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ATIVIDADE ESTRUTURADA 2 TEP II

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO FIC 
JULIANA MAIA
TÉCNICAS DE EXAMES PSICOLÓGICOS II
Fortaleza-CE
2015
TÉCNICAS DE EXAME PSICOLÓGICOS II
ATIVIDADE ESTRUTURADA 2
1-Quais aspectos são analisados no instrumento aplicado (Palográfico ou HTP) a partir da Projeção?
R: As técnicas projetivas são instrumentos não estruturados que buscam eliciar aspectos latentes dos comportamentos dos indivíduos. Elas se caracterizam por fazer emergir traços, que através de estímulos ambíguos, surgem à consciência do testando diminuindo assim, a possibilidade de uma possível censura do mesmo haja vista que não há respostas certas ou erradas. Para que se possa aplicar a técnica projetiva no sujeito, faz-se necessário estabelecer o rapport a fim de que se crie um ambiente adequado favorecendo a quebra do gelo e propiciando um contato satisfatório do terapeuta e do cliente. É importante salientar o que a técnica em questão avalia e lembra que não há uma resposta certa, mas apenas se precisam fazer os procedimentos que a técnica pede. A tarefa geralmente é intrinsecamente interessante e divertida. Ela tende a afastar a atenção do indivíduo de si mesmo e assim, reduz o embaraço e a defensividade. Ela oferece pouca ou nenhuma ameaça ao prestígio do respondente, uma vez que qualquer resposta que a pessoa dá está “certa”. O teste palográfico visa avaliar a personalidade, de acordo com o traçado e formato de cada palo. Na concepção de Buck (2003), o H-T-P tem como objetivo obter informação sobre como uma pessoa vivencia a sua individualidade em relação aos outros, e em facilitar a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflitos, identificados como o propósito de avaliação ou terapêutica. Ainda para o autor, “os desenhos também estimulam o estabelecimento de interesse, conforto e confiança entre o examinador e o cliente”(p.2). Sua técnica se respalda no “conceito de que os desenhos da figura humana”, bem como os da casa e da árvore, “são úteis para o estudo da personalidade ou como meio de diagnóstico na avaliação clínica, e se fundamenta na teórica na psicologia da imagem de si mesmo, assim como na teoria psicanalítica da projeção”. 
2- Como a projeção pode ser definida e qual a importância disto para o processo de Avaliação Psicológica? Comente.
R: Os métodos projetivos apesar das muitas críticas a que foram sujeitos ao longo da história continuam a ser métodos privilegiados em avaliação da personalidade, não há avaliação psicológica sem a utilização de pelo menos uma técnica projetiva, pelo menos uma avaliação psicológica que pretenda mais do que a mera descrição do sujeito, quando se visa uma verdadeira compreensão. As vantagens da sua utilização prendem-se, sobretudo, com a riqueza da informação que permitem obter e com o aspecto holístico e integrativo das análises que são possíveis a partir dos protocolos. Mas também, com o facto de serem medidas indiretas, em oposição aos inventários e questionários. Proporcionam informação que de outro modo estaria indisponível, simplesmente porque a pessoas não têm acesso a ela, (não têm consciência de determinadas características em si) ou não quer revelar, por exemplo, quando pretende falsear os resultados da avaliação. Esse aspecto relaciona-se com uma das características que permitem definir a especificidade desse tipo de método relativamente, por exemplo, a questionários e inventários, que é o fato de na resposta aos métodos projetivos haver um desconhecimento por parte dos sujeitos dos objetivos do procedimento (Anastasi & Urbina, 1997; Feranandez-Balesteros, 2005; Lindzey, 1961), ou pelo menos sobre que aspectos das respostas se relacionam com que componentes específicos da personalidade. A avaliação psicológica é antes de tudo um processo de resposta a questões. É também um processo único para cada caso, um processo variável nas etapas, nas regras e nos instrumentos que utiliza que depende entre outros fatores dos intervenientes, do tempo disponível e do pedido formulado (Maloney & Ward, 1976), do contexto em que ocorre e do objetivo dessa avaliação (Campos, 2004; Groth-Marnat, 2009). A avaliação psicológica não é, nem deve ser, processo mecânico. O psicólogo não deve ser visto como tendo um papel passivo, de examinador ou técnico de laboratório (Simões, 1994) e cujo objetivo é apenas a aplicação de uma bateria fixa de testes.

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