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Civil II

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Aula 1 – 14/02/2017 (Congresso: dia 5,6,7/04/2017.) 
Turma 3005 Código: CCJ00133005
Civil II – Prof. Cláudia
1º Novo Curso de Direito Civil – Obrigações, Ed. Saraiva, Pablo Stolze e Pamplona Filho.
2º Direito Civil Brasileiro – Ed. Saraiva – Carlos Roberto Gonçalves
3º Direito Civil – Direito das Obrigações e responsabilidade civil – Ed. São Paulo Neto
 Entregar caso concreto no dia da Av2.
(Dever por força de lei é uma norma congente.
Poder: facultado abre uma interpretação diversa a depender do caso concreto, deve haver uma motivação ou justificativa para o seu contrato)
(Estamos tratando do direito material)
Cumprimento das normas
Conceito:
Direito das obrigações
Obrigação: Ação de obrigar a fazer. Obrigação de ser educado, cumprir aquilo que nos é imposto.
Existe a relação jurídica como:
Polo ativo: credor (tem a receber)
Polo passivo: devedor.
Direito das obrigações:
Conceito: É o ramo do direito civil destinado a regulamentar relações jurídicas que tem por objeto regulamentar uma prestação (dar, fazer e não fazer) de natureza patrimonial que deve ser cumprida por um sujeito devedor (polo passivo) a outro credor (polo ativo). Esse dever de prestação pode decorrer da vontade dos sujeitos envolvidos.
Ex: contrato de venda da própria lei (como a obrigação de prestar alimentos ou até mesmo de um ato ilícito (dever de reparar ou ressarcir os danos causados a outro.
Direitos das Obrigações regula tanto situações existências (direitos de personalidades) quanto situações patrimoniais.
Classificação do direito patrimonial:
Direito real, das coisas.
São aqueles que representam uma relação de sujeição de uma coisa ou um bem. Direito real é aquele a coisa direta e imediatamente, sob certos respeitos, e a segue em poder de quem quer que a detenha. O titular de direito real pode dependendo da espécie do direito, ter poderes de uso, de gozo, disposição de reivindicação de um bem móvel ou imóvel.
Ex: proprietário de um imóvel. Pode utilizá-lo pessoalmente, posso emprestar a casa, alugar, ceder a casa, proteger o seu direito contra quem o ameace.
(Direito de propriedade não é absoluto) Artigo 1225 do Cód. Civil.
Aula 2 – 15/02/2017
Turma 3005 Código: CCJ00133005
Cont... Direitos obrigacionais, pessoais ou de crédito
São aqueles q consistem no dever de prestar algo á alguém. Vinculam-se as condutas humanas consistentes em dar, fazer ou não fazer, de maneira q descumprindo o dever de prestação, à consequência legal.
Ex: Emprestar dinheiro para alguém (gera obrigação de pagar)
Elementos das obrigações
As obrigações são constituídas de elementos subjetivos, objetivos de um vínculo jurídico.
1º Elemento subjetivo: formado pelos envolvidos: credor (sujeito ativo), devedor (sujeito passivo)
2º Elemento objetivo: formado pelo objeto da obrigação
3º Elemento vinculo jurídico: determinação que sujeita o devedor a cumprir determinada prestação em 00.favor do credor.
Classificação das obrigações
1º Quanto a natureza do seu objeto: 
Dar, fazer e não fazer.
Obrigação de dar: 
Pode ser coisa certa ou incerta. No primeiro caso o devedor não pode trocar coisa contratada por outra. No segundo caso a coisa é determinada pelo gênero e quantidade, cabendo a escolha ao devedor se o contrário não decorrer do contrato. Quando realiza a escolha passa a ser tratada como uma obrigação de dar coisa certa.
Coisa certa: Coisa perfeitamente identificada e individualizada em suas características. É quando sua identificação trouxer gênero e quantidade que a torne única.
Coisa incerta: quando a especificação da coisa não é dada de um primeiro momento.
