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CALCULOS PARA FOLHA DE PAGAMENTO

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CÁLCULOS DA FOLHA DE PAGAMENTO E 
APURAÇÃO DOS ENCARGOS TRABALHISTAS 
DA EMPRESA
 2
1. INTRODUÇÃO: 
Analisaremos as contribuições previdenciárias das pessoas jurídicas, junto ao Instituto 
Nacional da Seguridade Social – INSS. 
O texto foi desenvolvido em uma linguagem de fácil compreensão, com tabelas e 
exemplos práticos de preenchimento de Guias da Previdência Social (GPS), das 
diversas atividades empresariais. 
 
2. CONCEITO: 
2.1 Conceito de empresa: 
Para fins previdenciários, considera-se empresa, a firma individual ou sociedade que 
assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem 
como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional. As 
contribuições das empresas em geral estão previstas no artigo 22 da Lei nº 8.212/1991. 
2.2 Equipara-se a empresa: 
Equipara-se à empresa, o contribuinte individual em relação a segurado que lhe presta 
serviço, bem como a cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou 
finalidade, missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeira (Lei nº 
9.876/1999). 
Fundamento legal: parágrafo único, inciso I do art. 15, da Lei nº 8.212, de 24.07.1991. 
 
Exemplo: 
� Pessoa física dentista que contrata um protético. 
3. CONTRIBUIÇÕES PATRONAIS: 
As contribuições sociais previdenciárias, a cargo da empresa ou equiparada, observadas 
as disposições específicas da Instrução Normativa MPS/SRP nº 971/2010, são: 
� encargos sobre a folha de pagamento dos empregados; 
� grau de Incidência de Incapacidade Laborativa – Riscos Ambientais do Trabalho 
(GIIL – RAT); 
� financiamento da aposentadoria especial; 
� contribuições destinadas a outras entidades; 
� contribuição patronal sobre contribuinte individual (autônomos e empresários). 
� contribuição previdenciária sobre prestação de serviço de cooperativa. 
Vejamos cada uma delas. 
 
 
 
3.1 Encargos sobre a folha de pagamento dos empregados: 
 
 3
1) 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a 
qualquer título, durante o mês aos segurados empregados e trabalhadores avulsos, que 
lhes prestam serviços; 
 
2) Grau de incidência de incapacidade laborativa – riscos ambientais do trabalho (RAT): 
O financiamento dos benefícios concedidos, em razão do grau de incidência de 
incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, incidentes sobre o 
total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título durante o mês, 
aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestam serviços, observado 
o disposto no inciso II do artigo 72 da Instrução Normativa MPS/SRP nº 971/2010, 
corresponde à aplicação dos seguintes percentuais: 
a) 1%, para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do 
trabalho seja considerado leve; 
b) 2%, para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do 
trabalho seja considerado médio; 
c) 3%, para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do 
trabalho seja considerado grave. 
 
 
 
Financiamento das aposentadorias especiais: 
Exercendo o segurado atividade em condições especiais que possam ensejar 
aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de 
trabalho sob exposição a agentes nocivos prejudiciais à sua saúde e integridade física, é 
devida pela empresa ou equiparado a contribuição adicional destinada ao financiamento 
das aposentadorias especiais, sendo os percentuais aplicados: 
Enquadramento nos correspondentes graus de risco é de 
responsabilidade da empresa, devendo ser feito mensalmente, de 
acordo com a sua atividade econômica preponderante, conforme a 
Relação de Atividades Preponderantes e Correspondentes Graus 
de Risco, elaborada com base na CNAE, prevista no Anexo V do 
RPS. 
 
� Considera-se preponderante, aquela que tenha o maior 
número de segurados empregados e trabalhadores avulsos. 
 
 4
 
FAP: Fator Acidentário de Prevenção: 
O Fator Acidentário de Prevenção que afere o desempenho da empresa, dentro da 
respectiva atividade econômica, relativamente aos acidentes de trabalho ocorridos num 
determinado período. O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo 
contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas 
decimais sobre a alíquota RAT. 
A partir da competência 01/2010, a empresa deverá obter o coeficiente FAP mediante 
CNPJ + senha no site www.previdencia.gov.br, para informá-lo no campo próprio na 
GFIP. O FAP foi divulgado em setembro/2009 pelo Ministério da Previdência Social e 
tem validade para todo o ano de 2010 (GFIP 01/2010 ..... até GFIP 13/2010). Em 
setembro 2010, será divulgado o FAP do ano 2011, e assim sucessivamente. 
A senha que a empresa utiliza para verificar as restrições à “Certidão Negativa de 
Débitos de Contribuições Previdenciárias” serve para consultar o FAP. 
Caso a empresa não possua senha, poderá cadastrá-la no próprio aplicativo de consulta 
ao FAP na internet, no botão “Incluir Senha”. Havendo problemas com a senha, o 
contribuinte deverá dirigir-se a uma unidade de atendimento da RFB. 
A partir da competência 01/2010, as empresas continuam informando o campo RAT na 
GFIP e passam a informar também o campo FAP, conforme Manual da GFIP. 
O FAP será informado no SEFIP com duas casas decimais, sem arredondamento 
(truncamento), até que nova versão do aplicativo permita informar corretamente. 
Porém, ao fazer o cálculo da contribuição previdenciária “RAT x FAP” na folha de 
pagamento, a empresa usará o multiplicador FAP com quatro casas decimais, motivo 
pelo qual a GPS gerada pelo SEFIP deverá ser desprezada. 
 
� Apresentamos exemplos de duas atividades econômicas: banco e 
condomínio. 
Nota: Essa contribuição será acrescida de 12%, 9% ou 6%, se a 
atividade exercida pelo segurado ensejar aposentadoria especial 
após 15, 20 ou 25 anos de trabalho sob exposição de agentes 
nocivos prejudiciais a saúde. 
 5
Anexo V do Decreto n.º 6.957/2009 - relação de atividades preponderantes e 
correspondentes graus de risco (conforme a classificação nacional de atividades 
econômicas) 
CNAE 2.0 Descrição Alíquota 
6422-1/00 Bancos múltiplos, com carteira comercial 3 
8112-5/00 Condomínios prediais 2 
Exemplo 1: 
Banco Azul S/A RAT: 3% FAP: 1,3452 
 RAT FAP Observação 
SEFIP/GFIP 3% x 1,34 (duas 
casas 
decimais) 
= 4,02 (alíquota calculada internamente pelo 
SEFIP) - duas casas decimais 
Folha de 
Pagamento/GPS 
3% x 1,3452 
(quatro casas 
decimais) 
= 4,0356 (alíquota a ser aplicada no 
programa de folha de pagamento/GPS, 
resultado da multiplicação RAT x FAP) – 
quatro casas decimais 
Exemplo 2: 
Condomínio Edifício Palmeiras RAT: 2% FAP: 0,6231 
 RAT FAP Observação 
SEFIP/GFIP 2% x 0,62 (duas 
casas 
decimais) 
= 1,24 (alíquota calculada internamente pelo 
SEFIP) - duas casas decimais 
Folha de 
Pagamento/GPS 
2% x 0,6231 
(quatro casas 
decimais) 
= 1,2462 (alíquota a ser aplicada no 
programa de folha de pagamento/GPS, 
resultado da multiplicação RAT x FAP ) - 
quatro casas decimais 
 
FAP do contribuinte individual equiparado a empresa, inscrito na matrícula CEI: 
Para os contribuintes individuais equiparados a empresa (profissionais liberais, produtor 
rural pessoa física....), identificados pela matrícula CEI, o FAP é, por definição, igual a 
1,0000. 
Em conformidade com o ADE Codac nº 3/2010, O FAP será informado no SEFIP com 
duas casas decimais. Então, os contribuintes individuais equiparados à empresa, 
informarão no SEFIP FAP igual a 1,00. 
Nota: A consulta ao FAP é exclusiva para CNPJ, não sendo possível consulta ao FAP 
para matrícula CEI. 
 
 6
FAP para as Empresas Optantes pelo Simples e para as Entidades Beneficentes de 
Assistência Socialisentas das contribuições sociais: 
 
O FAP não foi calculado, neste primeiro processamento (FAP 2009), para as Empresas 
Optantes pelo Simples e para as Entidades Beneficentes de Assistência Social isentas 
das contribuições sociais. A Previdência Social prossegue com estudos a fim de ajustar 
e possibilitar a aplicação da metodologia para as empresas que não tiveram seu FAP 
calculado. 
Para esses contribuintes o FAP será igual a 1,0000. 
Em conformidade com o ADE Codac nº 3/2010 , O FAP será informado no SEFIP com 
duas casas decimais. Então, esses contribuintes informarão no SEFIP FAP igual a 1,00. 
 
Contribuições para Terceiros (OUTRAS ENTIDADES): 
 
Estas contribuições são obrigatórias e são destinadas a outras entidades, conforme 
enquadramento do FPAS, quais sejam: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7
 
 
 
Portanto, a contribuição patronal sobre o pagamento de empregados é: 
 
Contribuição Patronal sobre folha dos Empregados 
20% sobre o salário dos empregados RAT – 1%, 2% ou 3% sobre o salário dos 
empregados – conforme atividade da 
empresa + FAP 
Contribuição de terceiros de acordo com a sua atividade econômica e o seu Fundo de 
Previdência e Assistência Social (FPAS) 
 
3.2 As empresas também estão obrigadas a efetuar a arrecadação mediante 
desconto ou retenção nas situações a seguir: 
- pela arrecadação, mediante desconto na remuneração paga, devida ou creditada, e pelo 
recolhimento da contribuição do segurado empregado e trabalhador avulso a seu 
serviço; 
- pela arrecadação, mediante desconto no respectivo salário de contribuição, e pelo 
recolhimento da contribuição do segurado contribuinte individual que lhe presta 
serviços, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2003; 
- pela arrecadação, mediante desconto no respectivo salário de contribuição e pelo 
recolhimento da contribuição ao SEST e ao SENAT, devida pelo segurado contribuinte 
individual transportador autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista) que lhe 
presta serviços. 
- pela arrecadação, mediante desconto, e pelo recolhimento da contribuição do produtor 
rural pessoa física e do segurado especial incidente sobre a comercialização da 
produção, quando adquirir ou comercializar o produto rural recebido em consignação, 
independentemente de essas operações terem sido realizadas diretamente com o 
produtor ou com o intermediário, pessoa física; 
- pela retenção de onze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do 
recibo de prestação de serviços executados, mediante cessão de mão-de-obra ou 
empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, e pelo recolhimento do valor 
retido em nome da empresa contratada; 
- pela arrecadação, mediante desconto, e pelo recolhimento da contribuição incidente 
sobre a receita bruta, decorrente de qualquer forma de patrocínio, de licenciamento de 
uso de marcas e símbolos, de publicidade, de propaganda e transmissão de espetáculos 
desportivos, devida pela associação desportiva que mantém equipe de futebol 
profissional; 
- pela arrecadação, mediante desconto, e pelo recolhimento da contribuição incidente 
sobre a receita bruta da realização de evento desportivo, devida pela associação 
desportiva que mantém equipe de futebol profissional, quando se tratar de entidade 
promotora de espetáculo desportivo. 
 
