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APOSTILA DE MEDIDAS E AVALIAÇÃO

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Prof.Ms.Demétrius Cavalcanti Brandão 
 
1 
 
APOSTILA DE MEDIDAS E AVALIAÇÃO 
1. Conceitos de medidas, teste e avaliação 
 Segundo Araújo, a avaliação emite normalmente um juízo de valor ou julgamento. A 
avaliação interpreta um resultado de uma medida, sendo geralmente de caráter 
qualitativo. 
 Para Mathews, o processo de avaliação, emprega medidas na aquisição de 
informação, para determinar o grau em que as metas educacionais estão sendo 
alcançadas. É a aplicação de medida e avaliação qualificada para o programa e para o 
aluno, que forma uma base estável para a prática de Educação Física (1986, p.2). 
 Cineantropometria é uma área científica que estuda as formas, dimensões, proporções, 
composição, maturação e o desenvolvimento da ontogênese humana em relação ao 
crescimento, ao desporto,à atividade física e à nutrição. 
 É uma palavra de origem grega onde:KINES=movimento e ANTROPHO significa 
home, e METRY é traduzido por medidas. 
 Para Kiss(1987), Medida é uma determinação da grandeza. Refere-se também a 
comparar resultados de testes de grandezas conhecidas e preestabelecidas. Medir é o 
processo de designar um número a algumas características ou propriedade de um 
ser(aluno,cliente, atleta). 
 Morrow ET. AL.(1995), relaciona a avaliação como um processo de tomada de 
decisões que estabelece um julgamento de valor sobre a qualidade de algo que se 
tenha medido. Se avaliação significa comparação entre resultados, necessita-se então 
de uma referência seja de outros(tabela) ou de si mesmo. 
CURIOSIDADE SOBRE A ORIGEM: 
A proposta do termo Cineantropometria foi feita pelo Dr. William D. Ross na sua 
célebre palestra proferida na Universidade Católica de Leuven, Bélgica em 1978. 
Nessa ocasião, a cineantropologia foi colocada como uma especialidade científica 
emergente. Este pesquisador baseou seus argumentos em Andreas Vesalius (De 
Humanis Corpori Fabrica, 1543), Nicolas Copernico (De Revolucionibus Orbium 
Coeslestim, 1543), entre outros cientistas da época renascentista, considerando-os 
como fundadores da nova ciência que tem como finalidade relacionar a estrutura 
humana e sua função. Dr. Ross também considera essencial a contribuição de Galileu 
Galilei, quando demonstrou que o crescimento da força é função quadrática à 
dimensão linear (L2), enquanto que as massas e volumes ao cubo da mesma 
dimensão (L3). O palestrante ainda assinalou que Giovani Alphso Borelli (De Moto 
Animalium) teve relevante papel histórico, quando explicou a ação muscular em bases 
mecânicas. No entanto, William Ross propôs o astrônomo e matemático Belga, 
Lambert Adolphe Jaques Quetelet (1796-1874) como o verdadeiro pai da 
Cineantropometria e da Antropologia Física. Sua grande contribuição foi a aplicação do 
método estatístico ao estudo do ser humano. 
 
A cineantropometria, é definida por Ross como: 
 "... nós agora vemos a Cineantropometria como a aplicação aos humanos das 
medidas quanto a forma, tamanho, proporção, composição, maturação e 
funcionamento global. Sua finalidade nos ajuda a entender o movimento humano, no 
contexto do crescimento, exercício, desempenho e nutrição. Nos vemos sua proposta 
Prof.Ms.Demétrius Cavalcanti Brandão 
 
2 
 
essencialmente através de suas aplicações na medicina, educação, e governo, 
respeitando os direitos individuais a serviço da humanidade." 
Apesar de emergente, este campo do saber tem raízes bem antigas. Seus objetivos 
atuais são, desenvolver novos métodos e modelos, e estimular o uso cooperativo de 
dados e tecnologias, particularmente técnicas que revelem diferenças individuais 
dentro de tendências amostrais. Desta forma, a Cineantropometria poderá estabelecer 
novas perspectivas para a Educação Física. 
Fica patente que as ciências da atividade física abriu mais um ramo de suas 
abrangências, com características e propriedades inerentes à área de conhecimento da 
performance humana, sem no entanto, alternar-se em um contexto interdisciplinar. 
 
 
2. Avaliação diagnóstica, formativa e somativa. 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: Nada mais é do que uma análise dos pontos fortes e fracos 
do indivíduo ou da turma, em relação a uma determinada característica. Esse tipo de 
avaliação, comumente efetuado no início do programa, ajuda o profissional a calcular as 
necessidades dos indivíduos e, elaborar o seu planejamento de atividades, tendo como 
base essas características ou, então, a dividir a turma em grupos (homogêneos ou 
heterogêneos) visando facilitar o processo de assimilação da tarefa proposta. 
AVALIAÇÃO FORMATIVA: Esse tipo de avaliação informa sobre o progresso dos 
indivíduos, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, dando informações tanto para 
os indivíduos quanto para os profissionais, indica ao profissional se ele está ensinando o 
conteúdo certo, da maneira certa, para as pessoas certas e no tempo certo. A avaliação 
é realizada quase que diariamente. Quando a performance do indivíduo é obtida e 
avaliada, em seguida é feita uma retroalimentação, apontando e corrigindo os pontos 
fracos até ser atingido o objetivo proposto. 
AVALIAÇÃO SOMATIVA: É a soma de todas as avaliações realizadas no fim de cada 
unidade do planejamento, com o objetivo de obter um quadro geral da evolução do 
indivíduo. 
2.1 TIPOS DE AVALIAÇÃO CLÍNICA 
 Avaliação clínica: Segundo o dicionário, ato ou efeito de avaliar, valor determinado. 
 Exame clínico: Inspeção, observação minuciosa do cliente pelo médico. 
 Exame complementar: Como o nome diz, é complemento, acabamento da observação 
 
3. Definição e classificação da aptidão física 
 adj.: Hábil; capaz; idôneo; próprio;conveniente; aprovado; são. 
 s. f.: Qualidade do que é apto; capacidade;habilidade; disposição.( SILVEIRA BUENO) 
 Estado de bem estar total de um indivíduo:físico, mental , emocional e social. Base da 
 atividade diária que expressa uma necessidade maior de promoção da atividade física, 
capaz de fazê-la parte integrante da cultura.( STRACHAN, FERNANDES, 2003, p.238). 
Prof.Ms.Demétrius Cavalcanti Brandão 
 
3 
 
 A aptidão total se refere á totalidade biopsico-social do homem, ou seja ao fato do 
indivíduo estar apto para todas as suas necessidades do ponto de vista biológico, 
psicológico ou social, levando-o a uma integração adequada no seu meio ambiente.( 
HEBBELINK). 
 Aptidão total é aquela que proporciona força, resistência, razoável flexibilidade 
articular, um sistema cardiovascular de bom nível de capacidade aerobia e uma 
composição corporal com o peso sob controle.(KATCH & McARDLE,2011). 
 Clark (1980) adicionou:“Então a aptidão física é a capacidade de durar, de continuar, 
de resistir ao stress, de persistir em circunstâncias difíceis onde uma pessoa 
destreinada desistiria. 
 A aptidão física é o oposto de estar cansado com os esforços do dia-á-dia, de falta de 
energia para realizar as actividades da vida com entusiasmo, tornando-se exausto em 
esforços físicos exigentes e inesperados… 
 É uma qualidade positiva, estendendo de uma escala da morte até uma vida 
abundante.” 
Mais recentemente, Nieman (1986), sugeriu a seguinte definição de aptidão física: 
“Aptidão física é um estado dinâmico de energia e vitalidade que permite a cada um não 
apenas, realizar as tarefas diárias, as ocupações activas das horas de lazer e enfrentar 
emergências imprevisíveis sem fadiga excessiva, mas também ajudar a evitar doenças 
hipocinéticas, enquanto funcionando no pico da capacidade intelectual e sentindo uma 
alegria de viver.” 
 Um estado dinâmico de energia e vitalidade que permita a cada um não apenas a 
realização de tarefas dos cotidiano, as ocupações ativas das horas de lazer , e 
enfrentar emergências imprevistassem fadiga excessiva, mas também evitar o 
aparecimento das disfunções hipocinéticas, enquanto funcionando no pico da 
capacidade intelectual e sentindo alegria de viver,(BOUCHARD,200). 
 
 3.1 Aptidão física relacionada à saúde e habilidades atléticas 
Mais recentemente, o documento produzido na Conferência Internacional sobre 
Exercício, Aptidão e Saúde, realizada no Canadá em 1988, com a finalidade de 
estabelecer consenso quanto ao estado atual do conhecimento nessa área, procurou 
definir saúde como condição humana com dimensões física, social e psicológica, 
caracterizada por um continuum com pólos positivos e negativos. A saúde positiva está 
associada à capacidade de apreciar a vida e de resistir aos desafios do cotidiano, e não 
meramente a ausência de doenças; enquanto a saúde negativa está associada à 
morbidez e, no extremo, à mortalidade (Bouchard et alii, 1990). 
 
