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Faculdade Estácio- Fase
Nutrição Materno Infantil
 Anemia Falciforme na Gestação
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Faculdade Estácio- Fase
Anemia Falciforme na Gestação
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Trabalho a ser apresentado à disciplina de Nutrição Materno Infantil aplicado á nutrição, ministrado pela Professora Liliane com objetivo de aperfeiçoar os conhecimentos sobre o tema exposto.
 
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Componentes
Clesia Tamires Leite Gomes
Elayne Clê 
Flávia Barrozo 
Ithalo dos Santos Sukerman 
Lilian Cardoso
Lidiane da Silva Santos 
Patrícia Rodrigues de Medeiros
Sandra Regina Santos
Tanniellen Figueiredo Porto 
Úrsula Vieira Toscana Brito
 
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História da Anemia Falciforme 
Originou-se na África e foi trazida às Américas pela imigração forçada dos escravos, hoje é encontrada em toda a Europa e grandes regiões da Ásia.
 No Brasil, a doença é predominante entre negros e pardos, também ocorrendo entre brancos .
Pelos dados a que esta comissão teve acesso, a prevalência média é de 1 entre 380 nascidos vivos entre os negros das Américas. 
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História da Anemia Falciforme
 
É considerado pelo Ministério da Saúde um problema de saúde pública no Brasil devido ao País ter grande população negra e mestiça. 
Na Bahia, por exemplo, Estado com maior influência e descendência de africanos, a cada 650 crianças nascidas vivas, 1 é portadora do gene da doença.
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Anemia Falciforme
 Ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, células presentes no nosso sangue, que perdem a forma arredondada e elástica e adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos. 
As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina (pigmento), a hemoglobina S, que se caracteriza na falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo do sangue, porque não tem a maleabilidade da hemácia normal. O afoiçamento das hemácias causa ainda, a destruição precoce das mesmas.
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Anemia Falciforme 
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Anemia Falciforme na gravidez
A presença de hemoglobinopatia não dificulta a concepção. 
Existem possibilidades de o bebê nascer sem a hemoglobina SS (dependendo da constituição do futuro pai).
O aumento nas manifestações clínicas é provavelmente o resultado das demandas metabólicas aumentadas, dos estados de hipercoagulobilidade e do aumento da estase venosa, comum em todas as grávidas.
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Anemia Falciforme na Gravidez 
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Fisiopatologias 
Uma gravidez bem sucedida depende do crescimento do feto num ambiente intrauterino saudável.
Um ótimo crescimento fetal é assegurado pelos substratos maternos liberados pela placenta.
A placenta de pacientes com anemia falciforme é diferenciada em tamanho, localização, aderência à parede uterina e histologia.
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Fisiopatologias 
As alterações histopatológicas da placenta incluem: fibrose das vilosidades, infartos e calcificações.
Causa maior incidência de aborto, retardo de crescimento intrauterino, parto prematuro e mortalidade perinatal.
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Complicações Clínicas 
As crises dolorosas podem se tornar mais frequentes. 
A anemia pode piorar devido às perdas de sangue, hemodiluição, depressão da medula óssea, infecção ou inflamação, deficiência de ferro e crises a plásticas.
 Os locais mais acometidos pelas infecções são o trato urinário e o sistema respiratório.
 Muitas pacientes com bacteriúria assintomática, no início da gravidez, tornam-se sintomáticas se não tratadas.
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Pré-Natal
Os exames que devem ser feitos nesta primeira consulta incluem:
Hemograma completo com contagem de reticulócitos
Eletroforese de hemoglobina
Exames para detectar lesão renal e acometimento hepático
Determinação dos estoques de ferro
Glicemia, Acido úrico, Sorologia para hepatite A, B e C; HIV l e ll, HTLV l e ll, Rubéola e sífilis,Toxoplasmose, 
Citomegalovírus, Listeriose, Exame de urina com urocultura
MIF e teste para detecção de anticorpos contra eritrócitos.
A ultrassonografia para avaliação da idade gestacional .
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Acompanhamento pré-natal
Acompanhamento de um hematologista
 As visitas deverão ser mensais até 28 semanas e progressivamente diminuídas até intervalos de 1 semana.
O ultra-som deverá ser mensal após 24 semanas de gestação com o objetivo de acompanhamento do crescimento fetal e do volume de líquido amniótico, visto que o retardo do crescimento intra-uterino é muito frequente.