 
 8
 
 
 
Tabela de contribuição dos Segurados Empregado, Empregado Doméstico e 
Trabalhador Avulso, para Pagamento de Remuneração a Partir de Competência. 
 
VIGENTE A PARTIR DE 01.01.2012 
 
 Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 
 até 1.174,86 8,00 
de 1.174,87 até 1.958,10 9,00 
de 1.958,11 até 3.916,20 11,00 
 
Portaria Interministerial MPS/MF n.º 2/2012 
4. Encargos patronais sobre prestação de serviço de cooperativa: 
- 15% (quinze por cento), sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de 
prestação de serviços, relativamente aos serviços que lhes são prestados por cooperados, 
por intermédio de cooperativas de trabalho, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º 
de março de 2000. 
4.1 Encargos patronais sobre pagamento de prestação de serviços de contribuintes 
individuais: 
- 20% (vinte por cento), sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer 
título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhes prestam 
serviços; 
5. Empresas Optantes pelo Simples: 
As MEs e EPPs optantes pelo Simples Nacional são obrigadas a arrecadar e recolher, 
mediante desconto ou retenção, as contribuições devidas: 
a) pelo segurado empregado, podendo deduzir, no ato do recolhimento, os valores pagos 
a título de salário-família e salário-maternidade; 
b) pelo contribuinte individual, a partir de abril de 2003, na forma dos arts. 79 a 84; 
c) pelo segurado, destinadas ao SEST e ao SENAT, no caso de contratação de 
contribuinte individual transportador rodoviário autônomo; 
d) pelo produtor rural pessoa física ou pelo segurado especial, incidentes sobre o valor 
bruto da comercialização de produto rural, na condição de sub-rogadas; 
 9
e) pela associação desportiva, incidente sobre a receita bruta decorrente de contrato de 
patrocínio, de licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade, de 
propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos, quando forem as 
patrocinadoras; e 
f) pela empresa contratada, incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura, ou 
recibo de prestação de serviço mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, na forma 
dos arts. 140 e 172. 
Tributação: 
As MEs e EPPs optantes pelo Simples Nacional no que se refere às contribuições 
sociais previstas no art. 22 da Lei nº. 8.212/1991, serão tributadas da seguinte forma: 
a) as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores que exerçam 
exclusivamente a atividade enquadrada nos Anexos I, II,III e V da LC nº. 123/2006 
serão substituídas pelo regime do Simples Nacional, neste caso, a empresa optante elo 
simples nacional recolherá as contribuições previdenciárias do Regime Especial 
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições , através do DAS, conforme 
artigo 13, inciso VI, da Lei complementar n.º 123/06, alterada pela Lei n.º 128/2008, 
citado abaixo: 
"Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, 
dos seguintes impostos e contribuições: 
(...) 
VI – Contribuição Patronal Previdenciária – CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, 
de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da 
empresa de pequeno porte que se dediquem às atividades de prestação de serviços referidas nos §§ 5º-C 
e 5º-D do art. 18 desta Lei Complementar; 
 (...).” 
b) as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores que exerçam 
exclusivamente a atividade enquadrada nos Anexo IV da LC nº. 123/2006 serão 
recolhidas segundo a legislação aplicável aos demais contribuintes e responsáveis, 
através da GPS conforme abaixo: 
a) 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, 
durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem 
serviços; 
b) 1%, 2% ou 3% (GIL - RAT) destinada ao financiamento da aposentadoria especial de 
1%, 2% ou 3% concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa 
decorrente dos riscos ambientais do trabalho; 
c) 20% vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas aos 
contribuintes individuais; 
d) 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, 
relativamente a serviços de cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho. 
 10
A empresa com atividade enquadrada no anexo I, II, III e V, não recolherá oINSS 
patronal, uma vez que, este recolhimento foi substituído pela CPP a ser recolhida 
juntamente do DAS. Todavia, o recolhimento patronal será efetuado pela empresa 
simples, enquadrada no anexo IV juntamente da retenção dos empregados, contribuintes 
individuais, etc., conforme descrito acima. 
 
 
6. Prazo de Recolhimento de INSS 
Os prazos para recolhimento das contribuições previdenciárias na GPS obedecem ao 
seguinte critério: 
 
� no dia 15 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, 
prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente, quando não houver 
expediente bancário, para os contribuintes individuais, facultativos e 
domésticos; 
 
� até o dia 20 de dezembro, antecipando-se o vencimento para o dia útil 
imediatamente anterior, quando não houver expediente bancário, para as 
contribuições incidentes sobre o 13º salário, para domésticos; 
 
� sobre a folha de pagamento recolher até o dia 20 do mês seguinte àquele a que as 
contribuições se referirem e não havendo expediente bancário antecipar para o 
dia útil anterior. 
 
Fundamento Legal Art. 30, Incisos I, letras “a” e “b”, II, III e IV da lei 8.212/1991. 
 
 
7. FGTS (Lei n° 8.036/90 e Decreto n° 99.684/90): 
 
Criado em 1966 e atualmente regulado pela Lei nº 8.036, é um conjunto de recursos 
financeiros administrados pelo Estado brasileiro com a finalidade principal de amparar 
os trabalhadores em algumas hipóteses de encerramento da relação de emprego, sendo 
também destinado a investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura. 
 
7.1 Histórico: 
 
Até 13 de setembro de 1966, data da criação do FGTS, todo empregado que cumprisse 
10 anos de trabalho em uma empresa tornava-se estável, tendo o direito a apenas ter seu 
contrato de trabalho encerrado caso incorresse em justa causa. 
 
Nesse sistema anterior, aos empregados com mais de um ano de tempo de serviço e que 
fossem dispensados antes de completarem o decênio era devida uma indenização, 
correspondente ao valor de um mês de salário para ano laborado. Ultrapassados os 10 
anos de serviço, para dar conteúdo à garantia da estabilidade, essa indenização tinha seu 
valor dobrado. 
 
Como essa indenização acabava representando um valor muito elevado, para o qual os 
empregadores não se preparavam, na prática, muitos trabalhadores eram demitidos 
pouco antes de completarem o decênio ou não recebiam a indenização que lhes era 
devida e eram obrigados a reclamarem seu direito na justiça. Apontada como encargo 
 11
que onerava as empresas, não agregava valor para a sociedade como um todo, e não 
favorecia os empregados, uma vez que não se permitia cumprir o decênio necessário, a 
saída adotada foi a criação do FGTS pela lei nº 5.107, em alternativa à estabilidade, 
como um fundo de recursos que os empregadores constituíam ao longo da vigência do 
contrato e pelo qual os empregados poderiam optar ou não. Independentemente da 
opção do empregado, o empregador tinha obrigação de depositar o valor do FGTS em 
conta específica, em nome do trabalhador como “não optante”. 
 
Os recursos do FGTS eram remunerados com juros baixos e correção monetária e 
serviriam para financiar investimentos nas áreas de habitação e infraestrutura, sobretudo 
de saneamento. 
 
A partir de outubro de 1988, com a publicação da Constituição Federal, foi extinta a 
estabilidade no emprego para empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis 
Trabalhistas), permanecendo estáveis apenas aqueles que já possuíam 10 anos de 
trabalho na mesmo empresa. A partir daí, todos os trabalhadores celetistas passaram a 
ser obrigatoriamente optantes pelo FGTS. 
 
7.2 Funcionamento: 
 
Todo trabalhador regido pela Consolidação das Leis do Trabalho deve possuir uma 
conta de FGTS na Caixa Econômica Federal para cada vínculo empregatício existente, 
onde o empregador deve depositar o FGTS até o dia 7 de cada mês, em conta bancária 
vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês 
anterior a cada trabalhador. Nos contratos de aprendizagem a alíquota será de 2%. 
 
O cadastramento do empregador/contribuinte e do trabalhador, no sistema do Fundo de 
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ocorre por ocasião do seu primeiro 
recolhimento para o Fundo. 
 
Para promover o recolhimento do FGTS o empregador deve utilizar o Sistema Empresa 
de Recolhimento do FGTS e Informação à Previdência Social – SEFIP, para 
recolhimentos regulares e a Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS – GRRF, para 
os recolhimentos rescisórios, inclusive a multa rescisória. 
 
As guias de recolhimento somente são geradas após a transmissão dos arquivos pelo 
Conectividade Social, canal de relacionamento entre o empregador e a Caixa, 
viabilizado pela certificação eletrônica. 
 
Os arquivos SEFIP e GRRF apresentam informações da empresa e dos trabalhadores, 
bem como possibilitam ajustes cadastrais dos mesmos. 
 
7.3 Quem tem direito ao FGTS? 
 
• Trabalhadores urbanos e rurais, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – 
CLT; 
 
• diretor não empregado, ou seja, que não pertence ao quadro de pessoal da empresa, 
mas que tenha sido equiparado a empregado; 
 
 12
• trabalhadores avulsos, como estivadores, conferentes, vigias portuários, etc; 
 
• empregados domésticos cujos empregadores optaram pelo recolhimento do FGTS. 
 
7.3.1 Quem não tem direito ao FGTS? 
 
• Trabalhadores autônomos, que prestam serviços provisórios, não estando sujeitos a 
ordem e a horário, e que não exerçam tarefas ligadas à atividade principal do tomador 
de serviços; 
 
• Servidores públicos civis e militares, sujeitos ao regime trabalhista próprio; 
 
A conta vinculada FGTS do trabalhador recebe no dia 10 de cada mês rendimentos e 
correção monetária similar àquela aplicada às contas de poupança com aniversário no 
mesmo dia e taxa de juros de 3% ao ano. 
 
