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Biblioteca 1082746 AVALIACAO RESPIRATORIA

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Avaliação Respiratória 
1 
Saint-Clair Bernardes Neto 
Semiologia Respiratória 
2 
• AUSCULTA • PERCUSSÃO 
• PALPAÇÃO • INSPEÇÃO 
Tomada de 
decisão 
Relação 
profissional 
- paciente 
Guia da 
conduta 
terapêutica 
Diagnóstico 
e 
prognóstico 
Interrogatório Sintomatológico 
• TOSSE 
“ Inspiração rápida e profunda, seguida de fechamento 
da glote, contração dos músculos expiratórios, 
abertura súbita da glote e expiração forçada” 
3 
J. Bras. Pneumol. vol.32 suppl.6 São Paulo Nov. 2006 
II Diretrizes brasileiras no manejo da tosse crônica 4 
O que deve ser investigado na tosse? 
• Frequência 
• Duração 
Aguda: menor que 3 semanas 
Crônica: maior que 3 semanas 
• Produção de secreção 
Seca: doenças pleurais, traqueites, IC, inibidores da ECA 
Produtiva ou Úmida 
• Relação com o decúbito 
• Fenômenos que acompanham: vômitos, tonturas e 
síncopes 
 
5 
Interrogatório Sintomatológico 
• EXPECTORAÇÃO 
Características: volume, cor, odor, transparência 
e consistência 
6 
Escarro Composição Exemplos 
Seroso Transudato rico em 
água, eletrólitos, 
proteínas e poucas 
células 
Edema pulmonar 
Mucóide Mucoproteínas Asma, bronquite 
Purulento Exsudato com alta 
celularidade 
Infecção bacteriana 
Hemoptóico Células sanguíneas Tuberculose 
Dispneia 
• Dys e Pnoia  Respiração ruim 
Experiência subjetiva de sensações respiratória 
desconfortáveis 
MARTINEZ JAB; PADUA AI & TERRA FILHO J. Dispnéia. Medicina, Ribeirão 
Preto, 37: 199-207, jul./dez. 2004. 
• American Thoracic Society: termo usado para 
caracterizar a experiência subjetiva de desconforto 
respiratório que consiste de sensações 
qualitativamente distintas, variáveis em sua 
intensidade. A experiência deriva de interações entre 
múltiplos fatores fisiológicos, psicológicos, sociais e 
ambientais podendo induzir respostas 
comportamentais e fisiológicas secundárias 
7 
Dispneia 
• Mecanismos exatos: não são bem 
compreendidos 
• Sensação de que o trabalho respiratório torna-
se excessivo para o seu nível de atividade 
(estímulo ou trabalho) 
– Estímulo: hipoxemia, acidose, febre, exercício ou 
ansiedade 
– Trabalho Respiratório: vias aéreas estreitadas ou 
pulmões com dificuldade de expansão 
8 
Dispneia 
• Ortopneia 
– Dispneia em posição reclinada 
– Insuficiência Cardíaca Congestiva 
– Aumento súbito do retorno venoso 
 
• Platipneia 
– Dispneia em posição ortostática 
– Malformações arteriovenosas pulmonares 
9 
Dispneia 
• Dispneia de Esforço 
– Surgimento ou agravamento da sensação de 
dispneia por atividades físicas 
– Portadores de pneumo e cardiopatias 
 
• Dispneia Paroxística Noturna 
– Interrupção do sono por dispneia 
– Insuficiência Cardíaca Esquerda (reabsorção do 
edema periférico) 
10 
Dispneia 
• Sensação 
– Ativação neurológia (estimulação de receptor 
periférico) 
 
• Percepção 
– Resultado final do processamento (sistema 
nervoso central e reação do indivíduo) 
 
