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Unidade VI Preparo da Unidade Cirurgica (2)

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FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE
Disciplina: Ensino Clínico V 
Unidade VI
Preparo da Unidade Cirúrgica 
Profª Eliane Mota
Recife,2017
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Unidade VI
Contendo:
6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
6.2 Paramentação Cirúrgica
6.3 Antissepsia Cirúrgica das mãos
6.4 Instrumental Cirúrgico
6.5 Fios de Sutura
6.6 Posições Cirúrgicas
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Fontes de contaminação:
 Paciente
Profissionais
Equipamentos
Materiais
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Controle de Tráfego em Centro Cirúrgico
Objetivo - disseminação de microorganismos.
Formada por 3 áreas definidas pelas atividades.
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Controle de Tráfego
Área não crítica ou Irrestrita – área externa e local de controle de entrada de pacientes, pessoal e material, roupa comum.
Área Semi-crítica ou Semi-restrita – áreas de armazenamento, corredores. Uso de jalecos e gorros;
Área Crítica ou Restrita – salas de cirurgia, lavabos,arsenal, uso de jalecos, gorro e máscaras :
Tráfego em S.O. – mínimo durante a cirurgia, portas da sala fechada;
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Medidas Técnicas para minimizar transmissão de microorganismos:
Roupas apropriados;
Padrões de tráfego controlado(reduzir turbulência disseminação);
Portas fechadas;
Filtros Hepa (capturar partículas 0,3 µm).
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Medidas Técnicas para minimizar transmissão de microorganismos:
Procedimentos de limpeza padronizados para ambiente e pacientes;
Medidas de limpeza antes, durante e depois dos procedimentos cirúrgicos (concorrentes); 
Manutenção global de limpeza (terminais) padronizadas, regular e definida;
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Antes e Durante:
Antes do 1º procedimento usar pano úmido com desinfetante padronizado em móveis e equipamentos, superfícies horizontais (poeiras e fiapos vetores para microorganismos);
Testar todos equipamentos;
Descarte de compressas em recipientes com impermeável (circulante usar EPI);
Derramamentos, limpeza imediata (uso de desinfetante).
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica 
Término:
Ao término roupa suja em sacos impermeáveis (retirar capotes antes de sair da sala);
Artigos contaminados (recipientes rígidos com tampa e identificados);
Perfuro cortantes (recipiente específico);
Fluídos aspirados (esgoto sanitário), ver regulamentação estadual e municipal – uso de cloro orgânico; 
Atenção com instrumentos pontiagudos e de corte.
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Princípios Assépticos Cirúrgico
Assepsia – ausência de microorganismos infecciosos;
Técnicas assépticas cirúrgicas – conjunto de técnicas que minimizam ou eliminam exposição do paciente aos organismos exógenos.
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Técnicas Assépticas
Preconiza-se:
Abrir suprimentos o mais próximo possível da sua utilização;
Usar campos cirúrgicos estéril;
Utilizar instrumentais estéril;
Paramentação estéril para equipe no campo.
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Técnicas Assépticas
Controvérsias
Pesquisadores – acreditam que técnicas assépticas atuais são ritualistas e carecem de suporte científico para manter seu uso;
Controle de Infecção – sustentam técnicas assépticas na prática de enfermagem perioperatória segura.
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Princípios Assépticos Básicos
Atenção:
Embalagens verificar indicador de esterilidade, integridade e validade da embalagem;
Esterilidade duvidosa incluem, umidade, armazenamento em local de material não estéril, ausência de integrador ou indicador químico int.erno;
Embalagens permeáveis que caíram não utilizar;
Barreira estéril permeada – é o contato do material estéril com o não estéril.
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6.1 Preparo da Sala Cirúrgica
Princípios Assépticos Cirúrgicos
Orientações básicas:
Mesas são estéril no nível da bancada, qualquer parte do campo que caia não pode ser trazido de volta para cima;
Após aplicado o campo não pode ser deslocado ou movido;
Quando necessário ser coberto a mesa c/ campo estéril, a cobertura deverá ser aplicada de forma que para ser removida não cause contaminação.
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Características – limpas e confortáveis.
