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Administração financeira e orçamentária

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CURSO ON-LINE REGULAR - TEORIA E EXERCÍCIOS 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
www.pontodosconcursos.com.br 1
Aula 1 
CICLO ORÇAMENTÁRIO 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
É com enorme alegria que tenho você como aluno e assim ter a satisfação de 
que você inicialmente aprovou nossa aula demonstrativa, decidindo continuar o 
curso, onde farei imediatamente o possível para atender as suas expectativas, 
já que como diria um famoso primeiro-ministro inglês: 
"Iremos fazer imediatamente aquilo que é possível, o impossível irá demorar 
um pouco mais de tempo". (Winston Churchill) 
Nesta aula estudaremos o ciclo orçamentário, o qual corresponde ao período 
de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, 
desde sua concepção até a apreciação final. 
É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se 
elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios 
do setor público nos aspectos físico e financeiro. 
O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de 
janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art. 
34 da Lei 4.320/1964. 
Atenção: o ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro. 
Aquele envolve um período muito maior, iniciando com o processo de 
elaboração do orçamento, passando por discussão, execução e encerramento 
com o controle. 
 
 
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No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo 
orçamentário: 
• elaboração/planejamento da proposta orçamentária; 
• discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento; 
• execução orçamentária e financeira; e 
• avaliação/controle. 
Caiu na prova: 
(FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRT 5° Região – 2008) 
Elaboração, estudo/aprovação, execução e avaliação são sequências das 
etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário denominado: 
(A) plano de diretrizes orçamentárias. 
(B) plano plurianual. 
(C) ciclo orçamentário. 
(D) plano de orçamentos anuais. 
(E) sistema de planejamento integrado. 
Elaboração, estudo/aprovação, execução e avaliação são sequências das 
etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário denominado ciclo 
orçamentário. O PPA, a LDO e a LOA integram o ciclo orçamentário, ou seja, 
são partes dele. 
Resposta: Letra C. 
1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO 
1.1 Alocação de recursos e o papel dos agentes no processo 
O primeiro ponto do ciclo orçamentário é a elaboração da proposta, a qual 
consiste nas atividades preliminares relacionadas à alocação de recursos, 
considerando o cenário fiscal. Assim, o Manual de Elaboração do PPA, ao 
tratar do tema Cenário Fiscal, esclarece como ocorre a alocação de recursos. 
A consistência fiscal é elemento central para sua posterior execução, motivo 
pelo qual o cenário fiscal é uma das etapas mais relevantes do processo de 
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elaboração. A compatibilidade entre capacidade de financiamento e dispêndio 
dos recursos previstos ocorre em função de um processo de alocação de 
recursos que se compõe das seguintes etapas: fixação da meta fiscal, projeção 
das receitas, projeção das despesas obrigatórias e apuração das despesas 
discricionárias. 
Na etapa de fixação da meta fiscal, as metas de resultado fiscal para o 
período são definidas. Dada a orientação da política fiscal, de estimular o 
crescimento da economia sem que isso represente riscos à sua estabilidade, 
as metas fiscais são definidas tendo em vista a produção de resultados 
primários positivos compatíveis com a redução da relação dívida pública sobre 
o Produto Interno Bruto – PIB. 
O passo seguinte refere-se à projeção das receitas não financeiras. De 
maneira geral, as receitas não financeiras são as receitas administradas 
(impostos e contribuições em geral), a arrecadação líquida do INSS e as 
receitas não administradas (dividendos, receitas próprias, etc.). Para estimativa 
da receita líquida disponível para alocação, desconta-se da receita total o 
montante das transferências para Estados e Municípios, previstas na 
Constituição. 
A etapa seguinte de construção do cenário fiscal refere-se à projeção de 
recursos destinados às despesas obrigatórias, as quais constituem 
obrigações constitucionais ou legais da União. 
As principais despesas obrigatórias estão associadas ao pagamento de 
pessoal e encargos, de benefícios da previdência e assistenciais vinculados ao 
salário-mínimo e subsídios e subvenções, entre outros. A alocação das 
despesas obrigatórias é realizada posteriormente de forma diferenciada, dado 
que, por força de determinação legal, não existe discricionariedade por parte do 
gestor público quanto ao montante de recursos a ser associado a essas 
despesas. 
Projetada a receita líquida, descontado o montante de recursos correspondente 
à meta de resultado primário e da previsão das despesas obrigatórias, tem-se 
então o montante de recursos que os órgãos setoriais poderão manejar para 
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alocação no seu conjunto de programas para o período do plano. Essa etapa é 
denominada de apuração das despesas discricionárias. 
O montante de recursos previstos para a realização das despesas 
discricionárias será distribuído pelo Ministério do Planejamento entre os órgãos 
setoriais, tendo como base para essa repartição o perfil de gasto de cada órgão 
e as prioridades de governo. Definido o limite de gasto discricionário para o 
período, cada Ministério procederá à alocação desses recursos em seus 
respectivos programas, devendo ter como parâmetro para essa repartição a 
orientação estratégica de governo e as orientações estratégicas dos 
ministérios. 
Caiu na prova: 
(CESPE – Inspetor de Controle Externo - TCE/RN – 2009) A primeira etapa do 
processo de elaboração orçamentária deve ser sempre o estabelecimento da 
meta de resultado fiscal. 
A primeira etapa do processo de elaboração orçamentária é a fixação da meta 
fiscal, em que as metas de resultado fiscal para o período são definidas. Dada 
a orientação da política fiscal, de estimular o crescimento da economia sem 
que isso represente riscos à sua estabilidade, as metas fiscais são definidas 
tendo em vista a produção de resultados primários positivos compatíveis com a 
redução da relação dívida pública sobre o Produto Interno Bruto – PIB. 
Resposta: Certa 
O Manual Técnico de Orçamento – 2010 (MTO/2010) determina o papel dos 
agentes no processo de elaboração do Orçamento, individualizando as 
atribuições da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), dos órgãos setoriais e 
das unidades orçamentárias. A SOF tem entre suas atribuições principais a 
coordenação, a consolidação e a elaboração da proposta orçamentária da 
União, compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade social. O 
orçamento de investimentos cabe ao Departamento de Coordenação e 
Governança das Empresas Estatais (DEST), órgão de assistência direta e 
imediata ao Ministro de Estado do Planejamento,sendo ligado diretamente à 
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Secretaria-Executiva. Assim, o DEST é responsável pela elaboração do 
Programa de Dispêndios Globais – PDG – e da proposta do Orçamento de 
Investimentos das empresas estatais não dependentes. 
A classificação institucional, estudada em aula sobre Despesas Públicas, 
reflete a estrutura organizacional e administrativa governamental e está 
estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade 
orçamentária. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de 
programação em seu menor nível são consignadas às unidades orçamentárias, 
que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e pela 
realização das ações. 
Secretaria de Orçamento Federal: o trabalho desenvolvido pela SOF, no 
cumprimento de sua missão institucional, como órgão específico e singular de 
orçamento do Órgão Central do Sistema de Planejamento e de Orçamento 
Federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, compreende: 
• definição de diretrizes gerais para o processo orçamentário federal; 
• coordenação do processo de elaboração dos Projetos de Lei de 
Diretrizes Orçamentárias Anuais – PLDO e do orçamento anual da 
União; 
• análise e definição das ações orçamentárias que comporão a estrutura 
programática dos órgãos e unidades orçamentárias no exercício; 
• fixação de normas gerais de elaboração dos orçamentos federais; 
• orientação, coordenação e supervisão técnica dos órgãos setoriais de 
orçamento; 
• fixação de parâmetros e referenciais monetários para a apresentação 
das propostas orçamentárias setoriais; 
• análise e validação das propostas setoriais; 
• consolidação e formalização da proposta orçamentária da União; e 
• coordenação das atividades relacionadas à tecnologia de informações 
orçamentárias necessárias ao trabalho desenvolvido pelos agentes do 
sistema orçamentário federal. 
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Órgão Setorial: o órgão setorial desempenha o papel de articulador no seu 
âmbito, atuando verticalmente no processo decisório e integrando os produtos 
gerados no nível subsetorial, coordenado pelas unidades orçamentárias. Sua 
atuação no processo de elaboração envolve: 
• estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração da proposta 
