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Direito Civil III- Contratos

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Estudo prova 1 – Direito Civil III Contratos
 CONTRATOS:
Contrato é acordo entre duas ou mais vontades, em conformidade a ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com a finalidade de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial. Produz efeitos obrigacionais. O contrato é uma espécie de negócio jurídico que depende, para a sua formação, da participação de duas ou mais partes, é, portanto, negocio jurídico bilateral ou plurilateral. Resultam de uma composição de interesses, decorrentes do mútuo consenso. As partes se vinculam ao contrato através do princípio “pacta sunt servanda”
É um acordo, bilateral (duas partes) onde as partes assumem, resolvem, ou extinguem obrigações no contrato, ou até modificar. 
 - Negocio Jurídico Pactuado 
 -Manifestação de Vontades
 -Relação entre as partes 
As Fontes das obrigações são: Lei, Declaração de vontade, ato ilícito (contrário a lei, causa para assumir determinada obrigação) e o contrato. 
Conclusão
Execução
Boa Fé
Função Social 
Toda e qualquer relação contratual na relação não pode trazer onerosidade excessiva para as partes. Não pode afetar a coletividade. 
 
EFEITOS OBRIGACIONAIS DO CONTRATO:
1. Transitoriedade: Ninguém fica atrelado a outrem eternamente. Perpetuidade tem relação ao direito real, não contratos, que tem característica transitória.
2. Valor econômico: Todo contrato precisa ter um valor econômico para viabilizar a responsabilidade patrimonial do inadimplente.
3. Consenso: todos os contratos se formam pelo consenso, do acordo entre duas pessoas.
 PRINCIPIOS DO CONTRATO: 
P. Autonomia da Vontade: Total liberdade para criar um contrato, celebrar qualquer contrato, desde que respeite a legislação. 
P.Consensualismo: (Liberdade C): Basta o acordo de vontade, independentemente da entrega da coisa, para o aperfeiçoamento do contrato. Os contratos em regra são, consensuais. Alguns poucos no entanto, são reais, porque somente se aperfeiçoam com a entrega do objeto, subsequente ao acordo de vontades.
 É querer estar em um contrato: 
 1- Interesse
 2-Com quem quero contratar
 3-Conteúdo
 4-Acionar o Estado 
P. Força obrigatória dos Contratos (Pacta Sunt Servanda): 
O contrato faz lei entre as partes (ele precisa ser cumprido), mas possui exceção. Não pode ser alterado pelo juiz 
 -Famoso “Ajoelhou tem que rezar”
P. Equilíbrio Econômico: O estado “protege” aquele que esteja em desvantagem. A relação contratual do contrato precisa ser justa. Ex: art 157 CC
P. Relatividade dos Efeitos do Contrato: O contrato só deve afetar as partes envolvidas. Funda-se na ideia de que os efeitos dos contratos só se produzem em relação às partes, não afetando terceiros, salvo algumas exceções consignadas na lei (estipulações em favor de terceiros).
 QUALIDADES DO CONTRATANTE: 
Que tipo de contrato está sendo celebrado?
-Empresarial: Bens e Serviços
-Privados: Envolvem pessoas, não empresários, nem relacionadas à CDC, CLT ou a adm publica, pessoas puramente particulares. 
-Consumeristas: Uma das partes é um consumidor, usa- se o CDC 
-Laborais: CLT, relações de trabalho
-Administrativos: Envolvem a adm publica municípios, estados, pessoas jurídicas. 
 ESTRUTURA DO CONTRATO
Efeitos do contrato, onerosidade e vantagem econômica: 
1- Efeitos do contrato: Unilateral, bilateral (sinalagmatico), plurilateral:
 - Unilateral: São os contratos que criam obrigações unicamente para uma das partes, como a doação pura. Segundo Orlando Gomes, o contrato “é unilateral e, no momento em que se forma, origina obrigação, tão somente, para uma das partes – ex uno latere.
 -Bilateral: Todo contrato é sempre bilateral quanto as partes, mas, quanto aos efeitos, pode ser unilateral ou bilateral. Ou seja, os contratos bilaterais são os contratos que geram obrigações para ambos os contratantes. (Reciprocidade de obrigações) Exemplo: compra e venda. 