11 
12 
Dispneia – Avaliação 
• Início 
• Modo de instalação: súbita ou progressiva 
• Duração 
• Fatores desencadeantes 
• Comparação (descrição) 
• Intensidade: escalas apropriadas 
• Fatores acompanhantes 
• Fatores que melhoram 
13 
Dispneia – Avaliação 
14 
Dispneia – Avaliação 
• Conselho Britânico de Pesquisas Médicas 
Modifica-da (MRC) 
• Diagrama de Custo do Oxigênio (OCD) 
• Índice Basal de Dispnéia (BDI) 
• ÍndiceTransicional de Dispneia (TDI) de Mahler 
• Questionário de Dispneia da Universidade da 
Califórnia em San Diego (UCSDQ) 
• Componente referente à dispneia do 
Questionário da Doença Respiratória Crônica de 
Guyatt (CRQ) 
15 
16 
• Dispneia com hiperventilação 
– Pânico, ansiedade 
• Dispneia aliviada com broncodilatadores ou 
corticosteróides 
– Asma 
• Dispneia aliviada com diuréticos, digitálicos 
– Insuficiência cardíaca 
• Dispneia paroxística noturna 
– Insuficiência cardíaca 
• Dispneia acompanhada de dor torácica 
– IAM 
17 
Dispneia 
Etiologia 
Cardíaca Respiratória Outras 
Relacionada à Hipertensão 
Coronariopatia 
Pericardite urêmica 
Associada a: 
Alcoolismo 
Difteria 
Desnutrição 
Beriberi 
Hipofosfatemia 
Toxina 
 
 
TOSSE 
SECA/ORTOPNEIA 
Edemas 
 
Relacionada ao Tabagismo 
Doenças Pulmonares 
Ruídos Adventícios 
Hipertensão pulmonar 
“Cor Pulmonale” 
Cianose 
Hipoxemia 
 
 
 
 
 
TOSSE 
SECA/PRODUTIVA 
 
Anemia 
Acidose 
Ansiedade 
Altitude 
 
 
 
 
 
18 
Classificação NYHA 
Classe I 
Paciente assintomático em suas atividades físicas 
habituais 
Classe II 
Paciente assintomático em repouso. Sintomas são 
desencadeados pela atividade física habitual 
Classe III 
Paciente assintomático em repouso. Atividade menor 
que a habitual causa sintomas 
Classe IV 
Paciente sintomático (dispnéia, palpitações ou 
fadiga) às menores atividades físicas e mesmo em 
repouso 
19 
A limitação da tolerância aos esforços habituais tem sido utilizada para 
estimar a gravidade da IC desde 1964, por meio da classificação proposta 
pela New York Heart Association (NYHA) 
Inspeção Estática 
• Paciente como numa fotografia 
 
• Alterações cutâneas 
 
• Tipo físico 
 
• Forma de tórax 
20 
21 
Formas de Tórax 
Pectus Carinatum: peito de pombo 
22 
Formas de Tórax 
Pectus Excavatum: peito de sapateiro 
23 
Formas de Tórax 
Tórax em Barril/Tonel 
24 
Cianose 
 
• Cianose (origem grega): azul escuro 
 
• Coloração da pele e de mucosas (lábios, ponta 
do nariz, região malar, lóbulos das orelhas, 
língua, palato e extremidades) 
25 
Cianose 
• Cianose Central: diminuição da tensão de O2, 
alteração da ventilação pulmonar, alteração 
da difusão, alteração da perfusão ou shunt 
 
• Cianose Periférica: vasoconstrição 
generalizada (acompanha a pele fria) 
 
• Cianose Mista: Cianose da ICC grave. 
26 
Inspeção Dinâmica 
• Tipo respiratório (Padrão): torácico/abdominal 
 
• Frequência respiratória: 12 a 20 rpm 
 
• Ritmo respiratório: eupnéia, taquipnéia, 
bradipnéia, hipopnéia, hiperpnéia, apnéia, ritmos 
irregulares 
 
• Retrações: tiragens 
27 
Ritmos Respiratórios 
• Ritmo de Cantani 
– Aumento da amplitude de movimentos respiratórios (regular) 
por acidose metabólica 
• Ritmo de Kussmauul 
– Alternância entre apneia inspiratória e expiratórias 
– Acidose grave 
• Ritmo de Biot 
– Ritmo totalmente irregular 
– HIC e lesões do SNC 
• Ritmo de Cheynes-Stockes 
– Alternância entre apneia, hiperpneia crescente, hiperpneia 
decrescente, nova apneia 
– Pacientes com ICC grave ou lesões do SNC ou HIC 
28 
Ritmos Respiratórios 
29 
Palpação 
• Expansibilidade e Simetria 
 
