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AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
NUTRIÇÃO EM GERIATRIA 
Aula 12: Avaliação nutricional – Parte 2 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Temas/objetivos desta aula 
1. Discutir os efeitos do envelhecimento nas 
alterações do estado nutricional de idosos; 
2. Explicar a avaliação nutricional em função das 
alterações fisiológicas e/ou enfermidades no 
idoso; 
3. Reconhecer as limitações e interferências dos 
métodos diretos de avaliação do estado 
nutricional; 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Temas/objetivos desta aula 
4. Analisar criticamente os instrumentos de AEN e 
sua aplicação prática; 
5. Listar estratégias que permitam prevenir, 
identificar e tratar problemas nutricionais; 
6. Identificar metodologias próprias e tabelas de 
referências pare este grupo etário; 
7. Reconhecer o valor da integração com a equipe 
multiprofissional. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Dados bioquímicos 
Os dados bioquímicos, também chamados de parâmetros bioquímicos, têm uma importância muito 
grande na construção do estado nutricional do idoso. De acordo com Moulin (2017), “o 
acompanhamento desses parâmetros pontuam a capacidade produtiva das funções 
metabólicas do organismo”. 
Para Guedes, Gama e Tiusse (2008), “os indicadores bioquímicos são auxiliares na avaliação do 
estado nutricional, fornecendo medidas objetivas das alterações do mesmo”. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Hemograma 
O Hemograma é definido como um conjunto de avaliações de células do sangue que corrobora para 
os fechamentos de diagnósticos. Considerado o exame mais requerido. (MOULIN, 2007) 
A hemoglobina é considerada a principal proteína do sangue que apresenta uma vida média/longa 
em torno de 120 dias. (MOULIN, 2007) 
Alguns fatores contribuem para a deficiência da síntese da hemoglobina importante para o 
indivíduo idoso, como: deficiência alimentar de ferro, uso de algumas medicações que podem fazer 
interações, deficiência na absorção, contribuindo para o aparecimento de anemia ferropriva. 
(MOULIN, 2007) 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Hemograma 
O hematócrito é definido como a “massa total de células sanguíneas na unidade de volume”. 
(MOULIN,2007) 
Os valores normais para idosos de hemoglobina 11 a 16 g/dl. (FAILACE, 2009) 
 
Os valores normais de hematócrito em idosos 35 a 47%. (FAILACE, 2009) 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Lipidograma 
Também chamado de perfil lipídico, são exames realizados para avaliar o colesterol total e frações 
triglicérides. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, elevados índices de colesterol LDL e de 
triglicérides são responsáveis para doenças cardiovasculares. 
O colesterol é transportado por meio de proteínas com baixa densidade ou LDL. É considerado um 
tipo ruim de colesterol pelo fato de ajudar na formação de coágulos nas artérias, aumentando os 
riscos de doenças cardiovasculares, como, por exemplo, o AVC (Acidente Vascular Cerebral). 
O colesterol que é transportado por proteína de alta densidade como o HDL, considerado de “bom 
colesterol” que trabalha na prevenção dessas doenças. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Bioquímica 
Os exames bioquímicos são relevantes na avaliação do estado nutricional. 
De acordo com Costa (2008), “quando os dados são obtidos de um laboratório com um programa 
de controle de qualidade bem planejado e fielmente executado, o profissional de saúde pode 
confiar e adotar para as sua orientações”. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Bioquímica 
CONTAGEM TOTAL DE LINFÓCITOS 
Existe uma evidente relação entre estado nutricional e 
imunidade. A alimentação inadequada provoca a diminuição do 
substrato para a produção de imunoglobulinas e células de 
defesa, deixando o organismo com baixa defesa. Assim, a 
avaliação imunológica pode auxiliar na identificação das 
alterações nutricionais. 
Limitação = a CTL sofre influência de fatores não nutricionais como infecções, doenças (cirrose, hepatite, queimaduras, 
entre outros) e medicações. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Bioquímica 
Albumina (albumina sérica humana) - Proteína com maior concentração (60%) no plasma sanguíneo. 
 
