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WEB AULAS 13, 14 E 15
Prof. Graziela Nascimento Barreira
g raz ie laestac io f ib@gmai l .com
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA
BACHARELADO EM DIREITO
DIREITO DO TRABALHO II – CCJ0132
2017.2
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 
E GREVE
Slide 317
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Introdução
Antes de começarmos... Uma 
pequena reflexão:
É Direito Coletivo ou Direito 
Sindical?
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 318
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Introdução
DIREITO SINDICAL
Utilizada por Amauri Mascaro Nascimento
Leva em conta o SUJEITO
Leva em consideração uma perspectiva subjetiva da disciplina, na medida em que toma por 
referencial a entidade sindical e sua organização estrutural.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Utilizada por Maurício Godinho Delgado
Leva em conta a MATÉRIA
Baseia-se em uma perspectiva objetiva, tendo por referencial o resultado da atuação das 
entidades sindicais, notadamente o estudo dos instrumentos que põem fim nos conflitos 
coletivos e nos efeitos deles emergentes.
(MARTINEZ, 2016)
Slide 319
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Introdução
É UM RAMO AUTÔNOMO?
NÃO!
ESTÁ DENTRO DO DIREITO DO 
TRABALHO
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 320
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Introdução
Relação
Empregado x Empregador
≠
Relação
Sindicato x Empregador
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 321
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Introdução
(CORREIRA, 2016, CERS)
Empregado
Empregador
Quem é mais forte? 
Quem pesa mais?
Sindicato 
dos
Empregados
Sindicato 
dos
Empregadores
Quem é mais forte? 
Quem pesa mais?
Em condição de igualdade.
Não há hipossuficiência.
Direito Individual
O capital.
O empregador.
Há hipossuficiência do empregado em 
relação ao empregado.
Direito Coletivo
Slide 322
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Introdução
A união faz a força!
Não se aplica no Direito Coletivo:
O PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR
O PRINCÍPIO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 323
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Introdução
(CORREIRA, 2016, CERS)
Direito 
Coletivo
Organização 
Sindical
Negociação 
Coletiva
Acordos 
Coletivos
Convenções 
Coletivas
Dissídio 
Coletivo
Greve
Slide 324
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
(CORREIRA, 2016, CERS)
Confederações
(nacional)
Federações
(estadual)
Sindicatos
Sistema Confederativo
Centrais
Sindicais
Entidades
de grau
superior
Slide 325
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
Pra que serve?
Art. 8º, CR/88: É livre a associação profissional ou
sindical, observado o seguinte:
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e
interesses coletivos ou individuais da categoria,
inclusive em questões judiciais ou administrativas;
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 326
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
Pra que serve?
“O Sindicato representa a existência de corpos
intermediários entre o Estado e a sociedade civil,
capaz de salvaguardar os interesses de um grupo
determinado, minoritário, os interesses sociais do
trabalhador”.
(MARCELO BRAGHINI, REFORMA TRABALHISTA, 2017, P. 120)
Slide 327
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
PERGUNTA:
CRA, 
OAB, CREA, CRM 
(E DEMAIS ASSOCIAÇÕES CIVIS) 
SÃO SINDICATOS?
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 328
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
SINDICATO ≠ ASSOCIAÇÃO
As associações também são criadas para a 
defesa de determinada categoria, assim como 
o sindicato.
Os membros da associação não gozam de estabilidade; não têm poderes 
para firmar acordos coletivos e convenções coletivas; não têm poderes 
para fazer homologações contratuais.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 329
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
SINDICATO ≠ ASSOCIAÇÃO
As associações também são criadas para a 
defesa de determinada categoria, assim como 
o sindicato.
Os membros da associação não gozam de estabilidade; não têm poderes 
para firmar acordos coletivos e convenções coletivas; não têm poderes 
para fazer homologações contratuais.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 330
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
A CLT não conceitua.
Prof. Henrique Correia: Sindicato é a pessoa
encarregada de representar uma
coletividade, e, ainda, é quem representa e
materializa a categoria em âmbito judicial e
extrajudicial.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 331
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
O sindicato é a única pessoa legitimada a
representar a categoria. Excepcionalmente pode
passar à federação, confederação ou grupo de
empregados.