orçamentária; 
• avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das 
alterações necessárias; 
• formalização ao Ministério do Planejamento da proposta de alteração da 
estrutura programática; 
• coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento da 
qualidade das informações constantes do cadastro de programas e 
ações; 
• fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais 
monetários para apresentação das propostas orçamentárias das 
unidades orçamentárias; 
• definição de instruções, normas e procedimentos a serem observados 
no âmbito do órgão durante o processo de elaboração da proposta 
orçamentária; 
• coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no 
âmbito do órgão setorial; 
• análise e validação das propostas orçamentárias provenientes das 
unidades orçamentárias; e 
• consolidação e formalização da proposta orçamentária do órgão. 
• Exemplos: Setorial do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde, 
etc. 
Unidade Orçamentária: a unidade orçamentária desempenha o papel de 
coordenadora do processo de elaboração da proposta orçamentária no seu 
âmbito de atuação, integrando e articulando o trabalho das unidades 
administrativas componentes. Trata-se de momento importante do qual 
dependerá a consistência da proposta do órgão, no que se refere a metas, 
valores e justificativas que fundamentam a programação. 
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De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o 
agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que 
serão consignadas dotações próprias. Em casos excepcionais, serão 
consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo 
órgão. 
As unidades orçamentárias são responsáveis pela apresentação da 
programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação 
orçamentária e subtítulo. Seu campo de atuação no processo de elaboração 
compreende: 
• estabelecimento de diretrizes no âmbito da unidade orçamentária para 
elaboração da proposta orçamentária; 
• estudos de adequação da estrutura programática do exercício; 
• formalização ao órgão setorial da proposta de alteração da estrutura 
programática sob a responsabilidade de suas unidades administrativas; 
• coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das 
informações constantes do cadastro de ações orçamentárias; 
• fixação, de acordo com as prioridades, dos referenciais monetários para 
apresentação das propostas orçamentárias das unidades 
administrativas; 
• análise e validação das propostas orçamentárias das unidades 
administrativas; e 
• consolidação e formalização da proposta orçamentária da unidade 
orçamentária. 
• Exemplos: cada uma das Universidades Federais, cada um dos 
Institutos Federais de Educação, etc. 
Caiu na prova: 
(CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008) 
Cabe aos órgãos setoriais de orçamento a análise e validação das propostas 
orçamentárias das unidades administrativas. 
Cabe às Unidades Orçamentárias a análise e validação das propostas 
orçamentárias das unidades administrativas. 
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Resposta: Errada 
1.2 Iniciativas 
Segundo o art. 165, I a III, da Constituição Federal de 1988: 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; 
II – as diretrizes orçamentárias; 
III – os orçamentos anuais. 
De acordo com esse artigo, as leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do 
Poder Executivo: Presidente, Governadores e Prefeitos. 
Na esfera federal, a Constituição Federal, em seu art. 84, XXIII, determina que 
a iniciativa das leis orçamentárias é de competência privativa do Presidente da 
República: 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
(...) 
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta 
Constituição. 
Importantes doutrinadores consideram tal competência exclusiva. Embora ela 
seja do titular do Executivo, seu chefe está obrigado a seguir o prazo 
determinado sob pena de crime de responsabilidade. Segundo o art. 85 da 
CF/1988, constituem crime de responsabilidade os atos do Presidente da 
República que atentem contra a lei orçamentária. 
Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos 
demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo 
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias,os estudos e as 
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente 
líquida, e as respectivas memórias de cálculo. 
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Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e mais o Ministério 
Público) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham para o 
Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da 
proposta consolidada ao Legislativo. 
Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia 
administrativa e financeira. O § 1.º ressalta que os tribunais elaborarão suas 
propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os 
demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
De acordo com o art. 127, ao Ministério Público é assegurada autonomia 
funcional e administrativa. O § 3.º ressalta que o Ministério Público elaborará 
sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
1.3 Prazos e Lei Complementar (art. 165, § 9.º, da CF/1988) 
Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no § 2.o, I a III, 
do art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): 
§ 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 
9.º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: 
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício 
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro 
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para 
sanção até o encerramento da sessão legislativa; 
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito 
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para 
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa; 
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses 
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o 
encerramento da sessão legislativa. 
Nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar, 
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respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas. 
O prazo de encaminhamento corresponde à data limite para o Executivo enviar 
ao Legislativo os projetos dos instrumentos de planejamento. Já o prazo de 
devolução corresponde à data limite para o Poder Legislativo retornar os 
projetos para a sanção. 
Esses prazos estarão em vigor enquanto não for editada a Lei Complementar
prevista nos incisos I e II do § 9.o do art. 165 da CF/1988: 
§ 9.º Cabe à lei complementar: 
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a 
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei 
orçamentária anual; 
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração 
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de 
fundos. 
Repare que desde a Constituição de 1988 está prevista a edição de uma lei 
complementar sobre finanças públicas e até o presente momento ela não foi 
editada, logo, não existe um modelo legalmente constituído para organização, 
metodologia e conteúdo dos PPAs, LDOs e LOAs. Assim, é ainda a Lei 
4.320/1964, recepcionada com status de lei complementar, que estatui 
Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos 
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito 
Federal. Porém ela não atende mais às nossas necessidades. Desta forma, 
quem cumpre esse vácuo legislativo e complementa a Lei 4.320/1964 é a Lei 
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que todo ano acaba tendo, entre suas 
diversas atribuições que veremos a seguir, que legislar como se fosse a lei 
complementar prevista na CF/1988, o que a transforma num “calhamaço” de 
artigos. 
Cuidado: a Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000, conhecida como Lei 
de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabelece normas de finanças públicas 
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voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, porém sua função não foi de 
preencher as lacunas da Lei 4.320/1964. Ela também não é a Lei prevista no § 
9.º do art. 165, apesar de tratar de alguns temas comuns. Outra lei 
complementar deve ser editada. Atualmente, na ausência dessa lei, naquilo 
que a Lei 4.320/1964 não dispõe, é a LDO que preenche esse vácuo 
legislativo. 
Caiu na prova. 
(CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) Dependerá de lei complementar a 
regulamentação do PPA, da LDO e do orçamento anual, no tocante a exercício 
financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização. A referida lei deverá 
estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta 
e indireta e condições para instituição e funcionamento dos fundos. Enquanto 
isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão estabelecidos 
no ADCT. 
Vamos montar um quadro para a lei complementar: 
QUADRO DA LEI COMPLEMENTAR 
Cabe à lei complementar prevista no § 9.º do art. 165 da CF e ainda não editada: 
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do 
PPA, LDO E LOA; 
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta 
bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. 
A LRF não é a Lei Complementar do § 9.º do art. 165. 
Na ausência dessa Lei, quem cumpre esse vácuo legislativo a cada ano é a LDO. 
Porém, na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT. 
 