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As crises vaso-oclusivas são mais comuns na última metade da gestação, quando a estase é mais freqüente e o consumo de oxigênio está aumentado. Além disso, a gestação causa alterações, induzidas pela progesterona, no sistema gastrointestinal.
Acompanhamento pré-natal
As pacientes devem receber suplemento de ácido fólico diariamente.
A transfusão sanguínea profilática é controversa até a atualidade. Tem sido comprovado que as transfusões diminuem as crises vaso-oclusivas, as dores, a febre e suprime a eritropoiese, porém não melhoram os índices de sobrevivência materna e fetal.
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As crises vaso-oclusivas são mais comuns na última metade da gestação, quando a estase é mais freqüente e o consumo de oxigênio está aumentado. Além disso, a gestação causa alterações, induzidas pela progesterona, no sistema gastrointestinal.
Recém-nato
Proporção nascidos vivos com doença falciforme em alguns dos estados que realizam o teste de triagem neonatal: (dados dos programas estaduais de triagem neonatal).
Tabela1-Doença Falciforme
Estados
Proporção de nascidos
Vivos/Ano
Bahia
1:650
Rio de Janeiro
1:1300
Pernambuco, Maranhão, Minas Gerais e Goiás
1:1400
Espírito Santo
1:1800
São Paulo
1:14000
Mato Grosso do Sul
1:5850
Rio Grande do Sul
1:11000
Santa Catariana e Paraná
1:13500
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Proporção nascidos vivos com traço falciforme em alguns dos estados que realizam o teste de triagem neonatal: (dados dos programas estaduais de triagem neonatal).
 Tabela 2- Traço Falciforme
Estados
Proporção de nascidos
Vivos/Ano
Bahia
1:17
Rio de Janeiro
1:20
Pernambuco, Maranhão
1:23
Espírito Santo, Goiás
1:25
Minas Gerais
1:30
São Paulo
1:35
Rio Grande do Sul
1:65
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Prognóstico
A idade média de vida das mulheres com anemia falciforme é de 48 anos.
 As gestantes com anemia falciforme estão sob maior risco de desenvolver parto prematuro, sendo que 30% a 50% evoluem para o parto antes de completar 36 semanas de gestação e cerca de 1/3 das gestações terminam em abortamento, parto prematuro ou morte neonatal.
 A mortalidade materna varia de 1 a 6% na literatura.
Na homozigota se observa uma mortalidade fetal e materna maiores. Antes de 1970 a perda, nestes casos, era de 80%, mas na década atual com o acompanhamento pré-natal precoce, orientação e intervenção apropriadas estas taxas diminuíram acentuadamente.
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Tratamento nutricional
Consumir alimentos com alto:
 teor de ácido fólico, zinco e cobre
vegetais verdes escuros, folhosos (de preferência crus)
Iogurte e leite
 peixes, passas, abacaxi
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Tratamento nutricional
alimentos integrais, como pão e cereais (farelo de trigo, aveia, arroz), frutas oleaginosas (abacate, nozes, castanhas, amêndoas), 
bananas, batata doce, fígado, carnes magras, feijões, ovo.
 Ingerir bastante líquido, de 8 a 10 copos por dia, para evitar a desidratação
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Tratamento nutricional
Evitar a ingestão de alimentos com alto teor:
Vitamina C durante as principais refeições (almoço e jantar) como: laranja, goiaba, caju, acerola, limão, umbu, maracujá, tangerina, etc. Utilizar no café da manhã ou lanches. 
A utilização de suplementos de ferro e fórmulas enriquecidas com ferro, pois este tipo de anemia necessita da suplementação de ácido fólico.
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Projeto Aninha
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Projeto Aninha
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Organização e Capacitação dos Cuidadores de Gestantes com Doença Falciforme
incluído nas ações do Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (CEHMOB-MG) 
Tem como
objetivo central compartilhar, com os profissionais de saúde que lidam com gestantes com doença falciforme
Conhecimentos relativos aos diversos cuidados necessários para que essas pacientes recebam um atendimento seguro, responsável e acolhedor. 
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O Projeto como um todo engloba também atividades de pesquisa, visando aprofundar o conhecimento das particularidades desta condição na vida da mulher com doença falciforme
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Referência Bibliográfica
ACCIOLY, E; SAUNDERS, C; LACERDA, E. Nutrição em obstetrícia e pediatria, 2ª edição, Rio de Janeiro: Cultura Médica: Guanabara Koogan, 2009. Capítulos: 3,4 e 5
Doença falciforme na gravidez exige mais atenção - Hematologista Patrícia Cardoso, integrante do Projeto Aninha – 2012.
Gestação em mulheres com doença falciforme – Ministério da Saúde – Brasília 2006.
Manual de Diagnóstico e Tratamento de Doenças Falciformes - Dra. Beatriz Mac-Dowell Soares Gerente Geral de Sangue, outros Tecidos e Órgãos GGSTO/ANVISA/MS – Brasília 2002
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