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Aula 5 – Estrutura das 
Demonstrações Financeiras (Parte II) 
(BP, DRE, DLPA, DMPL, DFC e DVA) 
Prof. Dr. Alexsandre Lira Cavalcante 
1 
Objetivo da Aula: Apresentar a estrutura das 
principais demonstrações financeiras. 
 
2 
 
Balanço Patrimonial 
(BP) 
3 
1. Balanço Patrimonial 
• O Balanço Patrimonial (BP) é a principal Demonstração Financeira 
existente (relatório contábil obrigatório por Lei). 
• Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo 
sua posição financeira em um determinado momento (no fim do 
ano ou em qualquer data predeterminada). 
• No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio (equilibra os 
bens e direitos com as obrigações e as participações dos acionistas). 
• Desta forma, ele é a igualdade patrimonial. 
• O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto 
qualitativamente (apresenta cada item que faz parte do Patrimônio 
e quanto se tem de cada um). 
4 
1. Balanço Patrimonial 
• Conforme a Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182) e Normas Brasileiras de 
Contabilidade, o Balanço Patrimonial é constituído pelo: Ativo, Passivo e 
Patrimônio Líquido. 
• O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Ativo 
e a coluna do lado direito é a do Passivo (determinado por convenção). 
• No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se 
qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto 
quantitativo). 
• No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui 
para com terceiros, por sua natureza e por sua expressão monetária. 
• Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio Líquido, sendo 
as obrigações para com a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios 
investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos proprietários (dinheiro 
aplicado), reserva de lucros, etc. 
5 
1. Balanço Patrimonial 
• Conceito: 
• O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio: 
 
Ativo = Passivo + PL; 
Aplicações = Origens; 
Bens + Direitos = Obrigações. 
6 
1. Balanço Patrimonial 
• Segundo o Art. 178 da Lei 6.404/76: 
 
• “No balanço, as contas serão classificadas segundo os 
elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de 
modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação 
financeira da companhia.” 
7 
1. Balanço Patrimonial 
8 
ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
DISPONÍVEL Fornecedores 
Caixa de Bancos Duplicatas a Pagar de Coligada ou Controlada 
Títulos de negociação imediata Tributos a Pagar/Recolher 
Aplicação Finaceira de Curto Prazo (CDB, Letras de Câmbio, Debênture etc) Salários e Encargos Sociais 
REALIZÁVEL A CURTO PRAZO Empréstimos e Financiamentos de Instituições Financeiras 
Duplicatas a Receber Dividendos a pagar 
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Provisões 
(-) Duplicatas Descontadas Outras Contas de Passivo Circulante 
ESTOQUES 
Materiais, Produtos Acabados, Produtos em Elaboração 
Mercadorias para Revenda, Mercadorias em Trânsito 
(-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado 
DESPESAS ANTECIPADAS 
Despesas apropriáveis a custo no exercício seguinte 
OUTRAS CONTAS DO ATIVO CIRCULANTE 
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos 
Créditos diversos Outros passivos a longo prazo 
INVESTIMENTOS 
Participação acionária 
Outros Investimentos Permanentes 
(-) Provisão para Perdas 
IMOBILIZADO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Terrenos Capital social realizado 
Construções Reservas de capital 
Instalações Reservas de lucro 
Máquinas e Equipamentos (-) Ajustes de avaliação patrimonial 
Móveis e Utensílios (-) Prejuízos acumulados 
Veículos (-) Ações em tesouraria 
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros. 
(-) Depreciação Acumulada 
(-) Exaustão Acumulada 
INTANGÍVEL 
Marcas e Patentes 
Fundo de Comércio 
Direitos Autorais 
(-) Amortização Acumulada 
9 
Conta Descrição 31/12/2016 Conta Descrição 31/12/2016 
 1 Ativo Total 83.841.418 2 Passivo Total 83.841.418 
 1.01 Ativo Circulante 23.886.851 2.01 Passivo Circulante 28.773.650 
 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 7.876.849 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 686.627 
 1.01.02 Aplicações Financeiras 282.771 2.01.02 Fornecedores 9.793.009 
 1.01.03 Contas a Receber 4.368.059 2.01.03 Obrigações Fiscais 4.282.418 
 1.01.04 Estoques 4.347.052 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 3.630.604 
 1.01.05 Ativos Biológicos 0 2.01.05 Outras Obrigações 10.212.356 
 1.01.06 Tributos a Recuperar 5.423.310 2.01.06 Provisões 168.636 
 1.01.07 Despesas Antecipadas 771.257 
 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 817.553 
 1.02 Ativo Não Circulante 59.954.567 2.02 Passivo Não Circulante 8.416.495 
 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 4.743.535 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.765.706 
 1.02.02 Investimentos 300.115 2.02.02 Outras Obrigações 3.555.697 
 1.02.03 Imobilizado 19.153.836 2.02.03 Tributos Diferidos 2.329.722 
 1.02.04 Intangível 35.757.081 2.02.04 Provisões 765.370 
 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 46.651.273 
 2.03.01 Capital Social Realizado 57.614.140 
 2.03.02 Reservas de Capital 54.529.780 
 2.03.03 Reservas de Reavaliação 
 2.03.04 Reservas de Lucros 9.700.248 
 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 
 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -77.019.120 
 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 1.826.225 
1. Balanço Patrimonial 
(Ambev em Milhares de Reais) 
 