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4 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Pitanga,2008. 
 
4. Critérios para seleção e validação de testes de aptidão física 
Para que seja possível realizar avaliações precisas dos nossos alunos, é necessário selecionar 
testes que tenham validade, confiança e objetividade. Esses conceitos são fundamentais para 
que as avaliações de aptidão física sejam feitas com o mínimo de erro possível. 
A validade é a habilidade do teste para mensurar precisamente, com o mínimo de erros, o 
componente de aptidão física específico que o mesmo pretende medir. Os testes para medidas 
diretas do componente de aptidão física a ser avaliado oferecem critérios ou referências para 
validação dos protocolos indiretos. Por exemplo, para medida do consumo máximo de 
oxigênio, a ergoespirometria é considerada a melhor metodologia. A partir dos resultados são 
validados protocolos indiretos para determinação do consumo máximo de oxigênio. 
A confiança ou fidedignidade é a habilidade do teste em produzir medidas semelhantes, 
tomadas pelo mesmo avaliador, em diferentes ocasiões. Por exemplo, o teste de dobras 
cutâneas é considerado confiável se o técnico treinado nessas medidas obtém valores 
similares quando as medidas são realizadas na mesma pessoa. 
Objetividade é a habilidade do teste em produzir resultados semelhantes para dado individuo, 
quando o teste é administrado por diferentes avaliadores. 
DESENVOLVIMENTO 
FÍSICO 
Aptidão Física 
Aptidão Fisiológica 
Aptidão Física 
relacionado à saúde 
Habilidades Atléticas 
Força explosiva, 
agilidade, 
coordenação, 
capacidade 
anaeróbica, velocidade 
Pressão arterial, perfil 
lipídico e lipoproteínas, 
integridade óssea, 
níveis de glicose 
Capacidade aeróbica, 
composição corporal, 
resistência muscular e 
flexibilidade. 
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5 
 
Norma é um padrão ao qual o resultado obtido em determinado teste pode ser comparado, 
sendo este uma abreviatura de normal, que em medidas refere-se ao desempenho médio de 
um grupo em relação aos escores obtidos em um determinado teste,(PITANGA,2008). 
O índice Kappa informa a proporção de concordância, além da esperada pela chance, sendo 
este variado de menos 1 até mais um, onde menos 1 significa completo desacordo e mais 1 
exato acordo nas leituras. 
Quadro. 1. Interpretação de Kappa: 
Kappa Concordânica 
<0,00 Ruim 
0,00-0,20 Fraca 
0,21-0,40 Sofrível 
0,41-0,60 Regular 
0,61-0,80 Boa 
0,81-0,99 Ótima 
1,00 Perfeita 
Fonte: Adaptado de Pitanga,2008. 
 
5. Objetivos e procedimentos para avaliação da aptidão física 
1. Avaliar o estado do indivíduo ao iniciar uma programação; 
2. Detectar deficiências, para uma orientação de como superá-las; 
3.Auxiliar a escolha da atividade adequada para o desenvolvimento das aptidões 
adequadas; 
4. Impedir que a atividade seja um fator de agressão; 
5. Acompanhar o progresso(através da reavaliação); 
6. Seleciona elementos de alto nível para integrar equipes de competição; 
7. Desenvolver pesquisa em E.F.; 
8. Acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento dos clientes; 
(CARNAVAL, 1995). 
Organograma de avaliação médica e aptidão física(Adaptado de PITANGA,2008) 
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6 
 
 
 
 
 
 6. Procedimentos para a administração dos testes de aptidão física 
Instruções principais: 
1. Usar roupas e tênis confortáveis apropriados para atividade física 
2. Não realizar ingestão de alimentos pesados, fumar, tomar café por três horas 
antecedentes a avaliação; 
3. Não ingerir bebida alcoólica 24 horas antecedentes; 
4. Não ter realizado exercício físico nas 24 horas antecedentes; 
5. Ter dormido bem(6 a 8 horas) na noite anterior ao teste. 
Etapas Básicas: 
1. Formulação de objetivos e definição de atributos: O que medir? 
Avaliação Clínica 
ECG de esforço, 
ergometria ou 
ergoespirometria 
Exames 
laboratorias 
Avaliação da aptidão física 
Anamnese 
Questionário PAR-Q 
Análise do Perfil de 
Risco coronário 
Análise do estilo de 
vida 
Sinais vitais 
Composição corporal 
Flexibilidade, 
agilidade, velocidade 
Força/ resistência 
Capacidade 
aeróbia/anaeróbia 
Avaliação nutricional 
Avaliação ortopédica 
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7 
 
2. Seleção dos procedimentos e técnicas a serem utilizadas: Como medir? 
3. Interpretação dos resultados. 
6.1 Organização das baterias de testes 
Se for relacionada a saúde, recomendamos a seguinte ordem, caso seja feita em 
uma única sessão: 
1. Sinais Vitais(F.C.repouso e P. A repouso); 
2. Composição corporal; 
3. Avaliação postural; 
4. Flexibilidade; 
5. Força/ resistência; 
6. Capacidade aeróbia; 
Caso seja para desempenho atlético e seja realizada em um único dia/turno, 
deve-se respeitar a utilização das fontes energéticas, Pitanga(2008) sugere a 
seguinte sequência: 
1. Antropometria; 
2. Coordenação, equilíbrio e flexibilidade; 
3. Anaeróbios(ATP-CP-Glicogênio); 
4. Velocidade, tempo de reação, agilidade e potência; 
5. Força, resistência muscular e resistência anaeróbia; 
6. Aeróbio, resistência aeróbia. 
 
7. Fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares 
Quadro 2. Fatores primários e secundários para doença coronariana 
Fatores Primários Fatores Secundários 
Não podem ser modificados Podem ser modificados 
 
 
Obesidade 
Estresse 
Diabetes 
 
Hereditariedade 
Sexo masculino 
Idade avançada 
Tabagismo 
Colesterol sérico elevado 
Hipertensão arterial 
Inatividade física 
Fonte: Adpatado de Powers e Howley (2000) 
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8 
 
Tabela 1. Classificação de risco coronariano proposta pela Michigan Heart Association. 
Tabela de risco relativo 
Escore Categoria de Risco Relativo 
06-11 Risco bem abaixo da média 
12-17 Risco abaixo da média 
18-24 Risco médio 
25-31 Risco moderado 
32-40 Alto risco 
41-62 Risco muito alto, consultar seu médico 
Fonte: McArdle; Katch; Katch (2001) 
BOXE 2.2 ESTRATIFICAÇÃO INICIAL DE RISCO DO ACSM 
BAIXO RISCO 
Indivíduos mais jovens* que se apresentam assintomáticos e que se enquadram no limiar com 
no máximo um fator de risco do quadro 2.1 
RISCO MODERADO 
Indivíduos mais velhos(homens >_ 45 anos e mulheres >_ 55 anos de idade) ou aqueles que 
se enquadram no limiar para dois ou mais fatores de risco do quadro 2.1 
ALTO RISCO 
Indivíduos com um ou mais sinais/sintomas listados no boxe 2.1 ou com doença cardiovascular 
1
, pulmonar 
2 
ou metabólica
3
 conhecida. 
 Homens < 45 anos e mulheres <55 anos de idade 
1- Doença cardíaca,vascular periférica ou cerebral. 
2- Doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, doença pulmonar intersticial, ou 
fibrose cística. 
3- Diabetes mellito(tipo 1 e 2), distúrbio da tireóide, doença renal ou hepática. 
Fonte: Adaptado de ACSM, 2002. 
Tabela 2. Classificação da P.A em Adultos 
<130 <85 NORMAL 
REAVALIAR EM 01 
ANO 
130 A 139 85 A 89 
NORMAL - 
LIMÍTROFE 
REAVALIAR EM 06 
MESES 
140 A 159 90 A 99 HIPERTENSÃO LEVE A CADA 02 MESES 
160 A 179 100 A 109 HIPERTENSÃO A CADA 01 MÊS 
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9 
 
MODERADA 
> OU = 180 > OU = 110 
HIPERTENSÃO 
GRAVE 
IMEDIATO 
> OU = 140 > 90 
HIPERTENSÃO 
SISTÓLICA 
A CADA 02 MESES 
Fonte: III Consenso de Hipertensão Arterial - SBC 
Tabela 3. Classificação da P.A Em adultos maiores de 18 anos. 
Categoria Pressão Sistólica (mm hg) Pressão Diastólica (mm hg) 
Ótima < 120 < 80 
Normal 120 - 129 80 - 84 
Normal Alta 130 - 139 85 - 89 
Hipertensão 
Estágio 1 ( Leve) 140 - 159 90 - 99 
Estágio 2 (Moderada) 160 - 179 100 - 109 
Estágio 3 (Grave) Maior ou igual a 180 Maior ou igual a 110 
Fonte: National Institutes of Health - 1997 
 Tabela de Relação Cintura-Quadril 
Tabela 4. Classificação de Riscos Para Homens 
Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto 
20 a 29 <83 0,83 a 0,88 0,89 a 0,94 >0,94 
30 a 39 <84 0,84 a 0,91 0,92 a 0,96 >0,96 
40 a 49 <88 0,88 a 0,95 0,96 a 1,00 >1,00 
50 a 59 <0,90 0,90 a 0,96 0,97 a 1,02 >1,02 
60 a 69 <0,91 0,91 a 0,98 0,99 a 1,03 1,03 
 
