criminosa – 
organização criminosa – milícia privada. 
d) associação criminosa – organização criminosa – organização criminosa – 
organização criminosa – milícia privada. 
e) associação criminosa – milícia privada – organização criminosa – 
associação criminosa – organização criminosa.

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