Deverá haver voluntariedade para o funcionamento
do sindicato. Ou seja, será livre a filiação ao
sindicato. Também haverá independência. Ou seja,
não poderá haver ingerência estatal e tampouco
empresarial.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 332
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
ORGANIZADOS EM CATEGORIAS
(CORREIRA, 2016, CERS)
Categoria 
Econômica
Categoria 
Profissional
Categoria 
Profissional 
Diferenciada
Slide 333
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CATEGORIA ECONÔMICA
Solidariedade de interesses econômicos dos 
que empreendem atividade idênticas, 
similares ou conexas
EMPREGADORES
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 334
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CATEGORIA PROFISSIONAL
Similitude de condições de vida oriunda da profissão ou 
trabalho comum, em situação de emprego na mesma 
atividade econômica ou em atividades econômicas similares 
ou conexas
EMPREGADOS
OBS: Para identificar a categoria profissional, é necessário, primeiro, verificar a 
categoria econômica. Por exemplo, um pedreiro que trabalha em uma escola não 
pertence à categoria da construção civil, mas à dos estabelecimentos de ensino.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 335
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CATEGORIA PROFISSIONAL 
DIFERENCIADA
Entende-se por categoria profissional diferenciada o agrupamento 
daqueles que, pelo exercício de profissões ou funções extremamente 
singulares, mantêm, na forma do § 3º do art. 511 da CLT, um vínculo 
social básico pautado na solidariedade de interesses laborais.
Assim, serão integrantes de uma categoria profissional diferenciada não apenas os trabalhadores 
que tenham uma lei que regulamente sua profissão (por exemplo, os advogados, os médicos, os 
engenheiros, os vendedores viajantes), mas também aqueles que, embora não tendo estatuto 
profissional especial, têm uma vida laboral distinta da de outros trabalhadores ordinários (por 
exemplo, os motoristas rodoviários).
EMPREGADOS
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 336
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CATEGORIA PROFISSIONAL 
DIFERENCIADA
 Quem define é a lei. Decisão Judicial e Instrumento coletivo não são lei, não
podem definir categoria diferenciada!
 Artigo 577, anexo, da CLT prevê exemplos:
 Músicos;
 Ascensoristas;
 Telefonistas;
 Etc....
 Advogados e Bancários, por exemplo, não estão neste rol mas são
considerados como categoria profissional diferenciada.
(CORREIRA, 2016, CERS)Slide 337
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CATEGORIA PROFISSIONAL 
DIFERENCIADA
Participação na negociação: A empresa só tem obrigação de cumprir as
determinações da categoria profissional diferenciada se tiver participado das
negociações. UMA VEZ FIRMADAS ENTRE SINDICATOS, APLICA-SE A TODO O
SETOR – CCT.
Súmula nº 374 do TST: NORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA.
Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito de haver
de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não
foi representada por órgão de classe de sua categoria. (ex-OJ nº 55 da SBDI-1 - inserida
em 25.11.1996).
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 338
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
SINDICATO DOS EMPREGADOS TERCEIRIZADOS
 Como não são empregados do TOMADOR, não possuem direitos
ligados à esta atividade.
 A categoria destes empregados será o da emprega fornecedora de
mão-de-obra, da empresa intermediadora.
 CRÍTICA GODINHO: Pulveriza os empregados e atividades – reduz o
poder destes empregados – Possui entendimento isolado que
precisava ser ligado à tomadora de serviços.
 Exemplo: sindicatos dos terceirizados em educação, sindicato dos
terceirizados em supermercados, etc.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 339
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM SINDICATOS
 Antigamente, o sindicato de determinada categoria quando conquistava
vantagens/direitos, os seus empregados também conquistavam de forma
automática
Art. 10, Lei 4.725/65 (Lei do Processo dos Dissídios Coletivos). Os ajustamentos de salário fixados em
decisões da Justiça do Trabalho, aprovados em julgamento de dissídios coletivos ou em acordos
homologados, serão aplicados, automaticamente, nas mesmas condições estabelecidas para os integrantes
das categorias profissionais litigantes ou interessadas, aos empregados das próprias entidades suscitantes
e suscitadas, observadas as peculiaridades que lhes sejam inerentes, ficando, desde logo, autorizado o
reajustamento das respectivas verbas orçamentárias.
 Ocorre que, atualmente, precisa-se de um sindicato de categoria econômica
para um sindicato profissional. Começou-se a falar, e então, em um
sindicato para trabalhadores de sindicatos.