Restituir: devolução da posse da coisa emprestada.
Obrigação de fazer: Consiste na prestação de um serviço por parte do devedor.
Obrigação de não fazer: o devedor se abstém de um direito ou ação que poderia exercer.
Ex: pessoa com lote praiano que assina um contrato com um hotel para ceder um espaço como estacionamento. A pessoa tinha todo direito / ação de construir uma casa no lote em razão de que o lote era dela, mas que por força do contrato ela não poderá fazer.
2º Quanto ao modo de execução:
Simples, cumulativa, alternativa e facultativa.
Simples: tem por objeto a entrega de uma só coisa ou execução de apenas um ato. 
Cumulativa: obrigação conjuntiva de duas ou mais prestações cumulativamente exigíveis ao mesmo tempo.
Ex: contrato de aluguel onde ao termino o devedor se obriga a entregar o imóvel reformado e pintado e com piso novo somente quando todas as cláusulas cumpridas em conjunto satisfazem a obrigação
Facultativas: obrigações com faculdade alternativa de cumprimento da obrigação pelo devedor. Possibilidade de substituir o objeto prestado por outro de caráter subsidiário.
Obs: a substituição deve estar estabelecida na relação obrigacional.
Alternativa: caracteriza-se pela multiplicidade dos objetos devidos. Mas, diferentemente da obrigação cumulativa, na qual também a multiplicidade de objetos devidos, no caso o devedor só se exonera da obrigação entregando todo objeto. Nessa execução aplica-se a regra do “ou”.
Ex: contrato de aluguel onde ao termino o devedor se obriga a entregar o imóvel reformado ou pintado, ou reformado. A execução de qualquer uma das cláusulas satisfaz a obrigação.
3º Quanto ao tempo de adimplemento: (cumprir)
Instantânea, execução continuada e execução diferida.
4º Quanto ao fim:
De meio, de resultado, de garantia
5º Quanto aos elementos:
Acidentais, condicional, modal e atermo
6º Quanto aos sujeitos:
Divisível, indivisível e solidária
7º Quanto a liquidez do objeto:
Pode ser liquida ou ilíquida.
8º Quanto a exigibilidade:
Civis naturais
9º Figuras Híbridas – direitos reais e direitos obrigacionais não se confundem ensina Inácio de Carvalho Neto 2009 pg. 22, que no direito das obrigações, as relações são pessoais, privadas e se dão entre duas ou mais pessoas determinadas. Já no direito das coisas a relação ocorre entre o titular do direito real e todas as demais pessoas q devem respeitar o direito daquele titular, aquilo que se chama de relação jurídica absoluta, expressão que por vezes sofre crítica da doutrina. Ademais, os dir. reais são perpétuos, ao passo q os dir. obrigacionais são transitórios tendendo sempre a extinção. Com efeito, é característica marcante dos direitos pessoais a sua duração efêmera. Seja pelo cumprimento que o meio normal de extinção das obrigações, seja por meios indiretos, como a nova ação, compensação, remissão e confusão. Seja até mesmo por outros meios como a prescrição ou a renúncia, fato é que, mas ou mais a obrigação irá extinguir.
Aula 3 – 21/02/2017
Turma 3005 - Código: CCJ00133005
Cont...
Trabalho: Entrega Av1 – 25/04/2017.
1ª Etapa: Capa, resumo, referências bibliográficas.
1 - Capa
2 - Folha de rosto
3 – 
1.
1.1
1.1.1
4 – Referencia Bibliográfica. 
5 – Anexo (Elaborar um questionário e distribuir para as equipes).
2ª Etapa: Debate, Conceito, Classificações, Exemplos, Casos concretos, questionários, Atipicidades e outros.
1º Tema: Transmissão das obrigações e as formas. Equipe: Moacir. 
2º Tema: Do Inadimplemento (não cumprimento) das Obrigações. Equipe: Marcio Jorge. 