 
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Tal Lei Complementar ainda não foi editada. Enquanto isso, na esfera federal, 
os prazos para o ciclo orçamentário estão estabelecidos no Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). 
Resposta: Certa. 
Importante: diferença entre legislatura, sessão legislativa e período legislativo: 
A legislatura, segundo a CF/1988, é o período de quatro anos. Cada legislatura 
possui quatro sessões legislativas, que ocorrem anualmente de 2 de fevereiro a 
22 de dezembro. Por sua vez, cada sessão legislativa possui dois períodos 
legislativos, o primeiro de 2 de fevereiro a 17 de julho e o segundo de 1.º de 
agosto a 22 de dezembro. Em suma: 
QUADRO: LEGISLATURA 
Legislatura 4 anos. Divide-se em 4 sessões legislativas anuais. 
Sessão Legislativa Anual, de 02 Fev a 22 Dez. Divide-se em 2 períodos. 
Período Legislativo 
1.º período: 02 Fev a 17 Jul 
2.º período: 1.º Ago a 22 Dez 
A Lei 4.320/1964 dispõe sobre o caso do Executivo não enviar no prazo a sua 
proposta para apreciação do Legislativo: 
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas 
Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo 
considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente. 
Assim, caberá ao Poder Legislativo apreciar novamente o orçamento vigentecomo se fosse uma nova proposta! Ignora que diversos programas se exaurem 
ao longo do exercício, mas essa é a única previsão legal, já que a CF/1988 não 
traz nenhuma diretriz. 
Atenção: tal previsão está na Lei 4.320/1964 e não na Constituição Federal. 
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Quanto à rejeição das Leis Orçamentárias, há impossibilidade do Poder 
Legislativo rejeitar o PPA e a LDO. A CF/1988 estabeleceu que ambas devem 
ser devolvidas para a sanção, ficando afastada a possibilidade de rejeição. 
Também a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. 
Em relação à LOA, é permitida a rejeição, pois, segundo o § 8.o do art. 166: 
§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto 
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser 
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, 
com prévia e específica autorização legislativa. 
O caso do Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas 
nas LDOs, que estabelecem regras para a realização de despesas essenciais 
até que ele seja devolvido ao Executivo. 
Segue como exemplo o disposto no art. 68 do PLDO – 2011: 
Art. 68. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2011 não for sancionado pelo 
Presidente da República até 31 de dezembro de 2010, a programação dele 
constante poderá ser executada até o limite de 1/12 (um doze avos) do total de 
cada ação prevista no referido Projeto de Lei, multiplicado pelo número de 
meses decorridos até a sanção da respectiva lei. 
§ 1.° O limite previsto no caput não se aplica ao atendimento de despesas com: 
I – obrigações constitucionais ou legais da União, relacionadas na Seção I do 
Anexo IV desta Lei; 
II – bolsas de estudo no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico – CNPq, da Fundação Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes e do Instituto de 
Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, e bolsas de residência médica e do 
Programa de Educação Tutorial – PET; 
III – pagamento de estagiários e de contratações temporárias por excepcional 
interesse público na forma da Lei n.° 8.745, de 9 de dezembro de 1993; 
IV – ações de prevenção a desastres, classificadas na subfunção Defesa Civil; 
V – formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia dos 
preços mínimos; 
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VI – realização de eleições pela Justiça Eleitoral; e 
VII – importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, no 
valor da cota fixada no exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fazenda. 
§ 2.° Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 55 desta Lei aos recursos 
liberados na forma deste artigo. 
§ 3.° Na execução de outras despesas correntes, liberadas na forma deste 
artigo, o ordenador de despesa poderá considerar os valores constantes do 
Projeto de Lei Orçamentária de 2011 para fins do cumprimento do disposto no 
art. 16 da Lei Complementar n.° 101, de 2000. 
Vale ressaltar que o calendário das matérias orçamentárias e o não 
cumprimento de prazos nos trazem diversos problemas. 
Quanto ao calendário, temos problemas em virtude da não edição da Lei 
Complementar sobre o assunto. Temos que no 1.° ano do mandato do 
Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA! E 
mais, o PPA é enviado e aprovado nos mesmos prazos da LOA! Veja que 
incongruência, pois neste primeiro ano não há integração. A LDO deveria 
sempre seguir o planejamento do PPA. 
Quanto ao não cumprimento de prazos, com destaque para o nível federal, já 
houve ano em que a LOA foi aprovada pelo congresso no fim do ano 
subsequente, ou seja, no final do ano em que deveria estar em vigor. Para a 
LOA-2010 isso não ocorreu e o Congresso aprovou o orçamento às 23h30 do 
dia 22 de dezembro de 2009, meia hora antes do prazo final. A falta de rigor nos 
prazos também compromete a integração entre PPA e LOA. 
Caiu na prova: 
(ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010) Se o 
Congresso Nacional não receber no tempo devido a proposta de lei 
orçamentária, será considerado como proposta: 
a) a Lei de Orçamento vigente. 
b) a proposta orçamentária enviada no exercício anterior. 
c) a média dos valores constantes dos orçamentos dos dois últimos anos. 
 