7.4 Multa Rescisória: 
 
Quando o trabalhador é demitido sem justa causa, o empregador é obrigado a fazer o 
depósito a título de multa rescisória na conta do trabalhador. Essa multa corresponde a 
50% do valor do somatório dos depósitos efetuados na conta do trabalhador, 
devidamente corrigidos, dos quais 40% são creditados na conta vinculada do 
trabalhador e 10% refere-se a contribuição social a ser recolhida na rede bancária e 
transferida à Caixa Econômica Federal. Estão isentas da contribuição social de 10% os 
empregadores domésticos que optaram por recolher o FGTS do empregado doméstico. 
 
7.5 Contribuição Social (0,5%. 10 %): 
 
Em decorrência da Lei Complementar nº 110/2001, regulamentada pelo Decreto nº 
3.913/2001, a partir de 01/10/01, foi instituída contribuição social devida pelos 
empregadores, à alíquota de cinco décimos por cento sobre a remuneração devida, no 
mês anterior, a cada trabalhador, incluídas as parcelas de que trata o art. 15 da Lei nº 
8.036, de 11 de maio de 1990. 
 
– Isenção Contribuição social (10%): 
 
Estão isentos da contribuição social de 10% incidente sobre o montante atualizado da 
conta vinculada do empregado demitido acrescido do FGTS, gerado na rescisão 
contratual, os empregadores domésticos. 
 
 
 
 13
 
 
 
 
– Isenção Contribuição Social (0,5%): 
 
I - as empresas inscritas no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e 
Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES, desde que 
o faturamento anual não ultrapasse o limite de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos 
mil reais); 
 
II - as pessoas físicas, em relação à remuneração de empregados domésticos; e 
 
III - as pessoas físicas, em relação à remuneração de empregados rurais, desde que sua 
receita bruta anual não ultrapasse o limite de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos 
mil reais). 
 
OBS.: O art. 2º, § 2º da Lei Complementar nº 110/2001 estabeleceque a contribuição 
social de 0,5% será devida pelo prazo de 60 meses, a contar de sua exigibilidade. 
 
Inicialmente a exigibilidade da referida contribuição ocorreria a partir do primeiro dia 
do mês seguinte ao 90º dia da data de início da sua vigência. 
 
Assim a contribuição seria devida a partir da competência outubro de 2001 (Data 
ratificada pelo art. 3º do Decreto nº 3.914/2001). 
 
Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal no julgamento das liminares das ADin 
2.556-2 e 2.568-6 (DJ 08.08.2003) suspendeu a expressão "produzindo efeitos" do 
artigo 14 da LC nº 110/2001, fazendo com que a contribuição social fosse exigida a 
partir de janeiro de 2002, observando-se o princípio da anterioridade. 
 
Muito embora o Decreto nº 3.914/2201 estabeleça que a contribuição é devida até a 
competência setembro de 2006, tendo em vista a medida liminar, bem como o disposto 
no art. 2º, § 2º da LC 110/2001, entendemos que contribuição será devida pelo prazo de 
60 meses contados da efetiva exigência da contribuição, ou seja, janeiro de 2002. 
 
Portanto, a contribuição em questão foi exigida até dezembro de 2006. 
 
Posterior à medida limitar não houve qualquer manifestação por parte da CAIXA a 
respeito da questão, assim, orientamos que seja consultado o referido órgão. 
Em vigor restou apenas a contribuição social de 10% sobre o montante de todos os 
depósitos de FGTS efetuados durante a vigência do contrato de trabalho, por ocasião da 
Diretores não empregados: O depósito também é 
devido para os diretores não empregados, caso a 
empresa tenha optado por estender a estes o regime 
do FGTS. 
 14
rescisão sem justa causa do empregado, a ser depositada juntamente com a multa 
rescisória de 40%. 
Esta contribuição social não tem prazo de vigência, logo será exigida por tempo 
indeterminado, salvo se for editada outra lei para extingui-la. 
 
 
7.6 Solicitação do Saque: 
 
Quando há rescisão sem justa causa de contrato de trabalho, cabe ao empregador 
comunicar o ocorrido à Caixa Econômica Federal, por meio da Guia de Recolhimento 
Rescisório do FGTS – GRRF e do canal eletrônico Conectividade Social. Em até 5 dias 
úteis, munido da documentação exigida, o trabalhador poderá sacar seu benefício. Nos 
demais casos, a solicitação de saque é feita pelo trabalhador que comparece a uma 
agência da Caixa, portando os documentos devidos. O saque também é liberado em até 
5 dias úteis. 
 
7.6.1 Regras para Saque: 
 
Em caso de demissão sem justa causa: 
 
• Apresentar Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho devidamente homologado 
pelo sindicato da categoria profissional ou pelo Ministério do Trabalho no caso de 
contrato de trabalho que ultrapasse um ano de duração. 
 
Em caso de demissão com justa causa: 
 
• O trabalhador somente terá direto de saque passados 3 anos da demissão e se o mesmo 
não contrair nenhum vínculo trabalhista celetista. Ou seja, deverá passar por um período 
de três anos fora do regime do FGTS. Além disso, após completar os três anos, o 
trabalhador deverá procurar a Caixa Econômica Federal somente a partir do mês de seu 
próximo aniversário. 
 
Para aquisição da casa própria: 
 
• Caso o trabalhador tenha mais de trinta e seis meses, consecutivos ou não, de 
contribuição, pode usar o saldo como complemento para compra/ de casa própria, caso 
o mesmo ainda não possua casa própria. 
 
• É permitido, ainda, o uso do FGTS para amortização, liquidação ou abatimento de 
parte de prestação de financiamento habitacional contraído no âmbito do Sistema 
Financeiro da Habitação ou com recursos do Fundo de Garantia. 
 
Por motivo de doença: 
 
• Trabalhadores que portem as doenças SIDA (AIDS, no Brasil) e neoplasia maligna 
(câncer) podem efetuar saque do saldo de sua conta vinculada. Deverá o trabalhador 
comparecer à Caixa com o laudo histopatológico e atestado médico no qual conste 
descrição e CID da doença, carimbo, assinatura e CRM do médico responsável, além da 
CTPS. Também é admitido o saque do FGTS quando o trabalhador ou qualquer de seus 
dependentes estiver em estágio terminal de vida. Em caso de desastre natural que resulte 
 15
em decretação de calamidade pública ou situação de emergência devidamente 
reconhecida pelo Governo Federal, também é permitido o saque do FGTS, desde que 
autorizado por lei. 
 
Por outros motivos: 
 
• O FGTS pode ser liberado, ainda, nos casos de aposentadoria, falecimento e para 
trabalhadores com mais de 70 anos. 
 
 
8. Folha de Pagamento – Desenvolvimento do cálculo da folha de pagamento: 
 
De acordo com o Decreto n.º 3.048/99, artigo 225 inciso I, a empresa é também 
obrigada a: 
 
- preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os 
segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da 
respectiva folha e recibos de pagamentos; 
 
 
 
Dados da Empresa: 
 
Atividade Comércio 
Optante pelo simples nacional Sim 
Cota Patronal Previdenciária Não 
Outros Dados Não 
 
 
 
Dados dos Sócios e colaboradores: 
 
Nome Salário 
Mensal 
Pró-Labore Dependentes Vale 
transporte 
Sócio 1 xxxx 3.000,00 01 xxxx 
Sócio 2 xxxx 1.500,00 - xxxx 
Colaborador 1 750,00 xxxx 02 xxxx 
Colaborador 2 630,00 xxxx - Sim 
Colaborador 3 700,00 xxxx - Não optante 
*Filhos Menores de 14 anos de idade 
 
Cálculos Preliminares: 
 
1 – INSS: 
 
a) Sócios: 
 
Pró – Labore R$ 3.000,00 
Alíquota de INSS 11% 
INSS a reter R$ 330,00 
 16
 
 
Pró – Labore R$ 1.500,00 
Alíquota de INSS 11% 
INSS a reter R$ 165,00 
 
b) Colaboradores: 
 
Salário R$ 950,00 
Alíquota de INSS 8% 
INSS a reter R$ 60,00 
 
Salário R$ 1200,00 
Alíquota de INSS 9% 
INSS a reter R$ 108,00 
 
Salário R$ 1.000,00 
Alíquota de INSS 8% 
INSS a reter R$ 80,00 
 
2- IRRF: 
 
a) Sócio 1: 
 
Pró-Labore R$ 3.000,00 
Retenção de INSS R$ 330,00 
Dependentes – 01 R$ 171,97 
Base de cálculo para o IR R$ 2.498,03 
Alíquota de Imposto de Renda 15% 
Retenção de IRRF R$ 54,10 
 
b) Sócio 2: 
Pró-Labore R$ 1.500,00 
Retenção de INSS R$ 165,00 
Dependentes xxxx 
Base de cálculo para o IR R$ 1.335,00 
Retenção de IRRF Isento 
 
Os rendimentos dos colaboradores 1,2,3 e do Sócio 2 estão dentro do limite de isenção 
da tabela de Imposto de Renda. 
 
3- Cálculo de Salário-Família: 
 
a) Colaborador 1: 
 
Valor da Cota conforme 
Tabela 
R$ 22,00 
Filhos menores de 14 anos 02 
Valor de Salário – Família R$ 44,00 
 17
 
Nota: Para os demais colaboradores não são calculados os valores das cotas de salário-
família devido ao fato dos mesmos não terem filhos menores de 14 anos. 
 
 
4- Cálculo do Vale-Transporte: 
 
a) Colaborador 1: 
 
Salário R$ 950,00 
Alíquota para Desconto 6% 
Vale-Transporte a descontar R$ 57,00 
 
b) Colaborador 2: 
 
 
Salário R$ 1.200,00 
Alíquota para Desconto 6% 
Vale-Transporte a descontar R$ 72,00 
 
Nota: Não calculado para colaborador 3, pois conforme informação (vide dados) o 
mesmo não utiliza vale-transporte. 
 