Obrigação do doador: doar; obrigação do donatário (o que recebe): nenhuma, ele apenas irá receber o bem. Compra e venda: dispõe o art. 481 C. C, um dos contraentes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. A obrigação de um tem como causa de outro.
Instituto “relativo ao contrato bilateral: Exceção do contrato não cumprido ou exceptio non adimpleti contractus”:
A palavra exceção aqui, tem significado de defesa, então, este instituto é uma manobra defensiva usada por uma das partes para fazer a outra cumprir sua obrigação.
A e B celebram contrato, e A exige de B o cumprimento da obrigação. B estão se defende com base no artigo 476: Se A quer que B cumpra sua obrigação, A deve primeiro cumprir a dele.
Trata-se de suspensão temporária do cumprimento de uma obrigação, exigindo a parte que a obrigação do outro contratante seja cumprida para que ele cumpra com a sua.
Art. 476: “Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro”.
Ex: na compra e venda, só posso exigir a coisa depois de pagar o preço.
 - Plurilateral: são os contratos que contém mais de duas partes. Ex: contrato de sociedade, em que cada sócio é uma parte. Assim também nos contratos de consórcio. Uma característica dos contratos plurilaterais é a rotatividade de seus membros. QUANTO AS VANTAGENS PATRIMONIAIS
2- Onerosidade: 
-Onerosos: Ambas as partes tem vantagem e proveito econômico. Exemplo: compra e venda. Há sacrifícios e benefícios recíprocos.
- Gratuitos: São aqueles em que apenas uma das partes aufere benefício ou vantagem, como sucede na doação pura, no comodato (empréstimo de coisa infungível) e no reconhecimento do filho. Para outra há só obrigação, sacrifício. Nessa modalidade, outorgam-se vantagens a uma das partes, sem exigir contraprestação da outra. 
SÓ INTERESSA AOS CONTRATOS ONEROSOS
3- Vantagem Econômica:
 ELEMENTOS ACIDENTAIS DO CONTRATO
-Aparecem ou não: Art 122
-Condição: Art 121 futuro e incerto
-Termo: Art 131 futuro e certo
-Encargo: Art 136 prometer algo 
 LEGITIMAÇÃO NEGOCIAL DO CONTRATO 
A parte precisa concluir as clausulas do contrato art 496, 497
 PODER DE DISPOSIÇÃO
Possibilidade de dispor de patrimônio para que o contrato funcione art 1268
 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS:
Tempo de Execução:
Formação:
Sujeitos
Estruturas
Modo de Contratar
Previsão Legal 
 VALIDADE DOS CONTRATOS:
Requisitos de validade dos contratos:
Para que o negócio jurídico produza efeitos, possibilitando a aquisição, modificação ou extinção de direitos, deve preencher certos requisitos, apresentados como os de sua validade. Se possui é valido, e dele decorrem os mencionados efeitos, almejados pelo agente. Se porém, falta-lhe um desses requisitos, o negócio é inválido, não produz o efeito jurídico em questão e é nulo ou anulável.
De ordem geral
Art. 104: “A validade do negocio jurídico requer:
I – agente capaz
II – objeto licito, possível, determinado ou determinável
III – forma prescrita ou não defesa em lei (Obs: a validade de declaração de vontade não dependerá e forma especial, se não quando a lei expressamente exigir – art. 107”.
De ordem especial
Os requisitos de validade do contrato podem assim, ser distribuídos em 3 grupos:
Requisitos subjetivos:
1. Manifestação de duas ou mais vontades e capacidade genérica dos contraentes: A capacidade exigida nada mais é do que a capacidade de agir em geral. Art. 3º (nulo) e 4º (anulável).
Art. 3 do C. C: São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I – os menores de 16 anos
II – os que, por efermidade ou deficiência mental, não tiveram o necessário discernimento para a pratica desses atos.
III- os que, mesmo por causa transitória, não puderam exprimir sua vontade.
Art. 4 do C. C: São relativamente incapazes:
I – Os maiores de16 anos e menores de 18 anos.
II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham seu discernimento reduzido.
