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7 EXERCÍCIOS DE ADM2

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EXERCÍCIO Nº1
Qual a diferença entre cargo, emprego e função pública?
R= Cargo público é aquele ocupado por servidor público;
Emprego público é aquele ocupado por empregado público que pode atuar em entidade privada ou pública da Administração indireta;
 Função é um conjunto de atribuições destinadas aos agentes públicos, abrangendo à função temporária e a função de confiança.
Quais são as categorias de agentes públicos?
R = POLÍTICOS
São ocupantes dos primeiros e mais altos escalões do poder público, sendo investidos no cargo através de nomeação, eleição, designação ou delegação.
São agentes políticos os chefes do executivo, os membros do Tribunal de Contas, os membros do Poder Legislativo e Judiciário, defensores públicos e delegados da polícia.
AGENTES ADMINISTRATIVOS
São aqueles que estão sujeitos a uma hierarquia constitucional, independente de a administração pública ser direta ou indireta.
Os servidores públicos e empregados públicos em geral são exemplos de agentes administrativos
 AGENTES DELEGADOS
Estes recebem um encargo estatal com a finalidade de prestação de prestação de determinado serviço.
Podemos tomar como exemplo de agentes delegados os leiloeiros e os concessionários.
AGENTES HONORÌFICOS
São aqueles requisitados para temporariamente desempenharem uma função pública.
Os mesários e os jurados são exemplos desse tipo de agente.
AGENTES CREDENCIADOS
Segundo Hely Lopes Meirelles “são os que recebem a incumbência da administração para representa-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do poder público credenciante”.
São exemplos de agentes credenciados os professores substitutos e os médicos credenciados.
O que são cargos comissionados e quem pode exercê-los?
R= Cargos em comissão, também denominados de cargo de confiança, e as funções de confiança são regidos pelo artigo 37, II da Constituição Federal em que são cargos de livre provimento e exoneração que independem de concurso público.
Através do recrutamento amplo, os cargos comissionados, ao contrário da função de confiança, podem ser preenchidos por qualquer pessoa, seja tanto por uma pessoa que não tem vínculo anterior com o poder público, seja por alguém que já ocupa um cargo efetivo na Administração Pública, logo servidor público.
A criação de tal cargo deverá atender os critérios definidos no inciso V do artigo 37 da Constituição Federal. Vejamos:
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
Sendo assim, a criação de cargo comissionado destinado a outro tipo de competência que não sejam as atribuições citadas acima é um ato inconstitucional, pois viola-se à Constituição.
Cumpre ressaltar que a função de confiança, também tratada pelo citado inciso, não se confunde com o cargo em comissão, que também pode ser denominado de cargo de confiança, posto que a função de confiança deverá exclusivamente ser preenchida por servidores ocupantes de cargo efetivo, logo, servidores que já atuam junto à administração pública.
Quais são os cargos considerados nomeação especial?
R= Cargos efetivos
- Ingresso através de concurso público
- Regido pela lei 8112/90 (União)
- Aposentadoria se dá pelo regime próprio dos servidores públicos
Cargos em comissão
- Não precisa de concurso público para ingressar
- Apenas para cargos de chefias, assessoramento e direção
- Sem estabilidade (exonerado “ad nutum”)
- Não precisa ser titular de cargo efetivo – ocupante de cargo efetivo que é nomeado para cargo em comissão fica afastado das atribuições do cargo efetivo
- Aposentadoria pelo INSS
Qual o regime de contratação para quem exerce emprego público:
R= empregados públicos são os que ocupam emprego público e também são selecionados mediante concurso público. Entretanto, são regidos pela CLT – Consolidação das Leis Trabalhista – e estão localizados na administração pública indireta, especialmente nas Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Os empregados públicos não gozam da garantia constitucional da estabilidade.