 Nas localidades onde não houver sindicatos dos trabalhadores em
sindicatos, continua como era antes.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 340
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
FUNDAÇÃO E REGISTRO
 PJ JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
 PERSONALIDADE JURÍDICA: REGISTRO NO CRCPJ
 PERSONALIDADE SINDICAL: REGISTRO NO MTE
Art. 8º, CR/88 É livre a associação profissional ou sindical, observado o
seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de
sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder
Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 341
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
SINDICATOS E OIT Nº 87
 PRINCÍPIO DA UNICIDADE SINDICAL
Art. 8º, CR/88 É livre a associação profissional ou sindical, observado o
seguinte:
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer
grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma
base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
 DECORRE DA NÃO RATIFICAÇÃO PELO BRASIL DA CONVENÇÃO
INTERNACIONAL Nº 87 DA OIT
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 342
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
FILIAÇÃO
 GARANTIA DA LIVRE FILIAÇÃO
 TAMBÉM AOS APOSENTADOS (QUE PODEM, INCLUSIVE, CANDIDATAR-SE)
 NULIDADE CAS CLAUSULAS DE ACORDO OU 
CONVENÇÃO QUE PREVEJAM A FILIAÇÃO AUTOMÁTICA, 
QUE PROIBAM OU DIFICULTEM A DESFILIAÇÃO
Art. 8º, CR/88 É livre a associação profissional ou sindical, observado o
seguinte:
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 343
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
ORGANIZAÇÃO
 CONFORME PREVISÃO DO SEU ESTATUTO
 VEDADA A INTERFERÊNCIA E A INTERVENÇÃO ESTATAL
Art. 8º, CR/88 É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a
fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a
intervenção na organização sindical;
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 344
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
ORGÃOS
ASSEMBLÉIA GERAL:
 É o órgão responsável pela criação da própria entidade sindical e que,
em última análise, delibera sobre todas as mais importantes matérias
da vida associativa.
 A rigor, apesar da sua força constituinte, o mencionado órgão está
submetido a um estatuto que delimita todo o procedimento necessário
às apurações dos votos e à formalização das decisões.
 Quórum para votação é o do Estatuto, não o da CLT (vedação da
intervenção estatal).
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 345
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
ORGÃOS
ASSEMBLÉIA GERAL:
 Publicidade (convocação):
 Precisa ser feito em jornal de circulação nos municípios da base
territorial do sindicato ou em forma prevista do Estatuto (não bastando a
publicação em meios oficiais).
 em cada um dos Municípios componentes da base territorial.
Evidentemente, se a base territorial for de apenas um Município,
unicamente nele há de circular o edital de convocação. Necessidade da
real participação dos membros nas deliberações do sindicato.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 346
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
ORGÃOS
DIRETORIA
 Incumbida da administração, da chefia, do controle ou da gerência de
assuntos atinentes à entidade sindical.
 FINALIDADE: Administração e Representação da categoria
 ESCOLHA DOS MEMBROS: Feita por eleição secreta e direta via Assembléia
Geral.
 MANDATO: Art. 522 da CLT – 03 anos – Existe discussão se são válidos ou
não – NA PRÁTICA: não são cumpridos.
 NÚMERO DE MEMBROS: no mínimo 3 – no máximo 7.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 347
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
ORGÃOS
CONSELHO FISCAL
 Responsável pela fiscalização da gestão financeira da
entidade sindical.
 Formado por 3 membros eleitos pela assembleia geral
 NÃO TEM ESTABILIDADE PROVISÓRIA DE EMPREGO:
pois não representam nem atuam na defesa de direitos da categoria, tendo a sua
competência limitada à fiscalização da gestão financeira.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 348
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
ORGÃOS
DELEGACIA SINDICAL
Delegados sindicais não são eleitos – São indicados.
Não é órgão obrigatório no sindicato.
NÃO POSSUI ESTABILIDADE.
 NÃO TEM ESTABILIDADE PROVISÓRIA DE EMPREGO
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 349
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CUSTEIO DO SINDICATO
SISTEMA DE CUSTEIO OU FINANCIAMENTO
Para a sobrevivência do Sindicato.
Financiado pela própria categoria.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 350
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CUSTEIO DO SINDICATO
ANTES DA REFORMA:
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA
 Antigamente chamada de IMPOSTO SINDICAL
 Art. 8º, IV, CRFB/88 c/c Ars. 578 a 610, CLT.
Art. 8º, IV, CRFB/88 - a assembleia geral fixará a contribuição que, emse tratando de categoria profissional,
será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva,
independentemente da contribuição prevista em lei.
 Quem deve contribuir? T-O-D-O-S-!-!-!
