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Relatorio-g12(t1m1)

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Universidade Estadual de Campinas
Relatório Experimental – Ensaio de Tração / Compressão, Microscopia
EM423 – Resistência dos Materiais
ENSAIO DE TRAÇÃO/COMPRESSÃO, MICROSCOPIA
	Grupo
	Integrante
	RA
	Gabriel Sabença Gusmão
	081465
	Lara Nagafuti dos Santos
	081875
	Lucas de Matos Vilas Boas
	081968
	Marco Nagaóka Lopes
	083849
Índice
1. Introdução	3
1.1 Conceitos	3
1.2 Objetivo	3
2. Materiais e Métodos	4
2.1 Ensaio de Tração	4
2.2 Microscopia Eletrônica de Varredura - MEV	5
3. Resultados e Discussão	7
3.1 Ensaios de Tração - Aço	7
3.1.1 Ensaios de Tração – Aço 1	7
3.1.2 Ensaios de Tração – Aço 2	8
3.1.3 Ensaios de Tração – Aço 3	10
3.1.4 Ensaios de Tração – Aço 4	11
3.1.5 Ensaios de Tração – Aço 5	12
3.2 Ensaios de Tração – Alumínio	14
3.2.1 Ensaios de Tração – Alumínio 1	14
3.3 Resultados e Comparações	19
3.4 Resultados - MEV	20
4. Conclusão	23
5. Bibliografia	24
1. Introdução
1.1 Conceitos
Os conceitos envolvidos neste experimento são os relacionados as propriedades mecânicas intrínsecas dos materiais. Dentre elas, o módulo de elasticidade axial (Módulo de Young) proveniente de experimentos envolvendo a aplicação de cargas a materiais.
Ainda neste experimento serão abordados princípios envolvidos em técnicas de análise microscópica relativos a técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura.
1.2 Objetivo
Os experimentos envolvidos neste trabalho foram realizados com o objetivo de analisar e caracterizar determinados materiais, como o aço e o alumínio, quanto suas propriedades físicas e comportamento quando sujeitos a determinadas cargas e compará-las com os dados disponíveis na literatura. Dentre tais propriedades pode-se citar o Módulo de Elasticidade (Módulo de Young), a Tensão de Ruptura e a faixa de carga na qual se encontra o Regime Elástico e Dureza.
Ainda neste experimento, procurou-se diferenciar, em termos de composição, impurezas presentes e morfologia, os materiais dos ensaios de tração e, a partir das partes rompidas do ensaio, analisar o tipo de fatura relacionando o mesmo as características dos materiais.
2. Materiais e Métodos
O experimento consistiu em duas etapas distintas. A primeira, de um ensaio de tração de amostras de aço e alumínio. Já a segunda, de estudo, por microscopia de varredura eletrônica, das regiões dos metais que se partiram durante o ensaio de tração. Uma amostra de jornal também foi recoberta com partículas de ouro de maneira que sua estrutura pudesse ser observada e comparada com as dos metais.
2.1 Ensaio de Tração
O ensaio de tração é um dos métodos mais utilizados para caracterização de um material em termos de suas propriedades mecânicas. Trata-se de um método relativamente barato e que gera resultados e dados que podem ser aplicados aos mesmos materiais em situações cotidianas nas quais há forças envolvidas. Podendo-se determinar então o alongamento do material dada uma carga hipotética aplicada.
Os aparelhos utilizados para realização dos ensaios de tração são geralmente as chamadas máquinas universais de ensaios. Servem tanto para execução de ensaios de tração quanto outros ensaios, como compressão, flexão, dobramento (deflexão) entre outros testes que não serão abordados neste experimento.