Normas e regras;
Tópicos: Segue um norte;
Capa, folha de rosto, resumo, bibliografia;
Construção de questionamento;
3º Tema: Atos unilaterais nas obrigações Equipe: 
4º Tema: Adimplemento e extinção das obrigações. Equipe: Emanuele
5º Tema: Cláusulas penais os direitos das obrigações. Equipe: Magaiver.
1º Classificação da Obrigação Híbrida. 
É a obrigação Propter Rem (por causa) ou ambulatórias e hibridas também. 
São aquelas que surgem sem depender da vontade do devedor, por ser ele o titular de um direito real, motivo pelo qual ela segue e recai sobre a coisa. 
Essas obrigações só existem em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de determinada coisa. Caracterizam-se pela origem e transmissibilidade automática. Consideradas em sua origem, verifica-se que provem da existência de um direito real, impondo-sea seu titular. Se o direito de q se origina é transmitido, a obrigação segue, seja qual for o título. A transmissão ocorre automaticamente, isto é, sem ser necessária a intenção especifica do transmitente.
1º Ex: A condomínio de contribuir para a conservação da coisa. Art. 624 C.C.
2º Ex: A do proprietário de um imóvel no pagamento do IPTU. 
Ônus Reais
São obrigações que limitam a fruição (gozo) e a disposição da propriedade, ou seja, trata-se de gravame (impedimento) q limita o uso e o gozo de uma propriedade, mas q não se confundem com direitos reais de garantia. Os ônus reais representam direitos sobre coisa alheia e se impõe erga ômines (a todos), gerando créditos pessoais em favor do titular. São, portanto gravames que incidem sobre determinados bens como, por exemplo: a constituição de renda, Art. 804, a enfiteuse, servidão e uso fruto de permanecer com a coisa até enquanto titular autorizar. 
Obrigação Com Eficácia Real
São de eficácia real aquelas que devem ser repassadas a terceiros e dependem de uma previsão legal para existir, trata-se de excepcionalidade. O terceiro q adquira direito sobre determinado bem, como é o caso da locação q é o punível ao adquirente da coisa locada, passam a ser obrigações pessoais alcançando assim a dimensão de direito real. Ex: cláusula de vigência no contrato de locação prevista no art. 80 do da lei nº8245/91, o locatário q tiver averbado o contrato junto a matricula do imóvel poderá permanecer durante todo o período da locação, mesmo se o bem for alienado a terceiros.
Aula 4 – 07/03/2017
Turma 3005 - Código: CCJ00133005 
Obrigação de meio e de resultados:
Obrigações de meio:
a) É aquela em que o devedor, ou seja, o sujeito passivo da obrigação, utiliza os seus conhecimentos, meios e técnicas para alcançar o resultado pretendido sem, entretanto, se responsabilizar caso este não produza.
Ex: Contratos advocativos.
b) Obrigações de resultado é a aquela que o sujeito passivo não somente utiliza todos os seus meios, técnicas e conhecimentos necessários para a obtenção do resultado, como também se responsabilidade caso este seja diverso do esperado. Senso assim, o devedor q é o sujeito passivo so ficará isento da obrigação quando alcançar o resultado almejado.
Ex: Contrato de empresa transportadora, que tem por fim entregar tal material ao credor (sujeito ativo)
Obrigação Civil e Natural
Obrigação Civil:
a) É aquela que permite que seu cumprimento seja exigido pelo próprio credor mediante ação judicial.
Ex; A obrigação da pessoa que vendeu um carro de entregar a documentação referente ao veículo.
Obrigação Natural:
Permite q o devedor não a cumpra e não dá o direito ao credor de exigir sua prestação. Entretanto, se o devedor realizar o pagamento da obrigação, não terá o direito de requere-la novamente, pois não cabe o pedido de restituição.
Ex: dívidas de jogo ou de aposta. (com uma exceção, salvo se for ganha por dolo ou se a aposta for de menor ou interdito, CC 814 882 564$3
Obrigações puras e simples:
São aquelas que não se sujeitam a nenhuma condição, termo ou encargo.