Por fim, os contratados ocupam função pública, podem ser vistos na Administração Pública direta ou indireta, desde que atenda aos dois requisitos exigidos pela Carta Magna de 1988, em seu artigo 37, inciso IX, quais sejam: necessidade de contratação temporária; e excepcional interesse público. Ademais, estão sujeitos ao regime especial e são selecionados através de processo seletivo simplificado.
Qual regime de contratação para quem exerce emprego público?
R = empregados públicos são os que ocupam emprego público e também são selecionados mediante concurso público. Entretanto, são regidos pela CLT – Consolidação das Leis Trabalhista – e estão localizados na administração pública indireta, especialmente nas Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Os empregados públicos não gozam da garantia constitucional da estabilidade.
Por fim, os contratados ocupam função pública, podem ser vistos na Administração Pública direta ou indireta, desde que atenda aos dois requisitos exigidos pela Carta Magna de 1988, em seu artigo 37, inciso IX, quais sejam: necessidade de contratação temporária; e excepcional interesse público. Ademais, estão sujeitos ao regime especial e são selecionados através de processo seletivo simplificado.
EXERCÍCIO Nº2
Existe possibilidade de acumulação de cargos no serviço público? Explique!
R= Destaque-se, inicialmente, que vigora na administração pública a vedação à acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas. As exceções previstas pela Constituição da República de 1988 restringem-se às áreas de educação e saúde, limitadas a dois vínculos e desde que haja compatibilidade de horários, observado, em qualquer caso, o limite estabelecido pela Constituição para percepção cumulativa (ou não) da remuneração, proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, que não podem exceder o subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal[1].
A regra, então, é a vedação ao acúmulo remunerado de cargos, empregos ou funções públicas, conforme prelecionam os incisos XVI e XVII do art. 37 da Constituição da República de 1988[2], abaixo transcrito:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
[...]
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 19, de 1998)
Conceitue e fundamente o AR4.
R= 
EXERCÍCIO Nº3
Qual a diferença entre serviços delegáveis, e serviços indelegáveis? Cite exemplos!
R= Serviços Delegados – admitem execução direta pelo Estado ou por particulares , Ex. Transporte coletivo e energia eletrônica.
Serviços Indelegáveis – não admitem delegação a particulares devendo ser prestado diretamente pelo Estado, Ex; Segurança pública e previdência Social OficialQual a diferença entre serviços coletivos e serviços singulares? Cite exemplos.
R= Serviços Coletivos – também denominado UTI Universal, prestado à grupamentos indeterminados de indivíduos, Ex: Iluminação Pública, Combate a Dengue, Pavimentação de Ruas, etc.
Serviços Singulares: Também conhecido s como UTI SINGULI, destinatários individualizados, Ex: energia elétrica domiciliar
Quais são as principais classificações referentes aos serviços públicos?
R= Serviços Administrativos, Serviços de Utilidade Pública, Serviços Sociais, Serviços Econômicos.
Quanto a Titularidade, como podemos definir os serviços públicos? Cite exemplos:
R= Serviços Privativos – executados em caráter privativos por determinado ente Federativos, por determinado ente Federado. Ex. União, Estado e Municípios.
Serviços Comuns – competência comum entre os entes Federados. Art. 22 CRF/88. Necessidade de Leis complementares para à alteração do paragrafo único do art. 23, feito pela ECU 53/ 060
EXERCÍCIO Nº 4
Qual a diferença entre serviços de natureza singular e natureza coletiva? 
R= Serviço de natureza singular é aquele que foge do corriqueiro, que refoge do dia-a-dia da administração pública. A defesa de um Prefeito, por exemplo, diante de um processo de cassação de mandato ou de crime de responsabilidade. Um advogado trabalhista jamais poderia desenvolver uma boa defesa desse Prefeito. Com todo respeito aos colegas. A afirmação tem apenas caráter ilustrativo.