III – os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo
IV – os pródigos
Obs. T. P. M: Tutela para menores 
C. P. I: Curatela para incapazes
2. Aptidão específica para contratar: Algumas vezes, para celebrar certos contratos, requer-se uma capacidade especial, mais intensa que a normal. Essas hipóteses não dizem respeito propriamente à capacidade geral, mas a falta de legitimação ou impedimento para realização de certos negócios. Ex: Consentimento dos descendentes e do cônjuge do alienante (para a venda a outros descendentes).
A legitimidade é um limitador da capacidade. Algumas pessoas, embora capazes, não tem legitimidade (autorização) para comprar e vender certos bens, embora essa limitação é aplicada em certas circunstanciais.
3. Consentimento: É o acordo de vontade. Deve abranger sobre o acordo de existência e natureza do contrato, acordo sobre o objeto do contrato e sobre suas clausulas. O consentimento deve ser livre e espontâneo.
A manifestação da vontade, nos contratos, pode ser tácita, quando a lei não exigir que seja expressa. A expressa é exteriorizada verbalmente, por escrito, gesto ou mímica. A tácita se infere da conduta do agente. O silencio pode ser interpretado como manifestação tácita da vontade quando as circunstancias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa, e também quando a lei autorizar.
Requisitos Extrinsivos ou objetivos para a validade do contrato art 104,166: 
Diz respeito ao objeto do contrato que deve ser: II – objeto licito, possível, determinado ou determinável – Art. 104
Capacidade: Os sujeitos precisam ser plenamente 
capazes de celebrar contrato.
Objeto Licito possível e determinante: Precisa ser algo possível de ser realizado. O objeto vinculado do contrato pode ser observado. Ex: Não pode fazer um contrato para vender drogas 
Forma Prescrita ou não em defesa da Lei: art 107,108,541
 Validade não depende de forma especifica – art 107
 A não ser que a lei exija – art 108,166 III, 514 
Licitude do Motivo Determinante: Está relacionando com quem está em desvantagem no contrato. O estado pretende que em um contrato ambas as partes saiam ganhando equidade 
 Art 157 – Obrigação a algo desproporcional, lesão. 
 FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 “Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto”. 
Art. 435CC.
Fases:
1. Tratativas preliminares ou pontuação.
2. Proposta ou oferta, policitação ou oblação.
3. Aceitação ou conclusão do negócio.
O contrato resulta de duas manifestações de vontade: 
- A proposta, também chamada de oferta, policitação ou oblação, dá início a formação do contrato, e não depende, em regra de forma especial, como também a aceitação.
Nem sempre o contrato nasce instantaneamente de uma proposta, e em seguida tem-se a aceitação. Na maioria dos casos, a proposta é antecedida de conversações, debates e estudos, denominada fase da pontuação ou tratativas preliminares.
-Na fase da pontuação, como as partes ainda não manifestaram sua vontade, não há nenhuma vinculação ao negócio. Mesmo quando surge um projeto ou minuta, ainda assim não há vinculação das pessoas. 
Tal responsabilidade só ocorrerá se ficar demonstrada a deliberada intenção, com falsa manifestação de interesse, de causar dano ao outro contratante.
Embora as negociações preliminares, também chamadas de tratativas preliminares, não gerem por si mesmas, obrigações para qualquer um dos participantes, elas fazem surgir, entretanto, deveres jurídicos, decorrentes da incidência do princípio da boa-fé.
-Tratativas preliminares: Aproximação da coisa com a pessoa. Surgem nas tratativas deveres de lealdade, decorrentes da simples aproximação pré-contratual. A violação a esse dever secundário pode ensejar indenização, por existir uma relação obrigacional, independentemente de contrato, fundada na boa-fé.
Minuta: Documento que é antecedente a proposta; rascunho. A minuta não vincula as partes, não é obrigacional; não há que se falar em aceitação. É instrumento usado na fase de formação de contratos, mas não tem efeito jurídico, pois não se formou o consenso. As partes ainda não estão determinando o conteúdo da vontade negocial. Todo e qualquer contrato deverá ter uma minuta.
Obs: Existe uma corrente minoritária de que a minuta, em certo momento, pode se transformar em proposta e vincular os contratantes. 