Valor de referência 
 
Albumina sérica 3,5 a 5,2 g/dL 
Hipoalbuminemia é causada por: 
 
• Doença hepática; 
• Síndrome nefrótica; 
• Queimadura; 
• Síndromes de má absorção (por exemplo, doença de Crohn). 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Bioquímica 
 
Uma das grandes preocupações da Nutrição é estabelecer, precocemente e com maior precisão, o 
diagnóstico das alterações do estado nutricional que pode acontecer por meio de vários fatores, como: por 
alterações na ingestão, na absorção, transporte, utilização, excreção e reserva dos nutrientes, resultando em 
desequilíbrio nutricional. (VANNUCCHI, 2008) 
 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Bioquímica 
 
A presença de Desnutrição Proteica Calórica resulta em aumento significativo da incidência de mortalidade 
e morbidade, por isso faz-se importante avaliar a proteína no processo de envelhecimento, pois a perda de 
proteínas reduz a resistência à infecção, impede reparo de tecidos e interfere na síntese de enzimas e 
proteínas plasmáticas. 
 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Exames de urina 
O exame de urina apesar de ser o mais solicitado é o mais difícil de fazer nessa faixa etária, pois 
vários fatores, como a coleta, transporte e manipulação das amostras, refletirão 
no resultado do exame. 
 (WANDERLEY; MORAIS, 2016) 
Segundo Melo (2016), a incontinência urinária é frequente na população em geral e vai 
aumentando a sua prevalência na população idosa, predispondo a infecções urinárias, tanto nos 
homens quanto nas mulheres. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Avaliações subjetivas 
Monitorar as condições de saúde do idoso capacita aos profissionais de saúde na sua 
tomada de decisão. 
As avaliações nutricionais subjetivas são ferramentas utilizadas com objetivo de avaliar o estado 
nutricional do indivíduo. 
 
Foi criada com a finalidade de identificar o risco nutricional. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Miniavaliação nutricional 
Segundo Jesus et al. (2016), a utilização do formulário MAN (Miniavaliação Nutricional), método 
simples e de rápida identificação, tem como objetivo detectar tanto a desnutrição quanto o risco de 
desnutrição em idosos. 
Corroborando, Freitas e Bieseck (2015) relatam que a MAN é o instrumento de triagem mais 
recomendado na avaliação de riscos nutricionais de idosos. 
Esse formulário foi criado pela Nestlé e a Associação de Médicos Geriatras, sendo das poucas 
validadas para os idosos. Deve ser preenchida periodicamente a fim de detectar os riscos associados, 
antes mesmo da ocorrência de perda de peso em idosos com 65 anos ou mais. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Miniavaliação nutricional 
Um questionário dividido em: 
 
• Avaliação antropométrica (IMC, CB, CP e perda 
de peso); 
• Avalição global (perguntas relacionadas ao 
modo de vida, medicação, mobilidade e 
problemas psicológicos); 
• Avaliação dietética; 
• Autoavaliação; e 
• Autopercepção. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatriaAvaliação subjetiva global 
Para Guedes, Gama e Tiusse (2008), geralmente os fatores responsáveis pelos distúrbios nutricionais 
no idoso devem-se às alterações fisiológicas, sociais, psicológicas e econômicas. Detectar a 
desnutrição ou o risco inerente a ela faz com que o tratamento seja mais rápido, diminuindo 
os riscos de internamentos. 
A avaliação subjetiva global é um método simples, de baixo custo, que pode ser realizado em poucos 
minutos, pois são avaliadas as ingestões alimentares, redução de massa corporal nos últimos seis 
meses, sintomas gastrointestinais e alteração na capacidade funcional. 
(GUEDES; GAMA; TIUSSE, 2008) 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Avaliação subjetiva global 
Para Pfrimer e Ferriolli (2008), a avaliação subjetiva global é composta pelos dados antropométricos 
e algumas questões sobre o padrão de alimentação do idoso. 
 