Demonstração do 
Resultado do Exercício (DRE) 
10 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
• A Demonstração do Resultado do Exercício é uma demonstração 
dos aumentos e reduções causadas no Patrimônio Líquido pelas 
operações da empresa. 
• As receitas representam normalmente aumento do Ativo, através 
de ingresso de novos elementos, como Duplicatas a receber ou 
dinheiro proveniente das transações. (Aumentando o Ativo 
aumenta o Patrimônio Líquido). 
• As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, através 
de um entre dois caminhos possíveis: redução do Ativo ou aumento 
do Passivo Exigível. 
• Enfim, todas as receitas e despesas se acham compreendidas na 
DRE, segundo uma forma de apresentação que as ordena de acordo 
com sua natureza, fornecendo informações significativas sobre a 
empresa. 
 
11 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
• A Demonstração do Resultado do Exercício tem como 
objetivo principal apresentar de forma vertical 
resumida o resultado apurado em relação ao 
conjunto de operações realizadas num determinado 
período, normalmente, de doze meses. 
12 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
• Com isso, a Demonstração do Resultado do Exercício 
retrata apenas o fluxo econômico e não o fluxo 
monetário (fluxo de dinheiro). 
• A Demonstração do Resultado do Exercício é uma 
peça de caráter eminentemente econômico 
(relacionado à riqueza) e não financeiro (relacionada 
a dinheiro). 
13 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
• “A demonstração do resultado do exercício discriminará os seguintes elementos (Caput do 
Art. 187 da Lei 6.404/76): 
I - a Receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os 
impostos; 
II - a Receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o 
Lucro bruto; 
III - as Despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas 
gerais e administrativas, e outras despesas operacionais, deduzidas de outras receitasoperacionais; 
IV – o Lucro ou Prejuízo Operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada 
pela Lei nº 11.941, de 2009) 
V - o Resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; 
VI – as Participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, 
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou 
previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei 
nº 11.941, de 2009) 
VII - o Lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.” 
 
 
 
 
 
14 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
• Observe o que diz o § 1º do Art. 187 da Lei 6.404/76: 
 
“Na determinação do resultado do exercício serão computados em 
obediência ao princípio da competência: 
• a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, 
independentemente da sua realização em moeda; e 
• b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, 
correspondentes a essas receitas e rendimentos.” 
 