Proposta também chamada de oferta, policitação ou oblação: é documento redigido por aquele que tem interesse no negócio jurídico, dispondo as condições favoráveis a ele, caso venha ocorrer o contrato. A proposta precisa ser clara, ou seja, trazer clareza da intenção precisa ser concisa, DEPENDENTE DE ACEITAÇÃO. A proposta pode ser feita verbalmente, porém, é preciso cuidado para não haver mal entendidos. Traduz uma vontade definitiva de contratar, não estando mais sujeito a discussões ou estudos, mas se dirigindo a parte para que esse aceite ou não. Vincula as pessoas.
Pessoas: Policitante é o proponente – emite a proposta
Oblato – quem aceita
Características da proposta:
1- Deve conter todos os elementos essências do negócio proposto como preço, quantidade, tempo de entrega, forma de pagamento etc.
2- Deve ser séria e consciente, pois vincula o proponente.
Art. 427: “A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio ou das circunstancias do caso.”
A lei abre, entretanto, várias exceções a essa regra. Dentre elas não se encontram, todavia, a morte ou a interdição do policitante. Nesses dois casos, respondem respectivamente, os herdeiros e o curador do incapaz, pelas conseqüências jurídicas do ato. Com efeito, a morte intercorrente não desfaz a promessa, que se insere como elemento passivo da herança. A proposta se transmite aos herdeiros, como qualquer outra obrigação. O princípio, evidentemente não se aplica a uma proposta de obrigação personalíssima.
3- Deve ser clara e inequívoca, ou seja, deve ser formulada em linguagem simples, mencionando todos os elementos e dados do negócio necessários ao esclarecimento do destinatário e representado a vontade inquestionável do proponente.
4- Declaração unilateral da vontade feita pelo proponente.
Proposta não obrigatória/ Quando a oferta não obriga o proponente:
· Se tiver clausula expressa a respeito: A oferta não obrigada o proponente se contiver clausula expressa a respeito. Muitas vezes, a aludida clausula contem os dizeres “ proposta sujeita a confirmação” ou “não vale como proposta”. Neste caso, a ressalva se encontra na própria proposta, e o aceitante, ao recebê-la, já conhece e sabe da sua não obrigatoriedade.
· Em razão da natureza do negócio: A proposta não obriga o proponente em razão da natureza do negócio. É o caso das chamadas propostas abertas ao público.
· Em razão das circunstancias do caso: Aludidas no art. 428, sendo as seguintes:
I-Se feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente, a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante: “é pegar ou largar”, se o oblato não responde logo, dando pronta aceitação, caduca a proposta, liberando-se o proponente.
Considera-se presente, aquele que conversa diretamente com o policitante, mesmo por algum outro meio mais moderno, como a internet estando ambas em contato simultâneo, ainda que os interlocutores estejam em cidades ou países diferentes. Todavia, o mesmo não se deve suceder com a proposta feita por via de e-mail, não estando ambos os usuários da rede simultaneamente conectados.
II – Se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente: Cuida-se de oferta enviada, por corretor ou correspondência, a pessoa ausente.
Contratos entre ausentes: São aqueles que usam um intermediárioou mensageiro, mesmo que estejam os contratantes na mesma cidade.
III - Se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado: Se foi fixado prazo para a resposta, o proponente terá de esperar pelo seu término. Ou seja, o proponente faz a proposta e fixa prazo de 15 dias para resposta do oblato. O oblato após 15 dias, permanece inerte, com isso, esgotado o tempo sem resposta, estará o proponente liberado, não prevalencendo a proposta feita.
IV – Se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente. Apesar da força obrigatória da proposta, a lei permite ao proponente a faculdade de retratar-se, ainda que não haja feito ressalva nesse sentido. Para que não se sujeite a perdas e danos, é necessário que a retratação chegue ao conhecimento do aceitante antes da proposta ou simultaneamente com ela. Ou seja, a proposta não será obrigatória se a retratação do proponente chegar antes da proposta ou simultaneamente ao conhecimento do oblato.
.Contratos entre presentes: Significa não ter um terceiro.
Se o contrato for celebrado entre presentes, a proposta poderá estipular ou não prazo para a aceitação. Caso o policitante não estabeleça nenhum prazo, esta deverá ser manifestada imediatamente, sob pena de a oferta perder a força vinculativa. Se, no entanto, a policitação estipulou prazo, a aceitação deverá operar-se dentro dele, sob pena de desvincular-se o proponente.
