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resenha manifesto pioneiros 1932

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CURSO: Letras – Português
ATIVIDADE ACADÊMICA: História Social e Pensamento Educacional – horário 51
PROFESSOR: Telmo Adams			DATA: 26/10/2017
NOME: Amanda Espinosa
Resumo de “O manifesto dos pioneiros da Educação Nova”, de 1932
	Os pioneiros da Educação Nova ficaram insatisfeitos quando perceberam que o sistema de educação no Brasil estava “fragmentário e desarticulado” (p.1). Surgiu, então, em 1932 o documento do qual trata este resumo. O aparelho escolar apresentava uma fraqueza na determinação dos fins da educação (aspecto filosófico e social) e da aplicação (aspecto técnico). Ou seja, a educação não estava recebendo a devida atenção no país e isto era um grande problema. Havia também a falta de espírito filosófico e científico no ambiente escolar.
	A educação, os educadores devem estar emergidos nas diversas áreas do conhecimento, a pares de múltiplas culturas, diferente de um “físico ou um químico em seu laboratório”, apontavam.
	O manifesto propõe uma “educação nova”, cujos valores estariam equilibrados para que não se perca nem o filosófico, nem o científico. O documento traz em si também o papel do Estado, que é: garantir o direito a Educação Integral a todo indivíduo, proporcionando os recursos necessários para tal. – Entra aqui a ideia de “escola única”.
	O manifesto apresenta ainda outros conceitos no âmbito educacional, no que diz respeito à “escola única”: a laicidade, a gratuidade, a obrigatoriedade e a coeducação. Esse novo sistema buscaria fazer com que o Estado oferecesse a educação de forma gratuita e também obrigatória às crianças e adolescentes até os 18 anos, contanto que as crenças e dogmas religiosos não influenciassem o meio escolar.
	Outra questão tratada no documento é a formação universitária, que carrega sua devida importância nos diversos serviços que regem a sociedade e a mantém em movimento, além de formar também novos professores. Porém, como nas outras áreas, o ensino superior também demonstrava alguns problemas e questões que deixavam a desejar.
	Segundo o manifesto, a formação superior deve instigar a investigação, a docência e a popularização do conhecimento adquirido para as demais instituições.
	O conceito de educação nova pressupõe que:
“A extensão e a riqueza que atualmente alcança por toda a parte o estudo científico e experimental da educação, a libertaram do empirismo, dando-lhe um caráter e um espírito nitidamente científico e organizando, em corpo de doutrina, numa série fecunda de pesquisas e experiências, os princípios da educação [...]” (p. 8)
	Conclui-se, portanto, que a educação tem caráter universal e que todo indivíduo possui o direito de formação integral, unindo emoção e intelecto. O objetivo deste documento foi compartilhar a necessidade do desenvolvimento da consciência humana e do aperfeiçoamento constante, fundamentado na filosofia, na política, na economia e nas questões sociais. 
	Por fim, cito uma frase do documento que me chamou bastante a atenção:
“Toda a profunda renovação dos princípios que orientam a marcha dos povos precisa acompanhar-se de fundas transformações no regime educacional: as únicas revoluções fecundas são as que se fazem ou se consolidam pela educação, e é só pela educação que a doutrina democrática, utilizada como um princípio de desagregação moral e de indisciplina, poderá transformar-se numa fonte de esforço moral, de energia criadora, de solidariedade social e de espírito de cooperação. ” (p. 16)

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