 Empregados (filiados ou não);
 Empregadores (filiados ou não);
 Profissionais liberais e autônomos;
 servidores públicos;
 avulsos.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 351
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CUSTEIO DO SINDICATO
ANTES DA REFORMA:
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA
 OAB – ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
 Lei nº 8906/1994
 Isentos da Contribuição Obrigatória
 Previsão expressa na Lei (Estatuto da Ordem)
 ADIn 2522/2001
 PROFISSIONAIS LIBERAIS: Art. 584 da CLT
 Com base em lista de contribuintes feita pelos sindicatos
 No mês de fevereiro
 ATIVIDADES SEM SINDICATO: Recolhimento será feito com base em lista de Federação ou Confederação
sindical
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 352
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CUSTEIO DO SINDICATO
ANTES DA REFORMA:
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA
 EMPREGADOS: 1 dia de trabalho
 Descontada no mês de março e repassada em abril
 Quem estiver desempregado, vai ser descontado no mês que se empregar, salvo se
comprovar que já recolheu
 EMPREGADORES:
 Com base no capital social da empresa
 No mês de janeiro
 Não há repasse para as centrais sindicais
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 353
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA
 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
 Isentas de recolher para o SINDICATO PATRONAL a contribuição sindical
 A contribuição dos seus empregadores, para o sindicato da categoria profissional,
continua sendo obrigatória
 EMPRESA SEM EMPREGADO: Julgado do TST
 Neste caso, não há recolhimento para o sindicato da CATEGORIA ECONÔMICA
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 354
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CUSTEIO DO SINDICATO
DEPOIS DA REFORMA:
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL FACULTATIVA
 O governo federal sabia que não se pode eliminar a contribuição
sindical por lei ordinária, haja vista sua previsão expressa na
Constituição, tanto no artigo 8º, IV, quanto no art. 149.
 Não havia maioria parlamentar para a Proposta de Emenda
Constitucional. Assim, a solução criativa encontrada foi trocar a
compulsoriedade pela facultatividade, em todos os dispositivos da CLT
(545, 578, 579, 582, 583, 587 e 602). Expressão: “desde que prévia e
expressamente autorizado pelo empregado ou pelo empregador”.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 106-111)
Slide 355
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
Previsão no art. 8º, IV, CRFB/88
FINALIDADE
Custear o sistema confederativo
COMO ELA É FIXADA?
Fixada em Assembléia Geral
QUEM DEVE CONTRIBUIR?
Somente o filiado ao sindicato
Na prática: cobra de todo mundo – É ERRADO!!!!
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 356
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL OU ASSOCIATIVA
Previsão no art. 513, CLT e em norma coletiva
FINALIDADE
Cobrir os custos que o sindicato teve durante o processo de negociação (carros
de som, assessoria jurídica, viagens, etc.)
QUEM DEVE CONTRIBUIR?
Somente o filiado ao sindicato
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 357
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CUSTEIO DO SINDICATO
MENSALIDADE SINDICAL
Previsão no art. 548, CLT e em norma coletiva
FINALIDADE
Financiar as atividades do sindicato: colônia de férias, clube, barbearia, dentista,
etc.
Finalidade recreativa
QUEM DEVE CONTRIBUIR?
Somente o filiado ao sindicato
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 358
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - EMPREGADOS
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 359
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - EMPREGADORES
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 360
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO SINDICALISTA
 Nos termos do § 2º do art. 543 da CLT, o tempo em que o
empregado ausentar-se do trabalho no desempenho das
funções sindicais é considerado de licença não remunerada.
 Durante esse ínterim o dirigente ou o representante sindical não
receberá salário do empregador, e sim honorários de atuação
pagos pela própria entidade sindical, conforme previsão
constante do parágrafo único do art. 521 da CLT.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 361
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Sindicatos
REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO SINDICALISTA
 Há, entretanto, situações em que o próprio empregador oferece
espontaneamente licença remunerada ou a tanto é obrigado por
norma coletiva.
 Nesses casos, que, em regra, beneficiam os principais diretores
(o diretor-presidente, por exemplo), o trabalhador ficará
integralmente à disposição da entidade sindical.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 362
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Entidades de Grau Superior
 SÃO AS FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES
 Defendem categorias específicas: Art. 533 CLT
 Se organizam em categorias rígidas, tal qual o sindicato
(CORREIRA, 2016, CERS)
Confederações
(nacional)
Federações
(estadual)
Sindicatos
Sistema Confederativo
Centrais
Sindicais
Entidades
de grau
superior
Slide 363
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Entidades de Grau Superior
FEDERAÇÃO
Art. 534, CLT: É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 (cinco), desde
que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas,
similares ou conexas, organizarem-se em federação.
 NO MÍNIMO 05 SINDICATOS DAQUELA CATEGORIA
 TÊM ÂMBITO ESTADUAL, POSSUINDO SEDE NA CAPITAL DOS ESTADOS
 OBJETIVO: COORDENAR INTERESSES E REUNIR OS SINDICATOS.
 SUA CONSTITUIÇÃO NÃO É OBRIGATÓRIA, MAS APENAS FACULTATIVA.
(CORREIRA, 2016, CERS)
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Entidades de Grau Superior
CONFEDERAÇÃO
Art. 535, CLT: As Confederações organizar-se-ão com o mínimo de 3 (três) federações e
terão sede na Capital da República.
