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Exercício avaliativo

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ATIVIDADE AVALIATIVA DE MICROECONOMIA (PODE SER REALIZADA EM DUPLA) 
 ENTREGA NA DATA DA AV1 (14/04/2016) – 2 PONTOS 
 
Metal mais raro que ouro usado em carros está cada vez mais incomum com queda do petróleo 
 
28/01/2015 InfoMoney :: O renovado caso dos EUA com o automóvel está diminuindo as reservas mundiais de paládio, um 
metal mais raro do que o ouro 
Por Bloomberg |14h47 
 
O renovado caso dos EUA com o automóvel está diminuindo as reservas mundiais de paládio, um metal mais raro do que o ouro. 
Embora cada carro precise de apenas algumas gramas de paládio, a demanda em 2015 provavelmente supere a oferta pelo 
quarto ano consecutivo, segundo a Johnson Matthey Plc, fabricante de conversores catalíticos para automóveis que utilizam o 
metal para reduzir as emissões daninhas dos escapamentos. As vendas globais de carros cresceram 3,4 por cento no ano 
passado, para o recorde de 81,6 milhões de veículos, disse a Macquarie Group Ltd. em um relatório na semana passada. Os 
menores preços do petróleo em cinco anos e créditos bancários baratos estão ajudando a prolongar uma recuperação das 
vendas de automóveis que começou em 2009, impulsionando a demanda por todo tipo de produto, de conversores catalíticos e 
lâminas de alumínio da Alcoa Inc. até pneus da Goodyear Tire Rubber Co. 
 
Mesmo depois que os preços do paládio subiram para seu valor máximo em 13 anos em setembro, o Morgan Stanley e o 
Deutsche Bank AG continuam altistas em relação ao metal porque o setor de autopeças responde por 70 por cento da utilização 
do metal. “O paládio é um lugar interessante para estar por causa da sua exposição à gasolina”, disse Scott Winship, gerente de 
fundos da Investec Asset Management, que supervisiona cerca de US$ 112 bilhões, em entrevista por telefone de Londres. “A 
demanda por carros nos EUA é incrivelmente forte e poderia até mesmo ultrapassar picos prévios observados por nós antes da 
crise financeira”. 
 
Metal precioso 
O paládio, empregado principalmente em veículos movidos a gasolina que dominam os mercados na América do Norte e na 
China, está se aproximando de um mercado baixista após cair 3,8 por cento neste mês, para US$ 767 por onça em Londres. O 
Bloomberg Commodity Index caiu 1 por cento em janeiro, após tocar seu valor mínimo em 12 anos na semana passada. O 
Bloomberg Dollar Index subiu 1 por cento, ao passo que o MSCI AllCountry Index de ações mundiais recuou 1,4 por cento. Taxas 
de juros quase zeradas e o fortalecimento do mercado de trabalho estão impulsionando as vendas de carros nos EUA, que em 
novembro subiram para uma taxa anualizada de 17,2 milhões de veículos, a máxima desde novembro de 2003, segundo a 
empresa de pesquisa Autodata Corp. Em dezembro, a cifra foi um pouco menor, com 16,9 milhões, com base em dados 
ajustados a tendências sazonais. A média de preços da gasolina comum nos EUA despencou 43 por cento nos últimos seis 
meses, o menor preço desde abril de 2009, segundo dados da AAA. Os preços do petróleo bruto colapsaram porque a crescente 
produção dos EUA agravou uma superabundância mundial e desencadeou uma guerra de preços entre os países membros da 
OPEP. 
 
Oferta 
A oferta de paládio é inferior à demanda desde 2012, devido a declínios da produção na Rússia e na África do Sul, as maiores 
produtoras. A insuficiência dobrou em 2014, para 1,2 milhão de onças, e será de 907.000 onças neste ano, estima o Deutsche 
Bank, excluindo investimentos. O banco antecipa déficits de produção pelo menos até 2020. A média de preços do paládio neste 
ano será de US$ 881, quase 10 por cento a mais do que em 2014, e de US$ 1.003 em 2016, disse o Morgan Stanley. O Deutsche 
Bank prevê um preço médio de US$ 850 neste ano. 
 
A economia da China está desacelerando, mas as vendas de carros aumentarão o suficiente para apoiar uma alta nos preços do 
paládio, segundo Jeremy Baker, que ajuda a supervisionar cerca de US$ 500 milhões como estrategista sênior de commodities 
da Harcourt Investment Consulting AG. O total de envios poderia superar 25,1 milhões de veículos, frente a 23,5 milhões no ano 
passado, disse neste mês a Associação de Fabricantes de Automóveis da China. “Trata-se de um caso muito altista que vai se 
desenvolver no longo prazo”, disse Baker em entrevista por telefone de Zurique. “Há bons motivos para acreditar que o 
rendimento do paládio superará o de outros metais preciosos”. 
 
 
Descreva possíveis relações encontradas no texto com o conteúdo da disciplina de Microeconomia nos seguintes quesitos: 
 
1) Análise da Oferta e Demanda sob o aspecto do equilíbrio e preços de mercado. 
2) Análise de Bens complementares e substitutos. 
3) Análise da Oferta de automóveis sob o aspecto de fatores de produção. 
 