 
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d) a despesa executada no exercício vigente até a data limite para o envio da 
proposta. 
e) a proposta elaborada pela Comissão Mista de Orçamento. 
A Lei 4.320/1964 dispõe sobre o caso do Executivo não enviar no prazo a sua 
proposta para apreciação do Legislativo. Caberá ao Poder Legislativo apreciar 
novamente o orçamento vigente como se fosse uma nova proposta! Ignora 
que diversos programas se exaurem ao longo do exercício, mas essa é a única 
previsão legal, já que a CF/1988 não traz nenhuma diretriz. 
Resposta: Letra A 
2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO 
A fase de discussão corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a 
proposta, constituída por: proposição de emendas, voto do relator, redação 
final e proposição em plenário. 
Segundo o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, 
às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão 
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum. 
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados 
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 
A mensagem presidencial é o instrumento de comunicação oficial entre o 
Presidente da República e o Congresso Nacional, com a finalidade de 
encaminhar os projetos do PPA e da LOA. A elaboração da mensagem 
presidencial referente ao PPA é coordenada pela SPI/MP. Já a elaboração da 
mensagem presidencial referente à LOA é realizada sob a coordenação da 
SOF/MP. 
No Poder Legislativo Federal, os projetos dos instrumentos de planejamento e 
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dos créditos adicionais transitam por uma comissão mista permanente 
composta por senadores e deputados, denominada de Comissão Mista de 
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Nos demais entes é uma 
comissão comum, pois possuem apenas uma casa legislativa, composta por 
deputados nos estados e vereadores nos municípios. 
Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e 
Deputados: 
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, 
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo 
Presidente da República; 
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais 
e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a 
fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do 
Congresso Nacional e de suas Casas criadasde acordo com a CF/1988. 
Quanto às emendas, serão apresentadas também na Comissão Mista que 
emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas 
casas do Congresso Nacional. 
Cada parlamentar poderá apresentar emendas. As Comissões Permanentes do 
Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas competências estejam 
direta e materialmente relacionadas à área de atuação pertinente à estrutura da 
administração pública federal, também poderão apresentar emendas. Ainda, as 
Bancadas Estaduais no Congresso Nacional poderão apresentá-las, desde que 
relativas a matérias de interesse de cada Estado ou Distrito Federal. Assim, as 
emendas podem ser individuais, de comissão e de bancada estadual. 
Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da 
despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da 
República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou 
aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de lei de diretrizes 
orçamentárias. Assim, não será admitido aumento da despesa prevista no 
projeto de lei do Plano Plurianual. 
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Importante: diferença entre sessão conjunta e sessão unicameral: quando 
ocorrem as sessões conjuntas do Congresso Nacional, os parlamentares se 
reúnem no mesmo espaço para apreciarem juntos os projetos, porém, havendo 
a fase de votação, a maioria deve ser alcançada tanto no âmbito dos Senadores 
quanto no âmbito dos Deputados Federais. A discussão é conjunta, mas, na 
hora da votação, procede-se como se houvesse votação simultânea na 
Câmara e no Senado. Na verdade, a sessão é conjunta, porém a votação é 
bicameral. 
Ao contrário, na sessão unicameral, a votação é “por cabeça”. Considera-se o 
todo, independentemente de o parlamentar ser Senador ou Deputado. Cada 
parlamentar tem direito a um voto e a apuração é feita considerando que há 
uma única votação. Por exemplo, se estiverem presentes os 594 congressistas 
(senadores + deputados), a maioria será alcançada pela metade +1, não 
importando se é voto de senador ou deputado. A votação unicameral 
aconteceu na revisão constitucional. 
As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser 
aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o 
modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes 
orçamentárias; 
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de 
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito 
Federal; ou 
III – sejam relacionadas: 
a) com a correção de erros ou omissões; ou 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas de 
redação, pois visam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso). 
 
