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APOSTILA PALPATÓRIA 2

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ORIGINAL 
ORIGINAL 1 
ANATOMIA PALPATÓRIA 
 
UNIDADE I - CINTURA ESCAPULAR E OMBRO 
 
 
CINTURA ESCAPULAR 
 
Osteologia 
 
 Clavícula 
 Extremidades mediais, diáfise, extremidades laterais 
 Escápula 
Ângulo inferior, borda lateral ou axilar, borda medial ou vertebral, ângulo superior, espinha da 
escapula, acrômio e processo coracóide 
 Úmero (Extremidade Superior) 
Tubérculo maior e menor e tendão da porção longa do bíceps 
 
Clavícula: 
 
Extremidades mediais; 
 _ Paciente  sentado ou em d.d. de frente para o terapeuta; 
 _ Terapeuta  
_ Palpação  palpar as extremidades mediais das clavículas com os polegares, mãos 
pronadas contornando os ombros; 
Verificar mobilidade ântero-posterior; 
 
Extremidades laterais: 
_ Paciente  
_ Terapeuta  
_ Palpação 
percebe a convexidade anterior (1/3 medial) e concavidade anterior (1/3 lateral) 
até as extremidades laterais imediatamente antes do limite lateral, encontra-se 
a tuberosidade (no ponto de inserção do trapézio superior). Logo após há uma 
depressão que corresponde à extremidade lateral da clavícula aonde ela se 
articula com o acrômio. 
 
Escápula: 
Ângulo inferior, borda lateral e medial 
_ Paciente 
apoiado nas costas, de costas par o terapeuta. 
_ Terapeuta  
_ Palpação  com a mão sensitiva, encaixar a região da mão compreendida entre o 
polegar e o indicador. Se for a mão direita palpando a escápula direita, o 
polegar corresponderá à borda medial e o indicador à borda lateral. 
 
Ângulo superior 
_ Paciente  de costa para o terapeuta, sentado ou d.v.; 
_ Terapeuta  
_ Palpação 
se encontra 2 dedos acima da raiz da espinha da escápula. 
 
 
 
ORIGINAL 
ORIGINAL 2 
Espinha da escápula 
_ Paciente  
_ Terapeuta  idem à palpação anterior; 
_ Palpação  palpar a espinha da escápula de medial para lateral, medialmente no seu 
limite, encontra-se a raiz da espinha da escápula. Lateralmente, encontra-se o 
ângulo da espinha que representa o limite entre a espinha e o acrômio que é a 
sua continuidade. 
 
Acrômio 
_ Paciente  
_ Terapeuta  idem à palpação anterior; 
_ Palpação  palpar o acidente que é a continuação natural da espinha da escapula. 
 
Processo coracóide 
_ Paciente  sentado ou em d.d., de frente para o terapeuta; 
_ Terapeuta  de frente para o paciente; 
_ Palpação  o terapeuta colocará seu dedo sensitivo sobre o sulco delto-peitoral, 2 
dedos abaixo da clavícula. Aí se encontra p processo coracóide. 
 
Úmero (Extremidade superior): 
 
Tubérculo maior e menor e tendão da porção longa do bíceps 
_ Paciente  sentado, braço ao longo do corpo, cotovelo a 90º em rotação neutra; 
_ Terapeuta  ao lado do paciente ou em frente a ele; 
_ palpação  na região anterior proximal do úmero, o terapeuta palpará transversalmente 
a porção longa do bíceps. A seguir o terapeuta deposita sua mão sensitiva na 
face anterior da região superior do úmero e realizará rotação medial para palpar 
o tubérculo maior do úmero e realizará rotação lateral para palpar o tubérculo 
menor do úmero. 
 
Artrologia: 
 Articulação esterno-clavicular 
_ Paciente sentado ou em d.d. de frente para o terapeuta; 
_ Terapeuta de frente para o paciente; 
_ Palpação Idem à da extremidade medial da clavícula, apenas deslocando o dedo 
sensitivo medial e caudalmente. 
 
 Articulação acrômio-clavicular 
_ Paciente sentado ou em d.d. de frente para o terapeuta; 
_ Terapeuta de frente para o paciente; 
_ Palpação Idem à palpação da extremidade lateral da clavícula, entre esta e o 
acrômio. 
 
 Ligamento interclavicular 
_ Paciente sentado ou d.d., de frente para o terapeuta; 
_ Terapeuta de frente para o paciente; 
_ Palpação o dedo sensitivo palpará o ligamento interclavicular entre as 2 clavículas, 
sobre o manúbrio. 
 
 
 
 
 
ORIGINAL 
ORIGINAL 3 
 Ligamento acrômio-clavicular 
_ Paciente sentado ou d.d., de frente para o terapeuta; 
_ Terapeuta de frente para o paciente; 
_ Palpação o dedo sensitivo do terapeuta encontra-se entre a extremidade lateral da 
clavícula e o acrômio. 
 
 Bursa sub-acromial 
_ Paciente sentado com o braço em extensão ou d.d., de frente para o terapeuta; 
_ Terapeuta de frente para o paciente; 
_ Palpação delimita-se a extremidade anterior do acrômio, imediatamente abaixo deste 
encontra-se a bursa sub-acromial. 
 
 Articulação escápulo-torácica 
_ Paciente preferencialmente em d. lateral, de costas para o terapeuta ou de frente 
para o terapeuta; 
_ Terapeuta de frente para o paciente; 
_ Palpação palpa-se a borda medial da escápula e segure-a fazendo mobilizações 
verificando a mobilidade da escapula no gradil costal. 
 
 
Nota: Os demais ligamentos presentes na região não podem ser palpados diretamente, pois 
nessa região há muita interposição de tecidos. 
 
 
Miologia 
 
 Músculos que ligam o Membro Superior, Cintura Escapular à Coluna Vertebral: 
Trapézio, grande dorsal. rombóide maior, rombóide menor, levantador da escápula 
 
Nome Origem Inserção Ação 
 
 
Trapézio 
Linha nucal sup 
Prot. Occipital ext, Ligam nucal 
E proc. espinhosos de todas 
cervicais e torácicas 
 
1/3 lat da clavícula, 
acrômio e esp. da 
escápula 
Eleva e gira 
superiormente 
Retração 
Depressão da 
escapula 
Levantador da 
Escápula 
Tubérculo post do processo 
transverso das 4 1as. vért. 
cervicais 
Borda medial da 
escápula, da espinha 
até o âng.superior 
 
Eleva a escápula 
Rombóide maior e 
menor 
Pr. Espinhosos da 7ª vért. 
cervical e 5 1ªs vert. Torácicas 
Borda medial da 
escápula, da espinha 
até o âng. Inferior 
Elevam e retraem 
a escápula 
 
Grande Dorsal 
Pr. Espinhosos das 6 ult. vért. 
tor., crista ilíaca e fáscia 
toracolombar 
Crista do tubérculo 
menor e assoalho do 
sulco intertubercular 
Extensão, adução e 
rot. medial do braço 
 
Trapézio 
Palpação global do trapézio - fibras superiores, médias e inferiores. Paciente em pé ou 
sentado de costas para o terapeuta. Fisio - pede ao paciente para elevar os braços simultaneamente, 
atingindo aproximadamente 100° de abdução da articulação do ombro e de forma concomitante deve 
realizar um esforço de adução escapular, os cotovelos deverão estar flexionados. 
 
 
ORIGINAL 
ORIGINAL 4 
Latíssimo do dorso (Grande Dorsal) 
Paciente em pé, braço homolateral apoiado no ombro do terapeuta. Fisio - de frente para 
a região axilar do paciente. O paciente abaixará seu braço contra o ombro do terapeuta. O grande 
dorsal se tornará proeminente e facilmente palpável. 
 
Rombóide maior 
Paciente em pé, sentado ou em DV, com o braço em rotação medial, cotovelo flexionado 
e com o antebraço apoiado atrás do tronco. Fisio - ao lado do paciente, uma das mãos apoiada um 
pouco acima do cotovelo do paciente. A mão sensitiva irá palpar a partir da borda vertebral da 
escápula, ao nível de seu ângulo inferior. O terapeuta pedirá ao paciente um esforço em adução de 
escápula (retroversão de ombro) e resistirá ao movimento na região do cotovelo já que 
automaticamente este se desloca para trás. 
Obs.: se a palpação for feita próxima ao ângulo inferior da escápula, a palpação será direta porque 
nesta região o rombóide maior é superficial. 
Alguns autores afirmam que o rombóide menor não é perceptível à palpação devido ao fato dele ser 
recoberto pelas fibras medias do trapézio que é responsável pelo movimento de adução da escapula, 
o mesmo que é realizado pelo rombóide menor. 
 
Levantador da Escápula 
Paciente sentado com o antebraço apoiado na coxa, de costas para o terapeuta ou em 
D.D. O terapeuta localiza a borda vertebral da escápula, a nível do angulo da raiz da espinha da 
escápula, 2 dedos acima deste ponto. Esta palpação é a de seu ponto de inserção escapular. 
 
 Músculos que ligam o Membro Superior e Cintura escapular às paredes torácicas anterior e 
lateral: 
 Peitoral maior, peitoral menor, subclávio, serrátil anterior 
 
Nome Origem Inserção Ação 
 
Peitoral Menor 
 
Da 2ª a 5ª costela, próximo à 
união dacartilagem costal com a 
costela 
Borda mediaI do 
processo coracóide 
Abaixa a escápula 
 
 
 
Peitoral Maior 
Metade medial da clavícula, 
esterno e 6 1ªs cartilagens 
costais e aponeurose do oblíquo 
externo 
As fibras musculares 
convergem p/ tendão 
único que se fixa na 
crista do tubérculo 
maior 
Adução 
flexão e 
rotação medial do 
braço 
 
Serrátil Anterior 
Digitação na face ext. das 8 
costelas superiores 
Face costal do 
Âng.sup, borda medial 
e âng.inf da escápula 
Protação da 
escápula 
 
 
Peitoral Maior 
Paciente sentado ou em DD, com o braço fletido a aproximadamente 90°. Fisio - de pé, 
de frente e ao lado do paciente, com uma das mãos sustentando o braço e impõe resistência ao 
movimento de flexão horizontal. 
 
Peitoral Menor 
Paciente em DD, ou sentado com o antebraço apoiado. Fisio - em pé, de frente para o 
paciente. O terapeuta posiciona um de seus dedos sobre o processo coracóide e os outros nas 
costelas de 2 a 5, no sentido das fibras do peitoral menor e requisita o movimento de depressão da 
escápula, com isto sentirá um aumento de tensão sob seus dedos. (Palpação indireta) 
Nota: O peitoral menor também pode ser palpado com o paciente em DD e o terapeuta 
localizando sua mão sensitiva abaixo da borda lateral do peitoral maior objetivando chegar próximo 
ao processo coracóide que se encontra abaixo do peitoral maior. Porem, há que se tomar muito 
ORIGINAL 
ORIGINAL 5 
cuidado pois essa é uma região sensível podendo tornar essa palpação extremamente 
desconfortável. Partindo da premissa que estamos com pacientes acometidos de dor, é preferível a 
primeira palpação já que ela permite a localização correta do músculo sem agravar a dor. 
 