 NO MÍNIMO 03 FEDERAÇÕES DAQUELA CATEGORIA
 TÊM ÂMBITO FEDERAL, POSSUINDO SEDE EM BRASÍLIA
 OBJETIVO: COORDENAR AS FEDERAÇÕES E SINDICATOS DO SEU SETOR
 SUA CONSTITUIÇÃO NÃO É OBRIGATÓRIA, MAS APENAS FACULTATIVA.
 AS CONFEDERAÇÕES SÃO LEGITIMADOS ESPECIAIS PARA PROPOR ADIn – Art. 103, IX, CRFB/88 –
Necessário demonstrar a Pertinência Temática (Legitimidade + Interesse) – Não havendo
confederação, sindicatos nacionais e federações não possuem legitimidade para ADIn.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 365
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Entidades de Grau Superior
ÓRGÃOS INTERNOS DAS FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES
1. CONSELHO DE REPRESENTANTES (ASSEMBLÉIA GERAL)
 Administrar a entidade
 Mínimo de 03 membros – não possui máximo
 representante sindical e suplente eleitos para o conselho de representantes de
federação ou confederação possuem estabilidade provisória de emprego de dirigente
sindical
2. DIRETORIA:
 Administrar a entidade
 Mínimo de 03 membros – não possui máximo
 PELA LEI, NÃO POSSUEM ESTABILIDADE DE DIRIGENTE SINDICAL
3. CONSELHO FISCAL
 03 membros
 PELA LEI, NÃO POSSUEM ESTABILIDADEDE DIRIGENTE SINDICAL
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 366
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Centrais Sindicais
 SURGIMENTO E PREVISÃO LEGAL
 Década de 60 – Visibilidade nas greves na década 80
 Antes – Portaria MTE 3.100/85 (Ex. CUT)
 Atual – Lei nº 11.648/2008
 PROTEÇÃO AOS TRABALHADORES
 Única e exclusivamente para defender os trabalhadores
 Não há paralelismo – Não existe centrais sindicais de empregadores
(classe econômica)
 Sindicais são, na verdade, redes de organizações sindicais OPERÁRIAS
 NÃO TEM LEGITIMIDADE
 PARA FIRMAR ACORDOS E CONVENÇÕES
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 367
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Centrais Sindicais
 FILIAÇÃO
 Sindicatos
 Federações
 Confederações
DAS MAIS DIVERSAS CATEGORIAS – NÃO HÁ SISTEMA RÍGIDO DE
CATEGORIAS
 ATRIBUIÇÃO
Art. 1o A central sindical, entidade de representação geral dos trabalhadores, constituída em âmbito
nacional, terá as seguintes atribuições e prerrogativas:
I - coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a ela filiadas; e
II - participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo
social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse
geral dos trabalhadores.
 Coordenar e participar de negociações coletivas
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 368
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Centrais Sindicais
 ESTABILIDADE CENTRAIS SINDICAIS
 A LEI DAS CENTRAIS SINDICAIS É OMISSA
 JULGADO TST (GODINHO): DIRIGENTES POSSUEM ESTABILIDADE PROVISÓRIA
DE EMPREGO DE DIRIGENTE SINDICAL
 CONTRIBUIÇÃO CENTRAIS SINDICAIS
 DIREITO A 10% DA CONTRIBUIÇÃO DOS EMPREGADOS
 NÃO RECEBEM A PARTE DOS EMPREGADORES
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 369
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Representante dos Empregados
Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é
assegurada a eleição de uma comissão para representá-los, com a
finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os
empregadores.
§ 1o A comissão será composta:
I - nas empresas com mais de duzentos e até três mil empregados, por
três membros;
II - nas empresas com mais de três mil e até cinco mil empregados, por
cinco membros;
III - nas empresas com mais de cinco mil empregados, por sete
membros. (...)
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 370
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Representante dos Empregados
Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes
atribuições:
I - representar os empregados perante a administração da empresa;
II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos
princípios da boa-fé e do respeito mútuo;
III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de
prevenir conflitos;
IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma
rápida e eficaz, visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais;
V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma
de discriminação por motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação
sindical;
VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de
representação;
VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das
convenções coletivas e acordos coletivos de trabalho.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 371
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Representante dos Empregados
ALTERADO RADICALMENTE PELA REFORMA TRABALHISTA
Regulamentação do Art. 11, CRFB: 
Nas empresas de mais de duzentos empregados, é 
assegurada a eleição de um representante destes com a 
finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto 
com os empregadores.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 372
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Representante dos Empregados
ALTERADO RADICALMENTE PELA REFORMA TRABALHISTA
A representação não pode ser tão valorizada a 
ponto de minar a autoridade do sindicato, 
ridicularizando-o, nem tão comprimida a ponto de 
não ter qualquer significado para os trabalhadores.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 373
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Representante dos Empregados
ALTERADO RADICALMENTE PELA REFORMA TRABALHISTA
OIT nº 135
Ratificada pelo DECRETO No 131, DE 22 DE MAIO DE 1991.