Ex: Dar algo para alguém, promessa. 
Obrigações condicionais:
São aquelas que se subordinam a ocorrência de um evento futuro e incerto para atingir seus efeitos.
Ex: Obrigação de dar uma viagem a alguém quando esta pessoa passar no vestibular
Obrigação a termo:
Submetem seus efeitos a acontecimentos futuros e certos, em data preestabelecida dependendo do acordo produzido.
Ex: obrigação de dar um carro a um filho quando se completar 18 anos.
Obrigações de execução instantânea; diferida e periódica:
Essa classificação é dada de acordo com o momento em que a obrigação deve ser cumprida. Sendo classificada: 
a) Obrigação momentânea ou de execução instantânea: 
São aquelas concluídas em um só ato, ou seja, são sempre cumpridas e imediatamente após sua constituição.
Ex: Contrato de compra e venda à vista.
b) Obrigação de execução diferida:
Também exigem o seu cumprimento em um só ato, mas diferentemente da anterior, sua execução deverá ser realizada em momento futuro.
Ex: partes combinam de entregar o objeto em determinada data, assim como realizar o pagamento pelo mesmo.
c) Obrigações de execução continuada ou de trato sucessivo (periódica):
São obrigações que se satisfazem por meio de atos continuados
Ex: Contrato de prestação de serviço ou a compra de venda a prazo.
Obrigações Líquidas e Ilíquidas
a) Obrigação líquida: 
É aquela determinada quanto ao objeto e certa quanto a sua existência. Expressa por um algarismo ou algo de determine um número certo.
Ex: A A deve a B quinhentos reais ou cinco sacos de arroz.
b) Obrigação Ilíquida:
Depende de prévia apuração já que o montante da prestação apresenta-se incerto.
Ex: A deve dar vegetais a B, não se sabe quanto nem qual vegetal.
Material didático
Obrigação reciprocamente consideradas:
a) Obrigações principais: 
Existem de maneiras autônomos, independemente de outra obrigação.
Ex: A obrigação decorrente de um contrato de compra e venda.
b) Obrigações acessórias:
Dependem da existência de uma outra obrigação. As obrigações acessórias aplicam-se o princípio da gravitação jurídica (a acessória deve seguir o principal), ou seja, elas presumem a existência de uma obrigação principal.
Ex: hipoteca, penhor, contrato de evicção art. 447 C.C (entregar coisa e ainda resguardar de qualquer risco).
Transmite-se a obrigação acessória. Porém, o contrário não é verdadeiro. Sendo nula a obrigação principal, nula será a obrigação acessória, mas sendo nula a obrigação acessoria, não necessariamente será nula a obrigação. Assim também, se prescrita a obrigação principal, prescrita será a obrigação acessória.
10 Obrigações divisíveis Art. 257 CC
São aquelas q podem ser executadas parceladamente, ou seja em prestações. 
Ex: dívida de 10 mil reais, contrato em 5 parcelas 
Obriga. Indivisível são aquelas q não admitem tal parcelamento, por motivos de ordem econômica, ou dada razão determinante do negocio jurídico. 
Ex: dívida de 10 mil reais, q deve ser paga no prazo de 6 meses. 
Obs: A obrigação indivisível perde tal característica se for resolvida em perdas e danos.
Obrigações Solidarias: Art. 264 a 285 CC
A solidariedade no direito das obrigações ocorre quando, em decorrência da mesma relação jurídica (credor x devedor) a obrigação estabelece-se entre dois ou mais credores (solidariedade ativa Art. 267 a 274) ou dois ou mais devedores (Solidariedade Passiva Art. 275 a 285).
Elementos das Obrigações - Requisitos de validade
1º Licitude (legalidade)
2º Possibilidade Jurídica
3º Possibilidade física
4º Determinalidade 
5º Patrimonialidade
6º Valor Econômico
Princípios dos direitos das Obrigações.