Serrátil Anterior 
Paciente em DD ou em pé com o braço a 90°. Fisio - ao lado ou de frente para o paciente. 
O paciente mantém o braço elevado acima de 90°, o terapeuta posicionará as polpas dos seus dedos 
próximo às costelas, imediatamente lateral e posteriormente ao bordo ínfero-Iateral do peitoral maior. 
Pedirá ao paciente para posicionar o cotovelo um pouco para frente e para cima. Esse movimento 
mantém a escápula contra o tórax sob a ação do serrátil anterior e o terapeuta poderá sentir sua 
tensão. Poderá também pedir a protração da escapula para perceber seu aumento de tensão. 
Obs.: A porção inferior é facilmente visualizada e palpável, as porções média e superior são 
encobertas pelo peitoral maior. 
 
 Músculos do Ombro: 
Deltóide, subescapular, supra-espihoso, infra-espinhoso, redondo menor, redondo maior 
 
 
Nome Origem Inserção Ação 
 
Deltóide 
 
Espinha da escápula, acrômio e 
terço lat. da clavícula 
 
Tuberosidade deltóidea 
do úmero 
Abdutor (3 p.juntas). 
P.clav – flexão 
 P. acrom - abdução. 
P. escap - extensão. 
 
Subescapular 
 
Face costal da escápula 
 
Tubérculo menor do 
úmero 
Mais importante 
rotador 
 medial do braço 
 
Supraespinhal 
 
Fossa supraespinhal da escápula 
Tubérculo maior do 
úmero 
Inicia abdução do 
braço 
Rot. Lateral do braço 
Infraespinhal Fossa infraespinhal da escápula Tubérculo maior do 
úmero 
Rot. Lateral do braço 
Redondo Menor Borda lat. da escápula (2/3 sup) Tubérculo maior do 
úmero 
Rot. Lateral do braço 
Redondo Maior Borda lat. da escápula (1/3 inf) Crista do tubérculo 
menor do úmero 
Rot. Medial do braço 
 
Deltóide 
Porção anterior 
Paciente com o braço ligeiramente abduzido e flexionado. Fisio - à frente do paciente. 
Quando o braço é mantido na horizontal, já se consegue diferenciar a porção anterior do 
deltóide. Para evidenciá-Io pede-se ao paciente para realizar o movimento de flexão ou 
adução horizontal, que será resistido pelo terapeuta. 
 
Porção média 
Paciente sentado com o braço abduzido a 90°. Fisio - atrás do paciente. O terapeuta 
resiste ao movimento de abdução do braço. 
 
Porção posterior 
Paciente sentado com o braço abduzido a 90°. Fisio - atrás do paciente. O paciente irá 
executar ao mesmo tempo, um movimento de abdução e extensão horizontal do braço, 
resistido pelo terapeuta. 
Obs.: As manobras evidenciam a contração do músculo tomando-o visível, portanto facilitando 
a palpação. 
 
ORIGINAL 
ORIGINAL 6 
Subescapular 
Paciente em pé, tronco flexionado à frente, braço pendente, em posição neutra ou em 
DD, com o braço em flexão e ligeira abdução pelo terapeuta. Fisio - ao lado e atrás do 
paciente ou à frente do paciente. O terapeuta colocará a polpa de seus dedos na região axilar, 
à frente do músculo grande dorsal, na direção da superfície costal da escápula, e dorsalmente 
ao peitoral maior. O paciente fará um movimento de rotação medial do braço, o que 
evidenciará a tensão do subescapular que será percebida pelos dedos do terapeuta. 
Obs.: Para se diferenciar da palpação do grande dorsal, pede-se inicialmente para aduzir o 
braço e resiste-se a esse movimento, o grande dorsal ficará evidenciado na região; após a 
identificação os dedos deverão ser colocados em sentido ventral. 
Nota: Deve-se tomar cuidado ao palpar a axila por causa dos importantes nervos e vasos 
sanguíneos braquiais que passam por essa área. Para evitá-los, mova seus dedos lentamente 
pela axila enquanto mantém contato constante com o músculo propriamente dito. 
 
Supra-espinhoso 
 Porção ventral 
Paciente sentado, braço ao longo do corpo, cabeça inclinada para o mesmo lado da 
palpação, para promover um relaxamento do músculo trapézio. Fisio - atrás do paciente, com 
uma das mãos na região lateral e terço distal do braço do paciente. O terapeuta pedirá ao 
paciente para abduzir o braço a 20° aproximadamente, impondo resistência a esse 
movimento. A mão sensitiva estará posicionada na fossa supra-espinhal em sua porção 
medial. 
 
 Tendão (inserção) 
Paciente sentado, braço em extensão passiva mantida pelo terapeuta ou apoiado no 
encosto da cadeira. Fisio - em pé ao lado ou atrás do paciente. A palpação se realiza 
imediatamente caudal ao acrômio, na região mais superior do tubérculo do úmero. 
Obs.: Quando o braço se encontra pendente, o tendão no seu ponto de inserção fica 
encoberto pelo acrômio. 
 
Infra-espinhoso 
Paciente sentado ou em DL, braço apoiado na região lateral do tronco, cotovelo a 90°. 
Fisio - em pé, atrás do paciente. O terapeuta colocará a polpa de seus dedos sensitivos na 
fossa infra-espinhal, logo abaixo da porção posterior do deltóide. Com a outra mão 
posicionada na face lateral do terço distal do braço do paciente, irá resistir à rotação lateral do 
braço. 
 
Redondo Menor 
Paciente em pé de costas para o terapeuta com o braço ao longo do corpo e cotovelo 
flexionado a 90° ou em DV, com o braço abduzido a 90°, cotovelo a 90°, braço e antebraço 
apoiados na maca. Fisio - ao lado, um pouco atrás do paciente. Neste posicionamento deve-
se tentar visualizar um espaço triangular que é formado pelo redondo maior embaixo e 
lateralmente, pelo infra-espinhoso medialmente, pelo deltóide superiormente; neste espaço 
situa-se o redondo menor. O terapeuta posicionará a polpa de seus dedos nesse espaço. A 
outra mão resistirá ao movimento de rotação lateral do braço. 
 
Redondo Maior 
 Posição do paciente e terapeuta semelhante à palpação anterior. O terapeuta 
localizará seu dedo sensitivo na borda lateral da escapula próximo ao ângulo inferior e 
pedirá ao paciente que execute rotação medial de úmero. Com sua mão sensitiva palpará o 
redondo maior, logo acima do grande dorsal, aproximadamente a dois dedos transversos do 
ângulo inferior da escápula. 
 
 
ORIGINAL 
ORIGINAL 7 
Nervos e vasos 
 
Linfáticos axilares 
 Paciente em DD com o braço abduzido passivamente pelo terapeuta. Fisio - em pé, de 
frente para o paciente. O terapeuta irá palpar a região axilar do paciente, delimitada pela 
cabeça do úmero superiormente, peitoral maior anteriormente e grande dorsal posteriormente. 
 
 
UNIDADE II – BRAÇO 
 
 
Osteoloqia 
 
Úmero 
 
Mioloqia 
 
Músculos do Braço: 
 Córaco braquial, bíceps braquial,braquial, tríceps braquial 
 
Nome Origem Inserção Ação 
 
Bíceps 
do braço 
P .Ionga - tubérculo supraglenoidal 
P.curta – processo coracóide 
 
Tuberosidade do rádio, 
através da aponeurose do 
bíceps na fáscia do ante-
braço 
Flexor do antebraço e 
eficiente supinador 
 
Braquial Face antero-medial do úmero, distal 
à tuberosidade deltoide 
Tuberosidade da ulna Flexão do antebraço 
 
Tríceps 
do braço 
P .Ionga - tub infraglenoidal 
P.lateral- face post do úmero acima 
do sulco p/ o n. radial P.media l- 
face posterior do úmero abaixo do 
sulco p/ o n.radial 
 
 
Face posterior do 
olécrano da ulna 
 
 
Extensor do antebraço 
 
Bíceps Braquial 
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado na mão do terapeuta, em posição 
neutra. Fisio - em pé, de frente para o paciente, com uma de suas mãos sustentando o 
antebraço do paciente. O terapeuta resistirá aos movimentos simultâneos de supinação e de 
flexão do cotovelo realizados pelo paciente. O bíceps ficará bem proeminente e o terapeuta 
poderá palpar o ventre muscular de suas duas porções. 
 
Braquial 
O músculo braquial é palpável na região inferior do braço, lateralmente e medialmente ao 
biceps braquial, aproximadamente a um dedo e meio transverso, acima da articulação do 
cotovelo. 
 Paciente - sentado com o cotovelo ligeiramente fletido e apoiado na maca sobre um 
travesseiro, antebraço pronado e também apoiado. Fisio - em pé de frente para o paciente. O 
terapeuta posicionará uma de suas mãos na região distal do antebraço do paciente próximo 
ao punho. Com a outra mão posicionará a polpa de seus dedos a aproximadamente um dedo 
e meio transverso, acima da articulação do cotovelo, da seguinte maneira: a) 2° dedo 
lateralmente ao bíceps braquial, 3° dedo medialmente ao bíceps braquial; b) pedirá ao 
paciente um pequeno esforço para realizar a flexão do cotovelo que será resistida pelo 
terapeuta com uma de suas mãos; a contração do braquial será percebida pelos dedos do 
terapeuta. 
 
ORIGINAL 
ORIGINAL 8 
Tríceps braquial 
 Paciente de pé ou sentado, com o braço ao longo do corpo. Fisio - atrás do paciente. O 
paciente irá realizar ativamente a extensão do cotovelo, contra a resistência do terapeuta. A 
porção lateral do triceps, torna-se bem saliente na região póstero-Iateral do braço, acima do 
sulco do nervo radial e abaixo do sulco deltóide posterior (aproximadamente 3 dedos 
transversos do sulco anterior). A porção longa ficará bem evidenciada na região póstero-
medial do braço. Podese também visualizar uma depressão vertical que separa a porção 
lateral da porção longa. Esta depressão corresponde ao tendão de inserção do tríceps 
braquial (dirige-se ao olécrano). A porção média pode ser palpada um pouco inferior e 
medialmente à borda inferior da porção longa. 
 