Marca coletiva é aquela destinada a identificar e distinguir produtos ou serviços provenientes de membros de uma pessoa jurídica representativa de coletividade (associação, cooperativa, sindicato, consórcio, federação, confederação, entre outros), de produtos ou serviços iguais, semelhantes ou afins, de procedência diversa (art. 123, inciso III, da LPI). A marca coletiva possui finalidade distinta das marcas de produto e de serviço. O objetivo da marca coletiva é indicar ao consumidor que aquele produto ou serviço provém de membros de uma determinada entidade.
Podem utilizar a marca coletiva os membros da entidade detentora do registro, sem necessidade de licença de uso, desde que estejam previstos no regulamento de utilização da marca. Por sua vez, o titular da marca pode estabelecer condições e proibições de uso para seus associados por meio de um regulamento de utilização.
Quais as diferenças entre taxa e tarifa? Cite exemplos: 
R= Tributo é o gênero que abrange todas as prestações em dinheiro, de caráter obrigatório, instituídas em lei, que não sejam punitivas e que sejam exigidas pela administração pública. A taxa é uma espécie de tributo, sendo devida em virtude da prestação de serviço público específico e divisível ou do exercício de poder de polícia; tem caráter obrigatório (compulsório), pois o particular não tem opção legal de usar ou não a atuação estatal, ou seja, se submeter-se ao serviço público ou ao poder de polícia. É o caso, por exemplo, das custas judiciais. A tarifa, diferentemente, não é tributo. Trata-se de um preço público, devido pela opção do particular de contratar e consumir determinado serviço desempenhado pelo Estado. É o caso, por exemplo, das tarifas de energia elétrica.
Existe possibilidade do Estado delegar os seus serviços? Justifique e fundamente sua resposta:
R= 
Como trabalhado em sala, sabemos que o Estado tem procurado descentralizar os seus serviços, sendo assim, cite exemplo de descentralização e se possível faça a citação das legislações pertinentes.
R= Centralização e Descentralização referem-se aos níveis hierárquicos de tomada de decisão dentro da Organização. Do momento que parte da direção somente até onde o nível operário pode ser incluído no processo decisório. “Centralização significa que a autoridade para tomar decisões está alocada próximo ao topo da organização”. Com a descentralização, a autor idade De tomar decisões é deslocada par a os níveis mais baixos da organização. (Chia venato, pág. 16 1,162), sendo que devem ser tomadas o quanto mais próximo da cena possível.
Centralização possui características vantajosas, as decisões são tomadas pela cúpula da organização que possui uma visão geral da empresa, o esforço múltiplo e custos operacionais são reduzidos, além de que as autoridades responsáveis devem ter mais treinamento e preparação do que os níveis abaixo.
A Descentralização apresenta características notáveis. As decisões antes tomadas somente pela cúpula, agora envolvem os níveis abaixo a ela, que estão mais próximos da cena e realidade, de modo que os tomadores de decisão possuem mais informações. Esse processo de importância e ajuda dos níveis mais abaixo, gera uma motivação e preocupação moral com a organização.
Segundo seu ponto de vista, traga pontos positivos e negativos relativos as atividades públicas.
EXERCÍCIO Nº5
Após leitura dos artigos previstos em lei sobre concessão e permissão, quais seriam as principais diferenças relativas a concessão e a permissão?
R =  concessão e permissão de serviços públicos está, basicamente, regulada pela Lei 8987/95, não obstante sua disciplina se estenda a outros diplomas normativos.
A Carta Magna, por exemplo, aduz que “Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão e permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos”. Note-se que o Estado gerencial brasileiro encontra assento constitucional. Mas, afinal, o que é concessão e permissão de serviço público?
Flávio Amaral dispõe que “Os contratos administrativos são aqueles ajustes celebrados entre um ente público e um particular na consecução de um interesse público. Submetem-se a um regime jurídico próprio, que permite a utilização das cláusulas exorbitantes, que seriam consideradas ilícitas em uma relação contratual privada. A presença das cláusulas exorbitantes se dá em função da supremacia do interesse público sobre o interesse privado” (GARCIA, FLÁVIO AMARAL. Licitações e Contratos Administrativos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 225).