 
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O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional 
para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988 
enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é 
proposta. 
Cuidado: o Presidente da República envia mensagem (e não emenda) ao 
Congresso Nacional propondo as modificações nas leis orçamentárias. Por sua 
vez, as alterações propostas pelos parlamentares ocorrem por meio de 
emendas. 
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei 
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser 
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, 
com prévia e específica autorização legislativa. 
No afã de conseguir mais recursos para emendas, o Poder Legislativo poderia 
tentar, sem embasamento técnico, reestimar os valores de receitas 
apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1.o do art. 12 da 
LRF determina: 
§ 1.º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se 
comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. 
Atenção: repare que a LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita 
pelo Poder Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou 
legal. 
A sanção é a aquiescência do Chefe do Poder Executivo ao projeto de lei 
aprovado no Legislativo. Ou seja, corresponde à concordância do Chefe do 
Executivo com o que foi discutido e aprovado no parlamento. Já o veto 
corresponde à discordância do Executivo com o projeto aprovado no 
Legislativo. Essa discordância pode ser de uma parte do texto (veto parcial) ou 
com todo o projeto (veto total). Pode ocorrer caso o titular do Executivo 
 
 
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considere o projeto inconstitucional ou contrário ao interesse público. De 
qualquer forma, ocorrendo o veto, ele deve ser apreciado pelo parlamento, 
podendo ser confirmado ou rejeitado. 
A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa não será interrompida 
sem a aprovação da LDO. Tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA. 
Vamos elaborar um quadro sobre emendas: 
QUADRO: EMENDAS 
Serão apresentadas também na Comissão Mista, que emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma 
regimental, pelo Plenário das duas casas do Congresso Nacional. 
As emendas ao projeto da LDO não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA. 
As emendas ao PLOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o PPA e a LDO; 
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, 
excluídas as que incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e DF; ou 
III – sejam relacionadas: 
a) com a correção de erros ou omissões; ou 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do PLOA, ficarem sem despesas 
correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou 
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 
Caiu na prova: 
(FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Emendas legislativas ao orçamento podem 
financiar-se mediante anulação de dotações vinculadas a: 
 
 
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(A) serviços de terceiros. 
(B) repasses ao INSS, FGTS e regime próprio de previdência. 
(C) juros, encargos e principal da dívida. 
(D) despesas de pessoal. 
(E) transferências tributárias constitucionais. 
Vamos fixar o conteúdo porque nem sempre a questão apresentará 
literalmente as despesas que não são passíveis de anulações. Voltando ao 
nosso Quadro, as emendas apresentadas somente podem ser aprovadas caso 
indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de 
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
• Dotações para pessoal e seus encargos;• Serviço da dívida; 
• Transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e DF. 
a) Correta. Se não está entre as exclusões, é porque se admite a anulação da 
despesa decorrente de recursos vinculados a serviço de terceiros para a 
apresentação de emendas. 
b) Errada. Repasses ao INSS, FGTS e regime próprio de previdência são 
encargos de pessoal, logo não é admitida anulação de despesa que incida 
sobre esses itens para a apresentação de emendas. 
c) Errada. Juros, encargos e principal da dívida são serviços da dívida, assim 
também não é admitida anulação de despesa que incida sobre esses itens 
para a apresentação de emendas. 
d) e) Erradas. Recursos vinculados às despesas de pessoal e transferências 
tributárias constitucionais estão literais na proibição de anulação para a 
apresentação de emendas. 
Resposta: Letra A 
3. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 
Atenção: em outras aulas trataremos de execução orçamentária e financeira. 
Vamos apenas contextualizar o tema dentro do ciclo orçamentário. 
 
 
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A fase de execução orçamentária e financeira consiste na arrecadação das 
receitas e realização das despesas. É a transformação, em realidade, do 
planejamento elaborado pelos chefes do Executivo e aprovado pelo Legislativo. 
Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às 
dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e 
especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do 
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em
duodécimos, até o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na 
forma da Lei Complementar, que ainda não foi editada. 
A LRF trata do assunto “execução orçamentária e cumprimento das metas” nos 
seus arts. 8.º e 9.º. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos 
termos em que dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação 
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. 
Destaca, ainda, que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica 
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda 
que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não 
comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal 
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público 
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias 
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os 
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Logo, além do Poder 
Executivo, há a extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, 
Judiciário e Ministério Público. 
Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações 
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento 
do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. 
No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a 
recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de 
 
 
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forma proporcional às reduções efetivadas. 
Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo 
demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada 
quadrimestre, em audiência pública na comissão mista referida na 
Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais. 
A LRF trata de previsão e arrecadação de receitas nos arts. 11 a 13. 
Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a 
instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os tributos da 
competência constitucional do ente da Federação. 
Atenção: É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que 
não institui, prevê e efetivamente arrecadada todos os impostos. 
A previsão da receita orçamentária ocorre no ano anterior à execução do 
Orçamento, durante o processo de elaboração. Assim, na execução 
orçamentária, poderá haver frustração da arrecadação, tornando-se necessário 
limitar as despesas para adequá-las aos recursos arrecadados. 
As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão 
os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do 
crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão 
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da 
projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de 
cálculo e premissas utilizadas. 
Já vimos na elaboração que o Poder Executivo de cada ente colocará à 
disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias 
antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas
orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício 
subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de 
cálculo. 
Em até trinta dias após a publicação dos orçamentos, as receitas previstas 
 