• Frêmito Tóraco-vocal 
• Frêmito Brônquico 
– Fluxo turbulento 
– Secreção 
30 
Percussão 
• Som Claro-Pulmonar 
– Obtido nas áreas de projeção pulmonar. 
Intermediário entre o maciço e o timpânico 
• Som Maciço 
– Região inframamária direita (macicez hepática), 
região precordial 
• Som Timpânico 
– Som semelhante ao obtido à percussão de um 
balão cheio de ar 
31 
Percussão 
32 
33 
Percussão 
As principais alterações da percussão são: 
• Hipersonoridade: Som mais claro e mais intenso, significa 
que existe muito ar dentro dos alvéolos (ex.: enfisema, 
asma); 
• Submacicez e macicez: Diminuição ou desaparecimento 
da sonoridade, indicam redução ou inexistência de ar 
alveolar (ex.: derrames pleurais e condensações);• Som timpânico: Indica ar aprisionado no espaço pleural 
(pneumotórax), ou cavidade intrapulmonar (TB). 
34 
Ausculta Pulmonar 
• 1816: Rene Theophile Hyacinthe Laënnec 
 
• Método semiológico básico no exame físico do 
tórax 
 
• Do grego sthetos: tórax e skopein: explorar 
35 
Ausculta Pulmonar 
• Ambiente silencioso 
• Tórax desnudo 
– Sempre? 
• Início: ápice pulmonar 
• Direção: comparação bilateral até as bases 
• Respiração profunda e pela boca 
– Possível? 
36 
Ausculta Pulmonar 
37 
Ausculta Pulmonar 
Diferentes nomenclaturas 
38 
Ausculta Pulmonar 
• 1977: American Thoracic Society (ATS) 
– Ruídos respiratórios (sons vesiculares e bronquiais) 
– Ruídos adventícios (crepitantes grosseiros, crepitantes 
finos, sibilos e roncos) 
• Forgacs 
– Crepitações e Sibilos 
– Seco, úmido e crepitantes: não deveriam ser utilizados 
• 1987: Simpósio Internacional dos Sons Pulmonares 
– Ruídos descontínuos: crepitações finas e crepitações 
grossas 
– Ruídos contínuos: sibilos e roncos 
39 
Ausculta Pulmonar 
40 
Ausculta Pulmonar 
• Ruídos Adventícios 
 
ANORMAIS DESCONTÍNUOS 
- Estertores finos ou creptantes: presença de 
líquido intersticial, secreção brônquica e abertura 
abrupta das vias aéreas (PNM, TB, IC) 
 - Estertores grossos ou bolhosos: vias aéreas com 
secreção difusa e viscosa, na inspiração e 
expiração (Bronquites e bronquiectasias) 
41 
Ausculta Pulmonar 
• Ruídos Adventícios 
ANORMAIS CONTÍNUOS 
- Sibilos: secreção espessa no interior das vias 
aéreas, edema de parede brônquica, 
broncoespasmo ou compressão dinâmica (Asma, 
bronquiectasia, DPOC, traqueobronquite) 
 - Roncos: secreção espessa e aderida às paredes 
dos brônquios de grande calibre. 
 - Estridor: obstrução parcial de laringe ou traqueia. 
42 
Saturação Periférica de O2 
• Medida indireta da quantidade de oxigênio no 
sangue 
– Não invasiva 
 
• Porcentagem de hemoglobina arterial na 
configuração de oxigemoglobina 
– Taxas normais: 95 a 100% 
– Oxigenoterapia: < 92% 
43 
Saturação Periférica de O2 
44 
Saturação Periférica de O2 
• Par de pequenos diodos emissores de luz frente a 
fotodiodos 
• Parte translúcida do corpo (ponta dos dedos ou 
lóbulo da orelha) 
• Dr. Glenn Allen Millikan (Fisiologista) 
– Mensuração da oxigenação dos pilotos de aviação 
(hipoxemia em altas altitudes) 
• Dr. Takuo Aoyagi (Bioengenheiro) 
– Monitorização da frequência cardíaca fetal durante o 
parto 
 
45 
Saturação Periférica de O2 
46

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