São as pessoas que contratam diretamente entre si, mesmo e cidades diferente, usando telefone ou internet. (Parte final do inciso I, 428 C. C). Contato simultâneo.
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:
I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante
* Internet e contrato entre presentes: Segue a lei do domicílio, ou seja, se um brasileiro faz a aquisição de algum produto fornecido pela internet por empresa estrangeira, o contrato então celebrado rege-se pelas leis do pais do contratante que fez a oferta ou proposta.
O código Civil, em harmonia com o art. 9º, § 2º da LINDB, diz que o direito aplicável aos contratos, em geral, é aquele do lugar de onde emanou a proposta.
Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.
O consumidor brasileiro terá dois caminhos a seguir no caso de compra realizada pela rede em que a empresa vendedora possua sede social em pais estrangeiro:
A. Mover ação judicial no pais sede da empresa;
B. Ajuizá-la no Brasil. Amparado que se encontra pela CF, pela LINDB, CPC e pelo CDC.
Entre presentes, os contratos reputam-se concluídos no momento da aceitação.
Contratos entre ausentes: Significa um terceiro tratando do contexto, por correspondência (carta, telegrama, fax, radiograma, e-mail etc.) ou intermediários, a resposta leva algum tempo para chegar ao conhecimento do proponente e passa por diversas fases.
Divergem os autores a respeito do momento em que a convenção se reputa concluída, apontando-se as seguintes teorias:
Entre ausentes a resposta passa por 3 fases. Há duas teorias.
1. Da informação ou cognição: Aperfeiçoa-se o negócio quando o policitante se inteira da resposta.
É o da chegada da resposta ao conhecimento do policitante, que se inteira de seu teor. Tem o inconveniente de deixar ao arbítrio do proponente abrir a correspondência e tomar conhecimento da resposta positiva. Não basta a correspondência ser entregue ao destinatário; o aperfeiçoamento do contrato se dará somente no instante em que o policitante abri-la e tomar conhecimento do teor da resposta.
2. Da declaração ou agnição, que subdivide-se em 3:
a) - da declaração propriamente dita: o instante da conclusão coincide com o da redação da correspondência epistolar. Obviamente, tal entendimento não pode ser aceito, porque além da dificuldade de se comprovar esse momento, o consentimento ainda permanece restrito ao âmbito do aceitante, que pode destruir a mensagem em vez de remetê-la;
b) - da expedição: não basta a redação da resposta, sendo necessário que tenha sido expedida, isto é, saído do alcance e controle do oblato. É considera a melhor, embora não seja perfeita, porque evita o arbítrio dos contraentes e afasta dúvidas de natureza probatória;
c) - da recepção: exige que, além de escrita e expedida, a resposta tenha sido entregue ao destinatário. Distingue-se da teoria da informação porque esta exige não só a entrega da correspondência ao proponente como também que este a tenha aberto e tomado conhecimento de seu teor.
O art. 434 do Código Civil acolheu expressamente a teoria da expedição, ao afirmar que os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida. Proclama, com efeito, o aludido dispositivo:
“Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:
I – no caso do artigo antecedente;
II– se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;
III– se ela não chegar no prazo convencionado.”
 INTEGRAÇÃO DE VONTADES
Proponente “Policitante” arts 427,435 CC
Aceitante “Obedo”
Art 428 – I Presentes 
 II – Ausentes (sem prazo)
 III – Ausentes (com prazo)
 IV- Retratação 
Art 417,418
INSTITUTOS AFINS
Comitê
Oferta: Destinada ao publico 
 TEMPO DO CONTRATO 
Lei aplicável (2.035 CC)
Lugar do contrato (4.35) onde foi proposto.
CONTRATO PRELIMINAR:
O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
Concluído o contrato preliminar, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.
O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente.
Esgotado o prazo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigação.
Se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, poderá a outra parte considerá-lo desfeito, e pedir perdas e danos.
EXECUÇÃO/REVISÃO/VICIOS DO CONTRATO.