Recomendações:
Jaleco (camisa ensacada na calça); calça sem arrastar no piso;
Jóias confinadas;
Gorros – evita dispersão de cabelos e seborréia. Reutilizáveis lavados diariamente;
Calçados fechados – minimizam lesões e contaminações
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Propés – Na presença de matéria orgânica;
Máscara – Reduzir dispersão de gotículas, duplas criam barreiras, simples criam filtro;
Luvas – cirúrgicas estéril e não estéril;
Óculos com escudo laterais ou escudo facial total
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Orientações básicas:
Avental estéril – são consideradas estéril:
 Frente do ombro até altura do campo estéril; Mangas 5cm acima do cotovelo e até antes do punho;
Avental área não estéril são costas e sob o braço.
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Orientações básicas:
Paramentação realizar em área longe do campo;
Mãos preparadas devem ser mantidas no campo de visão e acima do nível da cintura.
Cotovelos perto do corpo e mãos longe da face.
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Capote:
Objetivo: Proteger o sítio cirúrgico e o profissional;
Recomendações: 1. O capote em tecido suporta em média de 75 a 100 ciclos (observar recomendação do fabricante);
 2. Dobradura deverá permitir que a pessoa possa vesti-lo sem tocar o lado externo com as mãos desnudas.
O tamanho deverá permitir liberdade de movimentos (confortável);
Mangas ajustadas por um punho sanfonado;
Mantido fechado por tiras de velcro;
Reforços impermeáveis em frente e antebraços;
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Procedimentos para vestir o capote
Segure o capote pelo decote com ambas as mãos;
Afaste-se de móveis, equipamentos e pessoal;
Permita que ele se desdobre com o interior virado para o usuário;
Deslize as mãos para as aberturas dos braços;
A circulante deverá puxar o capote sobre os ombros da pessoa escovada, amarrar a gola e cadarço interno;
Após calçar as luvas, entregar o cadarço para amarração posterior.
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Capote:
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Procedimentos de calçar luvas
Objetivo: proporcionar uma barreira entre o paciente e o profissional.
Recomendações: Utilizar 2 luvas para cirurgiões e assistentes, onde o risco de perfuração é elevado. Ex. Ortopedia, Torácica.
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Procedimentos de calçar luvas
Luvas aberta
Tocar o lado interno da luva com os dedos sem luva;
Toque o lado externo com os dedos com luvas;
Mantenha as mãos ao nível da cintura ou acima;
Exercer tração uniforme e leve sobre a luva a trás por sobre a mão. 
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6.2 Paramentação Cirúrgica
Procedimentos de calçar luvas
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Finalidades:
Remover sujidades;
Eliminar Microorganismos da microbiota transitória;
Reduzir microorganismos da microbiota residente;
Propiciar efeito residual na pele do profissional, evitando proliferação de microrganismos por várias horas.
Justificativa:
Apesar da paramentação estéril pode ocorrer falhas na luva.
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Importante:
Possuir bom estado de saúde, pele saudável e íntegra;
Duração do procedimento:
3 a 5 minutos para a 1ª cirurgia;
2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes.
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Recomendações:
Manter unhas curtas, limpas;
Não usar unhas postiças;
Aplique creme hidratante nas mãos diariamente.
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Insumos:
Água
Livre de contaminantes químicos e biológicos;
Reservatórios limpos e desinfetados, com realização de controle microbiológico semestral.
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6.3 Antissepssia
Cirúrgica das Mãos
Insumos:
Antissépticos
Substâncias que reduzem e inibem a proliferação de microorganismos na superfície da pele ou mucosas.
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
 Características de um bom antisséptico:
Ação rápida;
Amplo espectro;
Não ser irritante para a pele;
Reduzir microorganismos;
Inibir crescimento de bactérias;
ESCOVAS X ESPONJA SINTÉTICA
Ampla aceitação da esponja por traumas.
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Características de um bom antisséptico:
Antimicrobiano de ação rápida e amplo espectro efetivo contra microorganismos gram-positivo e gram-negativo;
Povidona-iodo (PVPI) – PVPI à 10%
Gluconato de Clorexidina (CHG) à 4%
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Antes de iniciar garantir:
Unhas curtas;
Cutículas em boas condições;
Ausência de lesões cutâneas;
Confinamento de jóias, relógios etc.