 
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serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de 
arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas 
de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações 
ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante 
dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. 
Caiu na prova: 
(CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Os recursos 
legalmente vinculados a uma finalidade específica devem ser utilizados 
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em 
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
Segundo a LRF: 
Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que 
dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do 
inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o 
cronograma de execução mensal de desembolso. 
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica 
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, 
ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
Resposta: Certa 
4. AVALIAÇÃO E CONTROLE 
4.1 Avaliação 
A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a 
eficácia e eficiência dos cursos de ação cumpridos, e proporciona elementos 
de juízo aos responsáveis da gestão administrativa para adotar as medidas 
tendentes à consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos 
colocados à sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de 
administração orçamentária. O propósito da avaliação é de contribuir para a 
qualidade da elaboração de uma nova proposta orçamentária, reiniciando um 
 
 
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novo ciclo orçamentário. Esta definição traz dois critérios de análise, o de 
eficiência e o de eficácia. 
• Análise da eficiência: é a medida da relação entre os recursosefetivamente utilizados para a realização de uma meta para um projeto, 
atividade ou programa frente a padrões estabelecidos. O teste da 
eficiência na avaliação das ações governamentais busca considerar os 
resultados em face dos recursos disponíveis. 
• Análise da eficácia: é a medida do grau de atingimento das metas 
fixadas para um determinado projeto, atividade ou programa em relação 
ao previsto. Procura considerar o grau em que os objetivos e as 
finalidades do progresso foram alcançados dentro da programação de 
realizações governamentais. 
Pelas formas modernas de estruturação dos orçamentos são possíveis as 
análises da eficácia e da eficiência. A explicitação das metas físicas 
orçamentárias e a classificação por programas e ações (projetos e atividades) 
viabilizam os testes de eficácia, enquanto a incorporação de custos 
estimativos no orçamento e custos efetivos durante a execução auxilia as 
avaliações da eficiência. 
A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os 
resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos 
esperados) que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de 
atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado 
programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos 
indicadores estabelecidos. Permite verificar se um dado programa produziu 
efeitos no ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, 
socioculturais, institucionais ou ambientais. Assim, define-se como a 
capacidade de se transformar uma realidade a partir do objetivo estabelecido 
e sua continuidade ao longo do tempo. 
Como exemplo, vamos supor a vacinação em um posto de saúde. Se o 
Governo preparou toda a logística (compra de vacinas, transporte, pessoal, 
 
 
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etc.) com melhor custo-benefício, foi eficiente. Se o percentual de crianças 
vacinadas foi atingido, a campanha foi eficaz, cumpriu a meta física. Se 
conseguiu erradicar a paralisia infantil, foi efetivo, pois teve o impacto esperado 
na sociedade, mudando uma realidade existente. 
Caiu na prova: 
(ESAF – APO/SP - 2009) A realidade que surge da atuação do Estado 
moderno exige a adoção de novos enfoques de avaliação orçamentária do 
setor público. A avaliação também é instrumento de promoção do 
aperfeiçoamento dos processos relacionados à gestão de recursos humanos, 
financeiros e materiais utilizados na execução dos programas. Uma das opções 
abaixo é incorreta. Identifique-a. 
a) O teste da eficiência, na avaliação das ações governamentais, busca 
considerar os resultados obtidos em face dos recursos disponíveis. 
b) Efetividade é a medida do grau de atingimento dos objetivos que orientaram 
a constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à 
variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano. 
c) Eficácia é a medida do grau de atingimento das metas fixadas para um 
determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto. 
d) A incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na 
execução), auxilia as avaliações da eficácia. 
e) Eficiência é a medida da relação entre os recursos efetivamente utilizados 
para a realização de uma meta para um projeto, atividade ou programa, frente 
a padrões estabelecidos. 
a) Correta. O teste da eficiência na avaliação das ações governamentais busca 
considerar os resultados em face dos recursos disponíveis. 
b) Correta. A efetividade mede o grau de atingimento dos objetivos relacionado 
à variação alcançada dos indicadores, visualizando se o programa foi capaz ou 
não de transformar uma realidade. 
c) Correta. A avaliação da eficácia procura considerar o grau em que os 
objetivos e as finalidades do progresso foram alcançados dentro da 
programação de realizações governamentais. Visa, especificamente, à 
 
 
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consecução dos objetivos colocados pelo governo em cada programa ou 
atividade. 
d) É a incorreta. A classificação por programas, projetos e atividades e a 
explicitação das metas físicas orçamentárias viabilizam os testes de eficácia, 
enquanto a incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos 
(na execução), auxilia as avaliações da eficiência. 
e) Correta. Na análise da eficiência busca-se representar as realizações em 
índices e indicadores, para possibilitar a comparação com parâmetros técnicos 
de desempenho e com padrões já alcançados anteriormente. 
Resposta: Letra D 
4.2 Controle 
O Orçamento surge como um instrumento de controle. Tradicionalmente, é 
uma forma de assegurar ao Executivo (controle interno) e ao Legislativo 
(controle externo) que os recursos serão aplicados conforme previstos e 
segundo as leis. Atualmente, além desse controle legal, busca-se o controle 
de resultados, em uma visão mais completa da efetividade das ações 
governamentais. 
Segundo a Lei 4.320/1964: 
Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá: 
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a 
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; 
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens 
e valores públicos; 
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e 
em termos de realização de obras e prestação de serviços. 
A Lei 4.320/1964 determina a coexistência de dois sistemas de controle da 
execução orçamentária: interno e externo. O controle interno é aquele realizado 
pelo órgão no âmbito da própria Administração, dentro de sua estrutura. O 
controle externo é aquele realizado por uma instituição independente e 
 