 
 
 
 15 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
16 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA DAS VENDAS E SERVIÇOS 
Vendas de Produtos 
Vendas de Mercadorias 
Prestação de Serviços 
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
Devoluções de Vendas 
Abatimentos 
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas 
(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA DAS VENDAS E SERVIÇOS 
(-) CUSTOS DAS VENDAS 
Custo dos Produtos Vendidos 
Custo das Mercadorias Vendidas 
Custo dos Serviços Prestados 
(=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (OU LUCRO BRUTO) 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
Despesas com Vendas 
Despesas Gerais e Administrativas 
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS 
Despesas Financeiras 
(-) Receitas Financeiras 
Variações Monetárias e Cambiais Passivas 
(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas 
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS NÃO OPEACIONAIS 
Resultado da Equivalência Patrimonial 
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO 
(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro 
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 
(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados 
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
(=) LUCRO OU PREJUÍZO POR AÇÃO 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
17 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA DAS VENDAS E SERVIÇOS 
Vendas de Produtos 
Vendas de Mercadorias 
Prestação de Serviços 
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
Devoluções de Vendas 
Abatimentos 
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas 
(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA DAS VENDAS E SERVIÇOS 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
18 
(-) CUSTOS DAS VENDAS 
Custo dos Produtos Vendidos 
Custo das Mercadorias Vendidas 
Custo dos Serviços Prestados 
(=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (OU LUCRO BRUTO) 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
Despesas com Vendas 
Despesas Gerais e Administrativas 
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS 
Despesas Financeiras 
(-) Receitas Financeiras 
Variações Monetárias e Cambiais Passivas 
(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
19 
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS NÃO OPEACIONAIS 
Resultado da Equivalência Patrimonial 
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO 
(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro 
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 
(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes 
Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados 
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
(=) LUCRO OU PREJUÍZO POR AÇÃO 
20 
Conta Descrição 
01/01/2016 à 
31/12/2016 
 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 45.602.561 
 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -16.677.959 
 3.03 Resultado Bruto 28.924.602 
 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -11.824.227 
 3.04.01 Despesas com Vendas -12.010.512 
 3.04.01.01 Despesas Logísticas -6.085.538 
 3.04.01.02 Despesas Comerciais -5.924.974 
 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -2.166.097 
 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 
 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 2.747.125 
 3.04.04.01 Recorrentes 1.502.040 
 3.04.04.02 Não Recorrentes 1.245.085 
 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -389.758 
 3.04.05.01 Recorrentes -279.004 
 3.04.05.02 Não Recorrentes -110.754 
 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -4.985 
 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 17.100.375 
 3.06 Resultado Financeiro -3.702.005 
 3.06.01 Receitas Financeiras 895.947 
 3.06.02 Despesas Financeiras -4.597.952 
 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 13.398.370 
 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -314.973 
 3.08.01 Corrente -413.907 
 3.08.02 Diferido 98.934 
 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 13.083.397 
 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 
 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 13.083.397 
 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 12.546.610 
 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 536.787 
 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
 3 .99.01 Lucro Básico por Ação 
 3.99.01.01 ON 1 
 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 
 3.99.02.01 ON 1 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
(Ambev em Milhares de Reais) 
 
Demonstração do Lucros ou 
Prejuízos Acumulados 
(DLPA) 
21 
3. Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• A DLPA evidencia as alterações ocorridas no saldo da 
conta de lucros ou prejuízos acumulados, no 
Patrimônio Líquido. 
 
22 
3. Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• OUTRAS SOCIEDADES: 
 
• A DLPA é obrigatória para as sociedades limitadas e 
outros tipos de empresas, conforme a legislação do 
Imposto de Renda (art. 274 do RIR/99). 
 
23 
3. Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• COMPOSIÇÃO: 
• Observe o que diz o Art. 186 da Lei 6.404/76: 
 
“A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados 
discriminará: 
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios 
anteriores e a correção monetária do saldo inicial; 
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; 
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela 
dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do 
período. 
 
24 
3. Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES: 
• Observe o que diz o § 1º do Art. 186 da Lei 6.404/76: 
 
• Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas 
os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da 
retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e 
que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. 
 