Quando uma empresa contar ao mesmo tempo com representes sindicais e 
representantes eleitos, medidas adequadas deverão ser tomadas, cada vez 
que for necessário, para garantir que a presença de representantes eleitos não 
venha a ser utilizada para o enfraquecimento da situação dos sindicatos 
interessados ou de seus representantes e para incentivar a cooperação, relativa a 
todas as questões pertinentes, entre os representantes eleitos, por uma Parte, e 
os sindicatos interessados e seus representantes, por outra Parte.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 374
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Representante dos Empregados
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Tá no acordo 
ou convenção?
Tem força de Lei!
ACT | CCT
Slide 375
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
 Arts. 611 a 625 da CLT
 Súmula 277 do TST
 OJ’s nº 05, 16, 20, 26, 30 e 31 da SDC do TST
 PRINCÍPIO DA AUTORREGULAMENTAÇÃO OU DA CRIATIVIDADE JURÍDICA –
Instrumento coletivo é a lei entre as partes – Possui força de norma jurídica
 PREVISÃO CONSTITUCIONAL: Art. 7º, XXVI, e Art. 8º, VI.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 376
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
Art. 7º, CR/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho.
Art. 8º, CR/88 - É livre a associação profissional ou sindical, observado o
seguinte:
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de
trabalho.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 377
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
INSTRUMENTOS COLETIVOS
 ACORDO COLETIVO - firmado pelo sindicato da categoria profissional
(trabalhadores) com uma ou mais empresas. O alcance das normas firmadas
no acordo serão aplicáveis no âmbito da empresa ou empresas acordantes,
ou seja, aplicação a todos os empregados, independentemente de filiação ao
sindicato.
 CONVENÇÃO COLETIVA - firmado pelos sindicatos da categoria profissional
(trabalhadores) e sindicato da categoria econômica (empregadores). O
alcance das normas coletivas, firmada na convenção, não se limita aos
filiados, mas a todo o âmbito das respectivas representações.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 378
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
INSTRUMENTOS COLETIVOS
(CORREIRA, 2016, CERS)
ACORDO COLETIVO CONVENÇÃO COLETIVA
Fixadas condições de trabalho que 
serão aplicadas aos contratos 
individuais de trabalho
Fixadas condições de trabalho que 
serão aplicadas aos contratos 
individuais de trabalho
Aplicável a todos os trabalhadores, 
filiados e não filiados ao sindicato
Aplicável a todos os trabalhadores, 
filiados e não filiados ao sindicato
Mais restrito (apenas aos empregadosda empresa negociante)
Mais abrangente (todos os 
empregados da categoria)
Slide 379
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
INSTRUMENTOS COLETIVOS
(CORREIRA, 2016, CERS)
ACORDO COLETIVO: Art. 611, §1º, CLT
SINDICATO DOS TRABALHADORES 
+ 
EMPRESA(S)
CONVENÇÃO COLETIVA: Art. 611, caput, CLT
SINDICATO DOS TRABALHADORES 
+ 
SINDICATO DOS EMPREGADORES
Slide 380
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
ALTERADO RADICALMENTE PELA REFORMA TRABALHISTA
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência
sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (...)
§ 2o A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por
não caracterizar um vício do negócio jurídico.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo
de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes
direitos: (...)
Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são
consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os
fins do disposto neste artigo.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 381
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
ALTERADO RADICALMENTE PELA REFORMA TRABALHISTA
Art. 611-A – ROL EXEMPLIFICATIVO
ART. 611-B – ROL TAXATIVO (art. 7º, CRFB)
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 382
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
ALTERADO RADICALMENTE PELA REFORMA TRABALHISTA
“PREVALÊNCIA DO NEGOCIADO SOBRE O 
LEGISLADO”
Princípio da intervenção mínima na autonomia da 
vontade coletiva
“Não é comum que um princípio, não tendo sido detectado no 
âmbito social, seja criado à força por uma lei ordinária”.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 383
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 384
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
UM ACORDO E UMA CONVENÇÃO PODEM TER 
VIGÊNCIA SIMULTÂNEA DENTRO DE UMA MESMA 
EMPRESA?