Nesse contexto, a concessão e a permissão de serviço público apresentam-se como um dos principais contratos administrativos. O primeiro, segundo o ilustre doutrinador “é aquele em que a Administração Pública (Poder Concedente), titular do serviço público, delega a sua prestação a terceiros para explorá-lo, sendo o concessionário remunerado pelos usuários”[1].
Portanto, o aludido contrato se caracteriza pela parceria entre o Poder Público e o Mercado (ou iniciativa privada com fins lucrativos), exigindo-se sempre a licitação, até como forma de se garantir a impessoalidade (da escolha do parceiro), princípio expresso no caput do art. 37 da Lei Maior.
Impõe-se salientar que o 2° setor é conveniente para o Poder Público, na medida em que a Iniciativa Privada faz os investimentos e tem maior facilidade de captar recursos junto a uma instituição financeira. A finalidade deste é meramente lucrativa, malgrado os limites estabelecidos em lei (em decorrência do princípio da modicidade tarifária). Vale ressaltar, também, que o 2° setor é uma característica marcante nos Estados modernos, em que o Estado deixa de ser executor e passa a ser gerenciador.
Por outro lado, a permissão pode ser conceituada, com fulcro no art. 2°, IV da Lei 8987/95, como a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
Permissão de serviço público, segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro, “é, tradicionalmente, considerada ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público transfere a outrem a execução de um serviço público, para que o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário”.São características marcantes da permissão: depende sempre de licitação, de acordo com o artigo 175 da Constituição; seu objeto é a execução de serviço público; o serviço é executado em nome do permissionário,por sua conta e risco; sujeita-se às condições estabelecidas pela Administração e à sua fiscalização; pode ser alterado ou revogado a qualquer momento pela Administração, por motivo de interesse público (por tal razão é precário).
1.2Competência para legislar:
Segundo se extrai do art. 22 da Constituição Federal, todos os entes da federação podem legislar sobre concessão e permissão de serviço público, incumbindo à União criar normas gerais. O problema surge quando da definição de tal norma, posto que a Lei 8987/95 e a Lei 8666/93 silenciam a respeito. Nesse desiderato, cria-se um impasse hermenêutico. Alguns autores, como Toshio Mukay, apresentam a seguinte solução: ligar a norma a um princípio. Se for possível, trata-se de norma geral.
EXERCÍCIO Nº6
Qual o objeto comum em todas as formas de intervenção do Estado na propriedade?
R= A servidão administrativa ocorre sobre a propriedade imóvel, bens privados, mas nada impede que em situações especiais, possa incidir sobre bem público.
Quais as formas de intervenção possuem natureza definitiva?
R= As servidões administrativas possuem duas formas. A primeira ocorre com o acordo entre o proprietário e o Poder Público, que depois de declarada a necessidade pública de instituir a servidão, o Estado consegue o assentamento do proprietário para usar a propriedade deste fim já especificado o decreto do chefe Executivo, no qual foi declarada a referida necessidade. As partes então celebram acordo formal por escritura pública, para fins de subseqüente registro do direito real. E a outra forma ocorre pela sentença judicial, que ocorrerá quando não houver acordo entre as partes e o Poder Público promove ação contra o proprietário. Quando a Administração não celebrar acordo com o proprietário, nem observar as formalidades necessárias a implementação da servidão administrativa, o uso da propriedade pelo Poder Público se dá manu militari, isto é, se consumado a instalação da servidão, o proprietário poderá pleitear judicialmente indenização com vistas a eventual reparação de seus prejuízos. As servidões são instituídas sobre propriedade determinadas sendo admissível sua instituição apenas por acordo entre as partes ou por sentença judicial.
Quais as formas de intervenção de natureza temporária?
