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Ailton Carlos Gaspar do Nascimento
Ana Carolina Machado Dias de Souza
Deila Reis dos Santos
Janaísa Gabrielly da Silva Gonçalves
Kenedy Anderson da Silva Consentine
Lillian Souza da Silva
Maise Trosman de Souza
Silvana Gomes Wanderley
Thaiane dos Santos Silva Ferreira 
TEORIA GERAL DA ADMNISTRAÇÃO
Resumo: Abordagem Clássica da Administração
MANAUS
2017
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
 O surgimento da Abordagem Clássica da Administração é devida, principalmente, a Revolução Industrial, pois com elas as empresas passaram por um processo de rápido e desorganizado crescimento, sendo necessário uma atividade que abordasse as questões empresariais de maneira mais cientifica e menos improvisada, como era feito ate então. Outro fator foi que como aumentou às empresas e suas concorrentes a busca por meio de melhorar a eficiência das organizações tornou-se a regra do período. A divisão de cargos e tarefas e a constante necessidade de redução de custos e desperdício, fez com que os estudos desenvolvidos por Taylor e Fayol fossem tão marcantes para essa época. 
 Frederick Winslow Taylor desenvolveu um dos primeiros trabalhos pioneiros a respeito da Administração, dando início a Escola de Administração Científica que foi criada com o objetivo de racionalizar o trabalho do operário, melhorar a eficiência da produção e organizar as atividades com atribuição de responsabilidades e execução de tarefas por departamentos. A criação dessa teoria se deu como resposta a problemas que foram surgindo com o crescimento acelerado e desorganizado das indústrias e das relações de trabalho. Nesse período Taylor publicou o livro Shop Management (Gerenciamento de Loja) falando sobre técnicas de racionalização do trabalho e estudo de tempos e movimentos. Durante sua elaboração ele foi às fabricas observar a rotina de trabalhos dos operários, nesse processo ele verificou que existia uma diferença de tempo de execução das atividades entre os operários, isto é, uns eram mais ágeis que outros. Verificou também que alguns operários não realizavam suas funções rápidas pois sabiam que ganhariam a mesma coisa que os demais. Daí a necessidade de uma remuneração diferenciada para os profissionais que fossem mais eficientes, da seleção científica dos profissionais, da melhoria das condições favoráveis as atividades e redução de custos de produção. Também fez uma análise dos métodos de trabalho mais eficientes e juntamente com os melhores equipamentos a serem utilizados, então treinou os operários para que pudessem trabalhar todos de uma forma padronizada, melhorando a eficiência e a produtividade de cada um. 
 Em um segundo momento, Taylor publicou The Principles of Scientific Management (Os princípios da Administração Científica). Com objetivo de dar um enfoque a administração geral e não somente a racionalização do trabalho. Segundo Taylor, as indústrias de sua época padeciam de três males: 
1.Vadiagem por parte dos operários, movidas por interesses pessoais e má concepção de que maior produtividade era igual a menor número de trabalhadores;
 2. Desconhecimento por parte dos gerentes das rotinas de trabalho e o tempo médio gasto para execução de atividades; 
3. Falta de uniformidade por parte das técnicas e métodos de trabalho. 
Para Taylor, o único jeito de sanar esses males era de incorporar as ideias gerais de administração propostas por ele, em um período médio e gradual, de aproximadamente 4 a 5 anos, para que pudesse ser efetivo e não provocasse mudanças bruscas no ambiente de trabalho. No geral, a administração científica contribuiu para a divisão do trabalho, a especialização do operário, a definição e estabelecimento de cargos e tarefas, o incentivo salarial e de prêmios, contribuiu para a melhoria da condição física de trabalho (ruído, ventilação e iluminação), na padronização de métodos e de equipamentos e na existência da supervisão. Apesar de todo reconhecimento de seus trabalhos, Taylor foi bastante criticado em certos aspectos, dentre eles os principais são: 
Pouca atenção dada ao ser humano e sua robotização; 
Abordagem envolvendo somente a organização formal; 
Ausência científica por pouca pesquisa e experimentação; 
Limitação do campo de aplicação da teoria só na produção. 