5- Cálculo do FGTS: 
 
a) Colaborador 1: 
 
Salário R$ 950,00 
Alíquota 8% 
FGTS a pagar R$ 76,00 
 
b) Colaborador 2: 
 
Salário R$ 1.200,00 
Alíquota 8% 
FGTS a pagar R$ 96,00 
 
c) Colaborador 3: 
 
Salário R$ 1.000,00 
Alíquota 8% 
FGTS a pagar R$ 80,00 
 
 
Folha de Pagamento 
 
Sócio 1: 
 
Pró-Labore R$3.000,00 
 18
INSS retido 
IRRF retido 
R$ 330,00 
R$ 82,23 
Pró-Labore Líquido R$2.587,77 
 
Sócio : 
 
Pró-Labore R$ 1.500,00 
INSS retido R$ 165,00 
Pró-Labore Líquido R$ 1.335,00 
 
Colaborador 1: 
 
Salário R$ 950,00 
Salário-Família R$ 44,00 
Total de Proventos R$ 994,00 
Vale-Transporte R$ 57,00 
INSSR$ 76,00 
Total de Descontos R$ 133,00 
Salário Líquido (994,00– 
133,00) 
R$ 861,00 
 
Colaborador 2: 
 
Salário R$ 1.200,00 
Total de Proventos R$ 1.200,00 
Vale-Transporte R$ 72,00 
INSS R$ 108,00 
Total de Descontos R$ 180,00 
Salário Líquido (1200.00 –
180,00 ) 
R$ 1.020,00 
 
Colaborador 3: 
 
Salário R$ 1.000,00 
Total de Proventos R$ 1.000,00 
INSS (item 1, letra e) R$ 80,00 
Total de Descontos R$ 80,00 
Salário Líquido (1.000,00 – 
80,00) 
R$ 920,00 
 
 
Guia de INSS (GPS) a Recolher: 
 
 
INSS retido sócio 1 R$ 330,00 
INSS retido sócio 2 R$ 165,00 
INSS retido Colaborador 1 R$ 76,00 
INSS retido Colaborador 2 R$ 108,00 
 19
INSS retido Colaborador 3 R$ 80,00 
Soma R$ 759,00 
Salário-Família (colaborador 1) R$ 44,00 
INSS a Recolher R$ 715,00 
 
Nota: Não calculado os percentuais do empregador, pois a empresa é optante pelo 
simples nacional e isenta da cota patronal previdenciária. 
 
FGTS a Pagar: 
 
FGTS - Colaborador 1 R$ 76,00 
FGTS - Colaborador 2 R$ 96,00 
FGTS - Colaborador 3 R$ 80,00 
FGTS a Pagar (soma) R$ 252,00 
 
 
Exemplo de folha de pagamento: 
 
Valores a pagos mensalmente de encargos sociais (INSS E FGTS) para uma empresa 
optante pelo Simples Nacional e em uma empresa não optante pelo Simples Nacional 
 
-Quantidade de Empregados: 01 
-Remuneração Empregado:1.200,00, 
-Empregado não optante pelo Vale-Transporte, 
-Empregado não tem dependentes, 
-Empresa quando Optante: sem incidência de INSS Patronal (enquadrada 
exclusivamente no anexo I, II ,III ou V da Lei Complementar 123/06), 
-Empresa quando NÃO Optante: INSS Empresa: 20%, RAT: 2%, Terceiros: 5,8%. 
 
I) Empresa OPTANTE pelo Simples Nacional: 
 
INSS...................................................................0,00 * (1) 
FGTS (R$ 1.200,00 X 8%).................................R$ 96,00 
TOTAL...............................................................R$ 96,00 
 
II) Empresa NÃO optante pelo Simples Nacional: 
 
a) Cálculo do INSS 
 
INSS Patronal (1200,00 x 20%)..................R$ 240,00 
Terceiros (1.200,00 x 5,8%)........................R$ 69,60 
RAT/SAT (1.200,00 x 2%).........................R$ 24,00 
CUSTO TOTAL INSS................................R$ 333,60 *(2) 
 
b) FGTS (1.200,00 X 8%)..............................R$ 96,00 
 
TOTAL (a+b)...............................................R$ 429,60 
 
 
9- Salário e Remuneração: 
 20
 
Salário fixo: 
 
É a contraprestação devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador em 
decorrência da prestação de serviços. 
 
Remuneração: 
Compreende-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do 
salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, 
as gorjetas que receber (art. 457 da CLT). 
 
Salário variável: 
Integram o salário, não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, 
percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagem e abonos pagos pelo 
empregador. 
 
 
 
Adicionais: 
São aqueles que objetivam remunerar o trabalho prestado em condições consideradas 
excepcionais. Os principais são: 
 
a) horas extras: remuneração acrescida de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) sobre 
o valor da hora normal (art.59, § 1º, da CLT); 
 
b) horário noturno: remuneração acrescida de, no mínimo, 20% (vinte por cento), sobre 
o valor da hora diurna para o trabalhador urbano (art. 73 da CLT) e de 25% (vinte e 
cinco), para o trabalhador rural (art. 7º, parágrafo único, da Lei nº 5.889, de 8 de 
junho de 1973); 
 
c) insalubridade: pode ser de 10% (dez por cento), 20% (vinte por cento) e 40% 
(quarenta por cento) sobre o salário-mínimo, conforme os graus de classificação de 
mínimo, médio e máximo (art. 192 da CLT); 
 
 
 
Diárias de viagem e de ajuda de custo 
São as importâncias pagas ao trabalhador para cobrir despesas de viagem 
e manutenção, quando se desloca para outra localidade a serviço da 
empresa. Passam a integrar o salário para os demais efeitos trabalhistas, 
no caso de ultrapassarem 50% (cinqüenta por cento) do salário pago ao 
empregado (art. 457, § 2º, da CLT). 
Grau máximo: 40% - R$ 678,00 x 40% = R$ 271,20 
Grau médio: 20% - R$ 678,00 x 20% = R$ 135,60 
Grau mínimo: 10% - R$ 678,00 x 10% = R$ 67,80 
 
 21
 
 As atividades insalubres são aquelas que expõem os empregados a agentes 
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, 
intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus efeitos. 
Artigo 192 da CLT. 
 
Exemplo: 
 
Salário mensal: R$ 930,00 
Jornada mensal: 220 
Adicional de insalubridade grau médio: 20% 
Valor do adicional de insalubridade: R$ 135,60 
Adicional de hora extra: 50% 
Quantidade de horas extras: 48 
 
Salário-hora acrescido do adicional de insalubridade: 
R$ 930,00 + R$ 135,60 = R$ 1.065,60 
R$ 1.065,60 : 220 = R$ 4,84 
 
Salário-hora extra acrescido do adicional de insalubridade: 
R$ 4,84 x 50% = R$ 2,42 
R$ 4,84 + R$ 2,42 = R$ 7,26 
 
Valor total de Horas Extras: 
R$ 7,26 x 48 = R$ 348,48 
 
 
DSR sobre hora extra insalubre: 
Mês 30 dias 
Quantidade de dias úteis: 25 
Quantidade de DSR no mês: 5 
(verificar a quantidade de dias úteis e DSR de cada mês) 
 
R$ 348,48 : 25 = R$ 13,93 
R$ 13,93 x 5 = R$ 69,69 
 
 
 
d) periculosidade: remuneração acrescida de um adicional de 30% (trinta por cento) 
sobre o salário do empregado (art. 193, §1º, da CLT); 
 São consideradas perigosas as atividades que impliquem no contato 
permanente com inflamáveis, explosivos ou energia elétrica. 
Artigo 193 da CLT 
 
Exercício:Empregado de um posto de combustível que tem direito ao adicional de 
periculosidade. 
 
Salário: R$ 980,00 
 22
Cargo: Frentista 
Exposição a Periculosidade: Permanente 
Jornada de Trabalho Mensal:220 Horas 
Salário Família:Não 
Vale Transporte:Não 
Horas Extras 50%: 6 horas 
Outros Adicionais: Não 
Dias Úteis: 25 
Dias Não Úteis: 5 
 
 
1) Cálculo da Periculosidade: 
R$ 980,00 x 30% = R$ 294,00 
 
(=) Salário..........................................................................980,00 
(x ) % Periculosidade.........................................................30% 
(=) Adicional de Periculosidade....................................... R$ 294,00 
 
2) Cálculo da Hora Extra e do DSR (Descanso Semanal Remunerado) 
 
Base de Cálculo da Hora Extra 
 
(=) Salário;R$ 980,00 
(=) Adicional de Periculosidade:R$ 294,00 
(=) Base de Cálculo:R$ 1.274,00 
 
 Valor da Hora Acrescida de 50% 
 
(=) Base de Cálculo:R$ 1.274,00 
(/ ) Jornada de Trabalho: 220 
(=) Valor hora Periculosa: 
R$ 1.274,00 : 220 = R$ 5,79 
(x ) Adicional de Horas Extras: 50% 
 R$ 5,79 x 50% = R$ 2,89 
(=) Valor da Hora com 50%: 
R$ 5,79 + R$ 2,89 = R$ 8,68 
 
 
(=) Valor da Hora Extra Periculosa com 50%: R$ 8,68 
(x) Horas Extras (dados): 6 
(=) Valor Total de Horas Extras Periculosa: 
R$ 8,68 x 6 = R$ 52,08 
 
Valor do DSR 
 
(=) Horas Extras Periculosa:R$ 52,08 
(/ ) Dias Úteis (dados) 25 
(X) DSR:04 
R$ 52,08 :25 = R$ 2,08 
R$ 2,08 x 4 = R$ 8,32 
 23
 
3) Folha de Pagamento 
 
Salário: R$ 980,00 
Adic. Periculosidade – 30%: R$ 294,00 
Horas Extras 50%:R$ 52,08 
DSR s/ Horas Extras Periculosa:R$ 8,32 
Sub-Total:R$ 1.334,40 
INSS: 9% 
Desconto de INSS: R$ 120,09 
Líquido a Pagar:R$ 1.214,31 
 
 
 
12- Jornada de Trabalho 
 
A jornada máxima diária de trabalho é de 8 horas diárias, não podendo exceder a 44 
horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva, conforme art. 58 da CLT e art. 7º, XIII da CF. 
 
Em qualquer atividade privada a duração da jornada de trabalho não poderá exceder 8 
horas diáriasou 44 horas semanais, totalizando 220 horas mensais. 
Lembre-se de que 7.33 não significa 7 horas e trinta e três minutos, pois este valor esta 
em centésimas e teremos que transformá-lo em horas, se não vejamos: 
 
0.33 x 60 = 20 minutos 
- Para legislação trabalhista sábado é considerado dia útil. 
 