Execução:
 Cumprimento do contrato 
 Obrigações Cumpridas:
 -Contrato Executado
 -Voluntária/ espontânea 
 -Forçado -> Especifica ou Subsidiaria = Resultado próximo que o contratante queria/ Indenização dos prejuízos 
 
Exceção do contrato não cumprido: art 476,477 CC
 Direito de Retenção: 
 - medida extra judicial
 -Pode reter algo do “outro” até que o contrato seja cumprido artigo 571 e 782 CC 
Revisão:
 Renegociação dos contratos
 Por livre e espontânea vontade das partes resolvem modificar as clausulas contratadas 
 Renegociação Judicial não existe
 Se tem forma especifica precisa ser respeitado.
 Revisão Judicial: Teoria da imprevisão
 - Diferida e/ou Continuada = Celebração
 -Mudança Radical nas condições do contratante 
Vicio: 
A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
O adquirente pode no lugar de rejeitar a coisa, redibindo o contrato reclamar abatimento no preço. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.
A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva. Se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
Quando o vício, porsua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.
QUITAÇÃO DO CONTRATO.
Demonstra que o credor nada mais tem a receber 
Documento é fornecido pelo credor
Outros documentos (outras formas de documentos art 320)
-VALOR
-ESPÉCIE DA DIVIDA
-LUGAR DO PAGAMENTO
-DEVEDOR
-TEMPO
EXTINÇÃO DO CONTRATO
RESOLUÇÃO- RESILIÇÃO-RESCIÇÃO 
O contrato extingue-se normalmente pela sua execução com o cumprimento.
Assim como eles nascem, também se extinguem. Há várias formas pelas quais os contratos se extinguem.
 A forma normal de extinção do contrato é pelo cumprimento das obrigações por eles geradas. O credor atestará o pagamento por meio de quitação regular. ->A quitação vale qualquer que seja a forma do contrato. Se determinado ato foi através de escritura pública, vale a quitação por instrumento particular.
->O distrato 472 CC - é feito pelo mútuo acordo e deve ter a mesma forma do contrato celebrado. É o acordo entre as partes, a fim de extinguir vínculo contratual anteriormente estabelecido. É um novo contrato com a finalidade de dissolver o anterior. A denúncia unilateral ocorre nos contratos por tempo indeterminado, pois não se admite contratos perpétuos.
Nos contratos indeterminados as partes não estipulam sua duração. A extinção pode se dar a qualquer tempo, por iniciativa de uma das partes. 
->No inadimplemento o prejudicado pode pleitear a resolução do contrato em juízo. Nos contratos bilaterais está sempre implícita uma cláusula resolutiva em caso de inadimplemento. A parte lesada pelo inadimplemento pode requerer a rescisão do contrato com perdas e danos se não preferir exigir-lhe o cumprimento.
Resolução: Quando há o descumprimento das obrigações e pode ser voluntária ou involuntária. Contrato é extinto por causa disso.
-Art 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.
 ->VOLUNTÁRIA CULPOSA: Art.474 (A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de interpelação judicial.) Quando existe: 
 2. Notificação da parte prejudicada
3. Ajuizamento de ação
EX: da companhia telefônica 
	->INVOLUNTÁRIA (s/ culpa) (caso fortuito, força maior e a onerosidade excessiva 478): Aqui não cabe multa contratual ou indenização, porém, no caso de adiantamento de dinheiro deve ser feita a devolução. 
	-Não precisa ingressar com ação.
Resilição: Significa Voltar atrás, desistir, desfazer. 472, 473 cc.
	-Sem conflito
 UNILATERAL 473: 1 dos contratantes declara desfeito o contrato. 
	-Deve haver uma cláusula especifica a respeito da resilição, ou que contenha uma previsão legal para acontecer a resilição. Acontece pormeio de denúncia, revogação, renuncia, retratação, etc. Ex. 682 cc
Revisão:
-Função social – elemento essencial/ princípio dos contratos
-Boa-fé – elemento essencial/ princípio – relação pré contratual
-contrato não pode ferir a função social.
ARTIGO 478 –RENEGOCIAÇÃO
COMPRA E VENDA
481 até 532
Transferência do direito de propriedade
	1. transferir o domínio da coisa
	2. pagar certo preço em $
- 482 compra e venda pura se não houver condição suspensiva ou resolutiva
-CARACTERÍSTICAS:
1. Consensualidade:
2. Bilateralidade:
3. Conectividade
4. Onerosidade
5. Execução pode ser: Simultânea ou Diferida
-ELEMENTOS DA COMPRA/VENDA:
1. Consentimento: vontade recíproca de celebrar um contrato de compra e venda. Se existe alguma dúvida entre as vontades o elemento consentimento da compra e venda está dilacerado, não havendo compra e venda. Então, DEVE HAVER VONTADE RECÍPROCA ENTRE AS PARTES. 