 Henry Ford – projetou um modelo carro e em 1899 fundou sua primeira fabrica de automóveis que não durou muito , Em 1903 fundou a FordMotorCo. Os princípios de fabricação naquela época era conhecida como linhas de montagens. No inicio do século XX, Henry Ford , projetou o modelo T , com a ideia de ter um automóvel a preços populares e com assistência garantida , entre 1905 e 1910 , Ford promoveu grande inovação do séc.  XX : a produção em massa inovando as organizações de trabalho. A condição simples para a produção em massa tinha três aspectos 
1. A progressão do produto através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua. 
2. O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo. 
3. As operações são analisadas em seus elementos constituintes 
Para obter a produção acelerada por meio de um trabalho ritmado, Ford adotou três princípios: 
1. Princípio da intensificação: consiste em reduzir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e matérias-primas e a rápida colocação do produto no mercado.  
2. Princípio da economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o estoque da matéria-prima em transformação, de tal forma que uma determinada quantidade de automóveis (a maior possível) já estivesse sendo vendida no mercado antes do pagamento das matérias-primas consumidas e dos salários dos empregados. 
3. princípio de produtividade: consiste em aumentar a quantidade de produção por trabalhador na unidade de tempo mediante a especialização e a linha de montagem. 
Os princípios do Fordismo foram amplamente difundidos não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo, tornando-se uma das bases da organização do processo de produção nas indústrias durante muito tempo, e, embora de maneira modificada, mantendo-se até hoje em muitos países. Foi Henry Ford quem elevou ao mais alto grau os dois princípios da produção em massa, que é a fabricação de produtos iguais em grandes quantidades: peças padronizadas e trabalhadores especializados. Para alcançar a padronização, Ford passou a usar o mesmo sistema de calibragem para todas as peças, em todo o processo de manufatura. Além disso, ele buscou simplicidade, reduzindo o número de peças de seus produtos. Seus trabalhadores tinham tarefas fixas dentro de uma etapa de um processo predefinido.
Henri Fayol teve uma importância fundamental para o desenvolvimento da administração como ciência. Ele não foi apenas o primeiro a reconhecer a administração como uma função separada das demais, mas foi o primeiro autor que conseguiu tornar mais nítido o papel e o exercício administrativo. Apesar das críticas que a teoria clássica da administração recebeu, nós conseguimos perceber que o Fayol buscou interpretar as funções e obrigações que rodeiam um administrador de empresas de forma bastante clara e objetiva, facilitando o seu entendimento e apoiando, por meio de seus vários trabalhos acadêmicos, o desenvolvimento e o futuro dessa ciência.
Ajudou a desenvolver e divulgar conceitos inovadores para a época em que viveu, como por exemplo, a divisão do trabalho e a divisão das funções administrativas. Ele também criticou a metodologia existente e mostrou de que modo ela interferia nos sistemas organizacionais das empresas ao redor do mundo. O autor ainda foi um crítico do excessivo estudo matemático nos cursos de engenharia, afirmando que a escrita era mais importante do que certos aspectos. Enquanto a escola clássica e a administração científica de Taylor tinham ênfase na tarefa realizada por cada operário, a teoria clássica de Fayol tinha ênfase na estrutura da organização, já que sua teoria partiu da abordagem sintética e universal da empresa, chegando a possuir uma visão estruturalda mesma.
Para Fayol, a ciência da administração não se referia apenas ao topo de uma organização, pelo contrário, ela se distribuía por todos os níveis hierárquicos. Uma de suas principais concepções era a de que, a administração se tratava de uma questão de medida, ponderação e bom senso. Por fim, vale ressaltar que, após o surgimento da teoria neoclássica da administração, ocorreu uma pequena alteração nas cinco funções previamente estabelecidas por Fayol, uma vez que os autores do movimento neoclássico entendiam que as funções de comandar e coordenar tinha o mesmo sentido singular de "direção". Assim, o famoso POC3 fora compactado no PODC (planejar, organizar, dirigir e controlar).
