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Prof. Msc. João Guilherme Pereira Vicente Cinética Química Aplicada email: joao.vicente@facens.br Aula 7 – Introdução a Catálise 1 Catalisadores Produção de produtos químicos Muitas reações são lentas 2 Reações sem catalisador 2 NaN3 → 2 Na + 3 N2 3 Produção de produtos químicos 4 Catalisadores duram para sempre? Não!!! Catalisadores podem durar 2 horas até 2 anos!!! Eles podem desativar por: venenos que contaminam o catalisador moléculas grandes que cobrem o catalisador superaquecimento, pressurização desintegração / esmagado 5 Conclusões • Catalisadores são reutilizáveis • Catalisadores auxiliam no aumento da taxa da reação. • Catalisadores funcionam por meio da sua área superficial 6 Quem usa catalisador? Industriais petroquímicas Nosso corpo (Enzimas) Industrias farmaceuticas e químicas Catalisador contindo em nosso caso 7 Catalisador Ideal Elevada atividade Elevada seletividade Longo tempo de operação Fácil separação Baixo custo 8 Catálise : é o fenômeno no qual uma pequena quantidade de matéria estranha à reação aumenta a velocidade dessa reação, sem ser totalmente consumida. Definições: Ni C2H4 + H2 → C2H6 Etileno Etano 9 Catalisador É toda substância que, adicionada a um meio reacional, acelera a reação pela mudança do seu mecanismo, sem ser totalmente consumida e sem alterar a constante de equilíbrio da reação. Inibidor Pt C6H6 + 3 H2 → C6H12 Benzeno Ciclo-Hexano Algumas substâncias diminuem a velocidade da reação. 10 Tipos de Catálise Catálise Homogênea Catálise Heterogênea Catálise Enzimática Sítio Catalítico É um átomo ou grupo de átomos que participam efetivamente da reação e que pertencem ao catalisador. 11 Sítios Ácidos BrØnsted (doadores de prótons) Lewis (receptor par de elétrons) Básicos Metálicos Sítios Catalíticos 12 Sítios Catalíticos Sítios Metálicos Hidrogenação Oxidação Sítios Ácidos Craqueamento Isomerização Esterificação 13 Energia de Ativação 14 Seletividade 15 Fatores que alteram a velocidade de reação. Concentração dos reagentes Temperatura da reação Catalisador Refere-se a tecnologia de catalisadores para a redução de poluentes. Catálise Ambiental 16 17 Seleção de Catalisadores * Conhecimento da reação * Métodos Química Quantica * Catalisadores Modelos * Simulação e modelagem * Preparação e Caracterização * Avaliação Cinética * Otimização 18 4 / 27 O que é Adsorção ? fenômeno na superfície migração para o interior de uma fase = = 19 5 / 27 Processo de Adsorção 吸着剤 (adsorbent) adsorption desorption Adsorptive Adsorbent Adsorção Adsorbato Adsorvente Dessorção 20 6 / 27 • Adorção Fraca •Reversível •Análise poros e área superficial •Adsorção Forte •Irreversível •Propriedades químicas da superfície PressureLow High 21 Etapas de uma reação catalítica Etapa 1 – Difusão externa do reagente A camada limite catalisador poroso Etapas de uma reação catalítica Etapa 1 – Difusão externa do reagente A Etapa 2 – Difusão interna do reagente A camada limite catalisador poroso Etapas de uma reação catalítica Etapa 1 – Difusão externa do reagente A Etapa 2 – Difusão interna do reagente A Etapa 3 – Adsorção de A no sítio ativo A + S A•S S sítio ativo camada limite catalisador poroso Etapas de uma reação