Antes da Reforma: Teoria do Conglobamento - TST
Depois da Reforma: Art. 620, CLT: As condições 
estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre 
prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de 
trabalho.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 385
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
PRAZO DE VIGÊNCIA
Art. 614, § 3º, CLT: Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior
a 2 (dois) anos.
 Prazo máximo de 02 (dois anos)
 Não existe, no Brasil, prorrogação automática
 Não tem prazo mínimo
 Não pode ser por prazo indeterminado.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 386
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
PRAZO DE VIGÊNCIA
ALTERADO RADICALMENTE PELA REFORMA TRABALHISTA
Inseriu o §3º no art. 614 da CLT:
“Não será permitido estipular duração de convenção coletiva 
ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo 
vedada a Ultratividade”.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 387
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
PRAZO DE VIGÊNCIA
ANTES DA REFORMA TRABALHISTA
 ADERÊNCIA LIMITADA POR REVOGAÇÃO OU ULTRATIVIDADE RELATIVA –
Uma vez firmado o ACT ou CCT, somente pode ser modificado por uma nova
negociação (pode viger além dos dois anos).
Súmula nº 277 do TST: CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO
COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE. As cláusulas
normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os
contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas
ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho. – SUSPENSA PELA
ADPF 323, em 14/10/2016.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 388
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Negociação Coletiva
SENTENÇA NORMATIVA
 Uma vez provocado o Judiciário, mediante o Dissídio Coletivo (matéria de Processo
Coletivo do Trabalho, e não de Direito do Trabalho), ele se manifesta através da Sentença
Normativa
 Poder Normativo da Justiça do Trabalho: decide questões novas, criando
novas condições de trabalho para aquela categoria.
 Tem por finalidade colocar fim a um conflito coletivo
 Prazo Máximo de 04 anos – Não ocorre a Ultratividade!
 A súmula 277 do TST se aplica aos ACT e CCT, não à Sentença Normativa.
 Entendimento minoritário do Prof. Maurício Godinho Delgado: As sentenças normativas também
gozam de Ultratividade, aplicando a súmula 277 do TST.
(HOMERO BATISTA, COMENTÁRIOS À REFORMA TTRABALHISTA, 2017, P. 112-127)
Slide 389
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
FUNDAMENTOS JURÍDICOS
 Art. 9º CRFB
É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e
sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades
inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
 Lei 7.783/1989 (Lei de Greve – Iniciativa Privada)
 OJs 10, 11 e 38 da SDC
CONCEITO: É um direito coletivo, que consiste em paralização dos
empregado temporária e pacífica da prestação dos serviços.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 390
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO
 Prevista no art. 37, VII, CRFB (dispositivo constitucional de Eficácia Limitada)
 Mandados de Injunção com efeito erga omnes: Diante da falta de lei para
regular a greve no serviço público, o Supremo Tribunal Federal decidiu que,
enquanto não for elaborada tal regulamentação, valem as regras previstas
para o setor privado (Lei nº 7.783/89).
 Não se aplica na integralidade:
 Tem que contemplar a continuidade do serviço público
 Comunicação com 72 horas antes do movimento
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 391
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO
 PARA OS EMPREGADOS PÚBLICOS:
 Aplica-se na integralidade a Lei 7783/89
 PARA OS MILITARES:
 Vedação expressa de sindicalização e greve
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base
na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e
destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa
de qualquer destes, da lei e da ordem.
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 392
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
MODALIDADES
GREVE BRANCA: Os empregados permanecem nos postos de trabalho sem comunicar
a greve – GREVE ABUSIVA
OPERAÇÃO TARTARUGA: Não há uma paralização oficial. Os empregados dizem que
vão ser “mais criteriosos” e atrasam todo o trabalho – GREVE ABUSIVA – Ex.: Greve da
PF na expedição de passaportes.
GREVE TROMBOSE: Paralisam um setor estratégico da empresa, sufocando os demais
– GREVE ABUSIVA
GREVE POLÍTICA: Greve com cunho político. Não possui viésde melhorar condições de
vida da classe – GREVE ABUSIVA
Dissídio coletivo. Greve. Nomeação para reitor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC. Protesto
com motivação política. Abusividade material da paralisação. Embora a Constituição da República, em seu art. 9º,
assegure o direito de greve de forma ampla, os interesses suscetíveis de serem defendidos por meio do
movimento paredista dizem respeito a condições próprias de trabalho profissional ou de normas de higiene,
saúde e segurança no ambiente de trabalho. (...)
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 393
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
MODALIDADES
GREVE SOLIDÁRIA: Os empregados iniciam a greve em solidariedade a outros colegas
– GREVE ABUSIVA – Ex.: funcionários da Volkswagen de outros estrados começaram a
ser dispensados em massa, então os funcionários de são Paulo iniciaram uma greve.