Tabela 5. Classificação de Riscos Para Mulheres 
Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto 
20 a 29 <0,71 0,71 a 0,77 0,78 a 0,82 >0,82 
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10 
 
30 a 39 <0,72 0,72 a 0,78 0,79 a 0,84 >0,84 
40 a 49 <0,73 0,73 a 0,79 0,80 a 0,87 >0,87 
50 a 59 0,74 0,74 a 0,81 0,82 a 0,88 >0,88 
60 a 69 0,76 0,76 a 0,83 0,84 a 0,90 >0,90 
 FONTE: APPLIED BODY COMPOSITION ASSESSMENT, PÁGINA 82 ED. 
HUMAN KINETICS, 1996. 
Tabela 6. Com valores de Referência para Glicemia 
Classificação Glicose 
Normal Até 100 mg/dl 
Elevado 100 - 139 mg/dl 
Diabetes Maior de 140 mg/dl 
Fonte: Ministério da Saúde (1996) 
 
Tabela 7. Com valores de referência para triglicérides plasmáticos 
Classificação Triglicerídios (mg/dl) 
Desejável até 200 mg/dl 
Aumentado maior de 200 mg/dl 
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia (1996) 
 
Tabela 8. Com valores de referência dos níveis plasmáticos de colesterol 
Classificação Colesterol (mg/dl) 
Desejável até 200 mg/dl 
Limiar de 201 até 239 mg/dl 
Elevado a partir de 240 mg/dl 
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia (1996) 
 
Quadro 3. Valores de referência para adultos- Lipídeos e Frações(maiores de 20 
anos) 
Colesterol <200 mg/dl 200-239 mg/dl 240 mg/dl 
LDL - colesterol <130 mg/dl 130-159 mg/dl 160 mg/dl 
HDL - colesterol Proteção Padrão normal Risco 
Homens 55 mg/dl 35-54 mg/dl < 35 mg/dl 
Mulheres 65 mg/dl 45-64 mg/dl < 35 mg/dl 
Triglicérides Normal Limítrofe Hipertrigliceridemia 
 <250 mg/dl 250-500 mg/dl > 500 mg/dl 
Fonte: Instituto Nacional de Saúde - EUA 
 Os riscos de doença cardiovascular relacionados aos índices dos níveis de Lipídios no 
sangue, formulados pela AAM Americana são: 
  Colesterol menor do que 200 mg % e HDL Colesterol maior do que 34 mg %. 
 
 Se não houver outros fatores de risco, a chance de doença cardiovascular é 
relativamente pequena. Essa pessoa deve repetir os exames a cada 5 anos e deverá 
seguir as recomendações para prevenir as doenças cardiovasculares. 
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11 
 
  Colesterol menor do que 200 mg % e HDL Colesterol maior do que 35 mg %. 
 
 Primeiro, deve verificar o LDL Colesterol e falar com o seu médico sobre qual a 
conduta a seguir. Segundo, controlar os outros fatores de risco e terceiro, aumentar a 
sua atividade física. 
  Colesterol entre 200 e 239 mg % e HDL Colesterol acima de 34 mg % e menos do que 
dois fatores de risco. 
 
 Essa situação pode duplicar as chances de ter doença cardiovascular. Os incluídos 
nesse grupo devem primeiro corrigir os outros fatores de risco; segundo, controlar o 
colesterol a cada dois anos e terceiro, basicamente, procurar modificar a sua dieta e 
aumentar sua atividade física. Nem todas as pessoas que têm esses níveis estão 
realmente ameaçadas de doença cardiovascular. Fale com o seu médico a respeito 
disso. 
  Colesterol total de 200 a 239 mg %, HDL Colesterol menor do que 35 mg % e mais do 
que dois fatores de risco. 
 
 Nesse caso a pessoa pode ter uma chance dobrada de doença cardiovascular assim 
como as pessoas com menos de 200 mg %. Deverá verificar o LDL Colesterol e falar 
com o seu médico, que o orientará sobre os controles e as medidas a seguir. Também 
deverá controlar os outros fatores de risco, corrigir a dieta e aumentar a atividade 
física. 
  Colesterol acima de 240 mg %. 
 
 O risco de doença cardiovascular é grande e maior ainda, se tiver outros fatores de 
risco. Deverá verificar o LDL Colesterol e mostrar ao seu médico que vai interpretar os 
exames. O seu médico irá orientá-lo para reduzir esse e os outros fatores de risco. 
Tabela 9. Relação CT/ HDL-C 
Classificação CT/HDL-CE 
Baixo Risco <3,5 
Alto Risco >5,0 
Fonte: Pollock, Wilmore e Fox(1986) 
 
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Quadro 4.Valores de Referência para Lipoproteínas Plasmática
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2001. 
 
Tabela 10 Fatores de Risco primários e secundários para desenvolvimento de 
doenças coronarianas. 
Idade 10 a 20 
anos 
(1) 
21 a 30 
anos 
(2) 
31 a 40 
anos 
(3) 
41 a 50 
anos 
(4) 
51 a 60 
anos 
(6) 
Acima de 
60 anos 
(8) 
Herança 
familiar 
 
Nenhum 
parente 
com 
cardiopa
tia 
(1) 
um 
parente 
com 
cardiopati
a 
(2) 
dois 
parente 
com 
cardiopati
a 
(3) 
Três 
parente 
com 
cardiopati
a 
(7) 
Quatro 
parente 
com 
cardiopati
a 
(7) 
Cinco 
parente 
com 
cardiopati
a 
(7) 
Percentual
de 
gordura 
M- 
<12% 
F- <16% 
 
(0) 
M- 12 a 
15,99% 
F- 16 a 
19,99% 
(1) 
M- 16 a 
19,99% 
F- 20 a 
24,99% 
(2) 
M- 20 a 
21,99% 
F- 25 a 
32,99% 
(3) 
M- 22 a 
29,99% 
F- 33 a 
39,99% 
(5) 
M- acima 
de 30% 
F- acima 
de 40% 
(7) 
Fumo Não 
fuma 
(0) 
Até 10 
cigarros/
Dia 
(1) 
De 11 a 
20 
cigarros/
Dia 
(2) 
De 21 a 
30 
cigarros/
Dia 
(4) 
De 31 a 
40 
cigarros/
Dia 
(6) 
Acima de 
40 
cigarros/
Dia 
(10) 
Exercícios 
Minuto por 
semana 
Acima 
de 240 
minutos 
(0) 
De 120 a 
240 
minutos 
(1) 
De 80 a 
119 
minutos 
(2) 
De 60 a 
79 
minutos 
(3) 
De 31 a 
59 
minutos 
(6) 
Abaixo 
de 30 
minutos 
(8) 
Colesterol Abaixo 
de 180 
(1) 
De 181 a 
205 
(2) 
De 181 a 
205 
(3) 
De 181 a 
205 
(4) 
De 181 a 
205 
(5) 
Acima de 
280 
(7) 
Pressão 
arterial 
sistólica 
De 110 
a 119 
mmhg 
(1) 
De 120 a 
139 
mmhg 
(2) 
De 140 a 
159 
mmhg 
(3) 
De 160 a 
179 
mmhg 
(4) 
De 180 a 
199 
mmhg 
(6) 
Acima de 
200 
mmhg 
(8) 
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13 
 
Pressão 
arterial 
diastólica 
Abaixo 
de 70 
mmhg 
(1) 
De 71 a 
76 mmhg 
(2) 
De 77 a 
82 mmhg 
(3) 
De 83 a 
93 mmhg 
(4) 
De 94 a 
105 
mmhg 
(6) 
Acima de 
106 
mmhg 
(8) 
Fonte:Adaptado da Sociedade de Cardiologia de Michigan 
 
Quadro 5 .Classificação do risco de perfil coronariano 
Pontuação Classificação 
05 a 11 pontos 
 
Risco Bem Abaixo da média 
12 a 17 pontos 
 
Risco Abaixo da média 
18 a 24 pontos 
 
Risco médio Habitual 
25 a 31 pontos 
Risco moderado 
32 a 40 pontos 
 
Risco Perigoso 
41 a 63 pontos 
 
Perigo Urgente- Procure Seu Médico 
Fonte:Adaptado da Sociedade de Cardiologia de Michigan 
BOXE 2.2 ESTRATIFICAÇÃO INICIAL DE RISCO DO ACSM 
BAIXO RISCO 
Indivíduos mais jovens* que se apresentam assintomáticos e que se enquadram no limiar com 
no máximo um fator de risco do quadro 2.1 
RISCO MODERADO 
Indivíduos mais velhos(homens >_ 45 anos e mulheres >_ 55 anos de idade) ou aqueles que se 
enquadram no limiar para dois ou mais fatores de risco do quadro 2.1 
ALTO RISCO 
Indivíduos com um ou mais sinais/sintomas listados no boxe 2.1 ou com doença cardiovascular 
1, pulmonar 2 ou metabólica3 conhecida. 
 Homens < 45 anos e mulheres <55 anos de idade 
4- Doença cardíaca, vascular periférica ou cerebral. 
5- Doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, doença pulmonar intersticial, ou fibrose 
cística. 
6- Diabetes mellito(tipo 1 e 2), distúrbio da tireóide, doença renal ou hepática. 
 