1º Boa fé
Pela cláusula geral da boa-fé objetiva, foi criado padrão social do bom negociante, indivíduo no qual pode ser depositada confiança por apresentar conduta correta, leal e proba, cooperando sempre com a satisfação da obrigação 
2º Autonomia privada
É o poder que os particulares têm de regular o exercício da sua própria vontade, estabelecendo-lhes o conteúdo e o respectivo interesse. Autonomia privada não é irrestrita e tem limites impostos pelo ordenamento jurídico por meio de normas cogentes (normas obrigatórias).
3º Exato adimplemento:
O adimplemento da prestação deve ser feito em consonância com a exatidão da justa expectativa do credor, bem como dentro do limite do debito. (Art. 313).
4º Patrimonialidade
Significa que toda a obrigação resultará em um vínculo patrimonial ou redutível a valores patrimoniais.
Obs: a resolução obrigacional resolver-se-á em perdas e danos, sendo a garantia do credor o patrimônio do devedor
5º Indenização
No tocante as obrigações oriundas de atos ilícitos o princípio aplicável e regente é o da exata indenização, ou seja que haja uma recomposição do estado anterior a lesão ocasionadora do dano, visto que a obrigação que surge é justamente de recompor ou reparar o dano sofrido.
O valor da obrigação não poderá deixar de abranger tudo o que diminuiudo patrimônio do credor, porém o valor indenizado não será fonte de enriquecimento por parte do credor da indenização.
Aula em 15/03/17
6º Princípio da manutenção do patrimônio
Na ausência de causa para a movimentação patrimonial, dada a incidência deste princípio importará na obrigação restitutória, ou seja, toda a movimentação patrimonial deve ter uma causa ou alguma justificativa para que haja a manutenção do patrimônio 
Fontes das obrigações 
1º Fonte: Declaração Unilateral de Vontade:
As declarações unilaterais de vontade também são fonte de obrigações na medida em q vinculam o comportamento e a atitude do indivíduo. O atual código Civil disciplina como declarações unilaterais a promessa de recompensa, gestão de negócios, pagamento indevido e o enriquecimento sem causa.
Promessa de recompensa: Art. 854 a 860 do C.C.
Certa pessoa promete através de anúncio público recompensar ou gratificar quem preencha certa condição ou desempenhe determinado trabalho. O promitente se vê obrigado a partir do momento q sua declaração de vontade se torna pública.
Gestão de negocio
Intervenção de uma pessoa na administração de negócio alheio sem autorização do titular, mas no seu interesse e na suposição de vontade 
Pagamento indevido
Espécie de enriquecimento sem causa (Art. 876 C.C.), todo aquele que recebeu o que não era devido fica obrigado a restituir.
2º Fonte: Contrato
O contrato tem, essencialmente finalidade econômica é necessário, para a sua formação a bilateralidade ou pluralidade de partes. Como fontes criadores de obrigação, os contratos assemelham-se as leis pois exercem pressão q obriga as partes a cumprir o acordado, por força do princípio pacta sunt servand (acordado seja cumprido). Não é absoluto, pois pode ser revisto pelo fato atípico ou força maior.
Com o novo código, a autonomia de vontade, antes quase irrestrita, passou a sofrer limites por força dos princípios da boa fé e da solidariedade social. A boa fé ao contratar traduz a ideia de que as partes devem agir com lisura(honestidade), lealdade e respeito, sem a intenção de prejudicar, transmitindo confiança. 
 3º Fonte – Ato Ilícito – 186 Art CC. Nasce uma obrigação para reparar dano sofrido.
Direito das Obrigações II
Transmissão: Entrega da coisa ou de um bem.
Concentração: 
Processo de escolha da coisa devida.
Ex: Antônio deve 100 laranjas, ao pagar as laranjas deverão ser escolhidas no momento do pagamento, para serem entregues ao credor. 
Obs: Após a concentração a coisa incerta passa a ser certa. Art. 245 CC.
3 - Confusão Art. 381, CC
Trata-se de hipótese em que o indivíduo responde como credor e devedor ao mesmo tempo.