 
Nervos e vasos 
 
Nervo ulnar, artéria braquial e nervo mediano 
 Paciente sentado ou em DD com o braço abduzido passivamente pelo terapeuta. Fisio - de 
frente para o paciente, palpará a região medial do braço, percorrendo o sulco existente entre o 
bíceps e o tríceps. Primeiramente nesse sulco percebe-se a palpação da artéria braquial, 
imediatamente acima dela, pode-se palpar o nervo mediano e imediatamente abaixo dela, 
pode-se palpar o nervo ulnar. 
Obs.: Esta palpação tem que ser extremamente suave, pois a mínima compressão sobre o 
nervo o deforma impedindo a sensação tátil de reconhecimento desta estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIGINAL 
ORIGINAL 9 
UNIDADE III – COTOVELO 
 
Osteoloqia 
Úmero (epífise distal, epicôndilo medial e lateral) 
Ulna (olécrano) 
Rádio (cabeça do rádio) 
 
Epicôndilo medial, lateral e olécrano 
 Paciente sentado, com o braço para trás. Fisio - atrás do paciente, apoiando com uma de 
suas mãos o antebraço do paciente. O terapeuta apoiará o 4º dedo sobre o epicôndilo lateral, 
o 2° dedo sobre o epicôndilo medial e o 3° dedo sobre o olécrano. Com o cotovelo estendido 
estes 3 pontos estarão alinhados, formando uma linha horizontal. O paciente realizará uma 
flexão de cotovelo a 90°. O 3° dedo do terapeuta irá se mover, acompanhando o movimento 
do olécrano, ficando um pouco mais baixo em relação aos outros. 
 
Cabeça do rádio 
 Paciente sentado, com o braço a 90°, cotovelo levemente flexionado, antebraço pronado e 
apoiado na mão do terapeuta. Fisio - em pé ou sentado de frente para o paciente, com uma 
das mãos segurando o antebraço pronado do paciente. Inicia-se a palpação colocando-se a 
polpa do 2° dedo no epicôndilo lateral do paciente. O 3° dedo será posicionado imediatamente 
ao lado do 2° dedo no sentido distal, no mesmo alinhamento. O 4° dedo cairá sobre a cabeça 
do rádio, imediatamente ao lado do 3° dedo, no sentido distal 
 
Artrologia 
 
Ligamento colateral radial 
 Paciente sentado com antebraço flexionado, pronado. Fisio – palpa esse ligamento entre o 
epicôndilo lateral e a cabeça do radio. 
 
Ligamento colateral ulnar 
 Paciente sentado com antebraço levemente flexionado e supinado. Fisio – palpa esse 
ligamento entre o epicôndilo medial e o olecrano mais distalmente. 
 
Miologia 
 
Bíceps braquial (inserção distal) 
 Paciente sentado, com o cotovelo apoiado, antebraço em posição neutra. Fisio - em pé ou 
sentado de frente para o paciente, com uma das mãos na porção distal do antebraço do 
paciente. O terapeuta irá resistir aos movimentos simultâneos de flexão do cotovelo e 
supinação do antebraço realizados pelo paciente. O tendão ficará facilmente palpável em 
forma de pinça na face anterior do cotovelo. 
 
Tríceps braquial 
 Paciente em pé, de costas para o terapeuta, braço em posição anatômica, cotovelo 
semifletido. Fisio - atrás do paciente, com uma das mãos no terço distal do antebraço do 
paciente. O terapeuta posicionará a polpa de seu 2° dedo na superfície proximal do olécrano. 
0 3° dedo irá se posicionar imediatamente acima do anterior. Pedirá ao paciente uma força de 
extensão do cotovelo que será resistida pelo terapeuta. O 3° dedo perceberá que a extensão 
do cotovelo fará com que o tendão do tríceps braquial fique proeminente. 
 
Braquial 
 Palpação já descrita na unidade 2 
ORIGINAL 
ORIGINAL 10 
Braquiorradial 
 Paciente sentado, cotovelo flexionado e apoiado na maca, antebraço em posição neutra. Fisio - 
de frente para o paciente, com uma de suas mãos apoiada no 1/3 distal do antebraço do paciente. 
O terapeuta irá resistir à flexão do cotovelo; o braquiorradial ficará bem pronunciado, o que muito 
facilitará sua palpação. 
 
Nervos e vasos 
 
Nervo ulnar 
O sulco do nervo ulnar situa-se entre a porção medial do olécrano e o epicôndilo medial. 
 Paciente sentado com o cotovelo flexionado a aproximadamente a 90°, antebraço supinado 
e apoiado na mão do terapeuta. Fisio - em pé ou sentado, de frente para o paciente, 
segurando o antebraço do paciente com uma das mãos, da seguinte forma: 2° dedo no 
olécrano, 4° dedo no epicôndilo medial, 3° dedo cairá sobre o sulco do nervo ulnar. 
OBS.: pode-se perceber o nervo ulnar sob o 3° dedo, fazem-se movimentos suaves de 
deslizamento para melhor evidenciar a palpação. Esta palpação deverá ser suave para não 
provocar dor. 
 
UNIDADE IV - ANTEBRACO 
 
Osteoloqia 
 
Ulna e rádio 
 
Ulna (diáfise-borda dorsal) 
 O paciente sentado ou em pé, cotovelo flexionado a 90°, antebraço levemente supinado. 
Fisio - em pé ou sentado de frente para a região dorsal do antebraço do paciente. O paciente 
irá enfatizar a supinação ou executar um movimento de flexão do punho. Um sulco ficará 
proeminente na região dorsal do antebraço. A borda dorsal da ulna é subcutânea e poderá ser 
palpada. 
 
Rádio (corpo do rádio) 
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra, apoiada na mesa. 
Fisio - em frente ao paciente. O corpo do rádio pode ser palpado principalmente em sua 
metade distal, basta palpá-Io em forma de pinça. 
 
Mioloqia 
 
 Músculos antebraquiais palmares 
 
- Dica palpatória: ao apoiarmosa região tenar de uma de nossas mãos sobre o epicôndilo medial 
do úmero e deixarmos apontados os dedos em direção ao punho, teremos de radial para ulnar, 
correspondendo ao polegar: o pronador redondo, ao indicador: flexor radial do carpo, ao terceiro 
dedo: o palmar longo, ao quarto dedo: o flexor superficial dos dedos e o quinto dedo: o flexor 
ulnar do carpo. 
Obs.: Todos esses músculos têm origem no epicôndilo medial do úmero, por intermédio de um 
tendão comum. 
 
Pronador redondo 
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio -
sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O pronador 
redondo delimita a margem medial da fossa cubital. O terapeuta apóia seus dedos sensitivos 
nessa região e pede ao paciente que realize um movimento de pronação levemente resistido. 
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Perceberá sob seus dedos um aumento de tensão. 
 
Flexor radial do carpo 
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio -
sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O 
terapeuta pedirá ao paciente que execute os movimentos simultâneos de flexão do punho e 
desvio radial, que serão resistidos pelo terapeuta. O tendão do flexor radial do carpo ficará 
proeminente próximo ao punho, lateralmente ao palmar longo. 
 
Palmar longo 
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio -
sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O paciente 
fará um movimento de flexão do punho sobre o antebraço, que será resistido pelo terapeuta na 
região palmar, ao nível dos metacarpos. O proeminente tendão será visualizado no 1/3 distal do 
antebraço, medialmente ao flexor radial do carpo. 
 
Flexor superficial dos dedos 
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio -
sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente só que 
segurando os dedos. O terapeuta irá resistir à flexão das interfalangeanas proximais, mantendo 
as distais estendidas. A tensão dos flexores superficiais poderá ser sentida pela polpa dos 2° e 3° 
dedos do terapeuta, que estarão localizados medialmente ao palmar longo. 
 
Flexor ulnar do carpo 
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio -
sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O paciente 
fará um movimento de flexão do punho com desvio ulnar, que será resistido pelo terapeuta. O 
tendão do flexor ulnar do carpo poderá ser palpado medialmente ao flexor superficial dos dedos. 
É o mais medial do todos os flexores. 
 
 Músculos antebraquiais dorsais 
 
Braquiorradial 
 Paciente sentado, cotovelo flexionado e apoiado na maca, antebraço em posição neutra. Fisio - 
de frente para o paciente, com uma de suas mãos apoiada no 1/3 distal do antebraço do paciente. 
O terapeuta irá resistir à flexão do cotovelo; o braquiorradial ficará bem pronunciado, o que muito 
facilitará sua palpação. 
 
Extensor radial longo do carpo 
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço levemente pronado. 
Fisio - em frente ao paciente. Uma das mãos do terapeuta será posicionada no punho do 
paciente, englobando ao mesmo tempo a região dorsal da mão e o 1/3 distal do antebraço. O 
terapeuta irá, primeiramente resistir à flexão do cotovelo para evidenciar o braquiorradial. Os 
dedos do terapeuta serão então posicionados no dorso da mão do paciente e irão resistir ao 
movimento de dorsiflexão do punho. Os 2° e 3° dedos sensitivos palparão o E.R.L.C, 
imediatamente lateral ao braquiorradial. 
 
Extensor radial curto do carpo 
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90º e antebraço pronado apoiado na mesa. Fisio – de 
frente para o paciente. O terapeuta resistirá à dorsiflexão do punho e o dedo sensitivo 
acompanhará o sulco situado abaixo do extensor radial longo do carpo, para nessa região sentir 
a tensão do extensor radial curto do carpo. 
 
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Extensor dos dedos 
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90º e antebraço pronado apoiado na mesa. Fisio – de 
frente para o paciente. O terapeuta irá resistir à extensão das falanges proximais do segundo ao 
quinto dedos. A mão sensitiva palpará o músculo extensor dos dedos, logo abaixo do extensor 
radial curto do carpo. 
Nota: Deve-se observar que o paciente não movimente o punho para não aumentar a tensão 
dos extensores do carpo. 
 
Extensor ulnar do carpo 
 Paciente sentado, cotovelo fletido e apoiado na maca, antebraço pronado. 
Fisio - ao lado do paciente de frente para a borda ulnar da mão do paciente. O terapeuta resistirá 
simultaneamente aos movimentos de extensão e de desvio ulnar realizados pelo paciente. Poderá 
se palpar o tendão do extensor ulnar do carpo, entre a cabeça da ulna e a base do 5° metacarpo 
e também mais proximalmente junto à diáfise da ulna. 
 
 
UNIDADE V – PUNHO 
 
Osteologia 
 
 Rádio e ulna (extremidade distal) e ossos do carpo 
 
Ulna - cabeça da ulna e processo estilóide 
 Paciente sentado, antebraço pronado e apoiado na mão do terapeuta. Fisio - de frente ou ao 
lado do paciente. 
A saliência arredondada na borda medial da ulna é a cabeça da ulna. 
Para a palpação do processo estilóide, o terapeuta está de frente para a borda ulnar do antebraço 
do paciente. Com uma das mãos apóia seu terceiro dedo na cabeça da ulna e seu segundo dedo 
no processo estilóide. Quando o antebraço é supinado, o processo estilóide fica mais 
pronunciado, já quando o antebraço é pronado, a cabeça da ulna fica mais pronunciada. 
 
