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Júri Simulado 2017.2 (1)

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11 de outubro de 2017 – Professor Tuany Sande Cardoso
JURI SIMULADO – HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO – ANÁLISE DO CASO COM DISCUSSÃO DE TESES
Processo Penal – HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO
Natureza da ação penal: ação penal pública incondicionada
Autor: Ministério Público 
Defesa: Advogados de defesa 
Réu: Cassia 
Vítima: a sociedade
Testemunhas: Josiane Silva (defesa) e Rosilane Marques Leite (acusação)
Local do fato: Ondina, Salvador, Bahia.
Oficiais de Justiça: 2
Serventuárias da Justiça: quesitação, urna e votos. 
Auxiliar: SD PM Alvarés e Trindade
DA DENÚNCIA
- Data do fato: 11 de outubro de 2013
- Horário do fato: 11h
- O caso aconteceu no dia 11 de outubro de 2013, em frente ao Bahia Othon Palace, na Avenida Oceânica, em Salvador, após uma discussão de trânsito entre Cássia e um dos irmãos que estavam em uma moto. 
II-	DO INQUÉRITO 
- Iniciado por ato administrativo da própria Delegada de polícia que tomou conhecimento do fato pelo Ministério Público.
- Atestado de óbito do IML
III-	TERMO DE INTERROGATÓRIO
- A Ré não assume o crime. 
IV-	SOBRE O LAUDO 
- Um laudo pericial sobre a reconstituição do acidente indicou que a médica estava em alta velocidade e perseguiu as vítimas.
- Na conclusão do laudo, os peritos escrevem que: "Com base em todas as análises anteriormente expostas, pode-se inferir que o condutor do Sorento, trafegando sem a devida atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, em velocidade superior permitida àquele logradouro, agiu de forma deliberada e não mensurada, não sendo possível deter seu veículo com segurança, ao inflectir, interceptar e obstruir o sentido de direção do motociclista provocando o impacto da motocicleta contra o meio-fio e o poste de concreto (PC), vitimando fatalmente os dois ocupantes da motocicleta".
V-	RELATÓRIO DO INQUÉRITO
- Comprovada autoria e materialidade.
- Data de recebimento da denúncia: 10 de janeiro de 2014.
VI-	TERMO DA AUDIÊNCIA
- Testemunhas/depoimento: 
- Foi designada a instrução de julgamento da 1ª fase para 13/04/2014;
- A Defesa alegou que a ré não deveria ser levada a Júri
- Foi pronunciada 
- O júri foi designado para o dia 17/10/2017, às 8h.
VII-	DO JULGAMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI
DA DENÚNCIA (CASO)
O acidente aconteceu no dia 11 de outubro de 2013, quando a médica Cássia Veras teria batido com o carro na moto pilotada por Danilo, de 21 anos. Na garupa do veículo estava a irmã, Daniele, de 22 anos. Com o choque, os irmãos bateram em um poste, e ambos morreram no momento do acidente.
A médica foi presa acusada de homicídio triplamente qualificado. 
O inquérito foi concluído e enviado ao Ministério Público, que entrou com uma denúncia formal contra Cássia na Justiça 10 de janeiro de 2014. 
A defesa da médica Cássia entrou com defesa, pedindo nulidade do processo contra a investigada pela suspeita de ter provocado a morte dos irmãos Danilo e Daniele, no trânsito de Salvador, no mês de outubro.
Segundo informações dos advogados, o pedido é baseado em uma mudança de argumentação por parte da denúncia feita pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). O pedido de nulidade foi feito ao Tribunal de Justiça do Estado.
 Os advogados afirmam que a primeira versão da denúncia feita pelo MP-BA apresentava o depoimento de uma testemunha que afirmava, à época, ter havido choque violento entre o carro da acusada e a moto ocupada pelos irmãos. Em nova versão da denúncia, o órgão baseia-se na versão da mesma testemunha, que ouvida em juízo, não voltou a afirmar que houve o choque violento, e sim, que no máximo o para-choque do veículo da médica teria "triscado" no pneu traseiro da moto.
A promotora do Ministério Público da Bahia, que não acredita em a possibilidade não haver júri popular. 
“Não é a primeira vez que os advogados fazem esse tipo de pedido. Mas eles não podem anular por qualquer problema de inquérito. Acho impossível que ela não vá a júri popular, já que as provas são inconsistentes. Eles vão esgotar todas as instâncias. O processo está perfeito. O juiz foi bastante cauteloso", garante a promotora. 
A defesa alega 
Com relação à mudança de depoimento da testemunha, a promotora é enfática. “Esses depoimentos não podem anular o júri popular. Ela vai a júri não por causa de um depoimento, mas por conta de uma série de provas. Essa mudança no que diz a testemunha não é causa de nulidade. A defesa poderia ter contraditado a testemunha em júri, mas não fez, por causa de uma estratégia de defesa”, afirma.
Acrescenta que a defesa ainda afirma ainda que quer seguir a tese que o crime seja tipificado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, em vez de homicídio doloso, como foi apresentado na denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA). "Nós da defesa afirmamos que não houve choque entre os veículos. O que pode ter havido é uma manobra imprudente durante a ultrapassagem da moto por parte dela, mas sem intenção de matar ninguém". Com essa argumentação, a defesa da médica espera que a indiciada não vá a júri popular.
Em 2014 ela foi pronunciada pelo juiz Alonso Guimarães, recorreu e o Tribunal de Justiça da Bahia decidiu que a acusada fosse levada a júri popular. A defesa recorreu até a última instância, mas o Supremo Tribunal Federal negou o pedido. Em 2015, Cássia teve a prisão preventiva revogada, e agora ela cumpre medidas cautelares, como não poder sair de Salvador sem autorização da justiça.
Os advogados de defesa ficaram surpresos com a decisão do TJ de mandá-la para júri popular. "Cássia não é culpada. Tenho certeza de que os jurados vão absolvê-la."
O júri foi designado para a data de 17 de outubro de 2017, às 8h, no Auditório do Campus Costa Azul, Faculdade Estácio FIB.
______________________________________________________
TUANY SANDE CARDOSO 
Professora

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