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CYRA M P CARVALHO BIANCHI 1 ESPIROQUETÍDEOS CYRA M P CARVALHO BIANCHI 2 TAXONÔMIA DOS ESPIROQUETÍDEOS • Família Spirochaetaceae. • Gênero Treponema. • Espécies: –Microbiota humana –pallidum CYRA M P CARVALHO BIANCHI 3 ESPIROQUETAS ORAIS • Pertencentes à microbiota suplementar. • Ex: Treponema dentícola, T. vincentii, T. oralis, T. macrodentium. CYRA M P CARVALHO BIANCHI 4 ESPIROQUETAS ORAIS “ Estudos mostram um relacionamento entre sangramento gengival e um aumento na proporção de espiroquetas.” Nisengard, 2001 CYRA M P CARVALHO BIANCHI 5 ESPIROQUETAS ORAIS “ Quando a gengivite está instalada, a proporção de espiroquetas aumenta até mesmo para 8 a 20% dos organismos da placa. Se a gengivite é aguda, como na GUNA, ou de natureza grave e generalizada, as espiroquetas chegam a mais de 30% da microbiota da placa”. Lorenzo, 2004 CYRA M P CARVALHO BIANCHI 6 OUTRAS ESPIROQUETAS • Pertencentes à microbiota intestinal. • Causadoras de graves infecções: –Treponema pallidum (4 subespécies) –Leptospira interrogans 7 Treponema pallidum (4 subespécies) CYRA M P CARVALHO BIANCHI 8 SÍFILIS • Introdução: CYRA M P CARVALHO BIANCHI 9 SÍFILIS • Transmissão: – Relações sexuais – Congênita – Via hematogênica – Transfusões sanguíneas – Instrumentais médicos e odontológicos não esterilizados CYRA M P CARVALHO BIANCHI 10 SÍFILIS • Patogênese da infecção: “Os treponemas são introduzidos no hospedeiro pela mucosa, através de ferimentos ou cortes, ou ainda através de abrasões na pele, atingindo posteriormente a corrente circulatória e linfática disseminado-se pelo corpo.” Trabulsi, 2005 CYRA M P CARVALHO BIANCHI 11 SÍFILIS ADQUIRIDA •Período de incubação: – 03 a 90 dias (média de 3 semanas) • Fase primária. • Fase secundária. • Fase latente. • Fase tardia ou terciária. CYRA M P CARVALHO BIANCHI 12 FASE PRIMÁRIA •Formação do cancro duro (resposta frente a reação inflamatória local) – mácula – pápula – úlcera (cancro duro) •Locais mais atingidos na cavidade oral: lábios e língua. •Cicatrização espontânea mesmo sem tratamento (entre 3 a 6 semanas). CYRA M P CARVALHO BIANCHI 13 FASE PRIMÁRIA CYRA M P CARVALHO BIANCHI 14 FASE PRIMÁRIA Pápula Cancro duro CYRA M P CARVALHO BIANCHI 15 FASE PRIMÁRIA CYRA M P CARVALHO BIANCHI 16 FASE SECUNDÁRIA • Infecção generalizada com sintomas inespecíficos. • Erupção maculopapular ou pustulosa mucocutânea. •Exantemas característicos: pés e mãos CYRA M P CARVALHO BIANCHI 17 FASE SECUNDÁRIA • Lesão característica da mucosa oral: Placa mucosa recorrente. • Língua e amígdalas. • Lesões persistentes e recidivantes. • Duração de dias a meses CYRA M P CARVALHO BIANCHI 18 FASE LATENTE • Infecção subclínica, não necessariamente inativa. • Latente precoce: 4 anos iniciais, podendo ocorrer recaídas clínicas. •Latente tardia: duração indefinida. CYRA M P CARVALHO BIANCHI 19 FASE TARDIA • Comprometimento cardiovascular, neurológico e lesões granulomatosas (gomas) em qualquer órgão. CYRA M P CARVALHO BIANCHI 20 FASE TARDIA • Lesão cardiovascular: – ocorre em cerca de 10% dos pacientes não tratados, e é chamada aortite sifilítica. – Causada pela inflamação de pequenos vasos que nutrem a aorta ascendente, provocando dilatação do anel aórtico, levando à insuficiência cardíaca. • Alterações do SNC: - Ampla variedade de alterações - Qualquer nervo craniano pode ser atingido pela inflamação, resultando em surdez e alterações visuais. CYRA M P CARVALHO BIANCHI 21 FASE TARDIA • Lesões gomosas em qualquer órgão. • Envolvimento mucosa oral geralmente no palato e língua. • Palato – freqüente perfuração buco-nasal CYRA M P CARVALHO BIANCHI 22 FASE TARDIA CYRA M P CARVALHO BIANCHI 23 SÍFILIS CONGÊNITA • Crianças nascidas de mãe sifilíticas apresentam na grande maioria das vezes, a Síndrome de Hutchinson (tríade da sífilis congênita). CYRA M P CARVALHO BIANCHI 24 SÍNDROME DE HUTCHINSON • Surdez. • Queratite intersticial. • Más formações na cavidade oral: –Dentição retardada. –Lábio leporino –Desenvolvimento anormal de dois grupos de dentes. CYRA M P CARVALHO BIANCHI 25 DESENVOLVIMENTO ANORMAL DE DOIS GRUPOS DE DENTES • Incisivos centrais superiores. –Amplo diastema. –Coroas convergentes. • Primeiros molares permanentes: –Cúspides mal orientadas e recobertas por esmalte defeituoso. CYRA M P CARVALHO BIANCHI 26 DESENVOLVIMENTO ANORMAL DE DOIS GRUPOS DE DENTES 27 DESENVOLVIMENTO ANORMAL DE DOIS GRUPOS DE DENTES CYRA M P CARVALHO BIANCHI 28 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Testes sorológicos: – VDRL – FTA-abs • Testes microbiológicos: indicados apenas em fase primária CYRA M P CARVALHO BIANCHI 29 TRATAMENTO √ 1ª escolha: Penicilina √ 2ª escolha: pacientes alérgicos à penicilina podem utilizar cefalosporinas, tetraciclinas ou eritromicina √ A dosagem depende do estágio da doença, podendo ocorrer a chamada Reação de Hersheimer (causada pela destruição intensa dos Treponemas) CYRA M P CARVALHO BIANCHI 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Trabulsi, L.R.. Microbiologia. Ed. Atheneu, 5ª ed., 2008. • Lorenzo, J.L.. Microbiologia para o estudante de Odontologia. Ed. Atheneu, 2004. •Nisengard, N. Microbiologia Oral e Imunologia. Ed. Guanabara Koogan, 2ª ed., 1996. CYRA M P CARVALHO BIANCHI 31 OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!!!!!
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