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OFICINA LITERÁRIA CEL0239_A2_201701048922_V1 Lupa Vídeo PPT MP3 Aluno: ANA CAROLINA SANCHES PEREIRA Matrícula: 201701048922 Disciplina: CEL0239 - OFICINA LITERÁRIA Período Acad.: 2017.1 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3). Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. O que é cultura? Não se pode definir cultura, já que é um elemento de difícil percepção na sociedade humana Trata-se de um conjunto de normas, símbolos e mitos particulares a cada indivíduo isoladamente Trata-se de um conjunto de normas, símbolos e mitos que procura aceitação por um grupo Trata-se de um conjunto de normas, símbolos e mitos e imagens validado na aceitação e adoção por parte de um grupo Trata-se de um conjunto de normas, símbolos e mitos impostos a um grupo por meio da validação da vontade de poucos Gabarito Comentado 2. Da relação de Machado de Assis com a realidade que o cercava resultou um fino espírito crítico, cuja acidez incide sobre a figura humana e a sociedade como um todo. O casamento do diabo Satan teve um dia a idéa De casar. Que original: Queria mulher não feia Virgem corpo, alma leal. Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Cortou unhas, cortou rabo, Cortou as pontas, depois Sahio o nosso diabo, Como o heroe dos heroes. Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Casar era a sua dita; Correo por terra e por mar, Encontrou mulher bonita E tratou de a sequestrar Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Elle quis, ella queria Poseram mão sobre mão, E na melhor harmonia Verificou-se a união. Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Passou-se um anno, e ao diabo Não se cresceram por fim, Nem as unhas, nem o rabo... Mas as pontas, essas sim... Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Machado de Assis Em O casamento do diabo, um dos raros momentos em que o autor escreve em verso, Machado dialoga com a realidade sob a forma de: desconfiança ironia repulsa desprezo elogio Gabarito Comentado 3. A literatura, quando finge o particular, atinge a universalidade. A afirmativa é: Não há fingimento da realidade na literatura. A obra literária é a realidade. É incorreta, pois não ocorre esse processo de particularização na obra literária. Parcialmente correta, pois é valida para algumas obras literárias e sua relação com a realidade. É correta, apesar do autor não promover a particularização dos fatos nas obras literária. É correta, pois essa particularização nos leva ao reconhecimento de dados semelhantes na realidade. Gabarito Comentado 4. Machado de Assis confirmou-se como acurado crítico do caráter humano, extraída da sua capacidade de dialogar com a realidade. Na poesia O casamento do diabo, um dos raros momentos em que o autor escreve em verso, ele faz uma crítica a um dos seus alvos favoritos ¿ a mulher. Leia o poema com atenção e responda à questão proposta. O casamento do diabo Satan teve um dia a idéa De casar. Que original: Queria mulher não feia Virgem corpo, alma leal. Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Cortou unhas, cortou rabo, Cortou as pontas, depois Sahio o nosso diabo, Como o heroe dos heroes. Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Casar era a sua dita; Correo por terra e por mar, Encontrou mulher bonita E tratou de a sequestrar Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Elle quis, ella queria Poseram mão sobre mão, E na melhor harmonia Verificou-se a união. Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Passou-se um anno, e ao diabo Não se cresceram por fim, Nem as unhas, nem o rabo... Mas as pontas, essas sim... Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Machado de Assis Nesse caso, a crítica à figura feminina reside nas entrelinhas da: Terceira estrofe, marcada pela presença do verbo cortar No refrão, quando o poeta alerta para o fato de que a mulher é mais fina que o demônio Quinta estrofe, marcada pela presença do vocábulo mulher Primeira estrofe, marcada pela presença do vocábulo mulher Sétima, marcada pela presença dos pronomes Elle e Ella 5. Leia o trecho do poema que se segue: Autopsicografia "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. Assinale a alternativa que sintetize a atitude do autor nas duas estrofes extraídas do poema Autopsicografia de Fernando Pessoa: Revela a relação que existe entre ficção e realidade no processo criativo do autor e o seu efeito no leito Expõe a mola mestra do processo de criação literária no que diz respeito à questão da objetividade Aponta que o texto literário não permite o trabalho com a subjetividade, por não ser o espaço ideal para tal Identifica o processo de criação literária com o da redação de uma reportagem Isola autor e leitor em prol de uma obra independente de ambos Gabarito Comentado 6. Carta XIII ¿ Ao Rei D. João IV ¿ 4 de abril de 1654 "(...) Tornando aos índios do Pará, dos quais, como dizia, se serve quem ali governa como se foram seus escravos, e os traz quase todos ocupados em seus interesses, principalmente no dos tabacos, obriga-me a consciência a manifestar a V.M. os grandes pecados que por ocasião deste serviço se cometem. Primeiramente nenhum destes índios vai senão violentado e por força, e o trabalho é excessivo, e em que todos os anos morrem muitos, por ser venenosíssimo o vapor do tabaco: o rigor com que são tratados é mais que de escravos; os nomes que lhes chamam e que eles muito sentem, feiíssimos; o comer é quase nenhum; a paga tão limitada que não satisfaz a menor parte do tempo nem do trabalho; e como os tabacos se lavram sempre em terras fortes e novas, e muito distante das aldeias, estão os índios ausentes de suas mulheres, e ordinariamente eles e elas em mau estado, e os filhos sem quem os sustente, porque não têm os pais tempo para fazer suas roças, com que as aldeias estão sempre em grandíssima fome e miséria. Também assim ausentes e divididos não podem os índios ser doutrinados, e vivem sem conhecimento da fé, nem ouvem missa nem a têm para a ouvir, nem se confessam pela Quaresma, nem recebem nenhum outro sacramento, ainda na morte; e assim morrem e se vão ao Inferno, sem haver quem tenha cuidado de seus corpos nem de suas almas, sendo juntamente causa estas crueldades de que muitos índios já cristãos se ausentam de suas povoações, e se vão para a gentilidade, e de que os gentios do sertão não queiram vir para nós, temendo-se do trabalho a queos obrigam, a que eles de nenhum modo são costumados, e assim se vêm a perder as conversões e os já convertidos; e os que governam são os primeiros que se perdem, e os segundos serão os que os consentem; e isto é o que cá se faz hoje e o que se fez até agora.¿ Padre Antonio Vieira. Carta XIII. 1949 A partir desse fragmento, podemos perceber que Padre Antonio Vieira: Transforma a realidade que o cerca, para compor uma imagem literária Assume a noção de que o índio é um ser inferior Assume uma postura abstrata, afastando o texto da realidade Baseia-se na realidade para isolar-se dela Baseia-se na realidade que vive e tece um discurso de denúncia Gabarito Comentado 7. Leia o verso extraído de uma canção do repertório popular. "A tua saudade corta como aço de navaia... O coração fica aflito Bate uma, a outra faia... E os óio se enche d'água Que até a vista se atrapaia, ai, ai..." Fragmento de Cutelinho, canção folclórica. As palavra "navaia", "óio" e "atrapaia" revelam: A fusão da linguagem literária com a linguagem científica. A representação literal da fala do indivíduo comum.revelando a riqueza de representações do real de que a Literatura dispõe. No caso, revelada na letra da música Que o autor tem um baixo grau de escolaridade, e tem orgulho disso Incentivo ao iletramento e à falta de patriotismo, pelo total descaso com a língua materna A vontade do autor de se fazer popular por meio do uso de uma linguagem rebuscada Gabarito Comentado 8. No caso da literatura, qual o material que preserva a visão que o autor propõe da realidade - mimeses? O livro, suas letras e pontuação As ilustrações dos livros com suas cores e traços O contexto histórico, com suas estratificações sociais e conflitos As previsões sobre a realidade e suas conseqüências no dia a dia das pessoas A imaginação, alheia à realidade Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada Exercício inciado em 20/02/2017 20:21:57.
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