Agora voltamos e atualizamos à interpretação do artigo 64: 
Jornada diária em decimais 7,3333 
30 vezes 30 
Jornada Mensal 220 
 
a) Cálculo da Jornada Semanal 
Jornada de Segunda à Sexta 8 horas x 5 40 Horas 
Jornada Sábado 4 Horas 4 Horas 
Total Semanal 44 Horas 
 
b) Cálculo da Média diária (em decimais) 
Total de Horas Semanais 44 horas 
Dias de Segunda à Sábado 6 
Média de Horas Diárias 7,3333 
 
Para reforçar, Imaginamos agora um trabalhador com 6 horas diárias de segunda à sexta 
e 4 horas no sábado: 
 
a) Cálculo da Jornada Semanal 
 24
Jornada de Segunda à Sexta 6 horas x 5 30 Horas 
Jornada Sábado 4 Horas 4 Horas 
Total Semanal >>>>>>>>>>>>>>>>>> 34 Horas 
Que é igual a: 
Jornada Semanal 34 horas 
Multiplicador 5 
Jornada Mensal 170 
 
 
Intervalos para repouso e alimentação (art. 71 da CLT) 
 
O intervalo destinado ao repouso ou alimentação é considerado período de suspensão da 
jornada de trabalho, portanto, não são nela computados. Tais intervalos são os 
seguintes: 
 
 
Jornada de trabalho Intervalo 
Jornada de até 4 horas Não há intervalo 
Jornada de 4 a 6 horas Intervalo obrigatório de 15 minutos 
Jornada superior a 6 horas Intervalo mínimo de 1 hora e máximo de 2 horas 
 
 
 
 
Intervalo – Descanso entre Jornadas: 
A CLT determina que entre duas jornadas de trabalho deverá haver um descanso 
mínimo de 11 horas consecutivas. 
 
1) Um colaborador trabalha 08 horas por dia, perfazendo o horário das 10:00 às 13:00 e 
das 15:00 às 20:00. Sua jornada foi estendida e devidamente remunerada 
extraordinariamente até às 22:00. No dia seguinte iniciou a jornada às 07:00, sendo 
assim, a jornada das 07:00 às 11:00 e das 13:00 às 17:00. 
Exemplo: 
-Encerrou a jornada às 22:00. Contamos: 
 
22:00 às 23:00 = 1 hora 
23:00 às 00:00 = 1 hora 
00:00 às 01:00 = 1 hora 
01:00 às 02:00 = 1 hora 
02:00 às 03:00 = 1 hora 
03:00 às 04:00 = 1 hora 
04:00 às 05:00 = 1 hora 
05:00 às 06:00 = 1 hora 
06:00 às 07:00 = 1 hora 
 
Sub-Total = 9 horas 
 25
 
07:00-08:00 = 1 hora 
08:00-09:00 = 1 hora 
Total = 11 horas 
 
Neste caso, como ele retornou às 07:00, e a empresa estará passível a multa 
administrativa aplicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
– Atraso e Saída Antecipada-Tolerância - (art.58, § 1º da CLT): 
Em face da impossibilidade material de todos os empregados marcarem o ponto num só 
momento, para estabelecer que devem ser desprezados para a apuração de horas extras 
ou atrasos, os 5 minutos que antecedem e excedem a jornada de trabalho, observado o 
limite diário de 10 minutos, constantes dos cartões de ponto. 
Os minutos que antecedem ou ultrapassam a jornada, bem como os atrasos e as saídas 
antecipadas, desde que, limitadas a 5 minutos, observado limite máximo diário de 10 
minutos, não serão computados para efeito de descontos ou remuneração de horas 
extraordinárias, entretanto, ultrapassado este limite, serão computados como jornada 
extraordinária ou como atraso. 
Exemplo- Cartão de ponto atraso: 
 
Quando o trabalhador chega atrasado 3 minutos a empresa poderá proceder o desconto 
em seu salário? Caso o empregado prorrogar a jornada em 3 minutos, deverá ocorrer o 
da hora-extra ? 
 
1- Exemplo - Horário de Trabalho das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00: 
 
Registro no cartão ponto: 
 
Entrada...................................... 08:04(dentro dos 5 minutos de tolerância) 
Saída para Intervalo................. 12:04 (dentro dos 5 minutos de tolerância) 
Retorno do Intervalo................ 14:05 (dentro dos 5 minutos de tolerância) 
Saída......................................... 18:03 (dentro dos 5 minutos de tolerância) 
 
Total de Atraso.......................... 00:09* 
Total de Horas Excedentes....... 00:07* 
 
*Dentro dos 10 minutos de tolerância diária. 
 
2- Exemplo - Horário de Trabalho das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00: 
 
Registro no cartão ponto: 
 
Entrada...................................08:04** 
Saída para Intervalo..............12:03*** 
Retorno do Intervalo.............14:07 (00:06 minutos de atraso)** 
Saída......................................18:09 (00:09 minutos de hora extra)*** 
 
 26
**Em um primeiro momento, essas horas de atraso estariam dentro da tolerância 
comentada no exemplo 1; porém no Retorno do Intervalo o limite máximo diário foi 
ultrapassado e elas devem ser computadas no atraso (Entrada: 00:04 + Retorno do 
Intervalo: 00:07 = 00:11). 
 
***A exemplo do atraso essas horas também estariam dentro da tolerância, porém na 
Saída o limite máximo diário também foi ultrapassado e elas devem ser computadas 
como horas extras (Saída para Intervalo: 00:03 + Saída: 00:09 = 00:12). 
 
Total de Atraso.......................... 00:11 
Total de Horas Extras................ 00:12 
 
 Acordo de Prorrogação de Horas: 
Os empregados maiores poderão ter a duração normal do trabalho acrescida de horas 
suplementares (horas extras), em número não excedente de 2, mediante acordo escrito 
entre empregador e empregado ou mediante contrato coletivo de trabalho, do qual 
deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração dessas horas 
complementares, que será, no mínimo, 50% superior à da hora normal. 
 
Colaborador com remuneração mensal de R$ 1.200,00, com jornada de trabalho de 220 
horas e que todas as horas foram trabalhadas a 50%): 
 
(=) Salário.................................................1.200,00 
( :) Jornada Mensal.................................. 220 
(=) Salário Hora........................................ 5,45 
 
(=) Salário Hora......................................5,45 
(x ) Adicional...........................................50% 
(=) Salário Hora c/ Adicional.................. 8,17 
 
(=) Salário Hora c/ Adicional.................. 8,17 
(x ) Horas Extras.....................................20 
(=) Valor Horas Extras 50%....................163,40 
 
Além deste valor devemos pagar também o RSR - Repouso Semanal Remunerado que é 
calculado da seguinte forma: 
 
(=) Valor das Horas Extras..................... R$ 163,40 
( :) Dias úteis no mês ..............................25 
R$ 164,40 : 25 = R$ 6,53 
(x ) DSR no mês.......................................5 
R$ 6,53 x 5 = R$ 32,68 
(= ) Valor RSR..........................................32,68 
 
Resumo: 
 
(+) Valor Horas Extras 50%.................... 163,40 
(+) Valor RSR........................................... 32,68 
(=) TOTAL................................................ 196,08* 
 
 27
 
**Para contagem dos dias úteis e não úteis devem ser considerados os feriados estaduais 
e municipais. 
 
Acordo de compensação de horas 
 
A compensação de horas é o acordo escrito, individual ou coletivo, entre o empregador 
e seus empregados, que autoriza a prorrogação da jornada de trabalho durante 
determinado período, mediante a correspondente diminuição de jornada em outro 
período, de forma que o número total de horas efetivamente trabalhadas no período 
vigência do acordo não ultrapasse o número total de horas estabelecido em contrato de 
trabalho ou o limite legal para o mesmo período. 
 
Neste caso, por se tratar de compensação de horas, é dispensado o acréscimo de 50% 
sobre o valor da hora extraordinária. 
 
Por outro lado jornada de trabalho acrescida da prorrogação de horas não poderá 
exceder o limite diário de 10 horas por dia. Caso a jornada de trabalho diária seja 
inferior a 8 horas, o limite a ser observado é de 2 horas de prorrogação.Exemplo: Qual procedimento deve ser adotado quando uma empresa tem acordo de 
compensação de horas (para não trabalhar aos sábados) e o referido dia for feriado? 
 
 
 
Jornada de Trabalho: 
 INTERVALO 
Dia Entrada 1 Saída 1 Entrada 2 Saída 2 Total 
Segunda 07:42 12:00 13:30 18:00 08:48 
Terça 07:42 12:00 13:30 18:00 08:48 
Quarta 07:42 12:00 13:30 18:00 08:48 
Quinta 07:42 12:00 13:30 18:00 08:48 
Sexta 07:42 12:00 13:30 18:00 08:48 
Sábado - - - - - 
TOTAL 44:00 
 
Neste caso o trabalhador labora mais do que oito horas durante a semana para não 
trabalhar ao sábado. Sendo assim, se sábado é feriado, não deverá haver compensação 
nesta semana: 
 INTERVALO 
Dia Entrada 1 Saída 1 Entrada 2 Saída 2 Total 
Segunda 08:00 12:00 14:00 18:00 08:00 
Terça 08:00 12:00 14:00 18:00 08:00 
Quarta 08:00 12:00 14:00 18:00 08:00 
Quinta 08:00 12:00 14:00 18:00 08:00 
Sexta 08:00 12:00 14:00 18:00 08:00 
Sábado FERIADO 
TOTAL 40:00 
 28
 
E se houver as mesmas deverão ser pagas como hora-extra. 
 
Compensação de Horas x Horas-Extras: Se for preciso prorrogar a jornada de trabalho 
(horas-extras) a empresa deve observar que a legislação não permite que seja acrescida 
mais do que 2 horas por dia na jornada do trabalhador. No nosso caso, já está sendo 
prorrogado 00:48 minutos restando apenas 01:12 a ser prorrogada. 
 
 
 
Compensação de Horas x Feriado em dia de compensação: 
 INTERVALO 
Dia Entrada 1 Saída 1 Entrada 2 Saída 2 Total 
Segunda 07:42 12:00 13:30 18:00 08:48 
Terça FERIADO 
Quarta 07:42 12:00 13:30 18:00 08:48 
Quinta 07:42 12:00 13:30 18:00 08:48 
Sexta 07:42 12:00 13:30 18:00 08:48 
Sábado - - - - - 
TOTAL 35:12 
 
A solução será acrescer os 00:48 minutos da terça-feira que não serão compensados nos 
demais dias da semana, exemplo: 
 
 INTERVALO 
Dia Entrada 1 Saída 1 Entrada 2 Saída 2 Total 
Segunda 07:42 12:00 13:18 18:00 09:00 
Terça FERIADO 
Quarta 07:42 12:00 13:18 18:00 09:00 
Quinta 07:42 12:00 13:18 18:00 09:00 
Sexta 07:42 12:00 13:18 18:00 09:00 
Sábado - - - - - 
TOTAL 36:00 
 
Trabalho Noturno: 
De acordo com a CLT, art. 73 , combinado com a CF/1988 , art. 7º , IX, todo o trabalho 
realizado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte é considerado como 
noturno, sendo sua remuneração superior à do diurno em, pelo menos, 20%. 
 