 
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autônoma. 
Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário 
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade 
de: 
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução 
dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado; 
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como 
dos direitos e haveres da União; 
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer 
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da 
União, sob pena de responsabilidade solidária. 
Consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a cargo do Congresso 
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual 
compete: 
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, 
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar 
de seu recebimento; 
II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, 
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as 
fundações e sociedades instituídas emantidas pelo Poder Público federal, e as 
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de 
que resulte prejuízo ao erário público; 
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as 
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das 
 
 
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concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias 
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; 
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de 
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas 
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e 
demais entidades referidas no inciso II; 
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital 
social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado 
constitutivo; 
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a 
Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer 
de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e 
sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre 
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a 
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; 
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos 
apurados. 
A LRF trata da fiscalização da gestão fiscal no art. 59. O Poder Legislativo, 
diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle 
interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das 
normas da LRF, com ênfase no que se refere a: 
• atingimento das metas estabelecidas na LDO; 
• limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição 
 
 
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em Restos a Pagar; 
• medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal; 
• providências tomadas para recondução dos montantes das dívidas 
consolidada e mobiliária aos respectivos limites; 
• destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos; 
• cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, 
quando houver. 
Compete privativamente ao Presidente da República prestar, anualmente, ao 
Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão 
legislativa, as contas referentes ao exercício anterior. 
Caiu na prova: 
(CESGRANRIO – Auditor – Casa da Moeda – 2009) Sob a ótica da 
Constituição da República e da Lei n. 4.320/64, no que tange aos sistemas de 
controle interno e externo da administração pública federal, considere as 
afirmações a seguir. 
I. O controle externo das contas públicas é exercido pelo Poder Judiciário, com 
o auxílio do Tribunal de Contas. 
II. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à 
eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e das 
entidades da administração pública federal, bem como da aplicação de 
recursos públicos por entidades de direito privado, compete ao sistema de 
controle interno. 
III. Compete ao Tribunal de Contas apreciar, para fins de registro, a legalidade 
dos atos de admissão de pessoal, assim como os de concessão de 
aposentadoria, reforma e pensão dos servidores em cargo de provimento 
efetivo. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
 
 
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e) I, II e III. 
I) Errado. Consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a cargo do 
Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da 
União. 
II) Correto. Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e 
Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a 
finalidade, entre outros, de comprovar a legalidade e avaliar os resultados, 
quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial 
nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de 
recursos públicos por entidades de direito privado. 
III) Correto. Consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a cargo do 
Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da 
União, ao qual compete, entre outros, julgar as contas dos administradores e 
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração 
direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas 
pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, 
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
Logo, apenas os itens II e III estão corretos. 
Resposta: Letra D 
E assim terminamos a aula 1. 
Na próxima aula estudaremos os créditos adicionais, a evolução conceitual e 
as funções clássicas do orçamento. 
Forte abraço! 
Sérgio Mendes 
 
 
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MEMENTO I
ELABORAÇÃO 
O ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro. 
O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no 
mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os 
estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as 
respectivas memórias de cálculo. 
Todos os poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e mais o Ministério Público) elaboram suas 
propostas orçamentárias e encaminham para o Poder Executivo. 
Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão 
de ordem técnica ou legal. 
PRAZOS 
PPA: 
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do 1.° exercício financeiro (31.08). 
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12). 
LDO: 
Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exercício financeiro (15.04). 
Devolução para sanção: até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17.07). 
LOA: 
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (31.08). 
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12). 
LEI COMPLEMENTAR 
Cabe à lei complementar prevista no § 9.º doart. 165 da CF e ainda não editada: 
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA, LDO 
e LOA; 
 
 
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II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como 
condições para a instituição e funcionamento de fundos. 
A LRF não é a Lei Complementar do § 9.º do art. 165. 
Na ausência dessa Lei, quem cumpre esse vácuo legislativo a cada ano é a LDO. 
Porém na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT. 
DISCUSSÃO 
Os projetos de lei relativos ao PPA, à LDO, à LOA e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas 
Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 
COMISSÃO MISTA 
Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: 
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, créditos adicionais e sobre 
as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; 
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na 
Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das 
demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988. 
Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas 
do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 
O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos 
projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja 
alteração é proposta. 
O Presidente da República envia mensagem (e não emenda) ao Congresso nacional propondo as 
modificações nas LOAs. Já as alterações propostas pelos parlamentares ocorrem por meio de emendas. 
EMENDAS 
Serão apresentadas também na Comissão Mista que emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma 
regimental, pelo Plenário das duas casas do Congresso Nacional. 
 
 
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As emendas ao projeto da LDO não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA. 
As emendas ao PLOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 
I – sejam compatíveis com o PPA e LDO; 
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, 
excluídas as que incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e DF; ou 
III – sejam relacionadas: 
a) com a correção de erros ou omissões; ou 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do PLOA, ficarem sem despesas 
correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, 
com prévia e específica autorização legislativa. 
CONTROLE 
O controle da execução orçamentária compreenderá: 
I. A legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento 
ou a extinção de direitos e obrigações. 
II. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos. 
III. O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de 
obras e prestação de serviços. 
Segundo a CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, 
sistema de CONTROLE INTERNO com a finalidade de: 
Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execução dos programas de governo e das LOAs; 
Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, 
 
 
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financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de 
recursos públicos por entidades de direito privado; 
Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; 
Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
Segundo a CF/1988, o CONTROLE EXTERNO, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com 
o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que 
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 
Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da 
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder 
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que 
resulte prejuízo ao erário público; 
Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, 
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de 
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento 
legal do ato concessório; 
Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de 
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, 
nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; 
Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de 
forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; 
Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou 
outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 
Prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer 
das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
 