Método eficiente para determinação de risco nutricional. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Avaliação subjetiva global 
A ANSG consiste na prática da anamnese e do exame físico, em que se avaliam, 
principalmente, perda de peso, tecido adiposo, muscular e alterações na ingestão dietética 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Avaliação subjetiva global 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Avaliação subjetiva global 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Semiologia nutricional 
A parte da medicina que estuda os sinais e sintomas. No idoso, fazer a análise do exame físico ajuda 
a avaliar as carências nutricionais. (PFRIMER; FERRIOLLI, 2008) 
Alguns aspectos são importantes no indivíduo idoso, como a dentição, pois a falta ou ausências de 
peças dentárias podem comprometer o processo mastigatório e contribuir para a menor ingestão 
de calorias. 
Você sabe a diferença entre sinais e sintomas? 
Sintomas são sensações subjetivas, sentidas pelo indivíduo e não visualizadas pelo examinador. 
Sinais são observações clínicas feitas por um observador qualificado. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Semiologia nutricional 
 
O EXAME FÍSICO complementa a história clínica, alimentar e nutricional e proporciona elementos 
capazes de apoiar hipóteses sobre o diagnóstico nutricional. 
 
Inicialmente, deve-se registrar a impressão sobre o estado geral (ânimo, depressão, fraqueza, tipo 
físico, estado de consciência) do indivíduo por meio da observação e autorrelato devem ser 
investigados. 
 (DAVIS, 2016) 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Semiologia nutricional 
(DAVIS,2016) 
LOCAL MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS 
CARÊNCIA 
NUTRICIONAL 
Cabelo Perda de brilho, seco, 
quebradiço, 
despigmentação, fácil de 
arrancar 
PTN e zinco 
Face Seborreia nasolabial, 
edema de face 
B2 e ferro, PTN 
Olhos Palidez conjuntival, xerose, 
blefarite angular 
Ferro, vitamina A, B2 e B6 
Lábio Estomatite angular, 
queilite 
B2 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Semiologia nutricional 
(DAVIS,2016) 
LOCAL MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CARÊNCIA NUTRICIONAL 
Língua Glossite, Língua magenta, atrofia, 
hipertrofia das papilas 
B3, B2, B9, B12 
Gengivas Esponjosas, sangramento Vitamina C 
Pele Xerose, hipercetarose folicular, 
petéquias, equimoses excessivas 
Vitaminas A, C e K 
Unhas Coiloníquia, quebradiças Ferro 
Tecido subcutâneo 
Sistema musculoesquelético Atrofia muscular, alargamento 
epifisário, persistência da abertura da 
fontanela, perna em “X”, flacidez das 
panturrilhas, fraturas 
Calorias, vitamina D, B1, cálcio 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
LÍNGUA MAGENTA 
GLOSSITE 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
LÍNGUA SABURROSA 
QUEILITE ANGULAR 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
SINAL DE PREGA 
A integridade da pele também deve ser 
observada, devendo-se atentar para 
descamações, asperezas, feridas e escaras 
que podem estar relacionados a estado 
nutricional. 
 
(DAVIS,2016). 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
(DAVIS,2016) 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
De acordo com Davis (2016), ao avaliar a 
coloração da mucosa e pele, pode-se 
detectar sinais de anemias ou isquemias, 
como: ferropriva, megaloblástica. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Avaliação do consumo alimentar 
Uma alimentação saudável caracteriza-se pela ingestão de macro e micronutrientes adequados e 
necessários para a saúde da população idosa. 
No envelhecimento acontecem algumas modificações que são inerentes à faixa etária que pode 
contribuir para uma má alimentação e, consequentemente, para uma desnutrição. 
 
Diminuição do metabolismo basal, modificação da composição corporal e mudanças na percepção 
sensorial podem reduzir a ingestão de alimentos que são ricos em nutrientes para essa faixa etária. 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Avaliação do consumo alimentar 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
Avaliação do consumo alimentar 
AULA 12: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – PARTE 2 
Nutrição em geriatria 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
13. Planejamento dietético 
 
13.1. APRESENTAÇÃO DAS DIVERSAS PIRÂMIDES 
ALIMENTARES ADAPTADAS AO IDOSO; 
13.2. EDUCAÇÃO NUTRICIONAL; 
13.3. FITOTERAPIA 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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