Rádio - processo estilóide 
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra. Fisio - de frente para 
paciente. O terapeuta acompanha o bordo radial do antebraço até alcançar a saliência que 
corresponde ao processo estilóide do rádio. 
 
Ossos do carpo 
 Em número de 8, que se distribuem em duas fileiras. Na fileira proximal, de radial para ulnar: 
escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme. Na fileira distal: trapézio, trapezóide, capitato e hamato 
 
Escafóide 
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço em posição neutra, borda ulnar da mão e 
antebraço apoiados na mesa. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta palpa distalmente ao 
processo estilóide, ao nível da tabaqueira anatômica, ou pode palpar em pinça na região proximal da 
mão, na sua borda radial. 
 
Pisiforme 
 Paciente sentado, com o antebraço apoiado, em supinação. Fisio - de frente para o paciente. O 
terapeuta palpará sobre a prega de flexão do punho no seu lado mais ulnar e deslocará o dedo 
sensitivo distalmente até encontrar o pisiforme. 
 
 
 
ORIGINAL 
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Mioloqia 
Obs.: os músculos flexores e extensores dos dedos já foram abordados no antebraço. A seguir: 
 
Nome Origem Inserção Ação 
Ext. longo do polegar 1/3 distal da f. posterior da ulna e 
memb.interóssea 
Falange distal do 
polegar 
Extensão do polegar 
Ext. curto do polegar 
 
No rádio, distalmente ao m. abd. 
lon. do polegar e memb. interóssea 
Falange proximal do 
polegar 
Extensão do polegar 
 
Abdutor longo do 
polegar 
Faces posteriores da ulna e do 
rádio e membrana interóssea 
Face lateral da base do 
1° metacárpico 
Abdução de polegar 
 
Extensor longo do polegar 
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra e apoiado na mesa. Fisio - 
de frente para o paciente. O terapeuta oferecerá resistência na falange distal do polegar do 
paciente ao movimento de extensão do polegar. A polpa do 2° dedo de sua mão sensitiva palpará 
o tendão do extensor longo do polegar, que estará bem proeminente ao nível da tabaqueira 
anatômica. 
Extensor curto do polegar 
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra e apoiado na mesa. Fisio - 
de frente para o paciente, só que a resistência é imposta na falange proximal do polegar do 
paciente. Ao movimento resistido,o tendão do extensor curto do polegar ficará bem proeminente 
ao nível da tabaqueira anatômica, mais radial que o anterior. Também pode-se recorrer a um 
movimento associado de desvio palmar do polegar ou flexão da falange distal fazendo com que o 
referido tendão fique mais pronunciado. 
 
Abdutor longo do polegar 
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra e apoiado na mesa. Fisio - 
de frente para o paciente. O paciente fará ativamente o movimento de abdução do polegar. O 
tendão do abdutor longo do polegar não é tão visível quanto os dois anteriores. Pode-se visualizar 
a figura de duas letras "v"; um grande com ápice distal formado pelos extensores longo e curto do 
polegar. O outro "v", menor em sentido contrário, próximo ao punho formado pelo extensor curto e 
abdutor longo do polegar. 
 
Nervos e vasos: 
 
Nervo Mediano 
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado em supinação. Fisio - de frente para o 
paciente. O terapeuta rebate o palmar longo, ao nível da prega de fIexão do punho e encontra o 
nervo mediano abaixo dele. 
 
Nervo Ulnar 
 Paciente sentado, cotovelo fletido antebraço apoiado em supinação. Fisio - de frente para o 
paciente. A palpação do nervo ulnar ocorre próxima ao osso pisiforme geralmente entre ele e o 
piramidal. 
 
Artéria radial 
 Paciente sentado, cotovelo fletido antebraço apoiado em supinação. Fisio - de frente para o 
paciente. O terapeuta palpará a região mais radial do punho ao nível do processo estilóide 
preferencialmente com o seu indicador. Perceberá a palpação desta artéria. 
 
 
 
 Síndrome de Quervain - extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar 
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UNIDADE VI – MÃO 
 
 
Osteologia 
 
 Metacarpos e falanges 
 
Metacarpos 
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço apoiado. Fisio - de frente para o paciente. O 
terapeuta fará a extensão do 2° ao 5° metacarpos do paciente. A cabeça de cada metacarpo ficará 
saliente na palma da mão do paciente, próximo às pregas dígito-palmares. Caso o paciente realize 
uma flexão das falanges se visualiza facilmente a cabeça dos metacarpos na face palmar da mão. 
 
Miologia 
 
Nome Origem Inserção Ação 
Abdutor curto do 
polegar 
Juntamente com o flexor curto 
do polegar 
Base da falange 
proximal do polegar 
Abdução do polegar 
Abdutor do 5º dedo Osso pisiforme Falange Proximal do 
5º dedo 
Abdução do 5º dedo 
 
Região tênar 
 
Abdutor curto do polegar 
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado na mesa supinado. Fisio - de frente para 
o paciente. O terapeuta resistirá ao movimento de abdução do polegar e com seus dedos 
sensitivos apoiados na borda radial da região tenar, perceberá o aumento de tônus do músculo 
abdutor curto do polegar. 
Obs.: os músculos oponente do polegar (camada média) e flexor curto do polegar (profundo) 
também integram a região tenar. A região tenar da mão dominante será mais desenvolvida. A 
compressão do nervo mediano levará à sua hipotrofia. 
 
 
 
Região Hipotênar 
 
1 - extensor longo do polegar 
2 - extensor curto do polegar 
3 - abdutor longo do polegar 
 
Exemplo mão direita 
Distal 
Proximal 
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Abdutor do 5° dedo 
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado na mesa supinado. Fisio - de frente para 
o paciente. O terapeuta resistirá ao movimento de abdução do 5° dedo e com os seus dedos 
sensitivos apoiados na borda ulnar da região hipotenar, perceberá o aumento de tônus do abdutor 
do dedo mínimo ou 5° dedo. 
Obs.: os músculos oponente e flexor do quinto dedo também integram a região hipotenar. A 
compressão do nervo ulnar levará à sua hipotrofia. 
 
 
UNIDADE VII - CINTURA PÉLVICA E COXA 
 
Osteologia: 
 
Osso ilíaco 
 Cristas  paciente de pé ou em DD, porém se preferir também pode ser sentado, terapeuta de pé 
ou sentado de frente para o paciente coloca as mãos na lateral do quadril do paciente, próximo à 
linha horizontal imaginària que corresponde à cicatriz umbilical. Suas mãos sentirão resistência 
óssea que corresponde às cristas ilíacas. Pode também apoiar as mãos na linha de cintura do 
paciente e desliza-Ias no sentido caudal até que sinta as cristas ilíacas. 
 
 ElAS  paciente de pe ou em DD, terapeuta de pé ou sentado de frente para o paciente, o 
terapeuta vai seguir as cristas ilíacas no sentido póstero-anteríor até alcançar as ElAS (sente-se 
uma estrutura angular sob os dedos). 
 
 EIPS  paciente de pé, de costas para o terapeuta ou em DV, terapeuta de pé ou sentado de 
frente para o paciente, vai seguir as cristas ilíacas no sentido antero-posterior até sentir as EIPS 
(sente-se como proeminências que se destacam póstero-superiormente, próximas às "covinhas" 
bilaterais do sacro, bem próximas às articulações sacro-ilíacas). 
 
 EIPI  paciente de pé, de costas para o terapeuta ou em DV, terapeuta de pé ou sentado de 
frente para o paciente, palpa-se as EIPI, aproximadamente 2 dedos transversos abaixo das EIPS. 
 
Observação: 
A medição comparando a altura das ElAS e EIPI, com o paciente de pé, pode ser utilizada como 
parâmetro clínico para determinação de ilíaco anteriorizado ou posteriorizado; nos homens aceita-
se a normalidade com a ElAS e EIPI na mesma altura ou a EIPI com 1 dedo abaixo da ElAS, o 
que significa que nos homens ele pode se apresentar ligeiramente posterior. Já nas mulheres a 
ElAS deve estar na mesma linha horizontal paralela ao chão com a EIPI ou 1 dedo acima desta, o 
que significa que nas mulheres ele pode se apresentar ligeiramente anterior. É importante que se 
faça essa medida bilateralmente. 
 
 Tubérculo Isquiático  paciente em pé, em DL ou DV, terapeuta de pé de frente para o paciente. 
Se o paciente estiver em DL, o terapeuta pode colocar a coxa do paciente em flexão e seguindo 
uma linha media vertical que cruza a região glútea onde palpará o tubérculo isquiático 
inferiormente. Se o paciente estiver em DV a palpação se dá em um ponto médio do sinal cutâneo 
do sulco glúteo (este sulco é horizontal). 
 
 Tubérculo Púbico  paciente em DD, terapeuta em pé de frente para o paciente, o terapeuta 
seguirá uma linha imaginaria horizontal vinda dos trocanteres maiores do fêmur em direção 
medial até que palpa o tubérculo púbico. Nos homens essa palpação deve ser cautelosa, pois 
está em direção à região do cordão espermático. Trata-se de uma região sensível. 
 
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Sacro 
 Paciente em DV com colchão (almofada) sob o quadril, terapeuta em pé ao lado do paciente. 
A crista sacral medial situa-se no eixo da prega interglutea, no prolongamento dos processos 
espinhosos lombares. A mão sensitiva estará disposta longitudinalmente ao longo da convexidade 
do sacro. 
Cóccix 
 Paciente em DV com colchão (almofada) sob o quadril, terapeuta em pé ao lado do paciente. 
O terapeuta palpará a região sacrococcígea, que se situa no inicio da prega interglutea, e nessa 
região tentara sentir uma depressão com sentido transverso, que representa a articulação 
sacrococcígea. 
 
Fêmur 
 Trocânter Maior  paciente em DD, terapeuta de pé de frente para o paciente, palpará os 
trocanteres maiores na região lateral superior da coxa. Eles constituem os pontos de referência 
tátil óssea mais laterais na região proximal da coxa. 
 
Artrologia 
 
Articulação sacroilíaca  paciente de pé de costas para o terapeuta ou em DV, terapeuta de pé 
de frente para o paciente, irá seguir as cristas ilíacas no sentido antero-posterior e seus dedos 
"cairão" em depressões que correspondem à região ocupada pelas articulações sacro-iliacas. 
Algumas pessoas apresentam 2 "covinhas" que podem ser percebidas visualmente. 
 
Ligamento sacroíliaco dorsal  paciente de pé de costas para o terapeuta ou em DV, terapeuta 
de pé de frente para o paciente, irá seguir as cristas ilíacas no sentido antero-posterior e seus 
dedos "cairão" em depressões que correspondem à região ocupada pelas articulações 
sacroiliacas.Os dedos sensitivos realizarão movimentos transversais procurando sentir a tensão 
desse ligamento. 
 