 
 
 
 
25 
3. Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• REVERSÕES DE RESERVAS: 
• Correspondem às alterações ocorridas nas contas que 
registram as reservas, mediante a reversão de valores para a 
conta Lucros Acumulados, em virtude daqueles valores não 
serem mais utilizados.26 
3. Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO: 
 
• É o resultado líquido do ano apurado na Demonstração do 
Resultado do Exercício, cujo valor é transferido para a conta de 
Lucros Acumulados. 
27 
3. Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• TRANSFERÊNCIAS PARA RESERVAS: 
 
• São as apropriações do lucro feitas para a constituição das 
reservas patrimoniais, tais como: reserva legal, reserva 
estatutária, reserva de lucros a realizar, reserva para 
contingências. 
 
28 
3. Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• MONTANTE DO DIVIDENDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL: 
• Observe o que diz o § 2º do Art. 186 da Lei 6.404/76: 
 
• A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar 
o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser 
incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se 
elaborada e publicada pela companhia, pois esta última não inclui 
somente o movimento da conta de lucros ou prejuízos acumulados, 
mas também o de todas as demais contas do patrimônio líquido.” 
 
 
 
 
 
29 
 
Demonstração das Mutações 
do Patrimônio Líquido 
(DMPL) 
30 
4. Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) 
• A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
(DMPL) apresenta as variações de todas as contas do PL 
ocorridas entre dois balanços, independentemente da 
origem da variação, seja ela proveniente de aumento de 
capital mediante novos aportes ou de incorporação de 
lucros gerados no exercício, ou se simples transferência 
entre contas, dentro do próprio Patrimônio Líquido. 
31 
4. Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) 
• A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido (DMPL) é facultativa e, de acordo com o artigo 186, 
parágrafo 2º, da Lei das S/A, a Demonstração de Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) poderá ser incluída nesta 
demonstração. 
 
• A DMPL é uma demonstração mais completa e abrangente, já 
que evidencia a movimentação de todas as contas 
do Patrimônio Líquido durante o exercício social, inclusive a 
formação e utilização das reservas não derivadas do lucro. 
 
32 
4. Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) 
MUTAÇÕES NAS CONTAS PATRIMONIAIS: 
As contas que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações por inúmeros 
motivos, tais como: 
1 - Itens que afetam o patrimônio total: 
a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício; 
b) redução por dividendos; 
c) acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for credor); 
d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos; 
e) acréscimo por subscrição e integralização de capital; 
f) acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações 
integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal; 
g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 
h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures; 
i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda; 
j) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores. 
 33 
4. Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) 
2 - Itens que não afetam o total do patrimônio: 
a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas; 
b) apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros 
Acumulados para formação de reservas, como Reserva Legal, Reserva de 
Lucros a Realizar, Reservas para Contingências e outras; 
c) reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos 
Acumulados; 
d) compensação de Prejuízos com Reservas. 
 