Figura 2.1 – Máquina Universal de Ensaios
A partir dos dados advindos dos ensaios de tração, são construídos gráficos de tensão e deformação que mostram como o material reage para uma determinada carga. Os materiais possuem um padrão de comportamento para baixas tensões e para tensões mais elevadas, até o ponto de ruptura. Para regiões de baixas tensões aplicadas, a lei de Hooke pode ser relacionada. Sendo regiões em que ao cessar a tensão o material recupera a forma inicial. Trata-se de comportamento elástico, em que a deformação do material varia linearmente com a tensão aplicada e a constante de proporcionalidade se chama módulo de elasticidade ou módulo de Young.
Em que é a tensão aplicada, o módulo de Young e a variação de comprimento do material. Como não tem unidade relacionada, o módulo de Young tem as mesmas unidades da tensão aplicada. 
Gráficos de tensão e deformação para as amostras de metais que foram utilizadas para os ensaios de tração serão explorados mais adiante com o intuito de se obter o módulo de Young a partir dos dados experimentais.
No entanto, a região de deformação elástica, a qual a lei de Hooke pode ser aplicada, quase sempre é estreita. A partir do momento em que se cessa a relação de linearidade entre força aplicada e variação de comprimento do material, tem-se o inicio do escoamento e ocorre deformações plásticas. Esta faixa de tensão tem como principal característica a de que o material não retoma sua forma original depois de retirada a carga.
2.2 Microscopia Eletrônica de Varredura - MEV
A microscopia eletrônica de varredura (MEV) é ferramenta útil na caracterização morfológica, topológica e estrutural de materiais em geral. Seu princípio de funcionamento principal está na excitação eletrônica de uma amostra pela passagem de corrente elétrica e quantificação dos elétrons emitidos como resposta, em que o aparelho opera no chamado modo elétron secundário.
O microscópio de varredura eletrônica é formado por alguns elementos principais, dentre eles uma coluna eletro-óptica que gera o feixe de elétrons, um compartimento onde fica a amostra a pressões baixas e o sistema de detecção dos sinais, processamento e geração de dados.
Figura 2.2 – Microscópio Eletrônico de Varredura
Outro modo de operação do microscópio eletrônico de varredura é o Raio X. Modo que geralmente é utilizado para se fazer análises elementares. Trata-se de detecção de ondas de freqüência e energia características, de forma que, a partir da intensidade e da posição da detecção na amostra, pode-se determinar quantitativamente as proporções dos elementos componentes da amostra. 
Os raios-x penetram mais profundamente a amostra, diferentemente do método de elétrons secundários. Dessa forma, este método é mais utilizado para caracterização topológica e morfológica da amostra, enquanto aquele empregado geralmente para caracterização da amostra em termos composicionais.
3. Resultados e Discussão
3.1 Ensaios de Tração - Aço
Foram realizados cinco ensaios de tração para amostras de aço. Todas eram constituídas por barras cilíndricas com 5mm de diâmetro. Os testes se sucederam com sensor de posição fixo nos quatro primeiro testes e com ele “escorregando” no último, onde não é possível a observação qualitativa de onde se dá os pontos de início de escoamento e a tensão limite deste.
Mais adiante, após análise dos gráficos resultantes dos ensaios de tração e inferência dos valores de certas propriedades mecânicas dos materiais, serão utilizados como meio de comparação dados da literatura referentes as mesmas propriedades. 
3.1.1 Ensaios de Tração – Aço 1
Abaixo encontram-se os gráficos referentes ao ensaio de tração e compressão para a primeira amostra de aço. No Gráfico 3.1, é possível analisar todo comportamento do material quando sujeito a determinadas cargas tracionantes.
Gráfico 3.1 – Ensaio de Tração – Aço 1
É notável a pequena faixa de deformação em que está compreendido o regime elástico, inferior a 1%, e a grande região de deformação elástica que segue até próximo de 33% onde está situado o ponto de ruptura em que a resistência a tração é portanto, próxima a 32MPa. No Gráfico 3.2 está delimitada somente a região de regime elástico, onde foi ajustada a reta cujo valor do coeficiente, conforme a Lei de Hooke, é o valor do módulo de Young aproximado para a barra.