8. Questionário PAR-Q 
1. Algum médico já disse que você possui algum problema de coração e que só 
deveria realizar atividade física supervisionada por profissionais de saúde? 
2. Você sente dores no peito quando pratica atividade física? 
3. No último mês, você sentiu dores no peito quando praticava atividade física? 
4. Você apresenta desequilíbrio devido à tontura e/ou perda de consciência? 
5. Você possui algum problema ósseo ou articular que poderia ser piorado pela 
atividade física? 
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14 
 
6. Você toma atualmente algum medicamento para pressão arterial e/ou 
problema de coração? 
7. Sabe de alguma outra razão pela qual você não deve realizar atividade física? 
PAR-Q (Physical Activit Readiness Questionnaire, © Soc. Canadense de Fisiologia 
do Exercício,1994) 
OBSERVAÇÃO: Se você respondeu SIM para uma ou mais questões do 
questionário acima é recomendável uma avaliação médica antes de iniciar a 
prática de exercícios físicos. 
 
Quadro 5. Presença de médico durante a realização de testes de aptidão física e 
programas de exercício físico 
Presença Médica Baixo Risco Risco Moderado Alto Risco 
Testes 
Submáximo 
Não Necessário Não Necessário Recomendável 
Teste Máximo Não Necessário Recomendável Recomendável 
Exercício 
Moderado 
Não Necessário Não Necessário Recomendável 
Exercício 
Vigoroso 
Não Necessário Recomendável Recomendável 
Fonte ACSM,2000. 
Métodos para avaliação dos níveis de atividade física 
 Para bouchard ET AL(1983) o gasto energético e os padrões de vida do ser humano 
tem sido divulgado através de variados métodos, que em muitas vezes não são 
aplicáveis aos estudos populacionais. Calorimetria direta e indireta, através de freqüência 
cardíaca sobre atividades diárias, questionários retrospectivos, entre outros. 
 Dentre os diversos procedimentos existentes para avaliar os níveis de atividade física, 
os mais precisos são a calorimetria direta e indireta, porém, pelo custo elevado 
inviabiliza-se o uso em estudos populacionais. Em contrapartida os questionários de 
auto-recordação tem baixo custo e possibilitam informações detalhadas, dependendo 
apenas da confiabilidade das respostas do avaliado. 
 Essa estimativa é necessária para dimensionar a demanda energética diária e 
possibilitar a correta prescrição de treinamento para hipertrofia, redução do peso, 
definição, estudo de fatores de risco e do estilo de vida sedentário. Além de servir para a 
prescrição de dietas adequadas. 
 Os estudos podem ocorrer através de variadas técnicas disponíveis na literatura: 
1. Através de monitores de frequência cardíaca, registrando as variáveis fisiológicas; 
2. Avaliação nutricional através do consumo calórico; 
3. Avaliação direta por meio de movimentos; 
4. Uso de marcadores(calorimetria direta e indireta); 
5. Análise cinemática. 
 
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15 
 
 
Figura1. Tipos de Atividade do Cotidiano e seu equivalente energético. 
 
 
Calorimetria 
Direta e indireta 
Sensores de 
movimento, monitor 
de frequência 
Pedômetros 
Questionários de 
auto-recordação 
Análise 
Cinemática do 
Movimento 
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16 
 
Figura 2. Disposição do Gasto Energético diário 
 
 
Antropometria 
 “Antropometria é a ciência que estuda e avalia as medidas de tamanho, peso, e 
proporções corporais do ser humano”, (FERNANDES FILHO,1999, pág17). 
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17 
 
 A antropometria é um ramo auxiliar da ciência que vem se desenvolvendo desde os 
antigos egípcios e hindus, os quais já possuíam a curiosidade de medir seus corpos, 
empregando partes do corpo como unidades de medida, como o dedo médio, o 
polegar, o pé etc. Esta ramificação do conhecimento foi evoluindo, com destaque para 
Da Vinci, Viola, Pende, até chegar a Clarcke, que observa a influência dos fatores 
antropométricos no desempenho atlético, segundo Carnaval(1999). 
 Desde então, procura-se formular tipos físicos para definir os tipos físicos e 
recentemente Sheldon(1940) classificou como endomorfo, mesomorfo e ectomorfo. 
Figura 3. Biótipos Físicos 
 
Fonte: imagens Google(diogooliveira-dancadesalao.blogspot.com) 
Figura 4. Biótipos físicos 
 
Fonte: imagens Google(efdeportes.com) 
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18 
 
Pontos Anatômicos 
1. Vértex: É a parte mais alta do crânio. Sua identificação está condicionada à 
manutenção do plano horizontal de Frankfurt. Plano Horizontal de Frankfurt: A 
cabeça é posicionada de modo que a linha imaginária que liga a pálpebra inferior 
(Orbitale) à parte mais alta do lóbulo da orelha (Trago) esteja paralela em relação ao 
solo. 
2. Cervical: É o ponto mais posterior do processo espinhoso da sétima vértebra 
cervical. 
3. Mesoesternal: É o ponto médio do esterno. Esse ponto localiza-se na direção da 
quarta articulação côndrio-esternal. Lembrar que as articulações são identificadas a 
partir da junção manúbrio-esternal, que corresponde ao segundo arco costal. 
4. Mesoumeral: É o ponto médio da distância entre o ponto acromial e o ponto radial. 
5. Mesofemural: É o ponto médio da distância entre o ponto trocantérico e o tibial 
medial. 
6. Acromial: É o ponto mais lateral do bordo superior e externo do processo acromial. 
7. Radial: É o ponto mais alto do bordo superior e lateral da cabeça do rádio,com o 
braço estendido ao lado do corpo. 
8. Estiloidal: É o ponto mais distal do processo estilóide do rádio com o braço 
estendido ao lado do corpo. 
9. Dactiloidal: É o ponto mais distal da extremidade do dedo médio da mão, com o 
braço estendido ao lado do corpo. 
10. Iliocristal: É o ponto mais lateral do bordo superior da crista ilíaca. 
11. Epicôndilos: Proeminências existentes acima de cada côndilo do fêmur e do úmero. 
12. Trocantérico: É o ponto mais superior do trocanter maior do fêmur. 
13. Tibial: É o ponto mais superior do bordo da cabeça da tíbia, podendo ser medial ou 
lateral. 
14.Maleolar: Situa-se no ponto mais inferior do maléolo tibial. 
15. Pternial: É o ponto mais posterior do calcanhar. 
Figura 5. Pontos anatômicos. 
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19 
 
 
Fonte:Oliveira,2003. 
Classificação das medidas antropométricas 
Podem ser classificadas em Lineares, superfície e massa. 
1. Medidas Lineares 
Dividem-se em logitudinais, transversais, anteroposteriores e circunferenciais. 
1.1 Medidas Lineares Longitudinais: Realizada no eixo ,longitudinal, recebem o 
nome de altura. Ex: Altura total, altura do vertéx, dos MMII e MMSS. 
1.2. Medidas Lineares Transversais: Realizada no eixolateral(trasnversal). Ex: 
Envergadura e diâmetros ósseos. 
1.3. Medidas Lineares anteroposterior: Realizadas no eixo anteroposterior(Sagital). 
Ex:Diâmetro torácico anteroposterior. 
1.4. Medidas Lineares Circunferênciais: Proporcionam informações sobre a totalidade 
das estruturas morfológicas na secção transversal do segmento corporal..Ex: 
medidas de circunferência de MMSS e MMII. 
2. Medidas de Superfície 
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20 
 
É a medida de superfície corporal, normalmente utiliza-se os nomorgamas para seu 
cálculo(Pitanga,2008). 
 
Figura 6. Nomograma para estimativa da superfície corporal em adultos. 
 