A hora do trabalho é computada como de 52 minutos e 30 segundos. 
 
Exemplo: 
 
 29
Uma jornada de 8 horas diurnas ou normais corresponde a 7 horas de efetivo trabalho 
noturno: 
 
8 horas normais = 7 horas noturnas 
 1,1428571 
 
Para facilitar os cálculos relativos ao horário noturno, elaboramos adiante a tabela de 
equivalência de horas entre o trabalho diurno e noturno. 
 
 
 
 
 
Tabela 
 
 
Trabalho Noturno/Diurno (Normal) - Equivalências - Horas 
 
 
Horas Normais Efetivamente 
Trabalhadas no Período 
Noturno 
 
(Horário de Relógio das 22 às 
5h) 
 
 
Jornada de Trabalho 
Equivalente 
 
(Horário Normal Acrescido 
de 14,28571%) 
 
 
Quantidade de Horas 
Noturnas a Pagar - 
Nº. Multiplicador (*) 
 
1 hora ( 60 minutos) 01h08min34s 1,1428571 
2 horas (120 minutos) 02h17min08s 2,2857142 
3 horas (180 minutos) 03h25min42s 3,4285713 
4 horas (240 minutos) 04h34min17s 4,5714284 
5 horas (300 minutos) 05h42min51s 5,7142855 
6 horas (360 minutos) 06h51min25s 6,8571426 
7 horas (420 minutos) 08h00min00s 8,0000000 
 
 
Exemplo do cálculo de jornada: 
 
Jornada: 7:20 horas por dia de segunda a sábado (44 semanais e 220 mensais) 
Remuneração: R$ 3.300,00 mensais ou R$ 15,00 por hora (R$ 3.300,00 : 220 horas) 
Entrada: 22:00 horas 
Intervalo: das 2:00 às 3:00 horas (60 minutos = 1 hora) 
Saída: 5h29m. 
Valor do adicional noturno: R$ 20,57 
 
* Determinação do horário de saída: 
 
22:00 às 23:00 
23:00 às 24:00 
24:00 às 1:00 
1:00 às 2:00 
 30
2:00 às 3:00 – intervalo para alimentação 
3:00 às 4:00 
4:00 às 5:00 
 
Total = 6 horas trabalhadas de 60 minutos 
 
60 : 52:5 = 1,1428571 
 
6 x 1,1428571 = 6.8571426 = 6 horas trabalhadas 
 8571426 x 60 minutos = 51 minutos 
 428556 x 60 minutos = 25 segundos 
 
Total = 6:51:25 
 
Às 5:00 horas da manhã o empregado trabalhou 6:51:25, para completar 07:20 de 
trabalho o empregado terá de trabalhar mais 29 minutos, portanto, o horário de saída do 
mesmo será: 5h:29m 
 
Assim, temos: 
 
Das 22:00 às 5:00 ( horário noturno) = 7 horas no relógio, menos 1:00 de intervalo, 
totalizam 6 horas no relógio, equivalendo a 6h51m25s noturnas, portanto para 
completar a jornada de 7:20 horas deverá encerrar o expediente às 5h28m35s. 
 
Quantidade e valor das horas noturnas a pagar: 6h x R$ 15,00 (valor/hora normal) = R$ 
102,86 
Cálculo do adicional noturno: R$ 102,86 x 20% = R$ 20,57 
Valor total das horas noturnas a pagar: R$ 102,86 + R$ 20,57 = R$ 123,43, 
Reflexo das horas noturnas no DSR: 
R$ 20,57 : 25 dias úteis X 5 DSR = R$ 4,18 
 
 
 
Exemplo - cálculo do adicional a ser pago 
 
Horas Noturnas laboradas no mês.................. 192 
Salário Fixo.......................................................R$ 700,00 
Jornada de Trabalho......................................... 220 
Dias Úteis em 06/210........................................ 25 
Dias Não Úteis em 09/2008.............................. 05 
 
1) Adicional Noturno 
 
a) 20% sobre Valor da Hora 
 
(=) Salário Fixo........................................R$ 700,00 
(/ ) Jornada de Trabalho..........................220 
(=) Valor da Hora ...................................R$ 3,18 
(x ) 20% do Valor da Hora......................R$ 0,63 
 
 31
b) Valor do Adicional Noturno 
 
(=) 20% do Valor da Hora (letra a)......... R$ 0,63 
(x ) Horas Noturnas (dados).................... 192 
(= ) Adicional Noturno..............................R$ 120,96 
 
2) RSR – Repouso Semanal Remunerado sobre as horas noturnas 
 
(=) Adicional Noturno (letra b).................R$ 120,96 
(/ ) Dias Úteis........................................... 25 
(x) DRS no mês....................................... 05 
(=) RSR s/ Adic. Noturno.........................R$ 24,19 
 
 
3) Folha de Pagamento – 06/2010 
 
Salário.............................................................................R$ 700,00 
Adicional Noturno .........................................................R$ 120,96 
RSR – Repouso Semanal Remunerado..........................R$ 24,19 
Sub-Total........................................................................R$ 845,15 
(-) INSS – 8%.................................................................R$ 67,61 
Líquido a Pagar..............................................................R$ 777,54 
FGTS a depositar...........................................................R$ 67,61 
 
13- Repouso Semanal Remunerado: 
 
O empregado terá direito a um descanso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro) 
horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade 
imperiosa de serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte (art. 67 da 
CLT). 
 
Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos 
teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando 
de quadro sujeito à fiscalização. 
 
Essa escala deverá garantir que o descanso semanal do empregado coincidirá com o 
domingo pelo menos uma vez em cada 7 (sete) semanas. 
 
Trabalho do homem Trabalho da mulher 
O modelo da escala de revezamento é de 
livre escolha do empregador e deve ser 
organizada de forma que num período 
máximo de 3 semanas de trabalho, cada 
empregado usufrua pelo menos um 
domingo de folga. 
 
Artigos 6º, 6º-A e 6º-B, naredação dada 
pela Lei nº. 11.603/2007. 
Para o trabalho da mulher, a escala de 
revezamento deve ser organizada de 
forma que seja concedido um repouso 
semanal no domingo a cada 15 dias. 
 
Artigo 386 da CLT 
 
 
 
 32
DSR- Diarista – Semanalista – Quinzenalista – Mensalista: 
 
 
Tipo de remuneração Valor Valor do DSR 
Diarista Salário-dia 25,00 25,00 
Semanalista Salário semanal 130,00 ÷ 06 21,66 
Quinzenalista Salário quinzenal 500,00 ÷ 15 33,33 
Mensalista Salário mensal 1.600,00 ÷ 30 53,33 
 
Horista Comissionista 
Corresponde a sua jornada normal de 
trabalho. 
Exemplo: 
Salário-hora:R$ 5,00 
Jornada normal de trabalho: 06:00 horas 
por dia 
Repouso semanal remunerado: R$5,00 x 
06:00 = R$ 30,00 
Corresponde ao valor das comissões 
auferidas na semana, dividido pelo 
número dias úteis da mesma semana. 
 
Valor total das comissões auferidas na 
semana: R$ 820,00 
Número de dias úteis da semana: 06 
Repouso semanal remunerado:R$ 820,00 : 
6 = R$ 136,67 
 
 
Lembra-se que o valor do repouso semanal remunerado dos empregados contratados por 
mês, já está inserido no salário contratual, não havendo necessidade de calcular 
separadamente seu valor, ficando assim vedado sua discriminação em folha e recibo de 
pagamento. 
 
 
Pagamento em dobro: 
 
O trabalho realizado em dia feriado, desde que não determinado outro dia de folga, 
deverá ser pago em dobro. 
 
A expressão em dobro, conforme entendimento da Justiça do Trabalho significa o valor 
das horas efetivamente trabalhadas no feriado pagas em dobro, independentemente do 
valor do repouso semanal remunerado já assegurado pelo cumprimento da jornada 
semanal integral. 
 
Salário mensal: R$ 1.200,00 
Salário-hora:R$ 1.200,00÷ 220 = R$ 5,45 
Jornada de trabalho diária não uniforme: 
 
Na hipótese de jornada diária não uniforme, 
o repouso semanal remunerado 
corresponderá a 1/6 do total de horas da 
semana. 
 33
Valor das horas do feriado:R$ 5,45 x 7,3333 = R$ 39,95 
Valor da dobra das horas do feriado: R$ 39,96 x 2 = R$ 79,38 
Total a receber no mês:R$ 1.200,00 + R$ 79,38 = R$ 1.279,38 
 
As decisões da Justiça do Trabalho são no sentido de que a dobra se refere às horas 
efetivamente trabalhadas no dia destinado ao descanso, independentemente do valor do 
repouso semanal remunerado legalmente já assegurado no salário do empregado. 
 
Sendo assim, serão pagas em dobro as horas trabalhadas no dia de repouso sem prejuízo 
do valor relativo ao repouso semanal remunerado a ser pago juntamente com o salário 
do empregado. 
 
 
 
 
Desconto do repouso semanal remunerado: 
Para que o empregado tenha direito ao repouso semanal remunerado é necessário que o 
seu horário de trabalho seja integralmente cumprido, sem faltas, atrasos, ausências por 
suspensões disciplinares ou saídas durante o expediente. 
�
2- Exemplos: 
= Salário 900,00 
= Desconto de 1 dia 21/01/2013 Falta 
injustificada 
= Salário 1.200,00 
: Dias de Trabalho 30 
= Desconto da falta injustificada 40,00 
= Desconto do DSR 25/01/2013 40,00 
= Desconto do DSR 27/01/2013 
= TOTAL (40,00+40,00+40,00) 120,00** 
 
2- Exemplo: 
= Salário 1.200,00 
Súmula 146 do TST: 
 
“O trabalho prestado em domingos 
e feriados, não compensado, deve 
ser pago em dobro, sem prejuízo da 
remuneração relativa ao repouso 
semanal.” 
 
