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ICC Descompensada Aloísia Pimentel ICC Descompensada • Conceito ICC – o coração não consegue produzir DC que satisfaça as necessidades • Comprometimento no enchimento leva: - congestão pulmonar - edema periférico • Causas: grupo heterogêneo congestivo ICC Descompensada •Falha do ventrículo esquerdo que pode levar a insuficiência cardíaca direita •Causas: coração esquerdo: -Doença cardíaca hipertensiva -Doença da artéria coronária -Doença cardíaca reumática -Doença cardíaca congênita ICC Descompensada •Causas – coração direito -Insuficiência do coração esquerdo -Doença pulmonar crônica -Cardiomiopatia -Pericardite constritiva -Embolia pulmonar -Infartamento ventricular direito Causas da Descompensação • Descumprimento da dieta/medicamento • Arritmias cardíacas • HAS descontrolada • Doença superposta (pneumonia/EAP/IAM) • Diminuição da função renal ICC Descompensada • Achados físicos -Hipotensão ou hipertensão -Taquipnéia e taquicardia -DC diminuído - 3ª bulha – ritmo de galope -Distensão jugular -Ruídos adventícios -Distensão abdominal – ascite -Edema de extremidades Princípios do Tratamento da ICC • Redução da carga de trabalho cardíaco - repouso - terapia vasodilatadora • Melhora do desempenho da bomba - digitálico ( aumenta DC) – ATENÇÃO INTOXIC. - inotropismo positivo – dobutamina • Controle da retenção de sal e água - restringir Na - terapia com diurético - remoção mecânica de líquido - BH rigoroso Princípios do Tratamento da ICC • Vasodilatador (inibidor da ECA) - diminuir a pressão de enchimento cardíaco - aumentar o volume sistólico • Diurético – se congestão: - leve: HCTZ - acentuada: furosemida • Se o paciente não melhorar vai evoluir para o edema agudo de pulmão... Edema Agudo de Pulmão - EAP • Acúmulo de fluídos no tecido pulmonar • Causas: - Cardiogênicos - SARA –aumento da permeabilidade da membrana capilar pulmonar - Diminuição da pressão oncótica do plasma - Hipervolemia EAP • Diagnóstico eminentemente clínico • Quadro clínico: - intolerância ao decúbito dorsal; - dispnéia intensa de repouso dificultando a fala; - cianose - BAN, tiragem, sudorese profusa - ausculta: estertores bolhosos bilaterais, roncos , sibilos - desorientação, confusão mental, sonolência EXAME FÍSICO • Palidez cutânea e sudorese fria • Cianose de extremidades • Uso da musculatura respiratória acessória • Taquipnéia • Estertores crepitantes audíveis em extensão variável do tórax • Sibilância difusa • Ausculta cardíaca prejudicada pela respiração ruidosa, • Elevações pressóricas EAP • Estágios da congestão alveolar Estágio 1 Dispnéia aos grandes esforços Estágio 2 Dispnéia em repouso (edema intersticial pulmonar) Estágio 3 Dispnéia de repouso intensa, tosse exuberante, expectoração líquida clara ou rósea, sensação de afogamento (inundação alveolar) RX DO TÓRAX EXAMES COMPLEMENTARES • GASOMETRIA ARTERIAL • RX TÓRAX • ECG • ECOCARDIOGRAMA • HEMOGRAMA, ELETRÓLITOS,ENZIMAS CARDÍACAS, UREÍA E CREATININA • FUNÇÃO HEPÁTICA TRATAMENTO MEDIDAS GERAIS: • MANTER O PACIENTE SENTADO: • Reduzir a pré-carga • Diminuir o retorno venoso • Favorecimento da musculatura respiratória OXIGENOTERAPIA • SEMPRE INICIAR ATRAVÉS DOS SISTEMAS DE MÁSCARA, COM FLUXOS MAIS ALTOS, COM O OBJETIVO DE MANTER A SATURAÇÃO DE O2 >95% VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA COM PRESSÃO POSITIVA Observar as contra-indicações: • Instabilidade hemodinâmica, uso de vasopressores, arritmias • Trauma facial • Risco de aspiração de secreções • Inabilidade de cooperar • Rebaixamento do sensório • Sangramento gastrointestinal TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: • Nitratos: podem ser iniciados por via sublingual, ou endovenosa, se PAS>95mmHg, na dose de 0,3 a 0,5μg/Kg/min(aumentar a dose a cada 5 min) • Nitroprussiato de sódio: iniciar com 0,1 a 0,2μg/Kg/min e aumentar a cada três minutos • Dobutamina: efeito inotrópico positivo e vasodilatador menos intenso- observar taquicardia • Diuréticos de alça: 40 a 80mg IV com doses maiores para IR. SEDAÇÃO • MORFINA - 2mg, (ampolas de 2mg e 10mg)a cada dois minutos , até reduzir a ansiedade gerada pela dispnéia,os reflexos pulmonares e a pré-carga. • Observar redução do sensório, hipoventilação e aumento da pCO2, que pode levar a necessidade de intubação orotraqueal. • Naloxane - 0,4mg, a cada 3 minutos (uma ampola diluída em 10ml de SF, administrar 1ml/3min)
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