Ligamento ílio-Iombar  paciente em DV, terapeuta de pé de frente para o paciente, segue da 
crista ilíaca em direção às vértebras lombares L4 e L5, numa direção oblíqua. Para palpa-lo o 
terapeuta realiza movimentos transversos a ele. Esse ligamento tem envolvimento nas escolioses 
lombares; manualmente pode-se realizar uma pressão de medial para lateral para diminuir a sua 
tensão. 
 
Ligamento inguinal  paciente em DD, terapeuta de pé em frente ao paciente palpa em linha reta 
o ligamento que se estende da EIAS até o tubérculo púbico. 
 
 
Miologia 
 
Trígono Femural  de forma triangular, com ápice inferior, a região denominada de trígono femural é 
delimitada: 
Base: constituída pelo ligamento inguinal que se estende da ElAS ao tubérculo púbico 
Limite Lateral: constituído pelo músculo sartório. 
Limite Medial: constituído pelo músculo adutor longo 
Pelo Assoalho: constituído lateralmente pelo músculo ílio-psoas distal e retofemural e 
medialmente pelo músculo pectineo. 
O paciente em DD com a coxa flexionada e abduzida, joelho flexionado, terapeuta de pé de 
frente para o paciente, segurando o membro a ser palpado, exerce uma resistência sobre a face 
ântero-medial da coxa (adução e flexão da coxa), para que sobressaia a estrutura do trigono 
femura!. A partir daí é necessário solicitar a ação isolada de cada músculo com o objetivo de 
identificá-Ios e palpá-los. 
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OBS: Lateralmente ao sartório, a massa muscular pertence ao Tensor da Fáscia Lata, essa 
massa localiza-se entre a ElAS e o trocânter maior. 

 
 ílio-psoas (proximal)  o paciente em DD, membros inferiores estendidos relaxados apoiados na 
maca, o terapeuta de pé, ao lado, de frente para o paciente toma-se como referencia a cicatriz 
umbilical e a ElAS. Entre esses dois pontos temos uma diagonal imaginária; no seu 1/3 lateral, 
mais próximo ao ilíaco pode-se pai par o psoas-ilíaco proximal (massa muscular). Para nos 
certificarmos que a palpação está correta, pode-se solicitar uma flexão de coxa; isso faz com que 
haja aumento de tônus do músculo abordado, o que é percebido pelo dedo sensitivo. 
 
 Reto Abdominal  o paciente em DD com pernas flexionadas, pés apoiados na maca, terapeuta 
de pé ao lado de frente para o paciente; apóia-se a região proximal da mão (escafóide e 
pisiforme) sobre os tubérculos púbicos, com os dedos dirigidos para a cicatriz umbilical. Solicitar 
flexão de tronco ou a flexão da cabeça, afastando-a da maca que poderemos perceber o aumento 
de tônus do músculo abordado. 
 
 Quadrado Lombar  paciente em DL, terapeuta de pé ao lado do paciente; a palpação se dá 
desde a crista ilíaca, posteriormente, até o décimo segundo arco costal, cerca de dois ou três 
dedos à frente da musculatura extensora (paravertebrais lombares). Ele fixa a posição do ilíaco, 
também tem fibras oblíquas, não só longitudinais. Faz flexão lateral do tronco. 
 
 Transverso do abdomem  paciente em DD, terapeuta em pé ao lado do paciente com a mão 
sensitiva na região infraumbilical do abdomem, requisita ao paciente que aumente sua pressão 
intra abdominal. (semelhante à Manobra de Valsalva). 
 
 Glúteo Máximo  paciente em DV, terapeuta de pé ao lado do paciente, o terapeuta solicita uma 
extensão de coxa, preferencialmente com o joelho fletido. Observa-se aumento de tônus na 
região glútea. O músculo glúteo máximo é o mais superficial e volumoso da região, de fácil 
acesso palpatório. 
 
 Piriforme  paciente em DV ou DL com a coxa fletida, terapeuta em pé ao lado do paciente, a 
 
M
ed
ia
l 
EIAS 
1_ Pectíneo 
2_ Ílio-Psoas Distal 
3_ Reto-femural Adutor longo 
TP 
L
a
tera
l 
TFL 
sartório 
3 
ORIGINAL 
ORIGINAL 18 
palpação se faz entre a borda lateral do sacro superiormente e o trocânter maior posteriormente. 
 
 Ísquios Tibiais  paciente em DV, terapeuta em pé ao lado e de frente para o paciente, requisíta-
se uma extensão de coxa com o joelho estendido e a palpação sobre o tubérculo isquiático revela 
aumento de tônus nas estruturas que ali se inserem. 
 
 Músculos do assoalho pélvico ou períneo  paciente em DD com pernas flexionadas e pés 
apoiados na maca, ligeiramente afastados, terapeuta de pé e de frente para o paciente, a 
palpação se faz entre os tubérculos púbicos, superiormente, e os tubérculos isquiáticos, 
inferiormente. A musculatura do assoalho pélvico encontra-se delimitada por essas estruturas. 
 
 
Nome Origem Inserção Ação 
lIio-psoas 
Pr. transversos, corpos e discos 
intervertebrais das vértebras 
lombares e fossa ilíaca 
Trocânter menor, junto 
com o ilíaco 
Flexão da coxa 
Quadrado 
Lombar 
Lábio interno da cristilíaca e 
ligamento ílio-lombar 
12º costela (borda 
medial) proc. 
Transversos das 1ª
s 
4 
vértebras lombares 
Puxa a última costela 
p/baixo (expiração) inclina o 
tronco para o mesmo lado 
(unilateral) 
Piriforme Face pélvica do sacro 
Trocânter maior do 
fêmur 
Rot. Lateral da coxa 
Reto do Abdome 
Crista do púbis e lig. que cobrem 
a sínfise púbica 
Cartilagens da 5ª, 6ª e 
7ª costela 
Flexiona ou curva a coluna e 
auxilia na compressão do 
abdome. 
Transverso do 
abdomem 
Faces int. das cartilagens costais 
das 6 costelas inf. 
Fascia toraco-lombar nos proc. 
Transv. das lombares 
Lábio int. da crista ilíaca e 1/3 lat. 
do lig. inguinal. 
Processo xifóide e linha 
Alba e sua aponeurose 
entra na formação da 
bainha do M. reto 
Auxilia na formação da 
foice ingunal à qual 
prende-se a borda sup. 
do púbis e linha alba 
Contração e distensão da 
parede abdominal, mantem 
a pressão abdominal para 
manter as vísceras em 
posição. Aumenta a P.I.A. 
Glúteo máximo 
No ílio, posterionnente, linha 
glútea post,face post do sacro e 
lig. sacrotuberoso 
Tuberosidade glútea do 
fêmur e tracto íliotibial 
Extensor da coxa, rot.lateral 
da coxa 
 
Nervos e Vasos: 
 
Nervo Isquiático  paciente em DL, terapeuta de pé ao lado do paciente, atrás deste. A palpação 
se dá entre o tubérculo isquiático e o trocânter maior, posteriormente. Nessa região há um sulco 
para passagem do nervo isquiático que emerge na altura do músculo piriforme. 
 
Linfáticos Inguinais  paciente em DD, terapeuta de pé, ao lado e de frente para o paciente, os 
linfáticos inguinais encontram-se distais ao ligamento inguinal, na metade do trajeto entre a ElAS 
e o tubérculo púbico. 
 
Artéria Femural  paciente em DD, terapeuta de pé, ao lado e de frente para o paciente, palpará 
o ligamento inguinal e essa artéria encontra-se imediatamente distal a ele. 
Obs.: A artéria femoral é continuação da artéria ilíaca externa e a partir do ligamento inguinal 
recebe esse nome. 
 
 
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UNIDADE 8 – JOELHO 
 
Osteoloqia: 
 
Fêmur, Tíbia, Fíbula, Patela 
 
- Fêmur 
(Epi)côndilo lateral  paciente em DD com o joelho fletido e pé apoiado na maca; terapeuta em 
pé, ao lado e de frente para o paciente. A estrutura é diretamente acessível à palpação; é a 
saliência óssea mais proeminente na região distal e lateral do fêmur. 
NOTA: Sua porção posterior apresenta uma depressão que é o local de inserção do ligamento 
colateral fibular ou lateral. 
 
(Epi)côndilo medial  paciente em DD com o joelho fletido e pé apoiado na maca; terapeuta em 
pé, ao lado e de frente para o paciente. É a estrutura mais proeminente medial do fêmur. Daí, 
do ápice do côndilo medial do fêmur parte o ligamento colateral tibial ou mediaI. 
 
- Tíbia. 
Tuberosidade da Tíbia  paciente em DD com o joelho fletido ou estendido. É uma estrutura 
diretamente acessível à palpação na região anterior proximal da perna, abaixo da patela com 
superfície triangular e ápice distal. A tuberosidade da tíbia separa na frente o côndilo lateral e 
medial da tíbia, é a inserção do tendão patelar. 
Obs.: Alguns autores denominam o tendão patelar como ligamento patela. 
 
Tubérculode Gerdy  posição idem a anterior. É a saliência óssea mais proeminente do 
côndilo lateral da tíbia. Com o joelho flexionado, ele é investigado lateralmente à tuberosidade 
da tíbia e está situado à frente e acima da cabeça da fíbula. Local de inserção do tracto ílio-
tibia!. 
 
- Fíbula. 
Cabeça da Fíbula  paciente em DD com o joelho fletido a 90°, perna em posição neutra. 
Terapeuta de frente para o paciente, uma das mãos segura o pé do paciente na sua região 
lateral. Executa-se uma rotação medial da perna e a palpação se faz atrás e abaixo do tubérculo 
de Gerdv. Esta manobra permite que a estrutura pesquisada se desloque para trás e para fora. 
NOTA: O nervo fibular comum contorna essa estrutura posteriormente antes de atingir a perna 
(importante para a marcha). 
 
- Patela. 
 Paciente em DO com o joelho estendido e quadríceps relaxado. Terapeuta de frente para o 
paciente. Osso triangular em ápice distal e base proximal localizado anteriormente no joelho. 
Apresenta 2 bordas ou margens (medial e lateral). Durante a palpação aproveita-se para 
verificar a mobilidade da patela. 
 
Artroloqia: 
 
Ligamentos 
Colateral fibular (lateral)  paciente em DD com a coxa fletida e o joelho fletido (fazer numero 4 
com as pernas). Para a localização ideal é preferível tensioná-Io em varo com a posição indicada 
anteriormente (já que provoca estresse em varo). A palpação se faz entre o epicôndilolateral do 
fêmur e a cabeça da fíbula. 
 