 
34 
4. Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) 
• IMPORTANTE: 
• Do ponto de vista informativo, para efeito de preparação 
das demonstrações para análise e para complemento de 
conclusões para análise, a DMPL é muito mais útil e 
informativa que a DLPA e foi a muitos anos incorporada 
a prática de publicações das demonstrações financeiras. 
35 
4. Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) 
• IMPORTANTE: 
• Enquanto a DRE evidencia como se chegou ao total do 
aumento ou diminuição do PL em decorrência de 
transações efetuadas pela empresa, expurgando o 
inchaço causado pela inflação, a DMPL mostra toda e 
qualquer variação em qualquer conta do PL. 
• Em vista disso, esta última serve muito mais como 
elemento complementar do que como peça através da 
qual se pode obter informação, no sentido da análise. 
• Dessa forma, a DMPL não costuma ser analisada no 
sentido tradicional em o são o BP e a DRE. 
36 
37 
Descrição 
Capital Social 
Integralizado 
Reservas 
de Capital 
Reserva 
Legal 
Reservas de 
Lucro 
Lucro 
Acumulados 
Ajustes Total 
Saldos Iniciais em 31/12/2015 
Correção Monetária 
Aumento de Capital com Lucros e 
Reservas por Subscrições realizadas 
Lucro Líquido do Exercício 
Destinação do Lucro Líquido 
Reserva Legal 
Reserva Estatutária 
Dividendos 
Saldos Iniciais em 31/12/2016 
4. Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) 
38 
Conta Descrição 
Capital Social 
Integralizado 
Reservas de 
Capital, 
Opções 
Outorgadas e 
Ações em 
Tesouraria 
Reservas de 
Lucro 
Lucros ou 
Prejuízos 
Acumulados 
Outros 
Resultados 
Abrangentes 
Patrimônio 
Líquido 
Participação 
dos Não 
Controladores 
Patrimônio 
Líquido 
Consolidado 
5.01 Saldos Iniciais 57.614.140 54.373.451 8.201.323 0 -71.857.031 48.331.883 2.001.750 50.333.633 
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 57.614.140 54.373.451 8.201.323 0 -71.857.031 48.331.883 2.001.750 50.333.633 
5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 156.329 -2.039.171 -9.008.514 -225.974 -11.117.330 -317.845 -11.435.175 
5.04.06 Dividendos 0 0 0 -5.651.827 0 -5.651.827 -355.452 -6.007.279 
5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 -2.039.171 -3.454.173 0 -5.493.344 0 -5.493.344 
5.04.09 
Compra de Ações e Resultado de Ações em 
Tesouraria 
0 94.832 0 0 0 94.832 0 94.832 
5.04.10 Pagamento baseado em ações 0 61.497 0 0 0 61.497 0 61.497 
5.04.13 
Reversão Efeito Revalorização dos Ativos Fixos 
pelo Custo Precedente 
0 0 0 75.881 -75.881 0 0 0 
5.04.14 Dividendos Prescritos 0 0 0 21.605 0 21.605 0 21.605 
5.04.16 Ganhos/ (Perdas) de Participação 0 0 0 0 -2.781 -2.781 37.607 34.826 
5.04.17 Transação de Troca de Ações 0 0 0 0 -3.148 -3.148 0 -3.148 
5.04.18 
Opção de Venda Concedida sobre Participação em 
Controlada 
0 0 0 0 -144.164 -144.164 0 -144.164 
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 12.546.610 -4.936.115 7.610.495 142.320 7.752.815 
5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 12.546.610 0 12.546.610 536.787 13.083.397 
5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -4.936.115 -4.936.115 -394.467 -5.330.582 
5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 -3.728.767 -3.728.767 -398.920 -4.127.687 
5.05.02.05 Tributos s/ Ajustes de Conversão do Período 
5.05.02.06 Ganhos/(Perdas) Atuariais 0 0 0 0 -130.671 -130.671 1.059 -129.612 
5.05.02.07 Hedge de Fluxo de Caixa 0 0 0 0 -1.076.677 -1.076.677 3.394 -1.073.283 
5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 3.538.096 -3.538.096 0 0 0 0 
5.06.04 Constituição de Reserva de Incentivos Fiscais 0 0 1.819.525 -1.819.525 0 0 0 0 
5.06.05 
Constituição de Reserva Estatutária para 
Investimento 
0 0 1.718.571 -1.718.571 0 0 0 0 
5.07 Saldos Finais 57.614.140 54.529.780 9.700.248 0 -77.019.120 44.825.048 1.826.225 46.651.273 
4. Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) 
(Ambev em Milhares de Reais) 
 