Gráfico 3.2 – Deformação Elástica – Aço 1
Para tal amostra foi obtido, conforme consta no gráfico, um módulo de Young de aproximadamente 215GPa. 
3.1.2 Ensaios de Tração – Aço 2
A seguir, nos Gráficos 3.3 e 3.4 encontram-se os dados referentes ao segundo ensaio de tração e compressão realizado, de maneira que no segundo está relacionada somente a parte de deformaçãoelástica.
Gráfico 3.3 – Ensaio de Tração – Aço 2
Como é possível observar, ponto de ruptura para aproximadamente 35% de deformação e limite de resistência a tração próximo de 32MPa . O módulo de Young é dado pelo ajuste linear para o Gráfico abaixo para aprox. 240GPa.
Gráfico 3.4 – Deformação Elástica – Aço 2
3.1.3 Ensaios de Tração – Aço 3
Adiante estão dispostos os gráficos referentes ao ensaio de tração e deformação para terceira amostra de metal e a parcela de deformação elástica do mesmo.
 Gráfico 3.5 – Ensaio de Tração – Aço 3
Do gráfico anterior referente a terceira amostra, pode-se concluir que o material analisado possuía tensão de ruptura próxima de 32MPa para um deformação de aproximadamente 33,5%.
Já o próximo gráfico, a partir do ajuste linear dos dados referentes a faixa de tensão e deformação em que esta é elástica, estima o módulo de Young desta amostra em valor de aprox. 240GPa.
Gráfico 3.6 – Deformação Elástica – Aço 3
3.1.4 Ensaios de Tração – Aço 4	
Abaixo estão estabelecidos os gráficos referentes ao ensaio de tração e deformação da quarta amostra.
Gráfico 3.7 – Ensaio de Tração – Aço 4
Em que os valores de deformação e tensão no ponto de ruptura são de aproximadamente 29% e 30,5MPa, respectivamente.
Gráfico 3.8 – Deformação Elástica – Aço 4
Estranhamente, esta amostra apresentou valor de módulo de Young determinado pela reta ajustada inferior a média das amostras anteriores. Valor este que foi de aproximadamente 175GPa.
3.1.5 Ensaios de Tração – Aço 5	
Para esta última amostra de aço ao sensor de posição foi permitido seu deslize pela amostra de forma que aparentemente o ponto limite de proporcionalidade, ou seja, aquele em que começa a deformação plástica ficou bem definido. O Gráfico 3.9 revela tal fato. Do mesmo gráfico se infere que, no ponto de ruptura, a deformação foi de aprox. 17,5% e tensão no ponto de ruptura de aproximados 32%.
Já no Gráfico 3.10 encontram-se os dados pautados na faixa de deformação linear do material e onde, conforme feito anteriormente, foi definido o valor de módulo de Young com base no coeficiente angular da reta ajustada.
 Gráfico 3.9 – Ensaio de Tração – Aço 5
Aparentemente, o fato de o sensor poder deslizar influenciou no valor de deformação máxima no ponto de ruptura assim como no valor de módulo de Young que ficou de aprox. 163GPa. Os valores de tensão de ruptura e os outros valores de propriedades mecânicas inferidos serão comparados com os da literatura.
 Gráfico 3.10 – Deformação Elástica – Aço 5
3.2 Ensaios de Tração – Alumínio
Foram realizados quatro ensaios de tração para amostras de alumínio. Todas estas tinha diâmetro de 5mm com exceção da primeira que possuía 4,9mm. A seguir estão relacionados os dados referentes aos experimentos.
3.2.1 Ensaios de Tração – Alumínio 1	
Dados referentes ao ensaio de tração e deformação e a parte elástica do mesmo encontram-se nos gráficos abaixo, respectivamente.
Gráfico 3.11 – Ensaio de Tração – Alumínio 1
A partir do gráfico pode-se observar que o alumínio possui região linear de deformação elástica mais extensa que a do aço em termos de deformação alcançada para uma menor tensão aplicada. Já o ponto de ruptura está próximo de 12,8% para uma tensão aplicada de aprox. 17MPa.