 
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Colateral tibial (mediaI)  paciente em DD com o joelho fletido a 90°, calcanhar apoiado na maca, 
terapeuta com uma das mãos segura a borda medial do pé de maneira que possa levar a perna 
em rotação lateral. Com a outra mão apoiada na face lateral do joelho, empurrá-Io para o interior 
de modo que entreabra a interlinha articular medial, o que leva à tensão do ligamento (já que 
provoca estresse em valgo). A palpação ocorre entre o côndilo medial do fêmur no seu ápice e a 
porção superior proximal da tíbia. 
 
Tendão ou Ligamento Patelar  paciente em DD com o joelho fletido ou estendido. O tendão 
pode ser palpado abaixo da patela. Pode-se fazer uma pegada em pinça com o polegar e o 
indicador. 
 
Retináculo da Patela  paciente em DD com o joelho estendido e quadríceps relaxado. Empurra-
se gentilmente a patela no sentido lateral. Essa manobra tende a levar a estrutura para um plano 
cada vez mais sagital. Ela é um reforço capsular percebido sob os dedos como uma faixa fibrosa, 
muito importante nas condropatias, faz tração de medial para lateral e de cima para baixo. 
 
Menisco Medial  Paciente sentado com a perna pendente. Terapeuta de frente para o paciente, 
com uma das mãos segurando o pé do paciente, o terapeuta acha a interlinha articular e faz uma 
rotação mediaI para abordar a estrutura pesquisada com o joelho a 90°. 
 
Menisco Lateral  Paciente sentado com o pé apoiado na perna do terapeuta que está de frente 
para o paciente. O joelho deve estar levemente flexionado e ser estendido gradativamente. 
Quando estiver quase estendido poderá se perceber a palpação na interlinha articular lateral, na 
sua margem anterior. 
Obs.: Alguns autores não consideram esse menisco palpável, afirmando ser ele praticamente 
imperceptível, sendo preferível os testes de avaliação. 
 
Miologia 
 
Vasto Lateral  paciente em DD com o joelho estendido e perna apoiada sobre a maca. 
Terapeuta em pé, ao lado e de frente para o paciente com uma das mãos apoiada entre a região 
poplítea e a maca. O terapeuta pede para que o paciente pressione a mão interposta entre a 
fossa poplítea e o plano da maca. O músculo vasto lateral aparece na região anterolateral da 
coxa. 
 
Vasto Medial  idem a posição e palpação anterior, só que se percebe um aumento de massa na 
região antero medial da coxa mais distal que o anterior. 
 
Reto da Coxa ou Femural  paciente em DD com o quadril em discreta flexão e o joelho em 
semiflexão. Uma das mãos do terapeuta é posicionada sobre o calcanhar do membro inferior em 
questão; solicita-se que o paciente realize a ação isométrica do quadríceps da coxa. Na maioria 
das pessoas, o reto da coxa, aparece na região media da coxa entre o vasto medial e o lateral. 
 
Tendões da Pata de Ganso  paciente em DD com o joelho levemente fletido. Localizar 
previamente a extremidade superior da margem medial da tíbia (na inserção deles, no côndilo 
medial da tíbia mais posteriormente). 
Obs.: alguns autores dizem que a ordem de proximal para distal é a seguinte: Semitendinoso, 
Grácil e Sartório. Essa palpação se faz na inserção distal, local comum de inflamação (tendinite) 
 
 
 
 
Semitendinoso  paciente em DV com o joelho fletido, terapeuta com uma das mãos segura o pé 
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do paciente e resiste ao movimento de flexão de joelho associado à rotação medial da perna. O 
tendão é facilmente visualizado e portanto, é palpável diretamente na região medial à fossa 
poplítea. 
NOTA: O semi membranoso é mais profundo e é recoberto pelo semitendinoso, sendo palpado 
abaixo dele. 
 
Bíceps da Coxa ou Crural  paciente em DV com o joelho fletido, terapeuta com uma das mãos 
segura o pé do paciente e resiste ao movimento de flexão de joelho associado à rotação lateral da 
perna. A outra mão palpa o tendão do bíceps da coxa que aparece lateralmente à fossa poplítea. 
 
Nome Origem , Inserção Ação 
Vasto lateral 
Face anterior do trocânter maior e 
lábio lateral da linha áspera 
Por tendão único na patela, e 
esta se fixa à tuberosidade da 
tíbia pelo lig.patelar 
Extensor da perna 
Vasto medial 
Linha intertrocantérica e lábio 
medial da linha áspera 
Por tendão único na patela, e 
esta se fixa à tuberosidade da 
tíbia pelo lig.patelar 
Extensor da perna 
Reto femural 
2 cabeças: a anterior da esp. llíaca 
ant-inf. a posterior do contorno 
póstero-superior do acetábulo 
Por tendão único na patela, e 
esta se fixa à tuberosidade da 
tíbia pelo lig.patelar 
Flexor da coxa, 
Extensor da perna 
 
Nervos e Vasos: 
Nervo Fibular Comum  a palpação se faz atrás da cabeça da fíbula, uma vez que essa estrutura 
a contorna posteriormente antes de atingir a perna. 
 
Artéria Poplítea  paciente em DV com as pernas estendidas relaxadas ou DD com as pernas 
flexionadas e pés apoiados na maca. O terapeuta de frente ou ao lado do paciente palpa a região 
poplítea na sua área mais central, conhecida como oco poplíteo, onde sentirá a referida artéria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UNIDADE 9 – PERNA 
 
Osteologia: 
 
Tíbia e Fíbula 
Tíbia (margem anterior)  paciente em DD com o joelho fletido, pé apoiado na mesa, estrutura 
diretamente palpável, no plano subcutâneo; a margem anterior é totalmente acessível. 
Fíbula (face lateral da fíbula)  paciente em DD com o joelho fletido, pé apoiado na mesa, essa 
face é acessível diretamente na sua porção dista!. 
 
Miologia: 
 
Grupo Anterior 
Tibial Anterior  paciente em DD com o joelho estendido, após haver colocado o pé em adução, 
supinação e flexão dorsal (+ ou - 90°), impor resistência à ação muscular com auxilio de uma das 
mãos apoiada na borda medial do pé. A outra mão, pode perceber o músculo desde sua inserção 
proximal, no côndilo lateral da tíbia, depois ele corre ao longo da margem anterior da tíbia 
lateralmente até a porção distal do tendão que é o mais medial dos tendões do tarso e está 
situado um pouco à frente do maléolo media!. Quando passa por um processo inflamatório pode 
estar relacionado com a PERIOSTITE. 
 
Extensor Longo do Hálux  paciente em DD com o joelho estendido. terapêuta com uma das 
mãos resiste ao movimento de extensão do hálux, na face dorsal de sua falange dista!. 
A outra mão pode palpá-Io desde a região inferior da perna anteriormente, aonde o tendão se une 
ao corpo muscular posicionado entre músculo tibial anterior e o extensor longo dos dedos, até o 
próximo à sua inserção distal do hálux. 
 
Extensor Longo dos Dedos  pacienteem DD com o joelho estendido, terapeuta com uma das 
mãos apoiadas sobre a face dorsal das falanges distais II, III, IV e V, resiste-se ao movimento de 
extensão destas estruturas. A outra mão pode palpá-Io. na face ântero-Iateral distal da perna, 
lateralmente ao tendão do extensor longo do hálux. 
 
Fibular Terceiro - é inconstante, o tendão comum do extensor longo dos dedos com o fibular 
terceiro passa sobre o dorso do tornozelo. Quando presente esse tendão é o mais lateral de 
todos. Alguns autores defendem que esse músculo é uma divisão do extensor longo dos dedos. 
 Paciente em DD com o joelho levemente flexionado, terapeuta com uma das mãos resiste ao 
movimento de eversão do pé. Com a outra mão percebe-se que ele aparece sob a forma de 
tendão na borda lateral do extensor longo dos dedos destinado ao dedo mínimo. O tendão dirige-
se à face dorsal do metatarso V. 
 
Grupo Lateral. 
Fibular Longo  paciente em DD ou sentado com o joelho fletido, pé apoiado, terapeuta com uma 
das mãos resiste ao movimento de eversão do pé sem dorsi-flexão. O fibular longo aparece, 
principalmente na posição sentada (quando a eversão é acompanhada quase que 
automaticamente por uma rotação lateral da perna), como uma continuação direta do bíceps 
femural. 
 
Fibular Curto  paciente em DD ou sentado com o joelho fletido, pé apoiado, e resistência à 
abdução pura no nível do pé é suficiente para salientar o tendão. Pode-se acompanhar o seu 
trajeto; o corpo é percebido atrás ou à frente do fibular longo no terço distal da face lateral da 
perna, até a borda lateral do pé na sua inserção sobre a tuberosidade do V metatarso. 
 
 
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Grupo Posterior. 
Tríceps da Perna. 
Gastrocnêmio  paciente em DD ou DV com o joelho fletido, terapeuta com uma das mãos no 
calcâneo e face plantar do paciente, solicita e resiste ao movimento combinado de flexão do 
joelho e flexão plantar do tornozelo. A outra mão percebe a massa muscular na porção póstero-
medial da perna atrás do sóleo. Obs.: a cabeça media I do gastrocnêmio é mais distal do que a 
lateral. 
 
Sóleo  paciente em DV com o joelho semi-flexionado, terapeuta com uma das mãos segura o 
calcanhar e o antebraço apóia a face plantar do pé do paciente para resistir à flexão plantar. Com 
a outra mão, a palpação se faz ao longo da fíbula, entre os gastrocnêmios (cabeça lateral) situado 
posteriormente, e o fibular longo, situado anteriormente. A cabeça tibial é palpada ao longo da 
margem tíbial (medial da tíbia) até o terço médio desse osso, na frente do gastrocnêmio. 
 
Tendão Calcâneo, Aquileu ou “tendão de Aquiles”  paciente em DV com o joelho flexionado, 
terapeuta poderá palpá-Io acima do calcâneo, abordando suas 3 faces: posterior, lateral e medial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome Origem Inserção Ação 
Tibial anterior 
Côndilo lateral e 2/3 
proximais da tíbia 
Base do 1° metatársico e face 
medial do cuneiforme medial 
Dorsiflexão, Inversão 
e adução do pé 
Extensor longo do 
hálux 
1/3 médio da fíbula e memb. 
interóssea 
Base da falange distal do hálux 
Extensão do hálux e 
auxilia na dorsiflexão 
Extensor longo dos 
dedos 
3/4 proximais da fíbula, 
côndilo lateral da tíbia, 
memb.interóssea 
Por 4 tendões, um p/ cada um 
dos 4 dedos laterais, na base 
das falanges média e distal 
Estende os dedos 
Fibular terceiro 1/3 inferior da fíbula Base do 4° e 5° metatársico Eversão do pé. 
Fibular longo Cabeça da fíbula Cuneiforme medial 
Eversão do pé e 
auxilia na flexão 
plantar 
Fibular curto 2/3 distais da fíbula Base do 5° metatársico 
Eversão do pé e 
auxilia na flexão 
plantar 
Gastrocnêmio 
P.lat - côndilo lat.do fêmur 
P.med - logo acima do 
côndilo lateral do fêmur 
Tendão Calcâneo Flexor plantar 
Sóleo 
Superfície posterior da 
cabeça da fíbula, 1/3 
Proximal da face post. Do 
corpo da fíbula, borda medial 
da tíbia 
Tendão calcâneo Flexor plantar 
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UNIDADE X - TORNOZELO E PÉ 
 
 
Considerações: 
A perna, o tornozelo e o pé tem por fim impulsionar o corpo. O formato das articulações, a 
orientação dos seus eixos, os ligamentos de apoio e os sutis movimentos acessórios ao nível das 
superfícies articulares são determinantes no comportamento biomecânico. A função biomecânica 
eficiente depende da sua capacidade de agir como um adaptador, absorvedor de choque, 
conversor de torque e braço rígido durante o ciclo da marcha. 
 
