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Teorias de Liderança e Gestão

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A perspectiva funcional ou comportamental 
 
Managerial Grid 
 
A teoria da grade gerencial, desenvolvida por Robert Blake e Jane Mouton, na década de 
1960, enxerga uma distinção importante de prioridades que líderes precisam decidir. 
 
De um lado, encontramos a prioridade nas pessoas. De outro, a prioridade nos 
resultados. Temos, então, uma série de combinações de estilos gerenciais que são 
divididos pela prioridade que possuem em relação aos dois fatores, com graduações. 
 
Dessa forma, é possível encontrar organizações com baixo interesse por resultados, mas 
alto interesse pelas pessoas ― uma gestão graduada aqui como (1,9), para o grau de 
prioridade dado aos fatores. Essa gestão, apelidada de “Country Club”, preocupa-se com 
a qualidade de relacionamentos entre as pessoas em detrimento da produção. 
 
Imaturidade-Maturidade 
 
Essa teoria tem o objetivo de examinar os efeitos da liderança no desenvolvimento 
pessoal dos subordinados. 
 
Seu proponente, Chris Argyris, defende que existem sete mudanças básicas de 
personalidade que devem ocorrer para as pessoas alcançarem a maturidade. O ponto 
principal é que determinadas culturas, inclusive organizacionais, podem inibir o 
amadurecimento de indivíduos. 
 
Segundo a teoria, organizações burocráticas altamente verticalizadas tratam os 
empregados como crianças imaturas. Dessa forma, a iniciativa própria, característica de 
um indivíduo maduro, assim como ciência própria e independência se veem suprimidas. 
 
 
 
 
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O empregado, então, não opera como poderia se fosse completamente desenvolvida, e 
sintomas típicos de imaturidade, como apatia e dependência, se manifestam. 
 
A teoria recomenda a participação dos subordinados nas decisões como uma das soluções 
possíveis para permitir o amadurecimento e consequente aumento de produtividade dos 
empregados. 
 
Elos 
 
Normalmente, o estudo da liderança diz respeito à influência “abaixo”, em direção aos 
subordinados. Na teoria dos elos, porém, é considerada essencial a relação entre os 
diversos líderes de uma organização não somente com os subordinados, mas também 
com os líderes para quem eles respondem. 
 
A teoria pressupõe que essa relação entre os dois papéis está no cerne da liderança 
eficaz, e constitui o chamado elo das organizações. Os pontos de atuação do bom líder, 
então, dizem respeito a desenvolver relações de apoio mútuo com os chefes e 
subordinados, através do entendimento dos estilos, pontos fracos e fortes e necessidades 
dos indivíduos. 
 
Sistema 4 
 
A teoria dos elos foi aprofundada na chamada teoria dos sistemas, onde quatro 
sistemas principais de gestão existem: 
 
 Sistema 1 ― Explorador-autoritário; 
 Sistema 2 ― Benevolente-autoritário; 
 Sistema 3 ― Consultivo; 
 Sistema 4 ― Participativo. 
 
 
 
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No Sistema 1, a falta de confiança dos gestores para com os funcionários fortalece a 
cadeia hierárquica e resistência à participação. O resultado é o aparecimento de um 
sistema informal que complementa a estrutura formal. 
 
Os outros sistemas gradativamente adicionam participação aos empregados, culminando 
no Sistema 4, onde as tomadas de decisão e o estabelecimento de metas são realizados 
em conjunto.

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