Demonstraçãodos 
Fluxos de Caixa (DFC) 
39 
5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
• O Balanço Patrimonial apresenta em determinado momento 
(estaticamente) de um lado (PASSIVO), a origem de recursos utilizados 
pela empresa e, de outro as aplicações (ATIVO). 
• A peça contábil-financeira que vai mostrar o que isso representa em 
termos de dinheiro movimentado no exercício é a Demonstração dos 
Fluxos de Caixa (DFC) que mostra as fontes e aplicações verificadas 
durante o exercício e que resultam afinal na variação do saldo de caixa. 
• O Balanço Patrimonial não torna claro, como a empresa passou de 
determinada posição de investimentos e financiamentos para outra 
posição, ou seja, quais os recursos adicionais de que a empresa se utilizou 
e onde os aplicou. 
• É aí que entra a DFC apresentando exatamente esses últimos dados. 
• Através da DFC é possível conhecer como fluíram os recursos ao longo de 
um exercício 
40 
5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
• Através da DFC é possível conhecer como fluíram os recursos ao longo de 
um exercício: quais foram os recursos obtidos, qual a participação das 
transações comerciais no total dos recursos gerados, como foram 
aplicados os novos recursos etc. 
• A DFC visa permitir a análise do aspecto financeiro da empresa, tanto no 
que diz respeito ao movimento de investimentos e financiamentos quanto 
relativamente à administração da empresa sob o ângulo de obter e aplicar 
compativelmente os recursos. 
• A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as alterações 
ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, 
segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: Fluxo 
Operacional; Fluxo dos Investimentos; e Fluxo dos Financiamentos. 
41 
5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
• A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram as saídas e 
entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. 
• Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma 
demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço patrimonial. 
• A DFC passou a ser de apresentação obrigatória para todas as sociedades 
de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 
(dois milhões de reais). 
• Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 
11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a 
tomada de decisões gerenciais. 
42 
5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
• A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, 
que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa. 
 
• Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de 
elaboração obrigatória, conforme item 3.17 (e) da NBC TG 1000. 
• Portanto, independentemente do tipo societário adotado, as entidades 
devem apresentar o referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por 
ocasião da elaboração das demonstrações financeiras (“balanço”). 
43 
5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
• APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE FLUXO DE CAIXA: 
• Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser 
incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas 
pelas empresas. 
• Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três 
grandes áreas: 
 
I - Atividades Operacionais; 
II - Atividades de Investimento; 
III - Atividades de Financiamento. 
 
44 
5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
I. As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos 
decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de 
serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital 
circulante líquido da empresa. 
 
II. As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a 
Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem 
como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos 
subgrupos de contas. 
 
III. As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não 
Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os 
empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem 
à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de 
dividendos, distribuição de lucros. 
 
45 
5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
• Observe o que diz o § 6º do Art. 176 da Lei 6.404/76: 
 
• “A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do 
balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não 
será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos 
fluxos de caixa.” (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
 
 
 