Osteologia: 
 
Tíbia, fíbula, tálus, navicular, cubóide, cuneiformes, metatarsos, calcâneo, pododáctilos 
 
Tíbia: 
Maléolo medial paciente em DD com joelho estendido, é um processo proeminente sobre a 
porção distal da tíbia, medial no tornozelo. Apresenta uma borda anterior, extremidade inferior e 
uma borda posterior. 
Borda anterior muito espessa, ela serve como ponto de fixação para a camada superficial do 
ligamento colateral medial ou deltóide do tornozelo. 
Extremidade inferior aí se inserem as camadas superficial e profunda do ligamento colateral 
medial/deltóide. 
Borda posterior ela é transpassada por um sulco oblíquo de cima para baixo e de fora para 
dentro. Esse sulco é acessível à investigação, se os tendões aí localizados mantiverem-se 
relaxados; a do músculo tibial posterior que é mais anterior e a do músculo flexor longo dos 
dedos que é mais posterior. 
 
Fibula: 
Maléolo Lateral  paciente em DD com o joelho estendido, é encontrado distalmente na fíbula e 
também é proeminente. É mais distal e posterior do que o maléolo medial. 
Borda anterior - na sua parte mais proximal fornece fixação ao ligamento tíbio-fibular anterior, na 
parte mais distal fornece fixação ao ligamento talo-fibular anterior e ao ligamento calcâneofibular. 
Obs.: esses dois últimos ligamentos são respectivamente os fixes anterior e médio do ligamento 
colateral lateral do tornozelo. 
Ápice ou extremidade inferior - tem a particularidade de apresentar, logo antes de seu ponto mais 
saliente, uma incisura onde vem se implantar parcialmente o feixe médio (ligamento calcâneo-
fibular) do ligamento colateral lateral do tornozelo. Por essa razão, ele é um ponto de referência 
importante para localizar as inserções fibulares desse ligamento. 
Borda posterior - essa borda fornece fixação ao ligamento tíbio-fibular posterior do ligamento 
colateral lateral do tornozelo. 
 
 
 
 
 
 
Tálus, navicular, cubóide, cuneiformes, metatarsos, calcâneo, pododáctilos 

Face medial do pé  paciente em DD com o joelho flexionado e coxa abduzida a fim de permitir q 
a área a ser palpada esteja acessível. Serão palpados: talus, navicular, cuneiforme, metatarso e 
pododáctilo. 
 
 
ORIGINAL 
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Obs.: a seguir transcrição de texto sobre a palpação da face medial e lateral do pé, extraído do 
Cinesiologia Clínica de Brunnstrom, Ed. Manole. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALPAÇÃO DA FACE MEDIAL DO PÉ 
 
Imediatamente distal ao ápice do maléolo medial, pode-se sentir a borda do 
sustentáculo do talo (Lat. sustentaculum, um suporte), como uma leve 
protuberância (a aproximadamente um dedo de distância). O sustentáculo do talo 
é similar a uma plataforma do calcâneo, que suporta a face inferomedial do talo; 
neste local os dois ossos formam uma de suas três articulações. Se o dedo é 
movido em direção ao artelho, novamente a uma distância de mais ou menos um 
dedo, podemos sentir a tuberosidade do navicular, mais proeminente. O forte 
ligamento calcaneonavicular estende-se do sustentáculo do talo até a 
tuberosidade do navicular. Este ligamento suporta a cabeça do talo, e, quando 
estirado em demasia, permite ao talo mover-se plantar e medialmente, reduzindo 
assim a quantidade de arco longitudinal e produzindo uma deformidade em pé 
chato. Se o dedo é colocado entre a tuberosidade do navicular e a extremidade 
distal do maléolo medial, pode-se sentir o talo. Este osso torna-se mais 
proeminente quando o pé é evertido passivamente,e desaparece quando o pé é 
invertido. Imediatamente posterior à extremidade distal do maléolo medial, a 
pequena proeminência do tubérculo medial do talo pode algumas vezes ser 
palpada. 
Estes quatro pontos de referência (o maléolo medial, a tuberosidade do 
navicular, o sustentáculo do talo e a tuberosidade medial do talo) são os pontos 
de fixação do ligamento deltóide ou colateral medial do tornozelo. Dentro deste 
triângulo, os ligamentos deltóides podem ser palpados. A identificação no 
indivíduo normal é difícil; dor ou sensibilidade nesta área podem ser indicativas 
de ruptura ou trauma ligamentar (Hoppenfeld, 1976). O ligamento deltóide é 
composto de camadas superficiais e profundas, e impede o movimento lateral do 
tornozelo ou articulação talocrural (talo-tíbia-fíbula). Ele é tão forte que as 
entorses em eversão são incomuns; com um movimento lateral severo, a avulsão 
(L. avulsio, de a-longe, mais vellere, puxar) das inserções ligamentares ou fratura 
ocorrem antes que este ligamento rompa-se. 
Conforme o dedo avança da tuberosidade do navicular em direção ao artelho do 
lado medial do pé, o primeiro cuneiforme é palpado, seguido por uma 
proeminência da primeira articulação tarsometatarsiana, a diáfise côncava do 
primeiro metatarsiano e a proeminência da primeira articulação 
metatarsofalangeana. 
 
 
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Face Lateral do pé  paciente em DD com joelho estendido e pé apoiado na maca. Serão 
palpados: calcâneo, cubóide, metatarso e pododáctilos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALPAÇÃO DA FACE LATERAL DO PÉ 
 
Uma grande área da superfície lateral do calcâneo pode ser palpada. A porção 
posterior mostra-se relativamente homogênea, porém abaixo e'um pouco anterior 
ao ápice do maléolo lateral pode-se sentir um pequeno processo. Ele é o ponto 
de inserção do ligamento colateral lateral (calcaneofibular), e separa os tendões 
dos fibulares longo e curto. Mais anteriormente, a tuberosidade da base do 
quinto osso metatarsiano é percebida como uma proeminência grande, 
facilmente identificável, na face lateral do pé, próxima à sola. O osso cubóide 
pode ser palpado entre o calcâneo e a tuberosidade do quinto metatarsiano, e 
pode ser seguido dorsalmente em direção a suas articulações com os ossos 
cuneiforme lateral e o navicular. O cubóide estende-se dorsalmente até 
aproximadamente o meio do pé, mas esta área é recoberta por ligamentos e 
tendões, e os vários ossos são difíceis de se reconhecer de maneira distinta. 
Os três ossos cuneiformes (Lat. cuneus, cunha), situando-se através do peito do 
pé, formam a parte arqueada desta região. A altura desta porção arqueada varia 
consideravelmente de indivíduo para indivíduo. O osso cuneíforme medial é 
identificado por sua posição medial entre a tuberosidade do osso navicular e a 
base do primeiro metatarsiano. Os ossos cuneiforme intermédio e lateral situam-
se alinhados com o segundo e terceiro metatarsianos respectivamente, 
articulando-se proximalmente com o osso navicular. 
As articulações tarsometatarsianas podem ser palpadas sobre sua superfície 
dorsal se os ossos metatarsianos são movidos passivamente para cima e para 
baixo ou rodados. A segunda articulação tarsometatarsiana está firmemente 
encaixada no recesso formado pelos três cuneiformes e o terceiro metatarsiano, 
e forma assim uma parte muito rígida do arco. 
As cabeças dos ossos metatarsianos são sentidas tanto na face dorsal quanto na 
plantar do pé. Manipulando os artelhos em extensão e flexão, elas são 
particularmente bem palpáveis na face plantar. Suas superfícies plantares 
constituem as protuberâncias arredondadas sobre as quais o peso é sustentado 
quando ficamos nas pontas dos pés. Na região da cabeça do primeiro 
metatarsiano podem-se algumas vezes palpar e mover discretamente de um lado 
para outro os ossos sesamóides, que estão incrustrados no tendão do flexor 
curto do hálux. 
As falanges dos artelhos são facilmente reconhecidas. As articulações 
interfalangeanas devem ser palpadas e manipuladas. 
O talo (astrágalo) - articulando-se com a tíbia e a fíbula superiormente, com o 
calcâneo inferiormente e com o osso navicular anteriormente - tem apenas 
pequenas áreas palpáveis. Se o dedo é colocado sobre a face anterior do maléolo 
lateral, a tróclea (cúpula) do talo torna-se proeminente com flexão plantar. Um 
pouco distal a este ponto está a depressão situada sobre o sinus tarsi (seio do 
tarso), que é um canal que corre entre as articulações do talo e calcâneo. Se o pé 
é invertido, o colo do talo pode tornar-se mais proeminente. 
Sobre o sinus tarsi situa-se o ligamento talofibular anterior, um dos três 
ligamentos colaterais do tornozelo. O ligamento calcaneofibular corre da 
extremidade distal do maléolo lateral até a face lateral do calcâneo, e o ligamento 
talofibular posterior estende-se horizontalmente da porção posterior do maléolo 
lateral ao talo. Os ligamentos colaterais laterais limitam o movimento medial do 
talo e calcâneo. O ligamento talofibular anterior é comumente lesado nos 
traumas em inversão do tornozelo. 
 
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Face posterior do pé  paciente em DV com o joelho flexionado, podemos visualizar e palpar 
sem dificuldade a face posterior do calcâneo, e nas suas faces lateral e medial respectivamente 
um dedo abaixo do maléolo lateral encontramos a tróclea fibular do calcâneo e um dedo abaixo 
do maléolo medial o sustentáculo do tálus. 
Face plantar do pé - cabeça dos 5 metatarsianos  paciente em DV com o joelho flexionado, 
terapeuta com uma das mãos, apóia a perna e realiza uma extensão passiva dos metatarsos. A 
palpação se faz na planta do pé, distalmente e se observa a característica das cabeças dos 
metatarsos que são convexas. Também pode-se palpa-Ias na face dorsal; é só realizar flexão 
passiva dos metatarsos. 
 
Artroloqia: 
 
Articulação talocrural ou do tornozelo propriamente dita  paciente em DD, com joelho 
flexionado, pé apoiado em posição neutra. 
 