 
 
 
 
 
 
Escassez de chocolate estimula cultivo do cacau na Amazônia 
A campanha de um ex-banqueiro do Credit Suisse Group é parte de uma iniciativa latino-americana para conquistar um controle 
maior do setor que atualmente é dominado por produtores da África Ocidental 
 
Por Bloomberg |18h55 | 07012015 
SÃO PAULO – Com o aumento dos preços do chocolate, um ex-banqueiro do Credit Suisse Group quer ajudar a reativar o cultivo 
de cacau na bacia amazônica, onde acreditasse que os grãos se originaram há cerca de 15.000 anos. Sua campanha, localizada 
no Peru, é parte de uma iniciativa latino-americana para conquistar um controle maior do setor que atualmente é dominado por 
produtores da África Ocidental, responsáveis por 70% do mercado. A iniciativa surge em um momento em que a seca, as 
doenças e os controles governamentais de preços reduziram a capacidade dos produtores africanos de atender a demanda, o 
que elevou os preços em 7,4% em 2014. Surge então a América Latina, onde cientistas acreditam que o cacau se originou. Em 
dado momento, o doce era considerado pelos Astecas como a bebida dos deuses e acabou sendo levado à Europa pelos 
colonizadores espanhóis. Agora, o ex-banqueiro Dennis Melka está participando da iniciativa do Brasil, do Equador e da 
Colômbia para que o produto volte às suas raízes. 
 
“O mercado está crescendo mais rapidamente do que a capacidade da África para atendê-lo”, disse Melka, CEO e fundador da 
United Cacao, com sede nas Ilhas Cayman. “É uma excelente oportunidade para fornecer e mudar a indústria confeiteira”. 
Melka, que saiu do Credit Suisse em 2005, era diretor da cobertura do banco para mercados emergentes, com foco no Sudeste 
Asiático. Ele fundou a Asian Plantations, que produz azeite de dendê na Malásia, e posteriormente passou a cultivar dendezeiros 
e outras espécies tropicais na América do Sul, onde as terras não são tão caras. Em novembro, ele vendeu a Asian Plantations 
em um acordo cotado em 188 milhões de libras (US$ 286 milhões), de acordo com dados compilados pela Bloomberg. No mês 
seguinte, a United Cacao arrecadou US$ 10 milhões em sua abertura de capital, em Londres, e as ações subiram 35% desde 
então. 
 
Cultivo sensível 
O cacau é um cultivo sensível e só pode ser realizado a cerca de 10 graus da linha do equador. Por ter terras em condições ideais 
e disponíveis imediatamente na selva sulamericana, Melka afirma que a região amazônica está despontando como um 
fornecedor primordial para os produtores de chocolate. Os preços do cacau vêm aumentando desde 2011 e agora estão em 
cerca de US$ 2.900 por tonelada. “Estamos correndo para plantar porque este preço é incrível”, disse Melka. “O Vale do Silício 
do setor cacaueiro não fica na Ásia nem na África, fica no cinturão amazônico equatoriano e peruano”. 
 
Confeitaria 
Melka pretende pegar uma fatia do mercado da África Ocidental, onde o cacau é cultivado principalmente por pequenos 
produtores e vendido a Cargill, pela Barry Callebaut, da Suíça, e pela Olam International, que são processadores de grande 
porte. À medida que a demanda global aumenta, conduzida em parte pela mudança das preferências do consumidor na Ásia, a 
Organização Internacionaldo Cacau projeta uma escassez de 100.000 toneladas no atual ano de cultivo. A fabricante de doces 
Mars Inc. prevê que em 2020 a escassez será de 1 milhão de toneladas. A M. Libânio Agrícola, produtora e processadora 
brasileira de cacau desde 1920, pretende triplicar a produção em nove fazendas com 627.000 hectares na Bahia, disse Eimar 
Sampaio Rosa, diretor acionista da empresa. 
 
Vassoura de bruxa 
A Bahia já foi a segunda maior região exportadora do mundo e os produtores ainda estão se recuperando de uma epidemia de 
vassoura de bruxa, que devastou as safras na década de 1990, e de um longo período de preços baixos, disse Rosa, cuja 
empresa abastece a Nestlé e a Bonnat Chocolatier, da França. “Os níveis de dívida ainda são muito altos entre os cafeicultores 
depois de todos os problemas que eles enfrentaram”, disse Rosa. “O Brasil poderia aumentar substancialmente os níveis de 
produção e talvez se tornar exportador em 15 anos se os produtores tivessem acesso ao crédito”. Empresas como a Cargill e a 
Barry Callebaut vão continuar se concentrando na África Ocidental e estão ajudando produtores da Costa do Marfim e de Gana a 
aumentarem os rendimentos para estimulá-los a continuar plantando cacau, disse Victoria Crandall, analista de commodities do 
Ecobank, em Abidjan, Costa do Marfim, em entrevista por telefone. “A demanda por chocolate só vai aumentar, principalmente 
na Ásia”, disse Crandall. “No médio a longo prazo, esse é um mercado muito altista”. 
 
 
1) Em função das epidemias, de que maneira se deslocou a curva da oferta dos países africanos e da Bania? Justifique. 
2) Explique o que aconteceu com os preços do mercado de chocolate pela ótica da oferta e demanda. 
3) Você acredita que as iniciativas de aumento de oferta na América Latina de cacau surtirão efeito? Qual o impacto 
que isto pode gerar no preço?

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