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26/08/2014 1 UNI VE RSI DADE PAUL I STA – UNI P CONT ROL E DE QUAL I DADE M I CROB IOL ÓGICO Controle de Qualidade de Produtos Estéreis: Cinética de inativação microbiana Profa. Ms. Michele G. Issa - agosto/2014 Introdução � O planejamento de um processo de esterilização em que há a probabilidade definida de ocorrência de sobreviventes depende do conhecimento da população inicial de microrganismos no produto (carga microbiana) e da cinética de inativação da população quando exposta ao efeito letal. � SAL ≥ 10-6 Cinética de inativação microbiana � Constante de velocidade de inativação microbiana � Quando uma população homogênea de microrganismos é exposta a um processo letal, a perda da viabilidade ocorre de forma regular. A velocidade de inativação é diretamente proporcional ao seu número em cada tempo determinado. Uma proporção constante da população sobrevivente de microrganismos é inativada a cada incremento de exposição ao agente letal. Matematicamente esse processo é representado pela equação: Cinética de inativação microbiana � Onde: � Nt: número de sobreviventes após o tempo t; � No: número de microrganismos no tempo zero - a carga microbiana (bioburden); � t: tempo de exposição; � k:constante de velocidade de inativação microbiana. � Fração de sobreviventes: (Nt/No) Inclinação da reta: Velocidade de inativação microbiana. Cinética de inativação microbiana � A curva de sobrevivência demonstra o número de sobreviventes em intervalos de tempos após o início da exposição dos microrganismos ao agente esterilizante. � A destruição dos microrganismos pelo calor não ocorre de forma instantânea porque existe uma relação entre temperatura / tempo / condições gerais do produto a esterilizar. 26/08/2014 2 Cinética de inativação microbiana � Valor D �Tempo de exposição necessário para alteração em um fator de 10, ou redução de 90 % da população microbiana. Matematicamente corresponde ao tempo necessário para reduzir um ciclo logarítmico na curva de sobreviventes, segundo a equação: Cinética de inativação microbiana � Velocidade – tempo de exposição: � Para um processo térmico, a temperatura indicada como D será D121 quando se trata de autoclavação a 121 ºC. � O valor D é utilizado em relação ao k, medindo-se a velocidade de inativação microbiana. Cinética de inativação microbiana � QUANTO MAIOR O VALOR KOU MENOR O VALOR D, MAIS SENSÍVEL SERÁ O MICRORGANISMO AO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO. Cinética de inativação microbiana � Determinação experimental do valor D: � Enumeração direta; � Método quantal. Cinética de inativação microbiana • Enumeração direta • Nesse método, uma população conhecida de microrganismos é exposta ao agente letal, sendo retiradas amostras em diferentes tempos de exposição ao processo de esterilização. É realizada contagem do número de microrganismos sobreviventes (UFC). • Curva de sobreviventes – • Inclinação: valor D Cinética de inativação microbiana � Método quantal: � Nesse método, réplicas de uma população conhecida de microrganismos são expostas a diferentes níveis de inativação. A seguir o conteúdo de cada unidade é incubado sob condições adequadas, sendo cada uma avaliada quanto ao crescimento qualitativamente ou não. Utiliza-se uma a seguinte equação: 26/08/2014 3 Cinética de inativação microbiana � Nu: organismos viáveis por unidade de réplica após o tempo de exposição ou absorção U; � n:número de réplicas tratadas; � r: número de réplicas sem crescimento; Cinética de inativação microbiana � Valor D:
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