Gorro de proteção;
Máscara bem aplicada;
Óculos ou escudos faciais;
Jaleco ensacado.
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Considerar:
Dedos, mãos e braços visualizados como tendo 4 faces;
Movimentos com a escova num mesmo sentido;
Em número ± de 30 para unhas e 20 para mãos e braços;
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Etapas:
Abrir torneira;
Umedecer mão e antebraços;
Liberar agente antimicrobiano, na palma da mão e pequena quantidade de água;
Lave as mãos e antebraços em seguida enxague;
Abra a escova com esponja, ideal com limpador de unhas;
Limpe os espaços ungueais e subungueais;
Aplique o antisséptico;
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
-Etapas:
Inicie a escovação pelas unhas e segure a escova ou esponja perpendicularmente as unhas;
Escove todos os lados de 4 cada dedo e espaços interdigitais;
Região palmar;
Dorso da mão;
Antebraços em movimentos circulares ou unidirecional para baixo;
Por último o cotovelo;
Mantenha mãos e braços afastados do corpo;
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Etapas:
Durante a escovação adicionar pequenas quantidades de água para produzir espuma e remover detritos;
Enxague por completo mãos e braços em posição vertical;
Descarte escova e esponja ;
Mantenha braços elevados na frente do corpo, ligeiramente levantados;
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Secagem da Área Escovada
Usar toalha estéril;
Secar antes da paramentação;
Segurar a toalha com firmeza em uma das extremidades e levantar para cima e para longe do campo estéril (não gotejar água sobre o campo estéril);
Curvar-se um pouco para adiante na cintura;
Permitir que a toalha se desdobre para baixo em seu comprimento e largura (losângulo);
Secar a mão oposta com movimentos de fricção ou compressão, com metade superior da toalha;
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
Secagem da Área Escovada
Em seguida secar o antebraço;
Não retroceder nesta técnica;
Segure a extremidade inferior da toalha com a mão seca;
Realizar o mesmo procedimento;
Descarte a toalha mantendo as mãos acima do nível da cintura;
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6.3 Antissepssia Cirúrgica das Mãos
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Tipos de Instrumental
Básico ou Comum - Utilizados em todas as intervenções em seus tempos fundamentais.
Especial – Utilizados em alguns tempos de determinadas cirurgias.
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Anatomia do Instrumental
Anéis – para os dedos pegada;
Haste ou corpo – comprimento apropriado para profundidade da ferida, expresso em cm;
Cremalheira ou catraca – permite o travamento;
Ranhura ou Garra – define o seu uso.
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Características do Instrumental:
Pinças Hemostáticas ou Crille – ranhuras transversais;
Pinças Oclusivas – ranhuras verticais, clampeadores; Ex. Clampear intestino
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Pinças Prendedoras – para retração tecidual, ranhuras transversais. 
 Ex. Kocher
Pinças de sustentação – múltiplos dentes curtos, minimizar o esmagamento ou dano ao tecido.
 Ex. Allis
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Classificação:
1 – Diérese – instrumentos cortantes:
Bisturis e tesouras – cirurgias gerais
Trépanos e Ruginas – cirurgias especiais
Agulhas 
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Características das Tesouras
Tesouras Retas –para corte de fios
Tesouras Curvas – dissecção
Tesoura de Mayo curva – dissecção de tecidos densos
Tesoura de Metzembaum – dissecção de tecidos delicados
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Tesouras
Tesouras retas e curvas
Tesoura de Mayo curva e Metzembaum
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Classificação
2 – Hemostasia – pinçamento de vasos
Pinças Hemostáticas retas ou curvas – com ou sem dente (Traumáticas ou Atraumáticas)
 Ex. Pinça Kelly, Hastead, Rochester, Mixter, Cryle
Atraumáticas mais usadas Buldog e Satinshky
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Classificação: Hemostasia
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Classificação:
3 – Preensão – segurar, suspender vísceras, órgãos.