Ex: Filho que deve ao pai e é sucessor deste. Morto o credor o crédito transfere-se ao filho, que é exatamente o devedor. Art. 381, CC.
Fruto: É toda a utilidade que um bem produz de forma periódica e cuja percepção mantém intacta a substância do bem que a produziu.
Classificação de frutos:
1º Frutos percipiendos: São frutos que deveriam ser colhidos mas não o foram.
2º Frutos pendentes: Frutos que estão presos ao principal.
3º Frutos estantes: Frutos armazenados para venda.
4º Frutos Colhidos ou percebidos: São frutos separados do principal.
5º Frutos consumidos: São os frutos utilizados pelo possuidor e não mais existente.
Produto 
São bens que se retiram da coisa desfalcando a sua substancia e diminuindo a sua quantidade.
Ex: minério, madeira, etc.
6 - Benfeitoria: Pode ser definida como toda espécie de despesa ou obra (melhoramento) realizada em um bem, com o objetivo de evitar sua deterioração (necessária), aumentar seu uso (bem feitoria útil) ou dar mais comodidade) Voluptuária Ex: piscina, etc.
Necessárias
Útil
Voluptuárias 
7 - Pertenças: São os bens que não constituindo partes integrantes, destinam-se, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. Etc: trator de uma fazenda, berrante, mesa, armário, geladeira.
8 - Resolver:
Espécie de extinção que ocorre em razão do descumprimento do dever obrigacional por uma das partes
9 - Restituição: Devolução da posse da coisa emprestada.
Perda total (perecimento) da coisa (art. 234, CC)
Deterioração (perda parcial) da coisa (art. 235 e 236, CC)
10 – A obrigação de restituir (Art. 238 e 242, CC).
A obrigação de restituir é uma espécie de obrigação de dar coisa certa por meio da qual o devedor se obriga a devolver ao credor bem que está em seu poder. Por exemplo, no contrato de locação, o locatório tem o dever de restituir o imóvel ao locador no término do prazo; no contrato de depósito, o depositário deve devolver o bem que está sob sua guarda.
Aula em 11/04/17
Art. 242 C.C.
Benfeitorias
O credor deverá restituir ao devedor.
1218 a 1222
Benfeitorias de boa-fé.
Útil – 
Voluptuária – não há necessidade de ressarcir, salvo se ficou acordado com o proprietário.
Pagina 81. Art.1214 a 1216.
Frutos pendentes – devem ser transferidos. O acessório segue o principal.
Má fé. 
Art. 241, 242
Aula em 18.04.17
Perda e Deterioração da coisa: Consequências para o Devedor.
Enquanto não se transferir para o credor, a coisa ainda pertence ao devedor, constituindo-se então, como obrigação sua de fazer, velar pela conservação do bem (art. 80, CC) e, mesmo, defendê-lo contra terceiros, judicialmente. Por isso, para que decorram consequências para o devedor, o pressuposto é que a perda ou deterioração da casa ocorram antes de sua tradição, transcrição ou enquanto pender
Frutos percebidos: são do devedor – frutos separados do principal.
Frutos pendentes: serão do credor – frutos que estão presos ao principal.
Aula em 
4.1 Obrigação de Restituir Coisa Certa Arts. 238 a 242, CC.
Conceito: é a que se destina de desenvolver a outrem o uso, a fruição ou a posse direta da coisa que lhe pertence. Ex: devolver o apartamento após o término da locação, devolver o livro emprestado, findo o prazo.
4.2 Efeitos da Obrigação de restituir coisa certa
Findo o contrato se o devedor não restituir a coisa de quem tem a posse ou detenção, em razão do qual se tornará passível de ação reintegratória, como regra geral, ficará sujeito a despejo, que é a ação específica em se tratando de locação de imóvel urbano, residencial comercial ou industrial, bem como de outros. Obs: cabendo a esbulho: perda da posse em razão do qual cabe também a ação integratória.

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