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* CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Da Logística ao Supply Chain Management Prof.: Evandro Ferreira Gomes * O que é Logística? > Depois de um processo de evolução continuado, a Logística é um elemento de Estratégia Competitiva. > Na sua origem, a Logística esteve essencialmente ligado às operações militares * A Logística Clássica Uma Indústria precisa transportar seus produtos da fábrica para os depósitos ou para as lojas de seus clientes; precisa também providenciar e armazenar matéria-prima em quantidade suficiente para garantir os níveis de fabricação planejados. Por outro lado, em razão das descontinuidades entre o ritmo de produção e de demanda, precisa manter produtos acabados em estoque. (atividades de apoio: forma reativa x proativa) * Valores Relacionados à Logística Valor de Posse Valor de Lugar Valor de Tempo Valor de Qualidade Valor da Informação * Além de agregar cinco tipos de valores positivos para o consumidor final, a Logística moderna procura também eliminar do processo tudo que não tenha valor para o cliente, ou seja, tudo que acarrete somente custos e perda de tempo. Movimentos como o ECR (Efficient Customer Response) e QR (Quick Response) visam, entre outras coisas, o enxugamento do processo logístico, com benefícios diretos aos consumidores. * Conceito Moderno de Logística Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor. * Elementos básicos da Logística Processo de planejar, operar e controlar Fluxo e Armazenagem Matéria-Prima, Produtos em processo, Produtos acabados, Informações, Dinheiro De forma econômica, eficiente e efetiva Satisfazendo as necessidades e preferências dos clientes Do Ponto de Origem Ao ponto de Destino * Visão dos Fluxos Logísticos Fornecedor > Manufatura > Distribuidor > Varejista > Consumidor Prazos previamente acertados e cumpridos ao longo da cadeia de suprimentos; Integração efetiva e sistêmica entre todos os setores da empresa; Integração efetiva e estreita (parcerias) com fornecedores e clientes; Otimização global com racionalização dos processos e redução de custos; Satisfação plena do cliente, elevando quando possível o nível de serviço agregado. * Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos O longo caminho que se estente desde as fontes de matéria-prima, passando pelas fábricas dos componentes, manufatura do produto, pelos distribuidores e chegando finalmente ao consumidor através do varejista constitui a cadeia de suprimento. Quando se fala na cadeia de suprimento, pensa-se imediatamente no fluxo de materiais, formado por insumos, componentes e produtos acabados. * Fornecedores de matéria-prima Indústria Principal Varejista Consumidor Final Fabricante de Componentes Atacadistas e Distribuidores Produto acabado Cadeia de Suprimento Típica É importante ressaltar que não apenas componentes e matérias-primas são adquiridos de outras empresas, como também serviços de variadas espécies: distribuição, armazenagem, estacionamento, etc. * Para se chegar ao estágio de integração plena, com benefícios para todas as partes, o caminho é longo e requer a eliminação de inúmeras barreiras: Modernização do modelo operacional da empresa; Elaboração de um Sistema de Informações eficiente que monitore o relacionamento com todos os parceiros; Implantação de Sistema de Custos adequados aos objetivos pretendidos. * Supply Chain Management (SCM) É a integração dos processos industriais e comerciais, partindo do consumidor final e indo até os fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cliente. O novo conceito de SCM focaliza o consumidor com grande destaque, pois todo processo deve partir dele, buscando equacionar a cadeia de suprimento para atendê-lo na forma como ele deseja. * Evolução da Logística 1ª Fase: Atuação Segmentada 2ª Fase: Integração Rígida 3ª Fase: Integração Flexível 4ª Fase: Integração Estratégica (SCM) * 1ª Fase: Atuação Segmentada O estoque era o elemento-chave no balanceamento da cadeia de suprimento; Grande quantidade de material parado ao longo da cadeia produtiva; Custo financeiro em crescimento; Busca por modos de transporte de menor custo, no emprego de veículos maiores e transportadoras com fretes reduzidos. Método de controle de estoques: EOQ (Economic Order Quantity) * 2ª Fase: Integração Rígida Surge em virtude da aspiração por parte dos clientes de produtos diferenciados. Maior leque de produtos, opções de cores, tipos e tamanhos ocasionaram aumento nos estoques ao longa da cadeia; Crise do petróleo nos anos 1970; Otimização de atividades e planejamento; Sistemas clássicos de programação da produção do tipo MRP e MRPII. * 3ª Fase: Integração Flexível Integração dinâmica dentro da empresa e nas relações com fornecedores e clientes; Intercâmbio de informações entre clientes e fornecedores por via eletrônica: EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados); Código de barras: integração flexível das vendas com o depósito, fornecendo mecanismo de controle de estoques. Busca utópica pelo ´estoque zero´ * 4ª Fase: Integração Estratégica Logística: chave para competitividade e como elemento indutor de negócios; Postponement para redução dos prazos e das incertezas ao longa da cadeia; Localização estratégica junto à grandes aeroportos e gestão ágil com parceiros; Nova concepção no tratamento dos problemas logísticos: SCM Intenso intercâmbio de informações facilitado pelo desenvolvimento tecnológico; * O Conceito de ERP Significa Enterprise Resource Planning, também chamado no Brasil de Sistemas Integrados de Gestão Empresarial; Constituído por um banco de dados, um aplicativo integrado e uma interface completa para usuários da empresa, fazendo com que o sistema obedeça todas as regras de manufatura, distribuição, finanças e vendas; Visto como diferencial competitivo porque agilizam o fluxo de informações e eliminam trabalhos redundantes, aumentando eficiência. * Um pouco da história do ERP 1960´s: foco dos sistemas de manufatura era exatamente o controle de estoque; 1970´s: preocupação com a produção e com os estoques, tanto de matéria-prima como o de produtos acabados; Surgiu o primeiro sistema de gestão destinado a controlar os estoques e dar apoio às atividades de planejamento de produção e compras, calculando as necessidades, tanto em tempo quanto em quantidade, dos materiais que compõem o processo produdito de um determinado produto: MRP * > O MRP tinha limitações: não permitia a troca de informações com outros sistemas da empresa (financeira, vendas, mkt, etc). > 1980´s: Limitações parcialmente corrigidas com o MRPII, cujo sistema dava suporte ao planejamento de capacidade de produção e acompanhamento dos eventos financeiros, como orçamentos e gerenciamento dos custos de produção, além de executar as funções básicas do MRP que eram de planejamento e produção de estoques; > 1990´s: Surge o ERP: Sistema Integrado de Gestão com informações mais integradas e precisas * Importância do ERP Caso prático: uma ordem de compra gera informações para a área financeira, estoque e todas as áreas afetadas, que a partir do ERP, têm acesso aos mesmos dados e provocam ações em tempo real; Têm-se uma empresa mais ágil e competitiva, com reduções de prazos de entrega e também de estoques; Diferente do MRP e MRPII, o ERP gerou um sistema único de informações que possibilitou o planejamento integrado junto à departamentos, clientes, fornecedores e parceiros; * Perspectivas a partir da SCM Ênfase absoluta na satisfação do cliente final; Formação duradoura de parcerias entre fornecedores e clientes ao longo da cadeia; Abertura entre parceiros, com acesso mútuo às informações operacionais e estratégicas; Aplicação de esforços para agregar o máximo valor para o cliente final e eliminar desperdícios, reduzindo custos e aumentando a eficiência. ECR (Efficiente Consumer Response) para gerenciar a SCM e racionalizar a cadeia varejista.
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