Ex. Pinça Allis, Babcock, Pinça de Backhaus (campo)
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6.4 Instrumental Cirúrgico
4 - Separação – afastadores destinados a exposição permite melhor visualização da cavidade operatória.
Dividem-se em 02 grupos:
Auto-estático – Gosset, Balfour, Weitlaner
Dinâmicos – Farabeuf, Válvula Doyen e Válvula supra-púbica.
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6.4 Instrumental Cirúrgico
5 – Síntese – instrumentos de sutura, agulhas, porta agulhas e pinças de dissecção ou anatômicas.
Agulhas – retas ou curvas
 cilíndricas ou atraumáticas
 cortantes ou traumáticas
 ponta romba (fígado)
Pinças de dissecção ou anatômicas com ou sem dentes
 Porta Agulha – para conduzir a agulha
 Ex. Mayo, Hegar e Mathieu, castroviejo.
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6.4 Instrumental Cirúrgico
Montagem da Mesa Cirúrgica:
1 – Diérese – inferior E
2 – Síntese – superior E
3 – Hemostasia e Preensão – centro da mesa inferior
4 – Afastadores – canto superior.
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Montagem da Mesa Cirúrgica:
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6.5 Fios de Sutura
Sutura
 É o termo empregado para todos os materiais usados para “unir” ou juntar as bordas dos tecidos de um corpo seccionado.
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6.5 Fios de Sutura
Existem descrições do uso de suturas desde 2000ª.C
Utilizava-se:
Tendões de animais, crinas de cavalo, tiras de couro e fibras vegetais (Índia antiga);
Intestino de ovelhas, seda (Era Cristo – Roma antiga);
Camurça e pelica (Século XVIII)
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6.5 Fios de Sutura
Origem dos fios
Biológicos (ou naturais) de origem animal ou vegetal
 Ex. Catgut simples e cromado, seda, algodão e linho.
Sintéticos – poliglactina, Poliglecaprone e Polidioxananona, poliamida, Poliéster, polipropileno.
Mineral – aço inoxidável
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6.5 Fios de Sutura
Características ideais
Ser flexível
Resistente a tração
Fácil manuseio
Calibre fino
Facilidade para o nó
Desencadear pouca reação tecidual
Baixo custo
Boa cicatrização
Esterilização
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6.5 Fios de Sutura
Quanto à absorção:
Absorvíveis
Origem animal – catgut simples e cromado
Origem sintética – acido poliglicólico e poliglactina 
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6.5 Fios de Sutura
Quanto à absorção:
Não absorvíveis
Origem orgânica – seda
Origem vegetal – algodão
Origem sintética – náilon, polipropileno e poliéster
Origem Mineral – prata, cobre, aço e clipes.
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6.5 Fios de Sutura
Categute simples
Absorção + rápida – 5 a 10 dias
Perde tensão em uma ou duas semanas
Utilização:
Subcutâneo
Ligadura de vaso
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6.5 Fios de Sutura
Categute Cromado
Utilização:
Intestino, bexiga, peritôneo
Ligadura de vasos maiores e profundos
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6.5 Fios de Sutura
Acido Poliglicólico e Poliglactina
Utilização:
Peritôneo, músculo, aponeuroses
Subcutâneo, chuleio intradérmico
Laqueadura vascular
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6.5 Fios de Sutura
Seda
Utilização:
Fechamento de parede
Cirurgias gastrointestinais
Cirurgias oftálmicas
Cirurgias Torácicas
Cirurgias Ortopédicas
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6.5 Fios de Sutura
Algodão
Utilização:
Cirurgia Geral
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6.5 Fios de Sutura
Nailon
Utilização:
Cirurgia arterial
Fechar paredes
Pele
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6.5 Fios de Sutura
Aço
Utilização:
Fino – cirurgia plástica
Médio – parede
Grosso - osso
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6.5 Fios de Sutura
Classificação do Fio:
Quanto a presença de agulhas:
Agulhados
Não agulhados
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6.5 Fios de Sutura
Quanto ao calibre:
Maior calibre – quanto < a quantidade de zero
Menor calibre – quanto > a quantidade de zero
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6.6 Posições Cirúrgicas
O posicionamento para cirurgia é um fator chave para um procedimento seguro e eficiente.