Para calcular, pode-se utilizar a seguinte equação: 
SC= 0,007 X estatura(cm) 0,725 x Peso corporal(Kg) 0,475 
3. Medidas de Massa 
A medida do peso corporal é um bom exemplo. 
Antropometria Aplicada 
Composição Corporal 
 A composição corporal pode ser obtida através de variadas técnicas estimativas para a 
composição corporal. Estas, podem ser diretas, indiretas ou duplamente indiretas. O método 
direto, envolve a dissecação dos tecidos corporais, jamais podendo ser aplicada em indivíduos 
vivos, restringindo-se apenas a cadáveres. Serviu de forte base para os aprofundamentos 
teóricos e criação de outras diversas técnicas, foi através dela que Matiegka(1921) calculou o 
peso dos diversos componentes. Porém, cabe citar outro de grande relevância nesta área que 
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21 
 
e o de DRINKWATER et alii (1984). No estudo de DRINKWATER et al, 1984, foram estudados 
25 cadáveres, com idades variando entre 5 e 94 anos, que foram medidos e dissecados. Este 
estudo foi o único onde os dados de medidas de superfície e composições anatômicas foram 
coletadas nos mesmos cadáveres; o mesmo contribuiu para a obtenção de novos dados sobre 
as quantidades dos tecidos e órgãos no corpo humano adulto, relatando as quantidades destes 
tecidos e órgãos por medidas corporais externas, produzindo dados que podem ser usados 
para a validação de vários métodos de estimativa da composição corporal humana "in vivo", e 
para o desenvolvimento de novos métodos antropométricos (DRINKWATER et al, 1984). É 
importante ressaltar que a utilização das equações propostas por este estudo deve ser 
cuidadosa no que se refere a populações jovens, crianças e atletas, pois a amostra era 
composta só por indivíduos idosos e isso pode proporcionar um erro significativo nos 
resultados. 
As principais técnicas indiretas utilizadas na analise da composição corporal são a pesagem 
hidrostática, Plestismografia de Deslocamento de Ar e a Absorção Radiológica de Dupla 
Energia (DEXA). 
 Pesagem hidrostática 
A pesagem hidrostática, também conhecida como densiometria, é um dos meios mais comuns 
para estimar a composição corporal em locais de pesquisa e é freqüentemente utilizada como 
método de critério para avaliar o percentual de gordura corporal. Um método de critério fornece 
o padrão com os quais outras metodologias são comparadas, baseia-se no princípio de 
Arquimedes, onde: 
“Todo corpo mergulhado num fluído (liquido ou gás) sofre, por parte do fluido, uma força 
vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo”. 
Assim, quando um corpo é pesado dentro da água é possível obter seu volume e através da 
relação entre massa e volume, calcula-se sua densidade. Ao realizar esse procedimento, uma 
pessoa entra em um taque de água norma, submerge abaixo da superfície da água e então 
expira completamente, enquanto técnicos registram seu peso. Como esse procedimento 
envolve adaptação ao meio líquido, são realizadas de 8 a 12 pesagens submersas, sendo que 
é utilizada na fórmula a média das três maiores médias. 
 
DIRETOS 
Dissecação de Tecidos e estudos em 
animais 
INDIRETOS 
Densitometria(pesgem hidrostática, 
pletismografia) hidrometria(diluição de 
isótopos), espectometria, tomografia 
computadorizada, ativação de neutrons, 
ultrassom, absometria de dupla energia-
DEXA), etc. 
DUPLAMENTE INDIRETOS 
Interância de raios infra-vermelhos, 
antropometria e bioimpedância. 
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22 
 
Métodos indiretos 
são validados a partir do método direto 
 
São aqueles onde não há a manipulação dos componentes separadamente, mas a partir de 
princípios químicos e físicos visam a extrapolação das quantidades de gordura e de massa 
magra. 
Entre os métodos indiretos podemos citar como métodos químicos a contagem de potássio 
radioativo (K40 e K42), diluição de óxido de deutério, excreção de creatinina urinária e etc., 
com relação aos métodos físicos os mais conhecidos são o ultra-som, o raio-x, o raio-x de 
dupla energia, a ressonância nuclear magnética e a densimetria. Entre estes, a pesagem 
hidroestática tem sido considerada como referencia para a validação de métodos duplamente 
indiretos. Ela é baseada no princípio de Arquimedes, onde um corpo quando mergulhado em 
água desloca um volume de água igual ao seu próprio volume. 
Devido à necessidade de técnicos altamente treinados e equipamentos laboratoriais caros, a 
determinação da composição corporal por pesagem hidrostática é raramente utilizada em 
situações de campo. A alternativa mais comum é o uso de algumas formas de métodos 
antropométricos. Estes incluem proporções peso-estatura, circunferências corporais e medidas 
de dobras cutâneas (BAUMGARTNER & JACKSON, 1995). 
Métodos duplamente indiretos 
São aqueles validados a partir de um método indireto, mais comumente a densimetria. Temos 
como mais utilizados a técnica antropométrica e a impedância bioelétrica. 
Medidas antropométricas são aplicáveis para grandes amostras e podem proporcionar 
estimativas nacionais e dados para a análise de mudanças seculares, este método pode incluir 
medidas de peso, estatura, perímetros corporais, diâmetros ósseos e espessura de dobras 
cutâneas, sendo esta última a mais utilizada quando o objetivo é predizer a quantidade de 
gordura corporal. 
TÉCNICAS DE MEDIDA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL 
Para analise da composição corporal podem-se empregar técnicas com procedimentos de 
determinação direta, indireta e duplamente indireta. Nos últimos anos, os recursos indiretos de 
maior destaque envolvem a técnica da densiometria, espectrometria e da absortometria 
radiológica de dupla energia. Contudo, não se pode ignorar a existência de outros métodos 
igualmente importantes, como a ultrasonografia, a tomografia axial computadorizada, a 
ressonância magnética ativa. 
 
 
 
PESO 
 
 Para averiguar o peso corporal pode-se utilizar diversos tipos de balança. A mais 
fidedigna é a mecânica. Para a utilização, deve-se lembrar que a precisão deve ser de 
100g. 
 Protocolo: O avaliado deve se posicionar em pé, de costas para a escala da balança, 
com afastamento lateral dos pés, estando a plataforma entre os mesmos. Em seguida 
coloca-se sobre e no centro da plataforma, ereto, com o olhar em um ponto fixo a sua 
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23 
 
frente. Deve usar o mínimo de roupa possível. É realizada apenas uma 
medida,(FERNANDES FILHO,1993, pág18). 
 PRECAUÇÕES: 
 Nivelamento do solo; 
 Aferir a balança através do ajuste da tara, calibra a cada 10 pesagens e realizar 
apenas 1 medida com aproximação de 0,1 Kg. 
 O avaliado a ser pesado deve: Controlar o peso na mesma hora do dia(manhã), estar 
próximo da nudez ou com a mesma vestimenta, colocar-se no centro da balança, evitar 
vestir-se ou despir-se sobre a balança. 
 Travar a balança antes e após cada pesagem; 
 Não permitir que o avaliado suba de frente para balança; 
 Subir o cilindro maior para o encaixe suave da dezena dopeso; 
 Destravar a balança para efetuar a aferição; 
 Deslocar o cilindro que indica as gramas suavemente até o nivelamento dos dois 
ponteiros guias; 
 Realizar a leitura na borda interna da escala; 
 Retornar os cilindros a posição inicial após finalizar a aferição. 
ESTATURA 
 MATERIAL: Pode-se utiliza estadiômetro de madeira, antropômetro metálico de 
MARTIN, ou ainda uma fita métrica na parede. Deverá ter graduação em centímetro e 
décimo de centímetro, um cursor ou esquadro antropométrico. 
 PROTOCOLO: O avaliado deverá estar na posição ortostática(PO): Em pé, posição 
ereta, braços estendidos ao longo do corpo, pés unidos, procurando pôr em contato em 
contato com o instrumento de medida as superfícies posteriores do calcanhar, cintura 
pélvica, cintura escapular e região occipital. Realizar a apnéia inspiratória e utilizar o 
plano de Frankfurt(paralelo ao solo). 
 
COMPRIMENTO TRONCO ENCEFÁLICO 
 É a distância entre o ponto mais alto da cabeça(Vértex) e o plano de apoio da 
bacia(Espinhas isquiáticas), estando o avaliado sentado. 
 O avaliado deverá estar sentado em um banco de 50 cm de altura, o mais próximo 
possível do instrumento de medida, com os quadris formando um ângulo de 90º. 
Utilizar conforma a anterior o plano de Frankfurt e seguir todos os procedimentos. 
Deverá ser utilizada a média de três medidas. 
ENVERGADURA 
 É a distância entre o dactylion direito e esquerdo. 
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24 
 
 O avaliado em pé e os braços em abdução 
 90º. com o tronco, os cotovelos estendidos e os 
 Antebraços supinados. Media de três medidas. 
 