2. Preço: Entrega de dinheiro que diferencia a compra e venda do de troca/permuta, pode ser em dinheiro ou títulos de crédito. É interessante que o contrato estabeleça a forma correta de pagamento, ex: pagamento será realizado em moeda corrente nacional no dia... Deve ser certo (determinado ou determinável), justo (não pode ser irrisório, deve equivaler minimamente a coisa que está sendo vendida 157) e verdadeiro.
3. Coisa: é o objeto sobre o qual está sendo transferida a propriedade. Deve ser identificável. Pode ser corpórea ou incorpórea – alguns autores dizem que você tem o direito sobre certa marca, então pregam que na compra de bens imateriais na verdade se tem uma compra onerosa de direitos (ex direito de marca, uma patente). Pode ser singular ou dentro de uma universalidade (casa, apto, fazendo, com tudo que tem dentro por exemplo). Pode ser uma coisa futura art. 483. Pode ser fungível ou infungível. 
Essa coisa precisa estar disponível no mercado.
Art 503
4. Forma: REGRA GERAL, contrato não precisa ter forma, contudo, existem alguns contratos que demandam sim a existência de fórmula para que ele seja considerado perfeito. Esses casos são casos de imóveis (art 108cc).
-EXECUÇÃO DA COMPRA/VENDA
- No futuro, “venda a termo”, quando a pagamento é realizado no futuro, mas a entrega da coisa é feita agora. Se esse termo contiver desdobramentos estamos diante de uma compra e venda “complexa”, ou seja, uma compra que se desdobra em outras compras. 
-OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS
-VENDEDOR: obrigações principais do vendedor:
	-Entregar a coisa/transferir o domínio – Efetiva materialmente; simbólica, uso gozo disposição e reivindicação (por exemplo “já recebi as chaves” a partir daquele momento ele está contigo)
	-Garantir uso/gozo da coisa – possa ser usufruída pelo comprador para a finalidade referida, ex quando se vende um automóvel se presume que as funções prestadas por ele sejam obtidas, possa ter seu uso de uma forma plena. COMPRADOR PODERÁ REJEITARA COISA SE ELA TIVER UM VÍCIO QUE LIMITE O SEU USO.
	-Responder pela evicção – Perca do direito de propriedade no se a coisa vier a ser perdida por uma decisão judicial ou apreensão pela autoridade policial sendo coisa de um terceiro, o vendedor deverá indenizar o comprador
-COMPRADOR: obrigações do comprador:
	-Pagar o preço: isso se da no tempo, na forma e no lugar combinado no contrato.
	Artigo 495 cc: “Não obstante o prazo ajustado para o pagamento, se antes da tradição o comprador cair em insolvência, poderá o vendedor sobrestar na entrega da coisa, até que o comprador lhe dê caução de pagar no tempo ajustado.”
-CAPACIDADE (livre): Exceção o art. 497 “Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública:
-CÔNJUGES: a compra e venda entre cônjuges é lícita, desde que seja com bens excluídos da comunhão.
-ASCENDENTE A DESCENDENTE art. 496.: É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória.
-QUINHÃO EM COISA COMUM: art. 504: Coisa indivisível - “Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá, depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de decadência.
Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, preferirá o que tiver benfeitorias de maior valor e, na falta de benfeitorias, o de quinhão maior. Se as partes forem iguais, haverão a parte vendida os com proprietários, que a quiserem, depositando previamente o preço”.
*RISCOS: art. 492: Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor (se alguma coisa acontecer com a coisa a responsabilidade é toda do vendedor), e os do preço por conta do comprador.
§ 1o Todavia, os casos fortuitos, ocorrentes no ato de contar, marcar ou assinalar coisas, que comumente se recebem, contando, pesando, medindo ou assinalando, eque já tiverem sido postas à disposição do comprador, correrão por conta deste. (já está na mão do comprador mas ainda não foi aprovado por ele, nesse caso os riscos são por conta do COMPRADOR.)