Já do Gráfico 3.12 abaixo pode-se concluir que o material tem um módulo de Young menor, de aproximadamente 66GPa.
Gráfico 3.12 – Deformação Elástica – Alumínio 1
3.2.2 Ensaios de Tração – Alumínio 2
Abaixo encontram-se os dados expostos em gráficos para a segunda amostra de alumínio, de onde pode-se inferir, a partir do Gráfico 3.13, que a tensão e a deformação no ponto de ruptura são de aprox. 17,5MPa e 14,8%, respectivamente. 
Gráfico 3.13 – Ensaio de Tração – Alumínio 2
Já do Gráfico 3.14 pode-se estimar o módulo de Young para a amostra de aprox 67,5GPa, dado pelo ajuste linear dos dados.
 
Gráfico 3.14 – Deformação Elástica – Alumínio 2
3.2.3 Ensaios de Tração – Alumínio 3
Para terceira amostra de alumínio foram feitos os gráficos a seguir que, ao serem analisados, pode-se inferir, a partir do Gráfico 3.15, a tensão e deformação no ponto de ruptura em aprox. 17,5MPa e 15%, respectivamente. 
O Gráfico 3.16 por outro lado revela o valor do Módulo de Young dado pelo ajuste da parte linear dos dados em aprox. 66GPa.
 Gráfico 3.15 – Ensaio de Tração – Alumínio 3
 
Gráfico 3.16 – Deformação Elástica – Alumínio 3
3.2.4 Ensaios de Tração – Alumínio 4
Os gráficos a seguir refletem os dados deste último ensaio de tração.
 Gráfico 3.17 – Ensaio de Tração – Alumínio 4
Do gráfico anterior temos que no ponto de ruptura os valores de tensão e de deformação foram de aprox. 18MPa e 13%, respectivamente. Já do próximo gráfico, o módulo de Young obtido foi de aprox. 65GPa
 
Gráfico 3.18 – Deformação Elástica – Alumínio 4
3.3 Resultados e Comparações
Abaixo está a tabela comparativa entre os dados obtidos e os dados que constam na literatura.
	
	Modulo de Elasticidade (Young) [GPa]
	Tensão de Ruptura [MPa]
	Alongamento / Deformação [%]
	Amostras
	Aço
	Alumínio
	Aço
	Alumínio
	Aço
	Alumínio
	1
	214,9
	65,7
	322,7
	177,6
	32,7
	12,1
	2
	238,3
	67,5
	321,0
	178,0
	35,5
	14,8
	3
	239,2
	65,7
	315,9
	177,2
	33,3
	15,3
	4
	174,9
	65,2
	329,0
	184,3
	29,5
	12,7
	5
	162,6
	-
	323,8
	-
	18,1
	-
	Literatura
	206,2
	69,6
	345-485
	90-228
	30[1: (Perry, 1999) Liga de Aço Carbono 405 (11,5-14,5% Cr; 0,08% C; 1,00% Mn; 1,00% Si; 0,04% P e 0,03% S)]
	12[2: (Perry, 1999) Alumínio (0,25% Cu; 9,5-10,6% Mg; 0,15% Mn; 0,25% Si)]
Tabela 3.1 – Resultados e Comparações[3: 70°F/21°C, Aço carbono com mais de 30% de carbono e Ligas de Alumínio em Geral]
Aparentemente os dados da literatura estão de acordo com os dados experimentais. Contudo, para as amostras 4 e 5 de aço, o fato de ao sensor de posição ter sido permitido o seu livre escorregamento pode ter levado a grande discrepância em relação ao valor tabelado. 
O alongamento do Alumínio varia muito de acordo com os elementos componentes de sua liga. Dessa forma, o alumínio foi tratado como se a amostra fosse semelhante aos dados da nota de rodapé. 