Altura Total 
 A altura total compreende a distância entre o ponto dactiloidal da mão direita e a região 
plantar, estando o membro superior desse lado, elevado acima da cabeça. O avaliado 
deve estar na posição ortostática, com braço direito elevado e estendido acima da 
cabeça, formando um ângulo de 180° com o tronco (Figura 5). A leitura é feita quando 
o cursor encontra o dactílio. O avaliador deve ficar próximo à escala, subir em um 
banco para fazer a leitura, quando necessário e, a cada medida, pedir que o avaliado 
saia e retorne à posição. Recomenda-se o registro da hora da avaliação. 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
 A mensuração das dobras(pregas) cutâneas, é uma técnica simples, pouco onerosa, 
de fácil manuseio, e apresenta alta fidediginade quando relacionadas com outras 
técnicas mais sofisticadas. É também a mais utilizada por pesquisadores da área de 
educação física e esportes,(FERNADES FILHO,1999;POLLOCK,1993. 
Os valores das dobras cutâneas(DC) são encontrados com aparelhos específicos 
denominados de compasso de dobras, plicômetro ou adipômetro. Existem diversas 
marcas e modelos no mercado, oas mais conhecidos são> Lange, Cescorf, Harpeden e 
Sanny. 
São características específicas do aparelho: pressão constante de 10 g/mm2 em 
qualquer abertura; precisão de 0,1 mm para Harpender, Cescorf e Sanny e 0,5 mm para 
o Lange. 
Procurar utilizar um Compasso Científico. Pois sua precisão É de 0,01mm. Dando assim, 
maior Fidedignidade ao resultado. 
PROCEDIMENTOS: 
 Identificar os pontos de referência; 
 Demarcar o ponto de medida; 
 Destacar e pinçar a DC; 
 Realizar a leitura; 
 Retirar o compasso; 
 Soltar a DC. 
 (FERNANDES FILHO,1999) 
 NORMAS BÁSICAS: 
 Todas as DC devem ser aferidas do lado direito; 
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25 
 
 As dobras devem ser pinçadas com os dedos indicador e polegar; 
 O compasso deve estar perpendicular a DC; 
 Após o pinçamento, espera-se um tempo aproximado de 2 seg; 
 As pontas do compasso devem se localizar a 1 cm do ponto de reparo; 
 Ajustar o zero em equipamento que possua o relógio comparador. 
 
Tabela 11. CLASSIFICAÇÕES DO PERCENTUAL DE GORDURA NA COMPOSIÇÃO 
CORPORAL. 
PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA HOMENS 
Nível /Idade 18 - 25 26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65 
Excelente 4 a 6 % 8 a 11% 10 a 14% 12 a 16% 13 a 18% 
Bom 8 a 10% 12 a 15% 16 a 18% 18 a 20% 20 a 21% 
Acima da 
Média 
12 a 13% 16 a 18% 19 a 21% 21 a 23% 22 a 23% 
Média 14 a 16% 18 a 20% 21 a 23% 24 a 25% 24 a 25% 
Abaixo da 
Média 
17 a 20% 22 a 24% 24 a 25% 26 a 27% 26 a 27% 
Ruim 20 a 24% 20 a 24% 27 a 29% 28 a 30% 28 a 30% 
Muito Ruim 26 a 36% 28 a 36% 30 a 39% 32 a 38% 32 a 38% 
 
PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA MULHERES 
Nível /Idade 18 - 25 26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65 
Excelente 
 13 a 16% 14 a 16% 16 a 19% 17 a 21% 18 a 22% 
Bom 17 a 19% 
 18 a 20% 20 a 23% 23 a 25% 24 a 26% 
Acima da 
Média 
 20 a 22% 21 a 23% 24 a 26% 26 a 28% 27 a 29% 
Média 
 23 a 25% 24 a 25% 27 a 29% 29 a 31% 30 a 32% 
Abaixo da 
Média 
 26 a 28% 27 a 29% 30 a 32% 32 a 34% 33 a 35% 
Ruim 
 29 a 31% 31 a 33% 33 a 36% 35 a 38% 36 a 38% 
Muito Ruim 
 33 a 43% 36 a 49% 38 a 48% 39 a 50% 39 a 49% 
FONTE: POLLOCK E WILMORE,1993. 
DOBRAS CUTÂNEAS 
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 SB- Subescapular:É obtida obliquamente ao eixo longitudinal seguindo a orientação 
dos arcos costais, sendo localizada a 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula 
 TR- Triciptal: É detereminada paralelamente ao eixo longitudinal do braço, agora na 
face posterior, sendo seu ponto exato de reparo a distância média entre a borda 
supero- lateral do acrômio e do olécrano. 
 BI-Biciptal: É determinada no sentido do eixo longitudinal do braço, na sua face 
anterior, no ponto meso-umeral do bíceps. 
 PT- Peitoral:H- Tomada na diagonal na metade da distância entre a linha axilar anterior 
e o mamilo. M- A 1/3 da distância da linha axilar anterior e a mama. 
 SE-Supra- espinhale: ponto médio entre a SI e Abdominal. 
 AB-Abdominal: é determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo, 
aproximadamente a 2cm á direita da borda lateral da cicatriz umbilical. 
 SI- Supra- Íliaca: O avaliado afasta levemente o braço direito para trás procurando não 
influenciar o avaliador na obtenção da medida. Realizada no sentido oblíquo a 2cm da 
crista íliaca ântero – superior. 
 AM- Axilar Média: É medida também oblíquamente, acompanhando o sentido dos 
arcos intercostais. Localização da dobra é no ponto de intersecção da linha média com 
uma linha imaginária horizontal que passaria pelo apêndice xifóide. O avaliado desloca 
o braço lateralmente. 
 CX- Coxa: É determinada paralelamente ao eixo longitudinal da coxa sobre o músculo 
reto femural a 1/3 da distância do ligamento inguinal e bordo superior da patela. 
 PM- Panturrilha medial: Com o avaliado sentado, joelho em 90º. de flexão, tornozelo 
em posição anatômica e pé sem apoio, toma-se a DC no sentido paralelo ao eixo 
longitudinal do corpo, na altura da maior circunferência da perna, destacando-a com o 
polegar apoiado no bordo medial da tíbia. 
PERIMETRIA 
 As medidas antropométricas de circunferências corresponde aos chamados 
perímetros. Pode ser definido como perímetro máximo de um segmento corporal 
quando medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo. 
 MATERIAL: Fita métrica (de preferência metálica) com precisão de 
0,1cm,(FERNANDES FILHO,1999). 
 
PREOCUPAÇÕES 
 Marcar os pontos corretamente, utilizar lápis ou caneta dermográfica; 
 Medir em um ponto fixo(variações demonstram erros); 
 Medir sempre pela pele nua; 
 Nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibilidade; 
 Não esquecer o dedo entre a fita e a pele; 
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27 
 
 Não dar pressão excessiva ou deixar a fita frouxa; 
 Realizar três medidas e anotar a média; 
 Não medir o avaliado após atividade física. 
 
LOCAL DE TOMADA DAS MEDIDAS 
 Pescoço:Protocolo: Com o avaliado em PO, passa-se a fita logo abaixo da 
epiglote(pomo- de adão). 
 Tórax: Masculino: Coloca-se a fita num plano horizontal, passando por cima da cicatriz 
mamilar. 
 Feminino: Coloca-se a fita num plano horizontal, passando por baixo das linhas 
axilares. 
 Cintura: Protocolo: Em PO, com abdome relaxado, no ponto de menor circunferência, 
abaixo da última costela, coloca-se a fita num plano horizontal. 
 Abdomem: Protocolo: Avaliado em PO, coloca-se a fita num plano horizontal, passando 
por cima da cicatriz umbilical. 
 Quadril: Protocolo: Avaliado em PO, braços levemente afastados, pés juntos e glúteos 
contraídos, coloca-se a fita num plano horizontal, no ponto de maior massa muscular 
das nádegas, realizar a medida lateralmente. 
 Coxa Proximal: Protocolo: Avaliado em PO, pernas levemente afastadas,coloca-se a 
fita num plano horizontal,logo abaixo da prega glútea. 
 Coxa Meso-femural: Protocolo: Avaliado em PO, com pernas levemente 
afastadas,coloca-se a fita no nível do ponto meso-femural(ponto médio entre a prega 
inguinal e a borda superior da patela) num plano horizontal . 
 Coxa Distal: Protocolo: Avaliado em PO, coloca-se a fita num plano horizontal, 
passando por cima do bordo superior da patela. 
 Perna: Protocolo: Avaliado em PO, com as pernas levemente afastadas,coloca-se a fita 
num plano horizontal, no ponto de maior massa muscular. 
 Braço Forçado e Normal: Protocolo: Avaliado em PO, antebraço em posição 
supinada,coloca-se a fita num plano horizontal, passando por cima do ponto meso-
umeral(ponto médio entre o acrômio e olécrano. 
 Braços a 90º. Fita em ângulo reto em relação ao eixo do braço. 
 Ante-braço: Protocolo: Avaliado em PO, com os antebraços supinados,coloca-se a fita 
no maior ponto de massa muscular. 
 Punho: Protocolo: Avaliado em PO, braços ao longo do corpo , posição anatômica com 
o braço voltado a frente,coloca-se a fita ao redor do punho nos processo estilóides e 
ulnar. 
 
