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AULA 2: ESCOLAS DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO I GST0116 – ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS T3003 – UNIDADE SANTO AMARO PROFESSOR ME HUMBERTO FASCINI • Objetivo AULA 2 - ESCOLAS DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO I ▪ Conhecer as origens, o modelo, as premissas, críticas e contribuições das escolas do pensamento estratégico. • Escolas (parte I): 2 o A Escola do Design. o A Escola do Planejamento. o A Escola do Posicionamento. o A Escola Empreendedora. o A Escola Cognitiva. o A Escola do Aprendizado. o A Escola do Poder. o A Escola do Cultural. o A Escola Ambiental. o A Escola de Configuração. • As Escolas. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA ▪ Estas 10 escolas serão agrupadas em três grupos, quanto a sua natureza: 1. Prescritiva: Mais preocupada em como devem ser formuladas as estratégias do que em como são formuladas. 3 2. Descritiva: Voltadas para como são formuladas as estratégias MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.14. 3. Integradora: Preocupada com a integração das demais escolas. I. Design; II. do Planejamento; III. do Posicionamento; I. Empreendedora; II. Cognitiva; III. de Aprendizado; IV. Do Poder; V. Cultural; VI. Ambiental. I. de Configuração; • Escola do Design: A formação de estratégia como processo de concepção. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 4 ▪ Origens: • Philip Selznick e Alfred Chandler: autores de livros que deram origem à esta escola; • Chandler, por sua vez, estabeleceu a noção de estratégia de negócios desta escola e sua relação com a estrutura. • Selznick introduziu o conceito de “competência distintiva” (1957) indicando a necessidade de reunir o “estado interno” da organização com suas “expectativas externas” e indicou incluir a “política na estrutura social da organização”. Mais tarde chamada de implementação; MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.14. • Uma terceira influência, a mais forte, veio da Harvard Business School, com o livro Business Policy: Text and Cases, (1965). • Escola do Design: A formação de estratégia como processo de concepção. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 5 ▪ O modelo básico: Dá ênfase às avaliações das situações externa e interna MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.30. Avaliação externa Avaliação interna Ameaças e oportunidades no ambiente Forças e fraquezas da organização Fatores Chave de Sucesso Competências distintivas Criação da Estratégia Avaliação e escolha da Estratégia Implementação da estratégia R es p o n sa b ili d ad e So ci al V al o re s ge re n ci ai s • Escola do Design: A formação de estratégia como processo de concepção. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 6 ▪ Checklists necessários: • Variáveis ambientais 1. Mudanças na sociedade MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.31 e 32. • Avaliação interna 2. Mudanças governamentais 3. Mudanças econômicas 4. Mudanças na competição 5. Mudanças nos fornecedores 6. Mudanças no mercado 1. Marketing 2. Pesquisa e Desenvolvimento 3. Sistemas de Informação Gerencial 4. Time Gerencial 5. Operações 6. Finanças 7. Recursos Humanos • Escola do Design: A formação de estratégia como processo de concepção. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 7 ▪ Críticas: MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.34 a 41. 1. Avaliação interna pode passar ao largo do aprendizado. 2. A estrutura, nem sempre, pode seguir a estratégia formulada. 3. Tornar a estratégia explícita pode promover a inflexibilidade. 4. A separação entre formulação e implementação pode separar o pensamento da ação. 5. O processo de design está completo quando as estratégias parecem plenamente formuladas. • Escola do Planejamento: A formação de estratégia como processo formal. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 8 ▪ Origens: • Década de 1970 com divulgação de milhares de artigos acadêmicos e corporativos enaltecendo as virtudes do planejamento estratégico; • Ansoff, publica em 1965 o principal livro desta escola: Corporate Strategy, ao mesmo tempo do início da Escola do Design. • Estes artigos estavam alinhados com as tendências de ensino da Administração com prática empresarial e governamental: procedimento formal, treinamento formal e análise formal. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.44. • O início desta Escola teve grande divulgação e utilização, mas passou por reveses que prejudicaram sua perpetuação e, atualmente, poucas empresas são influenciadas por ela. • O problema foi ter ocorrido grande crescimento quantitativos, mas pequeno crescimento qualitativo. • Escola do Planejamento: O modelo básico de Steiner (1969). ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 9 MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.46. Finalidade Socioeconômica Fundamental Organizacional Valores dos principais executivos Organização para Implementação de planos Avaliação de oportunidades e problemas internos e externos; Pontos fortes e fracos da Empresa Planejamento e Planos Estratégicos Missões da empresa Objetivos a Longo Prazo Políticas Estratégicas Programação e Programas de Médio Prazo Sub objetivos Sub políticas Sub estratégias Programação e Programas de Médio Prazo Sub objetivos Sub políticas Sub estratégias Revisão e Avaliação de planos Premissas Planejamento Implementação e Revisão Estudos de planejamento Testes de viabilidade • Escola do Planejamento: A formação de estratégia como processo formal. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 10 ▪ Os Estágios da Escola do Planejamento: • Estágio de Fixação de Objetivos: Ao contrário da Escola do Design, a do Planejamento visa quantificar as metas da organização. Geralmente em forma numérica. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.45 a 48. • Estágio da Auditoria Externa: Como na Escola do Design, neste estágio ocorre a avaliação externa da organização. Apresentam avaliações futuras e, assim, prever e preparar tornou-se lema desta escola. • Estágio da Auditoria Interna: Onde o estudo das forças e fraquezas, nesta escola, passa por grande decomposição. O fato da avaliação de competências distintivas ser subjetiva, são utilizadas outras técnicas como a do checklist e tabelas mais simples. • Estágio da Avaliação da Estratégia: Estágio que se presta à elaboração e qualificação, há várias tecnologia, mais voltadas à área financeira, como: ROI; Estratégia Competitiva; Curva de Valor e outros métodos associados ao cálculo de “valor ao acionista”. • Escola do Planejamento: A formação de estratégia como processo formal. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 11 • Estágio da Operacionalização da Estratégia: Estágio muito detalhado, pois todas as estratégias precisam ser subdivididas para o sucesso da implementação, dando origem há um conjunto de hierarquias em diferentes níveis e perspectivas de tempo (Ansoff, 1979). MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p. 48. ▪ Programando todo o processo: Etapa de grandeimportância é a necessidade de programar, não só as etapas do processo, mas também o cronograma de execução de todos estes passos. ▪ Premissas: 1. As estratégias devem resultar em um processo controlado e consciente de planejamento formal, decomposto em etapas distintas, delineadas por checklists e apoiada por técnicas. 2. A responsabilidade por todo o processo está, em princípio, com o executivo principal: na prática, a responsabilidade pela execução está com os planejadores. 3. As estratégias surgem prontas deste processo, devendo ser explicitadas para que possam ser implementadas por meio da atenção detalhada a objetivos, orçamentos, programas e planos operacionais de vários tipos. • Escola do Planejamento: A formação de estratégia como processo formal. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 12 MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p. 54. ▪ Quadro de avaliação: E s t r a t é g ia r e a li z a d a t e v e s u c e s s o ? Estratégia pretendida teve sucesso? S im N ã o Sim Não Sucesso deliberado (Viva a racionalidade) Fracasso da prudência (Eficiênte, mas não eficaz) Sucesso emergente (Viva o aprendizado) Fracasso de tudo (Tentar novamente) • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 13 ▪ Origens: • Kotler, publica em 1980 o principal livro desta escola: Competitive Strategy. Embora não seja a única força para caracterizar uma Escola, este agregou para o maior descontentamento com as escolas anteriores. • Início dos anos 1980, trazendo o abertura da característica prescritiva das Escolas do Design e planejamento. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.68. • O problema foi ter ocorrido grande crescimento quantitativos, mas pequeno crescimento qualitativo. • Acadêmicos e consultores podiam estudar e prescrever as estratégias disponíveis e escrever o planejamento mais adequado à cada organização. • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 14 ▪ Premissas: o Diferenciação de produtos e escopo focalizado de mercado. Denominadas de estratégias genéricas. • Estratégias são posições genéricas, especificamente comuns e identificáveis no mercado. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.69. • Uso e aperfeiçoamento de ferramentas analíticas (uso da estatística) para ajustar a estratégia correta às condições vigentes (maturidade ou fragmentação de uma indústria). • O mercado tem contexto econômico e competitivo. • Mesmo genéricas, é necessário ter um processo controlado e consciente e, mais uma vez, fica com o principal executivo da organização, mas com o planejador atuando com poder. • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 15 ▪ Ondas da Escola do Posicionamento: 1ª Onda: Origens nas máximas militares. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.70 a 71. • Forma de ter reconhecimento de Escola antiga. Os primeiros registros são de mais de 2.000 anos atrás. • O mais antigo é de Sun Tzu (400 a.C), com The Art of War (“A Arte da Guerra) e mais recente o de Von Clausewitz (1830) com Vom Kriege (“Da Guerra). o Ambos delineavam tipos de estratégias e os adaptavam às condições do momento. • “Em geral, aquele que ocupa primeiro o campo de batalha e aguarda seu inimigo estáà vontade: quem chega depois à cena e se prepara a lutar está cansado. Sun Tzu: • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 16 2ª Onda: A busca por imperativos de consultoria. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.78 a 80. • Como a característica é ser genérico, é um excelente campo para os consultores que podem não conhecer a organização, mas analisam dados e ajustam as estratégias genéricas e redigem um relatório. • A mais conhecida empresa é a McKinsey & Company orientada à alta direção e empresas como a SRI com técnicas de planejamento para a média gerência. o A Matriz BCG de crescimento-participação estável • A McKinsey introduz duas ferramentas: o PIMS (Profit Impact of Markets Strategies – Impacto das estratégias de mercado no Lucros). ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 17 MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p. 76. ▪ A Matriz BCG: • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. Alta Baixa Participação relativa de Mercado C r e s c im e n t o d o M e r c a d o A lt o B a ix o ? Em questionamentoEstrela Vaca leiteira Abacaxi • Planejamento de portfólio para alocação de fundos aos diferentes negócios de uma empresa diversificada. • Para ter sucesso, uma empresa precisa ter um portfólio com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações de mercado. Necessária análise pelo fluxo de caixa. • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 18 3ª Onda: O desenvolvimento de proposições empíricas. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.80 a 85. • Teve início em meados de 1970, mas ganhou importância depois de 1980, dominando toda a literatura e prática da Administração Estratégica. • Os livros Competitive Strategy (1980) e Competitive Advantage (1985), de Michael Porter, ofereceram uma base, um conjunto de conceitos sobre análise competitiva, seu conjunto de estratégias genéricas e sua noção de cadeia de valor. o Modelo de Porter de análise competitiva ou Modelo das 5 forças. • Ferramentas: o As estratégias genéricas de Porter. o Cadeia de valor de Porter. • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 19 • Modelo de Porter de análise competitiva ou Modelo das 5 forças. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.80 a 85. Rivalidade entre concorrentes Ameaça de novos entrantes Poder de barganha dos Fornecedores Ameaça de produtos substitutos Poder de barganha dos clientes • Número e equilíbrio entre os competidores; • Diferenciação dos produtos • Taxa de crescimento da indústria • Nível de custos fixos. • Economias de escala; • Diferenciação do produto; • Capital necessário; • Desvantagem de custo (aprendizagem); • Canais de distribuição; • Legais ou Governamentais. • Concentração de fornecedores; • Custo de mudança; • Atratividade de substitutos; • Integração Vertical à Jusante. • Novas tecnologias; • Desempenho de preço relativo de substitutos; • Propensão dos compradores para substitui. • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 20 • As estratégias genéricas de Porter. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.80 a 85. A lv o E st ra té gi co Em t o d a a in d ú st ri a A p en as u m segm en to Vantagem Estratégica Posição de baixo custo Unicidade observada pelo cliente Diferenciação Liderança em custo Foco Es tr at ég ia s C o m p et it iv as G en ér ic as d e P o rt er • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 21 • A Cadeia de Valor de Porter. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.80 a 85. Logística externa Operações Logística interna Marketing & Vendas Logística externa Suprimento Desenvolvimento de Tecnologia Gerenciamento de Recursos Humanos Infraestrutura da Empresa M argen s Atividades Primárias A ti vi d ad e s d e S u p o rt e • Escola de Posicionamento: A formação de estratégia como processo analítico. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 22 Crítica da Escola de Posicionamento. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.80 a 85. • Pode ser criticada pelos mesmos motivos que as do Design e Planejamento: separação entre pensamento e ação (por exemplo). • Análise da situação deslocada da implementação da estratégia. • De acordo com Hamel Prahalad, esta escola não tem nenhuma teoria de criação de estratégias (Fortune, 1997, p.80). • Escola Empreendedora: Formulação de estratégia como Processo Visionário ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 23 ▪ Origens: • O ponto central desta escola é a visão: representação mental de estratégia, criada ou ao menos expressa na cabeça do líder. • Mais um movimento entre prescrição e descrição que procura entender o processo de formulação estratégica à medida que este se desdobra (ocorre). MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.98. o Utiliza o pensamento estratégico como “ver”: Ver adiante; ver atrás; ver abaixo; ver em baixo; ver ao lado; ver além e ver através. • Utiliza vários estados, como: intuição, julgamento, sabedoria, experiência e critério. • Tem origem na Economia: o administrador deve decidir o quê produzir e a que preços. • Escola Empreendedora: Formulação de estratégia como Processo Visionário ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 24 ▪ Premissas: • A visão estratégica é maleável (flexível) e tende a ser deliberada e emergente. • É um processo, na melhor das hipóteses, semiconsciente, enraizado na experiência e intuição do líder, quer ele conceba a estratégia ou adote de outros. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.111. • O líder promove a visão de forma decidida, até mesmo obsessiva, mantendo o controle pessoal da implementação para ser capaz de reformular, caso necessário, aspectos específicos. • A estratégia existe na mente do líder como perspectiva, especificamente um senso de direção a longo prazo, uma visão de futuro da organização. • A estratégia empreendedora tende a assumir a forma de nicho (um ou mais bolsões de posição de mercado protegidos contra as forças de concorrência direta. • Escola Empreendedora: Formulação de estratégia como Processo Visionário ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 25 ▪ Crítica: • A visão estratégica “desvia a atenção daquilo que as pessoas estão realmente fazendo quando lidam com sucesso com futuros imprevisíveis” (Stacey, 1992, p.44). • Há ambiguidade de entendimento entre autores, uns entendem como sendo estratégias primárias e outros inovadoras. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.112. • Visões podem fixar os executivos com demasiada rigidez em uma direção. • A formação da estratégia como sendo inteiramente calçada no comportamento de um único indivíduo. • Escola Cognitiva: A formulação da estratégia como Processo Mental ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 26 ▪ Premissas: • Como conceito, as estratégias são difíceis de realizar em primeiro lugar. Quando são realizadas, ficam consideravelmente abaixo do ponto ótimo e são difíceis de mudar quando não mais são viáveis. • As estratégias emergem como perspectivas (conceitos, mapas, esquemas, molduras) que dão forma à maneira pela qual as pessoas lidam com informações vindas do ambiente. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.131. • O mundo visto (ambiente) pode ser modelado, pode ser emoldurado e pode ser construído. • A formação da estratégia é um processo cognitivo (percepção) que tem lugar na mente do estrategista. • Escola Cognitiva: A formulação da estratégia como Processo Mental ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 27 ▪ Críticas: • Escola baseada na cognição, porém a Administração Estratégica, na prática, ainda precisa entender mais da psicologia cognitiva. MINTZBERG, Henry.; AHSLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégias: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. p.132. • Indica uma melhor adaptação à formação da estratégia como um processo individual, em vez de coletivo. • Escola está mais caracterizada pelo seu potencial do que por sua contribuição. VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? As Escolas do Pensamento Estratégico II
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