RESCISÃO DOS CONTRATOS E NOVAS CONTRATAÇÕES
 Durante a greve, o contrato de trabalho fica SUSPENSO
 Não há pagamento de salário
 Não há possibilidade de rescisão
 Não há possibilidade de novas contratações
 Exceção: Atividades essenciais da empresa que não podem ser paralisadas
(como caldeiras em uma refinaria, por exemplo)
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 394
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
PAGAMENTO DE SALÁRIO
 REGRA GERAL (TST): NÃO HÁ (inclusive no serviço público
 Quando se inicia um movimento paredista, assume-se o risco de não
receber salário, uma vez que o contrato fica SUSPENSO
 Se, ao final, for feito um acordo coletivo, poderá haver pagamento de
salário
 TEM QUE TER PAGAMENTO DE SALÁRIO QUANDO:
 A GREVE FOR POR FALTA DE PAGAMENTO DE SALÁRIO
 QUANDO A PARALISAÇÃO FOR ENCABEÇADA PELO EMPREGADOR
(LOCKOUT)
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 395
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
LOCKOUT
 Paralisação das atividades por parte do empregador com a
finalidade precípua de frustrar o movimento paredista por parte dos
empregados
 NÃO É PERMITIDO NO BRASIL
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 396
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
GREVE ABUSIVA
É AQUELA QUE DESCUMPRE OU QUE EXCEDE OS DIREITOS BÁSICOS
PREVISTOS NA LEI DE GREVE
ATENDIMENTO MÍNIMO: serviços essenciais
OJ nº 38 da SDC/TST: GREVE. SERVIÇOS ESSENCIAIS. GARANTIA DAS NECESSIDADES INADIÁVEIS DA
POPULAÇÃO USUÁRIA. FATOR DETERMINANTE DA QUALIFICAÇÃO JURÍDICA DO MOVIMENTO. É abusiva a
greve que se realiza em setores que a lei define como sendo essenciais à comunidade, se não é assegurado o
atendimento básico das necessidades inadiáveis dos usuários do serviço, na forma prevista na Lei nº 7.783/89.
PRÉVIA NEGOCIAÇÃO: a greve deve ser o último recurso
OJ nº 11 da SDC/TST: GREVE. IMPRESCINDIBILIDADE DE TENTATIVA DIRETA E PACÍFICA DA SOLUÇÃO DO
CONFLITO. ETAPA NEGOCIAL PRÉVIA. É abusiva a greve levada a efeito sem que as partes hajam tentado,
direta e pacificamente, solucionar o conflito que lhe constitui o objeto
CONTINUIDADE DO MOVIMENTO
Art. 14 da Lei de Greve: Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente
Lei, bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do
Trabalho.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 397
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
GREVE ABUSIVA
 É AQUELA QUE DESCUMPRE OU QUE EXCEDE OS DIREITOS BÁSICOS
PREVISTOS NA LEI DE GREVE
 Se a greve for considerada abusiva pela Justiça, cabe:
 Novas contratações
 Dispensa POR JUSTA CAUSA
INTERESSES DEFENDIDOS DURANTE A GREVE
 SÃO OS TRATADOS PELA ASSEMBLÉIA QUE DEFLAGRA O MOVIMENTO
PAREDISTA
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 398
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
GREVE SEM LIDERANÇA SINDICAL OU GREVE DOS
DISSIDENTES
 Atualmente, a Justiça do Trabalho considera abusiva
 Ex.: Greve dos coletores de lixo do Rio de Janeiro, durante o
carnaval – Mesmo após a negociação coletiva, os lixeiros
decidiram que o sindicato não os representava e continuou o
movimento paredista
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 399
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
DIREITOS E DEVERES DA GRAVE
Art. 6º, Lei de Greve: São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:
I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os
trabalhadores a aderirem à greve;
II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
§ 1º Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores
poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem.
§ 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao
comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do
movimento.
§ 3º As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não
poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à
propriedade ou pessoa.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 400
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
SERVIÇOS ESSENCIAIS
Art. 10, Lei de Greve: São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e 
combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI - compensação bancária.
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os 
trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos 
serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Slide 401
WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
REQUISITOS MÍNIMOS
 Comunicação com antecedência de:
 72 horas para serviços essenciais
 48 horas para os demais serviços
(CORREIRA, 2016, CERS)
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WEB AULAS 13, 14 E 15
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO E GREVE
Greve
REQUISITOS MÍNIMOS
Comunicação com antecedência de:
 72 horas para serviços essenciais
 48 horas para os demais serviços
(CORREIRA, 2016, CERS)

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