 34
: Jornada de Trabalho 220 
= Valor de 1 Hora de Trabalho 5,45 
x Faltas (2 Horas – Atraso) 2 
= Valor do Desconto de 1 Hora 10,90 
= Desconto do DSR (perda do DSR) 40,00 
Total de Descontos = R$ 10,90 + R$ 40,00 = R$ 50,90 
= Salário 1.500,00 
: Falta injustificada 14/01/2013 50,00 
= Desconto do DSR (20/01/2013) 50,00 
Total de Desconto = R$ 100,00 
 
14- Férias: 
 
O empregado terá direito a férias depois de trabalhar 12 (doze) meses (período aquisitivo) 
na seguinte proporção (art. 129 e 130 da CLT): 
 
Considerando as faltas injustificadas, dentro do período aquisitivo, o empregado tem 
direito a férias na seguinte proporção: 
 
 Dias Corridos Faltas injustificadas 
30 Até 5 
24 De 6 a 14 
18 De 15 a 23 
12 De 24 a 32 
 
Concessão de férias: 
 
O empregador deverá conceder as férias ao empregado nos 12 (doze) meses seguintes 
período aquisitivo. 
 
 
 
 
Concessão de férias fora do prazo 
Quando as férias forem concedidas fora do prazo de 12 (doze) meses seguintes ao 
período aquisitivo, o empregador será obrigado a pagar em dobro a sua remuneração 
(art. 137, § 1º, da CLT). 
 
Exemplo: 
Período aquisitivo: 17/02/2011 à 16/02/2012 
Período concessivo:17/02/2012 à 16/02/2013 
Data da concessão: 01/04/2012 à 30/04/2012 
 
 35
� A época das férias será aquela que melhor consulte os interesses do empregador, 
desde que respeitado esse prazo (art.136 da CLT). 
 
� As férias dos menores de 18 (dezoito) anos e dos maiores de 50 (cinqüenta) anos 
não podem ser divididas (art. 134, § 2º, da CLT). 
 
� O período das férias deve ser comunicado ao empregado com no mínimo 30 
(trinta) dias de antecedência (art. 135 da CLT). 
 
� As férias devem ser anotadas na CTPS e no Livro ou Fichas de Registro de 
Empregados (art. 135, §§ 1º e 2º, da CLT). 
 
� Os membros de uma família que trabalhem para um mesmo empregador têm 
direito a gozar férias ao mesmo tempo, se isso não causar prejuízo ao serviço (art. 
136, § 1º, da CLT). 
 
O pagamento deve ser feito até 2 (dois) dias antes do seu início (art. 145 da CLT), 
mediante recibo, no valor da remuneração do empregado, acrescida de 1/3 (um terço) 
(CF, art. 7º, inciso XVI). 
 
Remuneração das férias: 
 
A remuneração das férias é calculada com base no salário vigente na data de sua 
concessão, acrescido 1/3 da Constituição Federal de 1988. 
 
 
 
Mensalista Horista Diarista 
Remuneração mensal 
vigente no mês da 
concessão das férias, 
acrescida do 1/3 
constitucional. 
 
Remuneração horária 
vigente no mês da 
concessão das férias, 
multiplicada pelo número 
de horas de férias a que o 
empregado fizer jus, 
acrescida de 1/3. 
 
Remuneração diária vigente 
no mês da concessão das 
férias, multiplicada pelo 
número de dias de férias a 
que o empregado fizer jus, 
acrescida de 1/3. 
 
Salário: R$ 1.800,00 
Gozo de férias de 01/06 a 
30/02 
Salário: R$ 1.800,00 
1/3 constitucional: R$ 
1.80,00 : 3= R$ 600,00 
 
Salário: R$ 5,45 Jornada de 
7h20 ou 7,333...) 
Gozo de férias: 01/12 a 
30/12 
Salário/dia: R$ 39,96 (R$ 
5,45 x 7,33333) 
Remuneração de férias: R$ 
1.198,80 (R$ 39,96 x 30) 
1/3 da CF: R$ 399,60 (R$ 
1.198,80 ÷ 3) 
 
Salário: R$ 86,00 
Gozo de férias de 02/07 a 
31/07 
Salário/dia: R$ 86,00 
Remuneração de férias: R$ 
2.580,00 (R$ 86,00 x 30) 
1/3 da CF: R$ 860,00 (R$ 
2.580,00 ÷ 3) 
 
 
 
 36
 
Adicionais: os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso 
são computados no salário que serve de base de cálculo da remuneração das férias 
(CLT, art. 142, parágrafo 5°). Também são acrescidos de 1/3 da CF/88 na remuneração 
total das férias. 
 
1- Exemplo – Hora Extra: 
 
Para o cálculo das férias será utilizado sempre o salário vigente, neste caso R$ 800,00. 
Para iniciar, vamos calcular as médias de horas extras e RSR, os mesmos devem ser 
feitos somente com as variáveis que estiverem dentro do período aquisitivo. Então: 
 
 
 
 
 
Mês.................................. Hora Extra*................................. RSR* 
 
Abril/2011....................... 09:30...........................................03:10 
Maio/2011....................... 04:30...........................................01:30 
Junho/2011..................... 06:30...........................................02:10 
Julho/2011...................... 09:00...........................................03:00 
Agosto/2011................... 08:00...........................................02:40 
Setembro/2011.............. 09:30........................................... 03:10 
Outubro/2011.................09:00............................................03:00 
Novembro/2011.............08:00............................................02:40 
Dezembro/2011.............07:00........................................... 02:20 
Janeiro/2012..................09:00........................................... 03:00 
Fevereiro/2012...............09:30...........................................03:10 
Março/2012....................07:00...........................................02:20 
 
TOTAL.........................96:30............................................32:10 
 
a) Cálculo das Médias de Horas Extras 
 
(=) Soma de 04/2011 à 03/2012............................................. 96:30 
(=) Transformação em Decimal [96 + (0,30/60x100)]........... 96,50 
( :) Quantidade de Meses.........................................................12 
(=) Média de 04/2011 à 03/2012.............................................08,04 
(X) Média de 04/2011 à 03/2012 acrescida do %**............. .50% 
(=) Valor 1..............................................................................12,06 
 
(=) Salário Vigente...................................................................800,00 
( :) Divisão pela Jornada de Trabalho..................................... 220 
(=) Valor 2................................................................................3,64 
 
(=) Valor 2.................................................................................3,64 
(x) Valor 1.................................................................................12,06 
(=) Média de Horas Extras 50% ............................................. 43,90 
 
 37
b) Cálculo da Média RSR 
 
(=) Soma de 04/2011 à 03/2012.............................................32:10 
(=) Transformação em Decimal [32 + (0,10/60x100)]...........32,17 
( :) Quantidade de Meses........................................................12 
(=) Média de 04/2011 à 03/2012.............................................2,68 
(X) Média de 04/2011 à 03/2012 acrescida do %**............. 50% 
(=) Valor 1..............................................................................4,02 
 
(=) Salário Vigente.................................................................800,00 
( :) Divisão pela Jornada de Trabalho.....................................220 
(=) Valor 2...............................................................................3,64 
 
(=) Valor 2................................................................................3,64 
(x) Valor 1.................................................................................4,02 
(=)Média de RSR s/ H.E 50%.................................................. 14,63 
 
1) Cálculo do Recibo: 
 
(+) Férias...................................................................................800,00 
(+) Média de Horas Extras 50%...............................................43,90 
(+) Média de RSR s/ H.E 50%................................................. 14,63 
(=) Sub-Total 1..........................................................................858,53 
(/ ) 1/3 de Férias.........................................................................286,18 
(=) Sub-Total 2..........................................................................1.144,71 
(- ) INSS – 8%..........................................................................91,57 
(=) Valor Líquido a Pagar......................................................... 1.053,14 
 
2- Exemplo: Adicional de Periculosidade: 
 
 
+ Salário Mensal R$ 1.200,00 
X % Periculosidade 30% 
= Adicional Periculosidade R$ 360,00 
= Base de Cálculo R$ 1.560,00 
 
 
Cálculo do Recibo de Férias 
+ Férias (letra b) R$ 1.560,00 
+ 1/3 de Férias (975,00 : 3) R$ 520,00 
+ Total R$ 2.080,00 
- INSS (R$ 2.080,00 x 11%) R$ 228,80 
= Líquido R$ 1.851,20 
 
 
3- Exemplo – salário mais comissões: 
 
a) Soma dos últimos 12 meses 
 38
MÊS Comissão RSR 
06/2011 600,00 120,00 
07/2011 750,00 150,00 
08/2011 680,00 136,00 
09/2011 700,00 140,00 
10/2011 700,00 140,00 
11/2011 600,00 120,00 
12/2011 800,00 160,00 
01/2012 730,00 146,00 
02/2012 900,00 180,00 
03/2012 700,00 140,00 
04/2012 900,00 180,00 
05/2009 900,00 180,00 
TOTAL R$ 8.960,00 R$ 1.792,00 
 
b) Valor da Média de Comissões 
= Soma de 06/2011 à 05/2012 (letra a) R$ 8.960,00 
: Média 12 
= Média de Comissões R$ 746,66 
 
c) Valor da Média do RSR s/ Comissões 
= Soma de 06/2011 à 05/2012 (letra a) R$ 1.792,00 
: Média 12 
= Média de Comissões R$ 149,33 
 
2) Cálculo do Recibo de Férias 
+ Férias (valor do último Salário) R$ 1.200,00 
+ Média de Comissões (item 1, letra b) R$ 746,66 
+ Média de RSR (item 1, letra c) R$ 149,33 
= Total R$ 2.095,99 
+ 1/3 de Férias ( R$ 698,99 
= Total + 1/3 constitucional R$ 2.794,98 
- INSS – 11% R$ 307,44 
- IRRF R$ 45,35 
= Líquido a Receber R$ 2.442,19 
 
Abono Pecuniário - (arts.143 e 144 da CLT): 
 
O empregado tem direito de converter 1/3 de suas férias em abono pecuniário, sendo o 
valor igual ao da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. Referido 
abono deverá ser requerido pelo empregado, por escrito, até 15 dias antes do término do 
período aquisitivo; após esse prazo, a concessão ficará a critério do empregador. Aos 
empregados sob regime de tempo parcial não se aplica a conversão das férias em abono 
pecuniário. 
 