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28 
 
DIÂMETROS ÓSSEOS 
 
 São medidas realizadas em projeção entre dois pontos considerados, que podem ser 
simétricos ou não, situados, geralmente, em planos perpendiculares ao eixo 
longitudinal do corpo. São de suma importância para acompanhamento do crescimento 
e desenvolvimento ósseo. Utiliza-se o lado direito por ser dominante. 
 Material: Paquímetro ou antropômetro. 
DIÃMETRO BI-ESTILÓIDE RÁDIO-ULNAR(PUNHO) 
 Objetivo: Medir a distância entre as apófises estilóides do rádio e da ulna. 
 Protocolo: Avaliado em pé, braço estendido a 45º., paquímetro paralelo ao solo. 
DIÃMETRO BI-EPICÔNDILO UMERAL(Cotovelo) 
 Objetivo: Medir a distância entre as bordas externas dos epicôndilos lateral e medial do 
úmero. 
 Protocolo: Avaliado em pé, cotovelo flexionado a 90º., hastes do paquímetro há 45º. 
em relação a articulação úmero- rádio- ulnar. 
DIÃMETRO BI-CONDILIANO DO FÊMUR(Joelho) 
 Objetivo: Medir a distância entre as bordas externas dos côndilos medial e lateral do 
fêmur. 
 Protocolo: Avaliado sentado, com a perna e coxa formando um ângulo de 90º.hastes 
ajustadas á altura dos côndilos em um ângulo de 45º. do solo. 
DIÃMETRO BI-MALEOLAR(Tornozelo) 
 Objetivo: Medir a distância entre os dois maléolos(medial e lateral). 
 Protocolo: Avaliado sentado, com a perna e coxa formando um ângulo de 90º e pés 
idem.hastes ajustadas á altura dos maléolos paralelamente ao solo. 
 Tabela 12. Relação Cintura-Quadril 
Classificação de Riscos Para Homens 
Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto 
20 a 29 <83 0,83 a 0,88 0,89 a 0,94 >0,94 
30 a 39 <84 0,84 a 0,91 0,92 a 0,96 >0,96 
40 a 49 <88 0,88 a 0,95 0,96 a 1,00 >1,00 
50 a 59 <0,90 0,90 a 0,96 0,97 a 1,02 >1,02 
60 a 69 <0,91 0,91 a 0,98 0,99 a 1,03 1,03 
 
 Classificação de Riscos Para Mulheres 
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29 
 
Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto 
20 a 29 <0,71 0,71 a 0,77 0,78 a 0,82 >0,82 
30 a 39 <0,72 0,72 a 0,78 0,79 a 0,84 >0,84 
40 a 49 <0,73 0,73 a 0,79 0,80 a 0,87 >0,87 
50 a 59 0,74 0,74 a 0,81 0,82 a 0,88 >0,88 
60 a 69 0,76 0,76 a 0,83 0,84 a 0,90 >0,90 
FONTE: APPLIED BODY COMPOSITION ASSESSMENT, PÁGINA 82 ED. 
HUMAN KINETICS, 1996. 
Tabela 13. Classificação do IMC em Adultos(OMS) 
I.M.C. – QUANTO A CLASSIFICAÇÃO DO PESO 
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE) 
BAIXO MENOR DE 18,5 
ACEITÁVEL OU IDEAL DE 18,5 A 24,9 
OBESIDADE LEVE DE 25,0 A 29,9 
OBESIDADE MODERADA DE 30,0 A 39,9 
OBESIDADE SEVERA MAIOR OU IGUAL A 40,0 
 
I.M.C. - QUANTO AOS RISCOS A SAÚDE 
(CORBIN & LINDEY, 1994) 
CLASSIFICAÇÃO MASCULINO FEMININO 
RISCO BAIXO 17,9 A 18,9 15,0 A 17,9 
IDEAL 19,0 A 24,9 18,0 A 24,4 
RISCO MODERADO 25,0 A 27,7 24,5 A 27,2 
RISCO ELEVADO ACIMA DE 27,8 ACIMA DE 27,3 
 
Tabela 14. Classificação do Perímetro Abdominal 
SEXO RISCO AUMENTADO RISCO MUITO 
AUMENTADO 
HOMEM 94 cm 102 cm 
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30 
 
MULHER 80 cm 88 cm 
FONTE: CONSENSO LATINOAMERICANO DE OBESIDADE,1999. 
 
Cálculos Para avaliação da composição corporal: 
 Peso gordo ou gordura absoluta= Gordura/100 x Peso corporal 
 Massa magra(peso magro)= Peso do corpo(kg)- peso gordo(Kg) 
 % da Massa magra= 100- peso gordo 
 Peso ideal: Homens= massa magra/0,85 , Mulheres= massa magra/0,75 
 Peso em excesso= Peso corporal- Peso ideal 
 Peso desejável= Peso atual- peso desejável 
o valor encontrado de Densidade Corporal (DC) deve ser substituído nesta equação: 
{%G = [(4.95/DENSIDADE C.) - 4.50] X 100 (Fómula de Siri) 
PROTOCOLOS: 
JACKSON e POLLOCK(1978 e 1980) 3DC 
 DC Homens (18- 61anos)= 1,1093800 - 0,0008267(X1) + 0,0000016 (X1)² - 0,0002574 
(X3) . X1=Peito, Abdome e Coxa.X3=Idade 
 DC Mulheres (18-55 anos)= 1,0994921 - 0,0009929(X2) + 0,0000023 (X2)² - 0,0001392 
(X3). X2=Tríceps, Supra-Ilíaca e Coxa. X3=Idade 
 G%= [(4,95/Densidade Corporal) - 4,50] x100 (fórmula de Siri). 
JACKSON e POLLOCK(1978 e 1980) 7DC 
 
 DC Homens Adultos = 1,11200000 - [0,00043499 (ST) + 0,00000055 (ST)²] - 
[0,0002882 (idade)] 
 DC Mulheres Adultas = 1,0970 - [0,00046971 (ST) + 0,00000056 (ST)²] - [0,00012828 
(idade)] 
 ST- Soma de todas as dobras 
Subescapular, axilar média, tríceps; coxa; supra-ilíaca; abdome e peitoral 
CALCULANDO O PERCENTUAL DE GORDURA: 
 Em seguida, Siri (1962). 
 % Gordura = (4,95/DENS – 4,50) 100 
 Sexo feminino (18 e 55 anos) – soma das dobras cutâneas do tríceps, 
suprailíaca e coxa. 
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31 
 
 DENS = 1,0994921 – 0,0009929(X3) + 0,0000023(X3)² - 0,0001392(X4) 
 Onde: X3 = DC TR + CX + SI 
 X4 = Idade 
 Em seguida, Siri (1962). 
 % Gordura = (4,95/DENS – 4,50) 100 
FALKNER(1987) 
 *Dobras utilizadas: subescapular, suprailíaca, abdome e tríceps. 
 % de gordura = [ (TR +SI +SB + AB) x 0,153 + 5, 783] 
 PG (peso gordo em Kg) = G% x Peso Corporal/100 
Massa Magra (kg) = Peso Corporal - PG 
Peso Ideal (kg)= Massa Magra x Constante [fixado pelo autor em: Nadadores (1,09), 
Futebolistas (1,12) e demais esportes e mulheres (1,14)] 
YUHASZ (ACSM,1987) 
 Dobras utilizadas: subescapular, supra-ilíaca, abdome, tríceps, coxa e peitoral. 
 G%= (S6) x 0,095 + 3,64 
 S6= Soma das dobras 
 SLAUGHTER et al.(1988) 2 DC 
 G% Homens= 0,735 (soma das dobras cutâneas) + 1,0 
 G% Mulheres= 0,735 (soma das dobras cutâneas) +5,1 Dobras= Tríceps e Perna 
PETROSKI (1995) 
 
Homens do sul do Brasil de 18 a 61 anos de idade 
D = 1,10726863 – 0,00081201 (subescapular + tríceps + suprailíaca + panturrilha 
medial) + 0,00000212 (subescapular + tríceps + suprailíaca + panturrilha medial)2– 
0,00041761 (idade em anos) 
 Mulheres do sul do Brasil de 18 a 61 anos de idade 
D = 1,1954713 – 0,07513507 Log10 (axilar média + suprailíaca + coxa + panturrilha 
medial) – 0,00041072 (idade em anos) 
 
GUEDES(1994)3 DC- 
( características Brasileiras) 
 Homens: Tríceps supra-ilíaca e abdome; Mulheres: Subescapular, supra-ilíaca e coxa. 
 Cálculo de Densidade Corporal: 
HOMENS: Densidade = 1,17136 - 0,06706 log (TR + SI+AB ) 
MULHERES: Densidade = 1,16650- 0,07063 log (CX + SI+ SB). 
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32 
 
GUEDES CRIANÇAS E ADOLESCENTES(7 a 18 anos) 
 Rapazes Brancos 
 (S= somatória das D.C. Tríceps e Subescapular) 
 Pré-Púbere=G% = 1,21 (S) - 0,008 (S)² - 1,7 
 Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 3,4 
 Pós-Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 5,5 
 
Rapazes Negros= Pré-Púbere=G% = 1,21 (S) - 0,008 (S)² - 3,5 
 Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 5,2 
 Pós-Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 6,8 
GUEDES CRIANÇAS E ADOLESCENTES(7 a 18 anos) 
 Moças de qualquer raça e nível de maturidade = G% = 1,33 (S) - 0,013 (S)² - 6,8 
Obs: Quando o (S) for maior que 35 mm, será utilizada uma única equação para cada 
sexo, para qualquer raça e nível de maturidade: 
 