 
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Aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções 
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da 
lei, se verificada ilegalidade; 
Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e 
ao Senado Federal; 
Representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
Ainda segundo a CF/1988: 
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das 
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e 
pelo sistema de controle interno de cada Poder.CURSO ON-LINE REGULAR - TEORIA E EXERCÍCIOS 
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I) LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
1) (FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRT 5° Região – 2008) 
Elaboração, estudo/aprovação, execução e avaliação são sequências das 
etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário denominado: 
(A) plano de diretrizes orçamentárias. 
(B) plano plurianual. 
(C) ciclo orçamentário. 
(D) plano de orçamentos anuais. 
(E) sistema de planejamento integrado. 
2) (CESPE – Inspetor de Controle Externo - TCE/RN – 2009) A primeira etapa 
do processo de elaboração orçamentária deve ser sempre o estabelecimento 
da meta de resultado fiscal. 
3) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008) 
Cabe aos órgãos setoriais de orçamento a análise e validação das propostas 
orçamentárias das unidades administrativas. 
4) (CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) Dependerá de lei complementar 
a regulamentação do PPA, da LDO e do orçamento anual, no tocante a 
exercício financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização. A referida lei 
deverá estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração 
direta e indireta e condições para instituição e funcionamento dos fundos. 
Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão 
estabelecidos no ADCT. 
5) (ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010) Se o 
Congresso Nacional não receber no tempo devido a proposta de lei 
orçamentária, será considerado como proposta: 
a) a Lei de Orçamento vigente. 
b) a proposta orçamentária enviada no exercício anterior. 
 
 
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c) a média dos valores constantes dos orçamentos dos dois últimos anos. 
d) a despesa executada no exercício vigente até a data limite para o envio da 
proposta. 
e) a proposta elaborada pela Comissão Mista de Orçamento. 
6) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Emendas legislativas ao orçamento podem 
financiar-se mediante anulação de dotações vinculadas a: 
(A) serviços de terceiros. 
(B) repasses ao INSS, FGTS e regime próprio de previdência. 
(C) juros, encargos e principal da dívida. 
(D) despesas de pessoal. 
(E) transferências tributárias constitucionais. 
7) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Os recursos 
legalmente vinculados a uma finalidade específica devem ser utilizados 
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em 
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
8) (ESAF – APO/SP - 2009) A realidade que surge da atuação do Estado 
moderno exige a adoção de novos enfoques de avaliação orçamentária do 
setor público. A avaliação também é instrumento de promoção do 
aperfeiçoamento dos processos relacionados à gestão de recursos humanos, 
financeiros e materiais utilizados na execução dos programas. Uma das opções 
abaixo é incorreta. Identifique-a. 
a) O teste da eficiência, na avaliação das ações governamentais, busca 
considerar os resultados obtidos em face dos recursos disponíveis. 
b) Efetividade é a medida do grau de atingimento dos objetivos que orientaram 
a constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à 
variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano. 
c) Eficácia é a medida do grau de atingimento das metas fixadas para um 
determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto. 
d) A incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na 
execução), auxilia as avaliações da eficácia. 
 
 
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e) Eficiência é a medida da relação entre os recursos efetivamente utilizados 
para a realização de uma meta para um projeto, atividade ou programa, frente 
a padrões estabelecidos. 
9) (CESGRANRIO – Auditor – Casa da Moeda – 2009) Sob a ótica da 
Constituição da República e da Lei n. 4.320/64, no que tange aos sistemas de 
controle interno e externo da administração pública federal, considere as 
afirmações a seguir. 
I. O controle externo das contas públicas é exercido pelo Poder Judiciário, com 
o auxílio do Tribunal de Contas. 
II. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à 
eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e das 
entidades da administração pública federal, bem como da aplicação de 
recursos públicos por entidades de direito privado, compete ao sistema de 
controle interno. 
III. Compete ao Tribunal de Contas apreciar, para fins de registro, a legalidade 
dos atos de admissão de pessoal, assim como os de concessão de 
aposentadoria, reforma e pensão dos servidores em cargo de provimento 
efetivo. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
 
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II) QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
1) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A rejeição ao 
projeto de lei orçamentária anual é inadmissível, devendo as deliberações 
continuar até a sua aprovação. 
2) (ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010) A respeito 
dos prazos relativos à elaboração e tramitação da lei que institui o Plano 
Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e da Lei 
Orçamentária Anual – LOA, é correto afirmar: 
a) o projeto de PPA será encaminhado até cinco meses antes do término do 
exercício em que inicia o mandato do Presidente da República, enquanto a 
LOA deve ser encaminhada até quatro meses antes do término do exercício. 
b) a proposta de LOA deverá ser remetida ao Congresso Nacional até quatro 
meses antes do término do exercício financeiro e o projeto aprovado da LDO 
deve ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da 
sessão legislativa. 
c) os projetos de PPA e de LDO devem ser encaminhados juntos até seis 
meses antes do término do exercício uma vez que há conexão entre eles. 
d) a Constituição Federal determina que esses projetos de lei são 
encaminhados ao Congresso Nacional de acordo com as necessidades do 
Poder Executivo, exceto no último ano de mandato do titular do executivo. 
e) os projetos de LDO e de LOA devem ser encaminhados ao Congresso 
Nacional até seis meses antes do término do exercício e devolvidos para 
sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
3) (FCC – Técnico de Controle Externo – TCM/PA – 2010) Dentre as 
finalidades do Sistema de Controle Interno definidas na Constituição Federal, 
figura a de: 
(A) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União 
mediante convênio ao Distrito Federal ou a Município. 
 
 
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(B) receber petições, reclamações ou queixas de qualquer pessoa contra atos 
ou omissões das autoridades ou entidades públicas. 
(C) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade. 
(D) exercer o controle das operações de crédito, avais

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