Exemplo: 
 39
 
Salário..................................................................R$ 1.200,00 
Período de Gozo (descanso)............................... 01/09/2012 à 20/09/2012 
Período de Abono Pecuniário..............................21/09/2012 à 30/09/2012** 
 
a) Cálculo dos Proventos 
 
(+) Férias (1.20000/30x20).............................................800,00 
(+) 1/3 de Férias............................................................ 266,66 
(+) Abono Pecuniário (1.200,00/30x10)........................400,00 
(+) 1/3 s/ Abono Pecuniário.......................................... 133,33 
(=) Sub-Total..................................................................1.599,99 
 
b) Cálculo do desconto de INSS 
 
(+) Férias (600/30x20)................................................... 800,00 
(+) 1/3 de Férias............................................................ 266,66 
(=) Base de Cálculo do INSS***................................... 1.066,66 
(X) Alíquota.....................................................................8% 
(=) Valor a Descontar......................................................85,33 
 
c) Líquido a Receber 
 
(+) Férias + 1/3.....................................................1.066,66 
(+) Abono Pecuniário + 1/3..................................533,33 
(-) INSS (letra b)...................................................85,33 
(=) Valor a Receber.............................................. 1.514,66 
* Isento de retenção de imposto de renda 
 
Afastamento Antes e Durante as Férias: 
Caso o empregado tenha se incapacitado para o trabalho antes do início das férias, ainda 
que a empresa já tenha efetuado o pagamento do adiantamento, será suspenso o gozo 
das férias, pela impossibilidade de concedê-lo durante período de afastamento. 
 
Tendo em vista que no período de férias o contrato de trabalho permanece interrompido, 
portanto, gerando efeitos, mesmo que o empregado adoeça, o respectivo gozo deverá ser 
cumprido até o final. 
 
Não sendo possível retornar ao trabalho, ao término das férias, em virtude da 
incapacidade, iniciar-se-á a contagem dos 15primeiros dias, a partir da data que deveria 
ocorrer o retorno. 
 
Exemplos: 
 
 40
 
 
 
 
 
 
15- Décimo Terceiro Salário: 
 
 
O empregador deverá pagar a primeira parcela do décimo terceiro salário (metade da 
remuneração) aos seus empregados, entre fevereiro e 30 de novembro de cada ano, e a 
segunda parcela até o dia 20 de dezembro, tomando-se por base a remuneração devida 
nesse mês. 
Não há obrigação de pagamento da primeira parcela para todos os empregados ao 
mesmo tempo (art. 2º da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965). 
 
Caso 1 (dados) 
Data da Admissão................................................. 01/09/2010 
Período Aquisitivo de Férias 1............................. 01/09/2010 à 31/08/2011 
Período Aquisitivo de Férias 2............................. 01/09/2011 à 31/08/2012 
Afastamento (Auxílio Doença)..............................02/08/2011 à 01/02/2012 
 
Caso 1 (Contagem) 
Período Aquisitivo de Férias 1............................. 01/09/2010 à 31/08/2011 
Afastamento dentro do Período Aquisitivo......... 02/08/2010 à 31/08/2010 
Afastamento no Período Aquisitivo...................... 1 Mês 
 
Período Aquisitivo de Férias 2............................. 01/09/2011 à 31/08/2012 
Afastamento dentro do Período Aquisitivo......... 01/09/2011 à 01/02/2012 
Afastamento no Período Aquisitivo...................... 5 Meses 
 
Nesta simulação o empregado tem direito ao gozo e recebimento da remuneração de 
férias pois no primeiro período aquisitivo ele se afastou 1 mês e no segundo 5 meses. 
 
Caso 2 (dados) 
 
Data da Admissão................................................. 01/09/2011 
Período Aquisitivo de Férias 1............................. 01/09/2011 à 31/08/2012 
Afastamento (Auxílio Doença).............................. 02/10/2012 à 02/05/2012 
 
Caso 2 (Contagem) 
 
Período Aquisitivo de Férias 1............................. 01/09/2011 à 31/08/2012 
Afastamento dentro do Período Aquisitivo......... 02/10/2011 à 02/05/2012 
Afastamento no Período Aquisitivo...................... 7 Meses 
 
Nesta simulação o empregado não tem direito ao gozo e recebimento da 
remuneração de férias pois se afastou mais de 6 meses dentro do mesmo período 
aquisitivo. Cabe lembrar que o período aquisitivo fica alterado iniciando-se nova 
apuração na data da cessação do benefício (retorno ao trabalho). 
 
 41
Os empregados, desde que solicitem no mês de janeiro do correspondente ano, poderão 
receber o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário com o pagamento 
de férias. 
 
 
 
Valor do décimo terceiro salário: 
 
O cálculo do décimo terceiro salário é feito da seguinte maneira: divide-se o salário de 
dezembro por 12 (doze) e multiplica-se este resultado pelo número de meses que o 
empregado trabalhou no ano. Nesse cálculo, considera-se também como mês integral 
parcela igual ou superior a 15 (quinze) dias . 
 
Mensalista: 
 
 Empregado mensalista contratado em 05.05.2012 com salário de R$ 1.006,25, mantido 
em outubro, faz jus à 1ª parcela no valor de: 
 
 R$ 1.006,25 ÷ 12 = R$ 83,85 (1/12) 
 R$ 83,85 × 6 (nº de meses trabalhados até outubro) = R$ 503,10 
 Valor da 1ª parcela: R$ 503,10 ÷ 2 = R$ 251,55 
 
 Esse empregado teve seu salário atualizado, passando a receber em dezembro a 
importância mensal de R$ 1.437,50. 
 
 Assim, o valor da 2ª parcela da gratificação de Natal corresponde a: 
 Salário de dezembro: ...................................................................R$ 1.437,50 
 
Horista: 
 
O empregado horista admitido em 03.03.2012 passou a receber R$ 7,24 por hora e 
receberá gratificação de Natal no seguinte valor: 
 
Quantidade de avos: .................................................... 8/12 (de março a outubro/2012) 
 (R$ 7,24 × 220 horas) ÷ 12 = R$ 132,73 
 
R$ 132,73 × 8 = R$ 1.061,84 
Valor da 1ª parcela: R$ 1.061,84 ÷ 2 = R$ 530,92 
Quantidade de avos: ............................................... 10/12 (de março a dezembro/2012) 
(R$ 7,24 × 220 horas) ÷ 12 = R$ 132,73 
R$ 132,73 × 10 = R$ 1.327,30 
Valor bruto da 2ª parcela: R$ 1.327,30 - R$ R$ 530,92 = R$ 796,38 
 
Seu valor corresponde a 1/12 da remuneração devida 
em dezembro, por mês de serviço do ano 
correspondente, considerando-se mês integral a 
fração igual ou superior a 15 dias de trabalho no mês 
civil. 
 
 42
 Diarista: 
 
Empregado diarista contratado em 02.06.2012, com diária mantida em dezembro de R$ 
59,80, receberá em 19.12.2012, a título de 13º salário, o seguinte valor: 
 
R$ 59,80 × 30 = R$ 1.794,00 (R$ 1.794,00 ÷ 12) × 5 = R$ 747,50 
 
Valor da 1ª parcela: R$ 747,50 ÷ 2 = R$ 373,75 (R$ 1.794,00 ÷ 12) × 7 = R$ 1.046,50 
 
Valor da 2ª parcela: R$ 1.046,50 - R$ 373,75 = R$ 672,75 
 
Valor do 13º salário: ................................. (R$ 1.437,50 ÷ 12) × 8 = R$ 958,33 
 
Valor bruto da 2ª parcela: R$ 958,33 - R$ 251,55 = R$ 706,78 
 
 
 
 
 
 
Horas Extras: 
 
Dados 1: 
 
Jornada de Trabalho Mensal..................220 Horas 
Salário em 11/2012.................................800,00 
Salário em 12/2012.................................1.000,00 
Adicional de Horas Extras = 50% 
 
Devemos ignorar o salário de 01/2009 à 09/2009, pois o pagamento da 1ª parcela deverá 
ser a metade do salário vigente em outubro. Pelo mesmo motivo faremos a média das 
horas extras em horas e não em valores. Vejamos o cálculo: 
 
Primeira Parcela: 
 
a) Cálculo da parte fixa 
 
Salário de Outubro..............................................................800,00 
( :) Divisão (metade).................................................................2 
(=) 1ª Parcela 13º Salário......................................................... 400,00 
 
b) Cálculo da Média de Horas Extras 
 
(=) Soma de Janeiro à Outubro................................................ 80:00 
( :) Quantidade de Meses......................................................... 10 
(=) Média de Janeiro à Outubro............................................... 08:00 
 
 
R$ 800,00 : 220 = R$ 3,63 
R$ 3,63 x 50% = R$ 1,81 
 43
R$ 3,63 + R$ 1,81 = R$ 5,44 – valor da hora extra 
 
R$ 5,44 x 8 (horas) = R$ 43,56 
R$ 43,56 : 2 = R$ 21,78 – média de horas extras primeira parcela 
 
FGTS primeira parcela: R$ 400,00 x 8%= R$ 32,00 
 R$ 21,78 x 8%= R$ 1,74 
 
Segunda Parcela: 
 
a) Cálculo da parte fixa 
 
Salário de Dezembro..............................................................1000,00 
( :) Divisão (metade)...............................................................2 
(=) 1ª Parcela 13º Salário........................................................500,00 
 
R$ 1.000,00 – R$ 400,00 (1ª parcela) = R$ 600,00 
 
b) Cálculo da Média de Horas Extras 
 
(=) Soma de Janeiro à Dezembro..............................................120:00 
( :) Quantidade de Meses......................................................... 12 
(=) Média de Janeiro à Dezembro.............................................10 
 
R$ 1.000,00 : 220 = R$ 4,54 
R$ 4,54 x 50% = R$ 2.27 
R$ 4,54 + R$ 2,27 = R$ 6,81 – valor da hora extra 
 
R$ 6,81 x 10 (horas) = R$ 68,10 
R$ 68,10 – R$ 21,78 (média de horas extras primeira parcela) = R$ 46,32 – média de 
horas extras segunda parcela. 
 
 
FGTS segunda parcela: R$ 600,00 x 8%= R$ 48,00 
 R$ 46,33 x 8%= R$ 3,70 
 
INSS: R$ 1.000,00 + R$ 68,10 = R$ 1.068,10 x 8%= R$ 85,44 
 
Valor da segunda parcela: R$ 646,32 
Valor líquido a receber da segunda parcela: R$ 646,32 – R$ 85,44 (INSS) = R$ 560,88 
 
Comissionista: 
 
Empregado comissionista recebe comissões de janeiro a junho no valor de R$ 996,00. O 
salário fixo na época era R$ 600,00. Recebe a 1ª parcela do 13º

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