§ 2o Correrão também por conta do comprador os riscos das referidas coisas, se estiver em mora de as receber, quando postas à sua disposição no tempo, lugar e pelo modo ajustados. (comprador foge para receber por algum motivo
*art. 490 Salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e registro a cargo do comprador, e a cargo do vendedor as da tradição.
*art. 502 O vendedor, salvo convenção em contrário, responde por todos os débitos que gravem a coisa até o momento da tradição. Débitos que incidam sobre a coisa são de responsabilidade do vendedor.
*MODALIDADES ESPECIAS DE COMPRA E VENDA ART. 484.
	Se a venda se realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, entender-se-á que o vendedor assegura ter a coisa as qualidades que a elas correspondem.
Parágrafo único. Prevalece a amostra, o protótipo ou o modelo, se houver contradição ou diferença com a maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato.
	-Amostras: pequena quantidade da coisa que representa um todo.
	-Protótipo:
	-Modelo: descrição gráfica.
*IMÓVEIS: art. 500 cc
	Se, na venda de um imóvel, se estipular o preço por medida de extensão, ou se determinar a respectiva área, e esta não corresponder, em qualquer dos casos, às dimensões dadas, o comprador terá o direito de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.
§ 1o Presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a diferença encontrada não exceder de um vigésimo da área total enunciada, ressalvado ao comprador o direito de provar que, em tais circunstâncias, não teria realizado o negócio.
§ 2o Se em vez de falta houver excesso, e o vendedor provar que tinha motivos para ignorar a medida exata da área vendida, caberá ao comprador, à sua escolha, completar o valor correspondente ao preço ou devolver o excesso.
§ 3o Não haverá complemento de área, nem devolução de excesso, se o imóvel for vendido como coisa certa e discriminada, tendo sido apenas enunciativa a referência às suas dimensões, ainda que não conste, de modo expresso, ter sido a venda ad corpus.
-Metragem: posso comprar uma parcela da terra, ex quero comprar 500 hc 
	-“AD CORPUS”
*CLAUSULAS ESPECIAIS DE COMPRA E VENDA: para os itens abaixo acontecer devem estar no contrato as clausulas especiais elencadas.
	-Retrovenda: arts. 505 a 508: relacionada aos imóveis, ela da o direito do vendedor recomprar o imóvel a hora que ele quiser (dentro de um limite máximo previsto pelo código) simplesmente devolvendo o valor pago. Prazo máximo 3 anos.
	-Venda à contento artigos 509 a 512: O comprador tem o direito de rejeitar a coisa se ele quiser e não estiver contente com aquilo. Direito Potestativo (de rejeitar a coisa).
	-Preferência ou preempção art. 513/520: no caso de venda de bem comprado o vendedor anterior tem a preferência de compra. Prazo de 180 dias para bens móveis e de 2 anos para bens imóveis.
	-Reserva de domínio, artigo 521 a 528: Vendedor reserva para si a propriedade até que o valor seja pago. *condição suspensiva – reintegração de posse. Se o comprador estiver na posse da coisa na reserva de domínios responde pelos riscos. O bem, nesse tipo de clausula especial, não tem o domínio total do bem até quitar a dívida. 
-Elementos da reserva de domínio: 
1- Compra e venda a crédito;
2- Bem seja entregue – vendedor ao comprador;
3- Bem individualizado/infungível;
4- Prestações;
5- Transferência do domínio da coisa quando ocorrer o pagamento;
6- Estipulação por escrito.
-PROMESSA DE COMPRA E VENDA
-Obrigação da promessa de compra e venda parte de transferir um bem por escritura pública.
-Compromisso Prestação de fazer – Celebração de contrato definitivo – Transferir um bem por escritura pública.
1417 – 1418
-Finalidade da promessa de compra e venda: Usar, gozar, dispor da coisa 
*é DIFERENTE de contrato preliminar (que tem por obrigação um outro contrato futuro), pois a promessa de compra e venda é definitiva e já gera imposições coercitivas 492 cc.
-Herdeiros são obrigados a honrar o compromisso. ARTIGO 29 LEI 6766 
-Artigo 25 > 6766/1979 artigos 25 e subsequentes falam do contrato de promessa de compra e venda.

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