R= Duas são as formas de ocupação temporária: a ocupação temporária para obras públicas vinculadas ao processo de desapropriação e a ocupação temporária para as demais obras e para os serviços públicos em geral. No primeiro caso, o Estado tem o dever de indenizar o proprietário pelo uso do bem imóvel. No segundo caso, em regra, não haverá indenização, mas esta será devida se o uso acarretar comprovado prejuízo ao proprietário.
A indenização é cabível em quais formas de intervenção? Quais as características e semelhanças das mesmas?
A limitação administrativa ocorre de maneira individualizada? 
Qual a principal diferença entre servidão e limitação administrativa?
Quais as semelhanças e diferenças nas formas de intervenção?
EXERCÍCIO Nº7
Após discussão feita em sala a respeito da proteção do patrimônio histórico artístico e cultural e principalmente a respeito do instituto do tombamento, escreva um resumo com no mínimo 10 linhas, se posicionando sobre a importância do assunto para o desenvolvimento urbano. Tratar a respeito dos as pectos positivos e negativos.
R= A tutela do patrimônio histórico, cultural e artístico é de fundamental importância para a coletividade e para as gerações futuras, visto que permite que as histórias e experiências culturais perpetuem-se no tempo, servindo-nos de alicerce na construção do presente, sem necessidade de restaurar o passado. Sob esse prisma, vê-se que não incumbe somente ao judiciário ou legislativo cuidar da temática, mas também a sociedade, em colaboração com o poder público, como insculpido na Constituição Federal. O tema mostra sua relevância quando contrastado com outros institutos de relevo constitucional, tal como a propriedade, que é mitigada frente à história a ser salvaguardada. Assim, é imprescindível discorrer sobre os aspectos históricos e conceituais perpassados pela temática, iniciando-se com o direito comparado, especialmente o português e francês, haja vista as revoluções burguesas que inauguraram a tutela jurisdicional da história. Igualmente, necessária a realização de uma análise dos princípios administrativos norteadores do tombamento, vez que são normas elementares da ciência jurídica, alicerçando-a na construção dos demais institutos. Ademais, fundamental a análise das formas de atuação do Ministério Público e demais órgãos da administração pública, bem como das minúcias do processo de tombamento, a fim de obter uma análise crítica e ponderada do tema
 Pode haver tombamento de um bem por mais de um ente da federação, União, Estado ou Município? 
R=  Estado exerce o Poder Regulatório não só sobre os bens de seu domínio, mas também sobre as coisas e locais particulares de interesse público, os quais através do tombamento passam a integrar o patrimônio histórico e artístico da Nação.
Nas palavras de Hely Lopes Meirelles[ 1 ] Tombamento é a declaração pelo Poder Público do valor histórico, arquitetônico, paisagístico, turístico, cultural ou científico de coisas ou locais que, por essa razão, devam ser preservados, de acordo com a inscrição em livro próprio.
O Tombamento além de estar expressamente previsto na CR/88 , também está regulament (1º, art. 216) ado no Decreto-Lei 25/37 o qual organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional, bem como regulamenta a alienação de bens tombados nos termos do dispositivo a seguir:
Art. 22. Em face da alienação onerosa de bens tombados , pertencentes a pessôas naturais ou a pessôas jurídicas de direito privado, a União, os Estados e os municípios terão, nesta ordem, o direito de preferência .
1º Tal alienação não será permitida, sem que prèviamente sejam os bens oferecidos, pelo mesmo preço, à União, bem como ao Estado e ao município em que se encontrarem . O proprietário deverá notificar os titulares do direito de preferência a usá-lo, dentro de trinta dias, sob pena de perdê-lo.