 
46 
47 
Descrição 
 ATIVIDADES OPERACIONAIS 
 Lucro Líquido do exercício 
 Despesas (receitas) que não afetam o caixa e equivalentes 
 Depreciações e amortizações 
 Variações monetárias e cambiais 
 Valor residual do imobilizado baixado 
 Resultado de equivalência patrimonial 
 (Aumento) redução do Ativo Circulante Operacional 
 Contas a receber 
 Estoques 
 Outros 
 (Aumento) redução do Passivo Circulante Operacional 
 Fornecedores 
 Impostos a pagar 
 Salários e encargos 
 Outros 
 Caixa Gerado (absorvido) pelas Atividades Operacionais 
 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 
 Títulos e valores mobiliários 
 Venda de Investimentos/Imobilizado 
 Dividendos recebidos de Controlada/Coligada 
 Aquisição de Bens do Imobilizado 
 Caixa Gerado (absorvido) pelas Atividades de Investimentos 
 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 
 Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio 
 Captação de empréstimos e financiamentos 
 Amortização de empréstimos e financiamentos – principal/juros 
 Caixa Gerado (absorvido) pelas Atividades de Financiamentos 
+SALDO INICIAL DE CAIXA 
(=) SALDO FINAL DE CAIXA 
5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
48 
Conta Descrição 
01/01/2016 à 
31/12/2016 
6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 12.344.513 
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 19.283.093 
6.01.01.01 Lucro Líquido do exercício 13.083.397 
6.01.01.02 Depreciação, Amortização e Impairment 3.512.005 
6.01.01.03 Perda por impairment no contas a receber, estoques e demais contas a receber 196.548 
6.01.01.04 Aumento nas provisões e benefícios a funcionários 347.146 
6.01.01.05 Resultado financeiro líquido 3.702.005 
6.01.01.06 Perda/(ganho) na venda de imobilizado e intangíveis -70.882 
6.01.01.07 Ganho na troca de ações -1.239.972 
6.01.01.08 Despesa com pagamentos baseados em ações 170.317 
6.01.01.09 Imposto de renda e contribuição social 314.973 
6.01.01.10 Participação nos Resultados de Controladas e Coligadas 4.985 
6.01.01.11 Outros Itens Não-Monetários Incluídos no Lucro -737.429 
6.01.01.12 Perda/(ganho) na venda de operações em subsidiárias 0 
6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -6.938.580 
6.01.02.01 (Aumento)/redução no contas a receber e demais contas a receber -578.436 
6.01.02.02 (Aumento)/redução nos estoques -437.052 
6.01.02.03 Aumento/(redução) no contas a pagar e demais contas a pagar -565.125 
6.01.02.04 Juros Pagos -724.873 
6.01.02.05 Juros Recebidos 597.714 
6.01.02.06 Dividendos Recebidos 110.976 
6.01.02.07 Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos -5.341.784 
6.01.03 Outros 
6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -5.897.908 
6.02.01 Proventos da Venda de Imobilizado e Intangíveis 133.621 
6.02.02 Aquisição de Imobilizado e Intangíveis -4.132.671 
6.02.04 Baixa de Subsidiária,Líquido Caixa Adquirido 
6.02.05 Aquisição de subsidiárias, líquido de caixa adquirido -1.824.197 
6.02.06 Aquisição de Imobilizado e Intangível 
6.02.08 Aplicação financeira e proventos líquidos de títulos de dívida -37.144 
6.02.09 Proventos/(aquisição) de outros ativos, líquidos 13 
6.02.10 Proventos da venda de operações em subsidiárias 0 
6.02.11 Aquisição de outros investimentos -37.530 
6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -11.645.142 
6.03.01 Aumento de Capital 0 
6.03.02 Ágio na subscrição de ações 
6.03.04 Proventos/(recompra) de ações 386 
6.03.06 Proventos de Empréstimos 3.791.965 
6.03.07 Liquidação de Empréstimos -1.896.195 
6.03.08 Caixa líquido de custos financeiros, exceto juros -3.207.789 
6.03.09 Pagamento de Passivos de Arrendamento Financeiro -2.908 
6.03.10 Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos -10.330.601 
6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes -542.236 
6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -5.740.773 
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 13.617.622 
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 7.876.849 
5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
(Ambev em Milhares de Reais) 
 
Demonstração do 
Valor Adicionado 
(DVA) 
49 
6. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
• Observe o que diz o Inciso II do Art. 188 da Lei 6.404/76: 
 
• “A Demonstração do Valor Adicionado é o informe contábil 
que evidencia, de forma sintética, o valor da riqueza gerada 
pela companhia, em determinado período, e sua respectiva 
distribuição entre os elementos que contribuíram para a 
geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, 
acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza 
não distribuída.” 
 
 
 
 
 
50 
6. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
• Obviamente, por se tratar de um demonstrativo contábil, suas 
informações devem ser extraídas da escrituração, com base nas 
Normas Contábeis vigentes e tendo como base o Princípio Contábil 
da Competência. 
 
• A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor 
adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de sua 
produção e o dos bens e serviços produzidos por terceiros 
utilizados no processo de produção da empresa. 
 
51 
6. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
• A utilização do DVA como ferramenta gerencial pode ser resumida da 
seguinte forma: 
 
• 1) como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, 
ao medir a eficiência da empresa na utilização dos fatores de 
produção, comparando o valor das saídas com o valor das entradas, e 
 
• 2) como índice de avaliação do desempenho social à medida que 
demonstra, na distribuição da riqueza gerada, a participação dos 
empregados, do Governo, dos Agentes Financiadores e dos Acionistas. 
 
