Buscar

CASO CONCRETO AULA 01 CORRIGIDO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRÁTICA SIMULADA III - CCJ0047
Semana 1
MODELO DE PROCURAÇÃO PARA QUEIXA- CRIME
PROCURAÇÃO
FULANA DE TAL, (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), (ESTADO CIVIL), portadora da Cédula de Identidade (RG), inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº (CPF), residente e domiciliada no endereço (ENDEREÇO), nomeia e constitui como seu procurador o advogado (NOME DO ADVOGADO), inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob nº (OAB), (QUALIFICAÇÃO DO ADVOGADO), com escritório profissional no (ENDEREÇO PROFISSIONAL), a quem concede, com fulcro do art. 44 do Código de Processo Penal, PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA CRIME contra TÍCIO, (QUALIFICAÇÃO), porque, há menos de seis meses, precisamente no dia (DATA DO FATO), por volta das 07:30 horas, na rua (LOCAL DO FATO), na presença de terceiros, dirigiu-se à pessoa da outorgante, de seu cônjuge e de seus filhos com palavras injuriosas e de baixo calão, chamando-a de vagabunda. Dizendo que ela não valia nada e que ela não passa de uma prostituta, que a outorgante e seu esposo são uma família de gente vagabunda, ladrões, mau pagadores, desonestos e que seu cônjuge é o corno frouxo e que seria o laranja da família de vagabundos porque ele só servia para isso. Ainda no mesmo evento, ameaçou sua integridade física caso ela não pagasse o dinheiro que devia a ele e ameaçou quebrar toda a casa da outorgante, além de desferir 2 (dois) tapas em sua face, tendo assim praticado contra a mesma o crime de INJÚRIA REAL, previsto no art. 140, §2º, c/c art. 141, todos do Código Penal Brasileiro, motivando a presente Ação Penal Privada.
LOCAL E DATA
_____________________________
FULANA DE TAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA _____________.
 
 
 
 
 
Outorgante: FULANA DE TAL.
Outorgado: TÍCIO (sobrenome). 
  
                                             
FULANA DE TAL, (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), (ESTADO CIVIL), portadora da Cédula de Identidade (RG), inscrita no CPF sob nº, residente e domiciliada (ENDEREÇO), nº (XXX) (BAIRRO), (CEP), (CIDADE), através de seu procurador (NOME DO ADVOGADO), inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob nº (OAB), com escritório profissional situado na Rua (ENDEREÇO), nº (XXX), Bairro (XXX), CEP (XXX), com telefone (XXX), instrumento de mandato em anexo, vem respeitosamente à presença de V.Exª., com fundamento nos arts 140, §2º, c/c art. 141, todos do Código Penal Brasileiro, além do art. 44 do Código de Processo Penal, PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM:
QUEIXA-CRIME
contra o Sr. TÍCIO (SOBRENOME), (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO),(ESTADO CIVIL) residente e domiciliada sito á Rua (ENDEREÇO), nº (XXX), Bairro (XXXXX), CEP (xxxxx), (CIDADE), pela prática dos seguintes fatos:
I – DOS FATOS
O outorgado Sr. TÍCIO (SOBRENOME), há menos de seis meses, precisamente no dia (DATA DO FATO), por volta das 07:30 horas, na rua (LOCAL DO FATO), na presença de terceiros, dirigiu-se à pessoa da outorgante Sra. FULANA DE TAL, e de seu cônjuge, e na presença dos filhos do casal, com palavras injuriosas e de baixo calão, proferindo as seguintes palavras:
Primeiramente “chamando-a de vagabunda”.
Ainda não satisfeito, continuou nos seguintes termos dizendo:
“que ela não valia nada e que ela não passa de uma prostituta, que a outorgante e seu esposo são uma família de gente vagabunda, ladrões, mau pagadores, desonestos e que seu cônjuge é o corno frouxo e que seria o laranja da família de vagabundos porque ele só servia para isso.”
Ainda no mesmo evento, ameaçou a outorgante quanto a sua integridade física caso ela não pagasse o dinheiro que devia a ele ameaçando quebrar toda a casa.
Além do mais, chegou a desferir 2 (dois) tapas na face da outorgante.
Visto ao exposto, juntamente com o relato tanto da outorgante como de seu esposo e das testemunhas, configura-se os crimes assim praticado contra a mesma de INJÚRIA REAL, previsto no art. 140, §2º, c/c art. 141, inciso III, todos do Código Penal Brasileiro. 
II – DO DIREITO
Da injuria:
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
§ 1º......
.............
.............
..............
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
Como se observa o outorgado em seu infeliz ato cometeu ilícito penal contra a dignidade da outorgada, uma vez que lhe ofendeu a dignidade e decoro praticando INJURIA REAL, previsto no § 2.º do artigo 140 do Código Penal onde se prevê sanção mais severa porque as conseqüências do delito são mais graves neste caso, com implicações em violência ou vias de fato, se consideradas a natureza do ato ou o meio empregado configurados nos relatos acima expostos.
Além de o ato praticado ter sido cometido na presença de testemunhas;
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:
.........
.........
.........
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.
Portanto configurada as infrações capituladas 140 crime de INJURIA e em seu parágrafo § 2º do Código Penal, AGRAVANTE DE VIAS DE FATO, cominado com o art. 141, inciso III, do mesmo diploma legal, razão pela qual se requer a V.Exª., á instauração da competente ação penal privada, a qual prosseguirá até final condenação. 
III – ROL DE TESTEMUNHAS
TESTEMUNHA 1 (sobrenome), (nacionalidade), (profissão), (endereço completo).
TESTEMUNHA 2 (sobrenome), (nacionalidade), (profissão), (endereço completo).
TESTEMUNHA 3 (sobrenome), (nacionalidade), (profissão), (endereço completo).
IV – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
A) Seja a presente queixa-crime recebida e o outorgado citado no endereço declinado no preâmbulo para que responda na forma do artigo 396 e seguintes do Código de Processo Penal;
B) Requer a oitiva das testemunhas descritas no rol de testemunhas;
C) Requer, outrossim, seja ao final julgado procedente o pedido e o outorgado condenado na prática dos crimes narrados na inicial, consoante ao art. 140, § 2º Injuria Real, cumulado com a causa de aumento de pena prevista no art. 141, inciso III, todos do Código Penal Brasileiro;
D) Requer ainda, nos termos do art. 387 IV do Código de Processo Penal, indenização de valores as serem arbitrados por V.Ex.ª, pelos danos morais causados a outorgante;
E) Seja o outorgado condenado nas custas e demais despesas do processo;
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos, especialmente pelo depoimento das testemunhas abaixo arroladas, e tudo mais que se fizerem necessário.
Nestes termos
Pede Deferimento.
(LOCAL, DATA, ANO)
__________________________
(assinatura do Advogado)
(OAB Nº)

Continue navegando