2º É nula alienação realizada com violação do disposto no parágrafo anterior , ficando qualquer dos titulares do direito de preferência habilitado a sequestrar a coisa e a impôr a multa de vinte por cento do seu valor ao transmitente e ao adquirente, que serão por ela solidariamente responsáveis. A nulidade será pronunciada, na forma da lei, pelo juiz que conceder o sequestro, o qual só será levantado depois de paga a multa e se qualquer dos titulares do direito de preferência não tiver adquirido a coisa no prazo de trinta dias.
3º O direito de preferência não inibe o proprietário de gravar livremente a coisa tombada, de penhor, anticrese ou hipoteca.
4º Nenhuma venda judicial de bens tombados se poderá realizar sem que, prèviamente, os titulares do direito de preferência sejam disso notificados judicialmente , não podendo os editais de praça ser expedidos, sob pena de nulidade, antes de feita a notificação.
5º Aos titulares do direito de preferência assistirá o direito de remissão, se dela não lançarem mão, até a assinatura do auto de arrematação ou até a sentença de adjudicação, as pessôas que, na forma da lei, tiverem a faculdade de remir.
6º O direito de remissão por parte da União, bem como do Estado e do município em que os bens se encontrarem, poderá ser exercido, dentro de cinco dias a partir da assinatura do auto do arrematação ou da sentença de adjudicação, não se podendo extraír a carta, enquanto não se esgotar êste prazo, salvo se o arrematante ou o adjudicante for qualquer dos titulares do direito de preferência. (grifos nossos)
O tombamento é um tipo de limitação, servidão ou é forma sui gêneris de intervenção do Estado na propriedade? 
R= A Constituição Federal autoriza o Estado brasileiro a intervir na propriedade privada, quando sua função social não esteja sendo observada (art. 5º, XXIII, CF).
Desta forma, cabe aoEstado, utilizando dos instrumentos de intervenção, assegurar que o exercício do direito de propriedade cumpra com sua finalidade social. Para isso o ordenamento jurídico prevê mecanismos que possibilitam ao Estado intervir na propriedade.
Segundo José dos Santos Carvalho Filho (2012), pode-se admitir duas formas básicas de intervenção estatal na propriedade privada, são elas: a) intervenção restritiva; e b) intervenção supressiva.
A Intervenção restritiva é aquela na qual o Estado impõe restrições e condições ao uso da propriedade sem retirá-la de seu dono. A doutrina tradicionalmente considera modalidade de intervenção restritiva: a servidão administrativa, a requisição, a ocupação temporária, as limitações administrativas e o tombamento.
Já a Intervenção supressiva, ao contrário da restritiva, é aquela na qual o Estado, valendo-se de sua supremacia sobre os particulares, transfere coercitivamente a propriedade de um bem de terceiro para si.
Modalidades de Intervenção
1. Desapropriação	
É o procedimento administrativo por meio do qual o Estado transfere a propriedade privada de um determinado bem para o poder público, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante o pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro (CF, art. 5º, XXIV).
2. Confisco
É a perda da propriedade privada para o Estado em razão de uma punição, nunca há pagamento de indenização.
3. Limitação Administrativa ou Poder de Polícia
São restrições gerais, por meio das quais a administração pública impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou não fazer, com o objetivo de garantir que a propriedade atenda a sua função social.
4. Servidão Administrativa
A servidão administrativa é um ônus real público incidente sobre uma propriedade alheia, autorizando ao poder público a usar da propriedade para permitir a execução de obras e serviços de interesse da coletividade.
5. Tombamento
É a modalidade de intervenção na propriedade que visa proteger o patrimônio histórico, cultural, arqueológico, artístico, turístico ou paisagístico brasileiro.
6. Requisição
A requisição é a modalidade de intervenção estatal mediante a qual o Poder Público utiliza propriedade particular, diante de situação de iminente perigo público, sendo assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
7. Ocupação Temporária
É a forma de intervenção do Estado por meio da qual o poder público utiliza bens particulares em apoio à execução de obras e serviços públicos. Exemplo: ocupação de um terreno privado para o depósito de equipamentos destinados à execução de obra.

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