52 
6. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
• O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, 
dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da 
economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de 
todos os seus fatores de produção. 
 
• A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o 
Balanço Social, constitui, desse modo, uma importante fonte de 
informações à medida que apresenta esse conjunto de elementos que 
permitem a análise do desempenho econômico da empresa, evidenciando 
a geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais produzidos pela 
distribuição dessa riqueza. 
 
 
53 
54 
Conta Descrição 
01/01/2016 à 
31/12/2016 
7.01 Receitas 71.583.332 
7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 69.654.660 
7.01.02 Outras Receitas 2.010.817 
7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -82.145 
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -25.952.460 
7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -17.604.305 
7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -8.227.270 
7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -120.885 
7.03 Valor Adicionado Bruto 45.630.872 
7.04 Retenções -3.391.158 
7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -3.391.158 
7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 42.239.714 
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 568.732 
7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial -4.985 
7.06.02 Receitas Financeiras 895.947 
7.06.03 Outros -322.230 
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 42.808.446 
7.08 Distribuição do Valor Adicionado 42.808.446 
7.08.01 Pessoal 3.682.076 
7.08.01.01 Remuneração Direta 3.191.046 
7.08.01.02 Benefícios 245.299 
7.08.01.03 F.G.T.S. 115.183 
7.08.01.04 Outros 130.548 
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 21.383.688 
7.08.02.01 Federais 8.785.455 
7.08.02.02 Estaduais 12.572.669 
7.08.02.03 Municipais 25.564 
7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 4.659.285 
7.08.03.01 Juros 4.373.368 
7.08.03.02 Aluguéis 285.917 
7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 13.083.397 
7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 3.454.173 
7.08.04.02 Dividendos 5.651.827 
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 3.440.610 
7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 536.787 
6. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
(Ambev em Milhares de Reais) 
7. Conceitos Importantes 
• Curto prazo - todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as 
obrigações com vencimento até o término do exercício social (ano) seguinte. 
OBS.: pode acontecer de a entidade ter o ciclo operacional com duração maior do que o 
período de 12 meses, dessa forma a classificação como curto ou longo prazo terá por base o 
prazo desse ciclo. 
• Longo prazo - todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as 
obrigações com vencimento após o término do exercício social (ano) seguinte. 
• Grau de liquidez - é o maior ou menor prazo no qual os Bens e os Direitos podem ser 
transformados em dinheiro. Ex.: conta Caixa é a de maior liquidez, por já ser dinheiro. Já a 
conta Veículos é de menor liquidez que a conta Caixa, pois demora mais para se transformar 
em dinheiro (primeiro precisa-se vender o veículo para depois ter o dinheiro em mãos). 
• Nível de exigibilidade - é o maior ou menor prazo existente para que as Obrigações sejam 
pagas. As contas que deverão ser pagas mais rapidamente (curto prazo) têm um maior nível 
de exigibilidade do que as contas que serão liquidadas (pagas) em um prazo maior (longo 
prazo). 
• Realizável - representa tudo o que se pode mudar, converter, transformar em disponibilidade 
(dinheiro), sendo uma expressão usada no Ativo. Exemplo: uma duplicata de cliente é um 
direito realizável e em um determinado momento ela se transformará em dinheiro. 
55 
Referências 
• ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 10. ed. São 
Paulo: Atlas, 2012. 
• BRASIL. Lei n°. 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 20 mar. 2008. 
• BRASIL. Lei n°. 11.638 de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976 e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte 
disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm >. Acesso em: 14 ago. 2016. 
• BRASIL. Lei n°. 11.941 de 27 de maio de 2009.Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm >. Acesso em: 14 ago. 2016. 
• MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 5. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
• MATARAZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. 7ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2010. 
• RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
• ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W., JORDAN, Bradford D. Princípios de Administração 
Financeira. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
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Obrigado... 
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