Borda lateral  terapeuta com uma das mãos e utilizando o indicador que é colocado sobre a 
borda anterior da extremidade inferior do corpo da fíbula; a outra mão sob a face plantar do pé, 
colocá-Io em discreta flexão plantar para que a borda lateral da tróclea, do tálus fique evidente. 
Somar a esta ação uma leve adução do pé pode aguçar ainda mais essa percepção. 
 
Borda Medial  paciente em DD, pé apoiado na mesa. O dedo indicador de uma das mãos é 
posicionado sobre a borda anterior do maléolo medial, na sua junção com a borda anterior da 
extremidade inferior do corpo da tíbia, estando o pé em posição neutra. A seguir basta levar o pé 
para uma discreta flexão plantar e adicionar uma eversão. A articulação em questão é percebida 
como uma superfície lisa sob o dedo. 
 
Ligamentos  já vistos no momento da inspeção dos maléolos. 
Colateral medial (deltóide) e colateral lateral 
 
Mioloqia: 
 
Tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos e fibular terceiro : vistos 
anteriormente 
 
Tíbial Posterior  paciente em DD com o pé apoiado, terapeuta com uma das mãos coloca o pé 
em flexão plantar e solicita que o paciente realize uma adução do pé à qual se impõe uma 
resistência na borda medial. Com a outra mão palpa-se o tendão que aparece na borda posterior 
do maléolo medial. 
 
Flexor longo dos dedos  idêntico ao anterior associado a uma flexão dos dedos. Ele é palpado 
atrás do tibial posterior. 
 
Flexor longo do hálux  paciente em DD com o pé apoiado. Uma das mãos do terapeuta é 
posicionada na face plantar do hálux para solicitar repetidas flexões do mesmo. Essas ações 
serão percebidas sob o indicador da outra mão que estará situado no sulco retromaleolar medial 
distante do maléolo medial e bem próximo ao tendão do calcâneo. 
 
 
 
 
 
ORIGINAL 
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Nome Origem Inserção Ação 
Flexor longo dos 
dedos 
1/3 médio da face postda 
tíbia, abaixo da linha do 
sóleo 
Por 4 tendões, cada um deles se 
fixando na base da falange 
distal dos dedos II a V 
Flexiona a falange 
distal dos dedos II 
a V 
Flexor longo do hálux 
2/3 inferiores posteriormente 
na fíbula 
Base da falange distal do hálux 
Flexiona a falange 
distar do hálux 
Tibial posterior 
2/3 proximais da face 
posterior da tíbia e da fíbula 
Tuberosidade navicular 
Flexor plantar mais 
importante na 
inversão do pé 
 
 
 
Nervos e Vasos: 
 
Artéria tibial posterior  paciente em DD com o pé apoiado, terapeuta com uma das mãos apóia a 
face (borda) lateral do pé, a outra é posicionada entre o músculo flexor longo dos dedos e flexor 
longo do hálux, no sulco retromaleolar. A tomada de pulso é facilitada se colocarmos o pé em 
discreta inversão. 
 
Nervo Tibial  procedimento idêntico, ele é palpado logo atrás da artéria. 
 
Artéria dorsal do pé (pediosa)  paciente em DD com o pé apoiado, o ponto de referência é o 
tendão do músculo extensor longo do hálux. O terapeuta para sentir o pulso da artéria, coloca o 
dedo sensitivo no dorso do pé, lateralmente a esse tendão e medialmente o extensor longo dos 
dedos, destinado ao II pododáctilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIGINAL 
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UNIDADE XI – TRONCO 
 
COLUNA LOMBAR 
 
 
Osteologia: 
 
Formada por cinco vértebras, que formam a curvatura de concavidade posterior denominada lordose 
lombar observada no plano sagital. O ápice da curvatura lombar normalmente se encontra na 
terceira vértebra lombar; esta curvatura é mensurada em graus através de radiografia em perfil, 
traçando-se uma linha que une o bordo póstero-superior de L1 ao bordo póstero-inferior de LS. 
Na região lombar os processos espinhosos são grandes e de direção horizontal, de modo que sua 
altura representa aproximadamente a altura do corpo vertebral. 
 
- Processos Espinhosos  palpação direta; paciente em DV, colchão sob o abdômen ou DL, 
terapeuta em pé ao lado do paciente. Os processos espinhosos são facilmente visualizados no 
sulco mediano_da região lombar. Para palpa-los basta colocar a polpa do dedo sobre um 
processo espinhoso, pode-se fazer a palpação em forma de pinça, com o polegar e o indicador, 
para mobilizá-Ios um em relação ao outro. Obs.: O processo espinhoso de L3 normalmente é o 
mais proeminente e situa-se na projeção horizontal póstero-anterior da cicatriz umbilical: alguns 
autores consideram que a projeção horizontal abrange os níveis de L3 a LS, de acordo com a 
individualidade. 
 
Manobra Diferencial entre os Processos Espinhosos de L5 e S1: 
 
As cristas ilíacas situam-se na projeção horizontal dos processos espinhosos de L4 e L5. Para se 
certificar da palpação do processo de L5, pode-se utilizar uma manobra de mobilidade. 
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Paciente em DV, colchão sob o abdome, terapeuta em pé ao lado do paciente. 
 O terapeuta palpará as cristas ilíacas e traçará uma linha imaginária, no mesmo alinhamento 
horizontal, em direção ao sulco mediano posterior da coluna lombar, para encontrar o espaço 
interespinhoso de L4-L5. 
 Fará um pequeno deslocamento, em sentido caudal, no alinhamento vertical, com a polpa do 
seu terceiro dedo, para encontrar o processo espinhoso de L5. 
 O segundo dedo cairá sobre uma depressão muito pequena e se deslocará um pouco mais 
caudalmente, mantendo o alinhamento vertical, para palpar o processo espinhoso de S1. 
 O terapeuta fará a extensão e a abdução da coxofemoral do paciente para perceber o 
deslocamento do processo espinhoso de L5, que está sob seu terceiro dedo. Sob seu 
segundo dedo, o processo espinhoso de S1 não irá se deslocar. Se isto ocorrer, a palpação 
estará correta. 
OBS: Se os dedos estiverem sobre os processos espinhosos de L4 e L5, ao invés de L5 e S1, 
os dois processos espinhosos se deslocarão. 
 
Processos Transversos  palpação indireta; os processos transversos das vértebras lombares 
estão praticamente no mesmo alinhamento horizontal, ou ligeiramente um pouco abaixo de seus 
processos espinhosos correspondentes. Paciente em DV, colchão sob o abdome, terapeuta em 
pé ao lado do paciente; palpa-se um processo espinhoso lombar, como referência, medem-se 
aproximadamente dois ou três dedos transversos, lateral e ligeiramente caudal a ele, para se 
palpar o processo transverso correspondente. 
 
 
 
ORIGINAL 
ORIGINAL 30 
 
 
Artrologia: 
 
Articulação sacro-ilíaca; articulações intervertebrais, articulações inter-facetárias, esterno-
clavicular. 
 
Miologia: 
 
Os músculos extensores da coluna são um conjunto de músculos que se estendem desde a pelve 
até o crânio, subdividem-se em dois grupos: superficial e profundo. 
 
Grupo Superficial: 
. Esplênio da cabeça. 
. Esplênio do pescoço. 
. Eretor da espinha ou sacro-espinhal (lIiocostal que se subdivide em três partes: lombar, 
torácica e cervical), dorsal longo ou longo do tórax e espinhal. 
 
Grupo Profundo: 
. Semi-espinhal 
. Multífido 
. Rotadores 
. Interespinhais 
 . Intertransversários 
 
OBS: íliocostal lombar, a palpação é direta,  paciente em DV e terapeuta em pé ao lado do 
paciente, o terapeuta irá resistir ao movimento de extensão da coluna, posicionando uma de suas 
mãos na região dorsal, os músculos extensores da coluna ficarão bem visíveis e poderão ser 
papados lateralmente ao sulco mediano posterior da coluna lombar. 
 
Músculos Posteriores do Abdome: 
. Psoas-iliaco 
 Quadrado lombar 
 
Músculos Antero-Laterais do Abdome: 
. Oblíquo externo 
. Obliquo interno 
. Transverso do abdome 
 . Piramidal 
 
OBS: Obliquo externo, a palpação é direta,  paciente em DD, joelho contralateral flexionado, 
mãos entrelaçadas atrás da cabeça, terapeuta em pé ao lado do paciente. O terapeuta 
posicionará uma de suas mãos no cotovelo homolateral do paciente, este fará um movimento 
simultâneo de flexão e rotação do tronco para o lado oposto, que será resistido pelo terapeuta. O 
oblíquo externo do abdome ficará bem visível na região antero-Iateral do tronco, ventralmente ao 
grande dorsal, e poderá ser palpado. 
 
Nervos e Vasos 
 
Artéria aorta  paciente em DD, terapeuta ao lado e de frente para o paciente, coloca seus dedos 
sensitivos sobre a linha media do abdomem próximo à linha alba para perceber a pulsação da 
artéria aorta. 
ORIGINAL 
ORIGINAL 31 
 
 
COLUNA TORÁCICA 
 
Osteologia: 
 
Processos Espinhosos 
São longos e bastante inclinados para baixo. 
 
Dicas Palpatórias: 
 
ELEMENTO CORRESPONDÊNCIA 
Angulo superior da escapula Processo espinhoso de T1 à vértebra T2 
Angulo inferior da escapula Processo espinhoso de T7 à vértebra T8 
 
Os processos espinhosos têm palpação direta, contendo três possibilidades de se realizá-Ia: 
1ª possibilidade  paciente sentado, com o tronco relaxado, ligeiramente fletido, terapeuta em pé 
atrás do paciente, o terapeuta irá primeiramente visualizar os processos espinhosos das vértebras 
torácicas; percebe-se que nesta posição tornam-se mais salientes, diminuindo de certa forma a 
profundidade do sulco longitudinal da membrana posterior; com a polpa do segundo ao quinto 
dedo palpará os processos espinhosos das vértebras torácicas de uma forma global percorrendo 
toda a coluna dorsal. 
2ª possibilidade  paciente em DV, com o colchão sob o abdome, terapeuta em pé ao lado do 
paciente, neste posicionamento os processos espinhosos não estão tão salientes quanto no 
posicionamento descrito anteriormente, o terapeuta poderá mobilizar os processos espinhosos 
entre si, palpando-os em forma de pinça, com o polegar e o indicador. 
3ª possibilidade  paciente em DL, terapeuta em pé atrás do paciente, a palpação é feita em 
forma de pinça, com o polegar e o indicador, nas bordas laterais de cada processo espinhoso. 
 
Processos Transversos 
Os processos transversos tem palpação direta, eles se situam um pouco acima e lateralmente aos 
processos espinhosos correspondentes. 
 
Paciente em DV, com colchão sob o abdome, terapeuta

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