Posicionamento cirúrgico após indução anestésica e entubação.
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6.6 Posições Cirúrgicas
Objetivos:
Expor adequadamente a área a ser operada
Manter o alinhamento corporal
Posição mais confortável possível
Prevenir traumas
Atentar para integridade da pele
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6.6 Posições Cirúrgicas
Ao posicionar o paciente deve-se considerar:
Segurança e organização
Alinhar o corpo, prevenindo a integridade dos tecidos
Facilitar o acesso da equipe ao local do procedimento
Privacidade do paciente
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6.6 Posições Cirúrgicas
Ao posicionar o paciente deve-se considerar:
Impedir hiperextensão das terminações nervosas (evitar paralisia e ou parestesia);
Aplicar movimentos firmes e suaves evitando distensões musculares;
Proteger proeminências óssea, principalmente em desnutridos e idosos;
Impedir contato com superfície metálica da mesa;
Não permitir que membros fiquem pendentes.
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6.6 Posições Cirúrgicas
 Fatores de Risco para ruptura da integridade da pele:
Geriátricos
Desnutridos
Obesos
Diabéticos
Edemaciados
Pediátricos
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6.6 Posições Cirúrgicos
Medidas de Proteção:
Usar coxins sob joelhos;
Manter olhos fechados;
Orelhas sem dobras;
Nariz sem ponto de pressão;
Proteger proeminências ósseas;
Rodília em região occipital;
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6.6 Posições Cirúrgicas
Dispositivos de Proteção:
Colchonete da mesa cirúrgica;
Travesseiros;
Colchão piramidal;
Coxins;
Rodília;
Manta ou colchão térmico;
Protetores em gel;
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6.6 Posições Cirúrgicas
Acessórios:
Arco
Perneiras
Braçadeiras
Fixadores (faixas)
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6.6 Posições Cirúrgicas
Decúbito Dorsal ou Posição Supina
Braço com ângulo < 90º ou ao longo do corpo.
Áreas de pressão: occipital, escapularr, sacral, coccígea, calcâneos.
Maioria das cirurgias.
 Ex. abdominais
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6.6 Posições Cirúrgicas
Trendelemberg
Decúbito dorsal, parte superior do dorso abaixada e pés elevados.
Visualização dos órgãos pélvicos e abdome inferior.
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6.6 Posições Cirúrgicas
Trendelenburg Invertido
Decúbito dorsal, cabeceira elevada e pés abaixados.
Melhora o acesso nas cirurgias de cabeça e pescoço.
Vísceras para longe do diafragma no sentido dos pés.
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6.6 Posições Cirúrgicas
Litotônica ou Ginecológica
Pernas elevadas para expor região perineal.
Mais de 2 horas nesta posição necessário utilização de bandagens ou meias anti-embolíticas.
Cirurgias vaginais e proctológicas.
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6.6 Posições Cirúrgicas
Decúbito Lateral/SIMS
Braço inferior pode estar estirado e apoiado em suporte protegido.
Coxins separam as pernas.
Fixar na linha do quadril o paciente com faixa larga de esparadrapo. Ex. Cirurgias renais.
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6.6 Posições Cirúrgicas
Posição de Fowler
Tórax elevado, suporte para os pés.
Braços em abdução sobre o abdome.
Neurocirurgias.
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6.6 Posições Cirúrgicas
Decúbito Ventral ou Prona
Abdome em contato com a mesa.
Braços com cotovelos flexionados e mãos para baixo.
Abordagem de coluna vertebral, região occipital retal e extremidades inferiores.
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6.6 Posições Cirúrgicas
Posição de Canivete Jackknife ou Depage
Modificação do decúbito ventral.
Membros inferiores, tórax e membros superiores são abaixados, corpo fica fletido sobre a mesa.
Procedimentos proctológicos e de coluna lombar.
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6.6 Posições Cirúrgicas
Final do Procedimento
Manipular com movimentos firmes e suaves (mudanças no sistema cardiovascular e respiratório).
Manter cabeça lateralizada no decúbito dorsal (prevenir bronco aspiração).
Verificar SSVV, atento a parâmetros de monitorização.
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