Já os dados da literatura para o alongamento do aço foram buscados de forma a coincidir com o alongamento médio experimental. Portanto, os valores foram retirados para ligas de aço carbono forjadas padrões. 
A tensão de ruptura possui variação muito grande de acordo com o tratamento que foi dado ao material. Há ligas de aço que são tratadas para utilização em situações especificas que podem ter resistência a tração quase 3 vezes maior que aços comuns.
3.4 Resultados - MEV
Dados referentes a dureza são relativos, ou seja, não são propriedades intrínsecas dos materiais e sim, critérios de medidas adotados com as mais diversas unidades e relacionados empiricamente sem nenhuma base teórica. Contudo, de forma geral, a dureza é uma medida que estima a capacidade do material a resistir determinada carga sem sofrer deformações permanentes que, para o aço, pode variar geralmente em torno de 130 e 160 HB e para o alumínio entre 19 e 60 HB.
Assim, podemos relacionar os dados de dureza pelas fotos de MEV. Sendo a dureza uma medida da intensidade das interações intermoleculares, o aço, por ser mais duro, ao fraturar exibe menor deformação por alongamento plástico de suas cadeias como é possível observar pela Figura 3.1 abaixo.
Figura 3.1 – MEV- Ruptura Aço 
A figura também revela os grandes grãos que constituem a liga de aço. Grãos estes que não possuem grande mobilidade.
Já no Alumínio, por ser menos duro, seus átomos possuem menor intensidade de interação e dessa forma podem se deformar e deslocar uns sobre outros formando na ruptura como uma colméia. A Figura 3.2 a seguir torna claro o que foi explicitado.
Figura 3.2 – MEV- Ruptura Alumínio 
Através de método de análise quantitativa do aparelho de Microscopia Eletrônica de Varredurano modo raios-x, pode-se fazer análise da composição da liga de alumínio pela contagem de pontos que emitiam a energia específica da análise em comparação com os que não como na Figura 3.3.
Figura 3.3 – MEV- Raio-X AlNb
Dessa maneira, pela análise da intensidade de emissão determinou-se que a liga era praticamente 50% de cada elemento (Al e Nb) em termos atômicos e 78,1% de Nb 21,9% de Al em massa.
Ainda se tratando de MEV, para demonstrar a versatilidade do aparelho e do método como um todo um pedaço de jornal foi recoberto com partículas de ouro e foi introduzido no compartimento de amostras do aparelho. Tais partículas serviram como contraste para que o bombardeamento com elétrons fosse ajustado para sinalizar a posição das partículas de ouro sobre o material. Portanto, conseguiu-se uma visão geral da morfologia e amorfidade do material celulósico conforme a Figura 3.3.
Figura 3.4 – MEV- Jornal recoberto com Ouro 
4. Conclusão
O experimento serviu como base de comparação entre propriedades mecânicas contidas na literatura e as calculadas empiricamente. Alguns dos ensaios resultaram em valores discrepantes para o módulo de Young como as amostras 4 e 5. A amostra 5, em particular, talvez pelo fato de o sensor de posição poder se deslocar, também acarretou numa deformação de ruptura muito distante do valor diferente.
Por outro lado, os dados para as três primeiras amostras de aço e de todas as amostras de alumínio revelaram propriedades mecânicas semelhantes as encontradas na literatura tanto em termos de alongamento quanto de módulo de Young e tensão de ruptura.
A MEV serviu para comparação em termos de dureza e sua explicação teórica relacionada as interações entre os átomos de cada liga. Mais além, o mesmo método utilizado para o jornal que é composto de celulose revelou a característica amorfa de sua estrutura.
Portanto, com objetivo de introdução as propriedades dos materiais e caracterização morfológica e topológica, o experimento obteve sucesso.
5. 
ENSAIO DE TRAÇÃO/COMPRESSÃO, MICROSCOPIA – p. 1
ENSAIO DE TRAÇÃO/COMPRESSÃO, MICROSCOPIA – p. 23

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