catalítica Etapa 1 – Difusão externa do reagente A Etapa 2 – Difusão interna do reagente A Etapa 3 – Adsorção de A no sítio ativo Etapa 4 – Reação no sítio ativo A + S A•S A•S B•S camada limite catalisador poroso Etapas de uma reação catalítica Etapa 1 – Difusão externa do reagente A Etapa 2 – Difusão interna do reagente A Etapa 3 – Adsorção de A no sítio ativo Etapa 5 – Dessorção do produto B Etapa 4 – Reação no sítio ativo A + S A•S A•S B•S B•S B + S camada limite catalisador poroso Etapas de uma reação catalítica Etapa 6 – Difusão interna de B camada limite catalisador poroso Etapa 1 – Difusão externa do reagente A Etapa 2 – Difusão interna do reagente A Etapa 3 – Adsorção de A no sítio ativo Etapa 5 – Dessorção do produto B Etapa 4 – Reação no sítio ativo A + S A•S A•S B•S B•S B + S Etapas de uma reação catalítica Etapa 7 – Difusão externa de B camada limite catalisador poroso Etapa 6 – Difusão interna de B Etapa 1 – Difusão externa do reagente A Etapa 2 – Difusão interna do reagente A Etapa 3 – Adsorção de A no sítio ativo Etapa 5 – Dessorção do produto B Etapa 4 – Reação no sítio ativo A + S A•S A•S B•S B•S B + S Medida da atividade do sítio catalítico: frequência da reação Atividade: frequencia da reação (Turnover frequency – TOF) moléculas transformadas / (sítio catalítico * tempo) Modelos Clássicos Langmuir Freundlich Temkin Sítios Ativos (Adsorvente) Adsorbato Adsorção 𝜽𝑨 = 𝒌𝒍𝒏𝒑𝑨𝜽𝑨 = 𝑲𝒑𝑨 𝟏/𝒏 𝜽𝑨 = 𝑲𝑨𝑷𝑨 𝟏 + 𝑲𝑨𝑷𝑨 θA: fração de sítios ocupados Modelos Clássicos Langmuir –Adsorção e Dessorção Simples Hipóteses: 1º) Uma superfície tem um no. definido, zm, de sítios X; 2º) Cada sítio X adsorve só uma molécula de A; 3º) Sempre há um nº de moléculas de A adsorvidas, zA, tal que zA ≤ zm; 4º) A adsorção é dinâmica, no equilíbrio ra = rd 5º) A fração de sítios ocupados é θA= (zA / zm) = (vA / vm), (0 ≤ θA ≤ 1) 6º) Todos os sítios são igualmente ativos: ΔHads = constante (não depende do local, hipótese hoje questionada) ; 7º) A entalpia de adsorção em um sítio não é perturbada com os vizinhos ocupados: ΔHads = constante (não depende de θ A); 8º) ra aumenta com a pressão, pA e com os vazios, θv = 1- θA ; rd aumenta com θA (mas não depende de pA); 15 / 27 吸着剤 (adsorbent) adsorption desorption Adsorptive Adsorbent Adsorção Adsorbato Adsorvente Dessorção ra = ka Pa (1-A) rd= kd A ra= rd No equilíbrio: Ka= ka / kd 𝜽 𝑨 = 𝑲𝑨 𝒑𝑨 𝟏+𝐾𝐴 𝑝𝐴 Langmuir –Adsorção e Dessorção Simples y a b x= + 16 / 27 Linearização da Equação: 𝜽 𝑨 = 𝑲𝑨 𝒑𝑨 𝟏+𝐾𝐴 𝑝𝐴 1 𝜽𝐴 = 1 𝐾𝐴𝑝𝐴 + 1 1 𝜽𝐴 = 𝑍𝑚 Z𝐴 = 𝑉𝑚 V𝐴 1 V𝐴 = 1 V𝑚 + 1 Vm𝐾𝐴 1 𝑝𝐴 a = 1 V𝑚 b = 1 Vm𝐾𝐴 1 𝜽𝐴 = 𝟏 + 𝐾𝐴 𝑝𝐴 𝐾𝐴𝑝𝐴 Langmuir –Adsorção e Dessorção Simples 17 / 27 1/P 1 /V Slope = 1/(VmK) Intercept = 1/Vm a = 1 V𝑚 b = 1 Vm𝐾𝐴 Langmuir –Adsorção e Dessorção Simples O modelo de Langmuir não se adapta a todos os sistemas gás-sólido. Uma das explicações é que a entalpia de adsorção ΔHads nem sempre é constante, mas depende do grau de cobertura ӨA. Princípios sobre Preparação de Catalisadores Sólidos Um catalisador necessita de propriedades bem definidas: qualidade e quantidade de sítios ativos porosidade resistência mecânica A preparação de catalisadores sólidos, envolve muitas etapas. cada uma possui vários fatores que influenciam nas suas propriedades incluindo