Para Henri Fayol, a função administrativa era a mais importante de todas (pois coordenava as demais), e tinha como componentes:
1. Planejamento: Estabelecia os objetivos e metas da organização e especificava o modo como eles seriam alcançados. Vale ressaltar também, que o planejamento possui diferentes níveis organizacionais (estratégico, tático e operacional).
2. Organização: Entende-se que é a maneira como a empresa coordena todos os seus recursos (humanos, financeiros, materiais etc.) alocando-os de acordo com o planejamento.
3. Comando: Trata-se de fazer com que os subordinados (colaboradores) executem o que precisa ser realizado, de forma clara e concisa e de acordo com os desejos da alta administração.
4. Coordenação: Resume-se em ligação e união.
5. Controle: Através do controle das atividades, é possível aumentar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as metas da organização.
Henri Fayol (que defendia princípios semelhantes aos de Taylor) acreditava que ele deveria seguir as normas e princípios que lhe ajudarão a desempenhar as funções administrativas de planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar todos os problemas enfrentados pela organização e suas consequências. 
1. Divisão do trabalho: Seu principal objetivo era o aumento da eficiência na execução das atividades. 
2. Autoridade e responsabilidade: Para Henri Fayol, autoridade seria a capacidade de dar ordens e o poder de se esperar obediência. 
3. Disciplina: Tinha como principal objetivo tornar as expectativas clara e punir as violações dos funcionários.
4. Unidade de comando: Henri Fayol apontava que cada empregado deveria receber ordens de um único e exclusivo superior. Ele tinha como principal finalidade facilitar a comunicação e execução das atividades, uma vez existiria uma única ordem de comando.
5. Unidade de direção: Fayol indicava que deveria existir nas organizações uma única cabeça e um único plano para cada conjunto de atividades que possuam o mesmo objetivo.
6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: Na teoria clássica de Fayol, os interesses gerais da organização sempre deveriam sobrepor aos interesses particulares dos funcionários.
7. Remuneração de pessoal: Os empregados deveriam ser remunerados conforme acordado entre as partes, de maneira justa e evitando a exploração.
8. Centralização: Para ele, toda a tomada de decisão e o plano da empresa deveria ser uma atividade exclusiva do alto escalão, existindo um único núcleo de comando centralizado.
9. Cadeia Escalar: A linha de autoridade de cima para baixo, ou seja, do mais alto comando à mais baixa das funções. Funcionava em conjunto com o princípio da unidade de comando.
10. Ordem: Todas as atividades e funções deveriam ter seu lugar e finalidades específica. Nada podia ser misturado, mas sim ordenado, a fim de facilitar a direção da empresa. 
11. Equidade: Tinha como principal objetivo alcançar a lealdade dos funcionários para com a organização
12. Estabilidade do pessoal: Apontava estabilidade como sinônimo de excelência, uma vez que a rotatividade seria prejudicial à eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, mais vantajoso seria para a empresa.
13. Iniciativa: Os gestores deveriam estimular seus liderados para encontrarem soluções dos problemas que se apresentem. Era uma das capacidades mais admiradas pelo autor. 
14. Espírito de equipe: Responsável pela consciência da identidade de objetivos e esforços, sendo de grande ajuda para o bom andamento dos negócios.
Para Henri Fayol a administração era a forma de governar ou gerenciar um negócio público ou privado, fazendo o melhor uso possível dos recursos disponíveis para atingir os objetivos da empresa. De certa forma ele tinha a ciência administrativa como parte fundamental de todos os componentes de uma organização. Fayol ainda instituiu que o departamento administrativo era o responsável por garantir a unidade da ação, da disciplina e da ordem, garantindo assim o bom relacionamento interno e externo da companhia. O renomado autor ainda afirmou que, apesar de ser distinta, a administração se entrelaçava com outros departamentos, agindo como um sistema nervoso dentro na empresa.

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