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História: Múltiplos Significados e Diferenças com a Memória

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História: conceito de múltiplos significados 
1. Estudo dos acontecimentos passados e das transformações 
Humanas, desde a sua origem na Terra até os dias atuais;
2. É a análise de como a sociedade organiza suas atividades 
Econômicas com o objetivo de garantir sua sobrevivência; 
3. É a análise das relações humanas e suas implicações na 
Organização da sociedade, das formas de poder instituídas, do 
Comportamento e das ideias expressas pelos grupos sociais. 
4. É a “Ciência dos homens no tempo”. (Marc Bloch)
História da Educação
Os dois sentidos da história
QUEM FAZ - A SOCIEDADE HUMANA 
QUEM ESCREVE- O HISTORIADOR
São os homens que fazem a história. A história é uma construção humana;
O historiador seleciona os fatos do passado e os interpreta escrevendo a história. 
O conhecimento histórico serve para nos fazer entender, junto com outras formas de 
conhecimento, as condições de nossa realidade. Segundo 
Lucien Febvre
,
“(...) é com firmeza que vos digo: para fazer história virem resolutamente as costas ao 
passado e antes de mais vivam. Envolvam-se na vida.
Você Sabia?
• O primeiro historiador teria sido o grego 
Heródoto, considerado por isso o “Pai da História”.
• O surgimento da escrita é considerado o divisor 
de águas entre a história e a pré-história. 
• A história tem história e é chamada Historiografia.
Qual a diferença entre História e Memória?
Iniciemos pelo mais simples, recordando alguns traços que diferenciam memória e história. Ambas têm em comum a representação do que foi e não é mais. Contudo, a ligação delas com o passado se faz de maneira distinta.
A história instaura uma distância, na grande maioria dos casos o historiador não viveu o passado que 
descreve, a ligação afetiva e pessoal não é espontânea, mesmo que o assunto estudado pelo 
historiador tenha alguma relação com sua própria história. Mas, sobretudo, sua atitude em relação 
ao estudo o obriga a adotar um distanciamento. Para recuperar a etimologia grega, a história é uma 
“investigação”.
O historiador deve combater o esquecimento e não pode se permitir negligenciar os fatos 
importantes, mesmo se ele os hierarquiza e os classifica. Ele deve utilizar todas as fontes. 
Em particular, existe um vínculo privilegiado com a escrita. Do ponto de vista científico, a 
disciplina histórica se constituiu a partir de uma crítica da tradição oral, daí a desconfiança 
espontânea de muitos historiadores em face da fonte oral
A lembrança "é uma imagem engajada em outras imagens". As lembranças podem ser 
simuladas quando ao entrar em contato com as de outros, sobre pontos comuns em nossas 
vidas, acabamos por expandir nossa percepção do passado, contando com informações 
dadas por outros integrantes do mesmo grupo. Por outro lado, como afirma o autor, não há 
memória que seja somente "imaginação pura e simples" ou representação histórica que 
tenhamos construído que nos seja exterior, ou seja, todo este processo de construção da 
memória, que se altera ao longo do tempo e comporta lembranças e esquecimentos, passa 
por um referencial que é o sujeito (

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