nas propriedades superficiais Portanto, cada etapa pode influir: na atividade e na seletividade catalítica. Por isso, a preparação: exige um controle muito bom das condições de cada etapa. Etapas envolvidas são muito diversas e dependem Das matérias primas (sais, suportes) Do tipo de catalisador (óxidos, metais suportados, zeólitas). Grande parte das etapas não envolvem o catalisador, mas o seu precursor. Catalisador propriamentedito: Aparece geralmente só nas últimas etapas do processo. Princípios sobre Preparação de Catalisadores Sólidos Princípios sobre Preparação de Catalisadores Sólidos Princípios sobre Preparação de Catalisadores Sólidos Princípios sobre Preparação de Catalisadores Sólidos Sólidos com porosidade definida Peneiras Moleculares (Definição) Capacidade de distinção de moléculas por suas dimensões e geometrias 41 Importância Adsorventes Separação de Gases Refino de Petróleo Química fina Agricultura Trocadores Iônicos Fonte: Chinese Journal of Catalysis,2012 42 • De acordo com a definição da IUPAC os materiais porosos são classificados de acordo com o diâmetro de seus poros (dp ): 06 / 44 Microporosos dp < 2 nm Mesoporosos 2 < dp < 50 nm Macroporosos dp > 50 nm Peneiras Moleculares (Classificação) 43 Propriedades Texturais Área específica Volume de poros Distribuição diâmetro de poros Diâmetro Médio de poros 44 F. Rouquerol, J. Rouquerol, K. S. W. Sing, Adsorption by Powders and Porous Solids, Academic Press, 1-25, 1999 Poros em materiais Baixa área específica Baixo volume específico de poros Alta área específica Alto volume específico de poros Sólido não poroso Sólido poroso 45 Tipos de Poros B.D. Zdravkov et al. / Central European Journal of Chemistry 5(2) 2007 385–395 46 Tipos de Poros B.D. Zdravkov et al. / Central European Journal of Chemistry 5(2) 2007 385–395 47 Presença e o diâmetros dos poros Determina a acessibilidade das moléculas de adsorbato para a superfície interna. É uma propriedade importante para caracterizar o poder de adsorção do adsorvente 48 14 / 27 Medida a Temperatura constante do volume adsorvido (Vads) na superfície em função da Pressão do gás adsorvido. CteTads PfV )( CteTo ads P PfV Isotermas de Adsorção Gás adsorvido N2 T= 77 K P ≤ 1 atm Po = 77K a pressão de condensação de N2 é 1 atm Medidas de adsorção do gás para P < 1 atm Escala de Pressão P/Po : 0 - 1 49 15/ 27Ilustração do processo de adsorção física e a respectiva isoterma, segundo PENA, et al.( 2006) Processo de Adsorção Física 50 Classificação Isotermas (IUPAC) Ⅰ Microporosos Ⅱ Não porosos e fraca interação Ⅲ Não porosos e repulsão à adsorção Ⅳ Mesoporosos e fraca interação Ⅵ Superfície energicamente uniforme d < 2nm 2nm< d ≥50nm 50nm< d ≤ 1000nm Ⅴ Poroso e repulsão à adsorção Fonte: SCHEER, 2002 P0 pressão de saturação P/P0 pressão realtiva 16 / 27 51 Classificação Isotermas (IUPAC) P0 pressão de saturação P/P0 pressão realtiva 16 / 27 52 Classificação da histerese adaptada pela IUPAC baseado nas isotermas de De Boer, segundo SANTILLI, et al. (1993). Histereses 17 / 27 Porém, tal classificação foi resumida pela IUPAC que propõe que a histerese usualmente observada nos sólidos enquadra-se em quatro tipos. 53
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