Rapazes=G% = 0,783 (S)² +1,6 
Moças =G% = 0,546 (S)² +9,7 
(LOHMAN TJ, 1987) 
Mulheres Anoréxicas (Jackson et al, 1980) 
S = tríceps, suprailíaca e coxa 
 (18 a 55 anos) 
Dc (g/cm3) = 1,0994921 - 0,0009929 (S 3PC) + 0,0000023 (S 3PC)2 - 0,0001392 
(Idade) 
% Gord = [(5,26/Dc) - 4,83] x 100 
 
 
Protocolo de Guedes, para Crianças e Adolescentes (7-18 anos) - 2 Dobras cutâneas: 
Tríceps, subescapular 
Rapazes Brancos= (S= somatória das D.C. Tríceps e Subescapular) 
 Pré-Púbere=G% = 1,21 (S) - 0,008 (S)² - 1,7 
 Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 3,4 
 Pós-Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 5,5 
 
Rapazes Negros= Pré-Púbere=G% = 1,21 (S) - 0,008 (S)² - 3,5 
 Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 5,2 
 Pós-Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 6,8 
Moças de qualquer raça e nível de maturidade = G% = 1,33 (S) - 0,013 (S)² - 6,8 
Obs: Quando o (S) for maior que 35 mm, será utilizada uma única equação para cada sexo, 
para qualquer raça e nível de maturidade: 
 
Rapazes=G% = 0,783 (S)² +1,6 
Moças =G% = 0,546 (S)² +9,7 
Protocolo de Pollock e col., 1984 - 
 
5 Dobras cutâneas (DC): Tríceps; coxa; supra-ilíaca; abdome e peitoral (X1=somatória de 
peitoral, abdome e coxa; X2=somatória de tríceps, supra-ilíaca e coxa, X3= idade em anos ). 
 
DC Homens (18- 61anos)= 1,1093800 - 0,0008267(X1) + 0,0000016 (X1)² - 0,0002574 (X3) 
Prof.Ms.Demétrius Cavalcanti Brandão 
 
33 
 
DC Mulheres (18-55 anos)= 1,0994921 - 0,0009929(X2) + 0,0000023 (X2)² - 0,0001392 (X3) 
G%= [(4,95/Densidade Corporal) - 4,50] x100 (fórmula de Siri) 
Matiegka em 1921, propôs um método antropométrico para fracionar o peso corporal total em 
seus quatro principais componentes: peso de gordura, peso ósseo, peso muscular e peso 
residual. Matiegka tinha o interesse de estudar a eficiência física e mais especificamente, obter 
uma relação entre quantidade de força e a quantidade de massa muscular de um indivíduo. 
Sendo ele o precursor da cineantropometria moderna. 
Von Doblen, modificado por Rocha 
 Peso Ósseo=3,02 X ((H)2 X Rádio X Fêmur X 400)X 0,712 
 Peso Residual= (Peso X 24,1)/100 
 Peso Muscular= Peso-(Peso Gordo+Peso Ósseo+Peso Residual) 
 
 
Protocolo de T.G. Lohman,1987 - 2 Dobras cutâneas (DC): Tríceps e Perna (Veja aqui como 
usar o compasso) 
 
G% Homens= 0,735 (soma das dobras cutâneas) + 1,0 
G% Mulheres= 0,735 (soma das dobras cutâneas) +5,1 
(Slaughter e col., 1988) 
Resultado: Crianças e adolescentes abaixo de 18 anos(Lohman TJ, 1987) 
Equações para predizer a Gordura Corporal em Crianças e Jovens do Sexo Feminino 
Legenda Autor Idade Equação 
- PARIZKOVA,1961 9-12 DC= 1,088 - 0,014 (log10 TR)-0,036 (log10 SE) 
- PARIZKOVA,1961 13-16 DC=1,114 - 0,31 (log10 TR) - 0,041 (log10 SE) 
1 
DURNIN & RAHAMAN 
(1967) 
13,2 - 
16,4 
%G=1,1369 - 0,0598 (X) 
2 
MUKHERJEE & ROCHE 
(1984) 
6-18 
%G=17,19 - 0,74 (idade) + 1,02 (TR) +0,32 
(AX) 
- BOILEAU (1985) 8-28 %G=1,35 (TR+SE) - 0,012 (TR+SE)² - 2,4 
3 SLAUGHTER e col.(1988) 8-18 %G=0,610 (TR+PA) + 5,1 elevado a (b) 
3 SLAUGHTER e col.(1988) 8-18 
%G=1,33 (TR+SE) - 0,013 (TR+SE)² - 2,5 
elevado a (c) 
3 SLAUGHTER e col.(1988) 8-18 %G=0,546 (TR+SE) + 9,7elevado a (d) 
4 
WESTSTRATE & 
DEURENBERG (1989) 
2-10 
%G=({562 - 1,1 [ID em anos -2]}/D) - {525 - 
1,4[ID em anos - 2]} 
4 
WESTSTRATE & 
DEURENBERG (1989) 
10-18 
%G=({553 - 7,3 [ID em anos -10]}/D) - {514 - 
8,0[ID em anos - 10]} 
Fonte: Revista Brasileira de ATividade Física e Saúde - V. 1 - nº 4 - 1996 
Prof.Ms.Demétrius Cavalcanti Brandão 
 
34 
 
Legenda: 
D= Densidade 
1. X=log10 S,BI, TR, SE,SI ; idade média =14,9 anos; 
2. Dobras cutãneas mensuradas no lado esquerdo do corpo. Obs: pesagem hidrostática e 
antropometria; 
3. (b)=geral para o sexo feminino;(c)=ou 2,0 para negros e 3,0 pra brancos; (d)=quando a soma 
das dobras cutâneas TR e SE for maior que 35mm); 
4. Para crianças obesas. 
Equações para predizer a Gordura Corporal em Crianças e Jovens do Sexo Masculino 
Legenda Autor Idade Equação 
- PARIZKOVA,1961 9-12 
DC= 1,088 - 0,027 (log10 TR)-0,0388 (log10 
SE) 
- PARIZKOVA,1961 13-16 
DC=1,130 - 0,055 (log10 TR) - 0,026 (log10 
SE) 
1 
DURNIN & RAHAMAN 
(1967) 
12,7 - 
15,7 
%G=1,1533 - 0,0643 (X) 
- HASCHKE e col. (1981) 9 %G=(5,376/D-4,968) x100 
- 
LOHMAN e col.(1984a, 
1984b) 
8 %G=(5,28/D-4,86) x100 
- 
LOHMAN e col.(1984a, 
1984b) 
9 %G=(5.30/D-4,89) x100 
2 
MUKHERJEE & ROCHE 
(1984) 
6-18 %G=12,66- 0,85 (idade) + 1,10 (TR) +0,53 (PA) 
- BOILEAU (1985) 8-28 %G=1,35 (TR+SE) - 0,012 (TR+SE)² - 4,4 
3 SLAUGHTER e col.(1988) 8-18 %G=0,735 (TR+PA) + 1,0 elevado a (b) 
3 SLAUGHTER e col.(1988) 8-18 %G=0,783 (TR+SE) +1,6 elevado a (c) 
3 SLAUGHTER e col.(1988) 8-18 
%G=1,21 (TR+SE) - 0,008 (TR+SE)² - C 
elevado a (d) 
4 
WESTSTRATE & 
DEURENBERG (1989) 
0-1,99 
%G=({585 - 4,7 [ID em meses]elevado a ½}/D) 
- {550 - 5,1[ID em meses) elevado a ½]} 
4 
WESTSTRATE & 
DEURENBERG (1989) 
2-18 
%G=({562 - 4,2 [ID em anos -2]}/D) - {525 - 
4,7[ID em anos - 2]} 
Fonte: Revista Brasileira de ATividade Física e Saúde - V. 1 - nº 4 - 1996 
 
Resultado: Crianças e adolescentes abaixo de 18 anos(Lohman TJ, 1987) 
Legenda: 
D= Densidade 
1. X=log10 S, BI, TR, SE,SI ; idade média =14,7 anos . r= 0,80. 
2. Utiliza a equação de Siri (1961) para cálculo do % G; 
Prof.Ms.Demétrius Cavalcanti Brandão 
 
35 
 
3. (b)=geral para o sexo masculino;(c)=quando a soma das dobras cutâneas TR e SE for maior 
que 35mm; (d)=Constante; Variação do intercept para o sexo masculino de acordo com o 
estágio de maturação e grupo racial: para negros pré-púberes 3,2; púberes 5,2; pós-púberes e 
adultos 6,8 e respectivamente para brancos 1,7; 3,4 e 5,5 . 
4. DC=S, BI,TR, SE,SI - Para crianças obesas 
C=Constantes para sexo e idade 
 
Cineantropometria: Variáveis morfológicas e funcionais 
SOMATOTIPO 
Foi um termo criado por Sheldon na década de 1940. Nessa época o autor relatou ateoria de três componentes primários que estariam presentes em maior ou menor 
proporção em todos os indivíduos. Estes valores propostos não implicavam qualquer 
valor antropométrico obtido. Era um método antroposcópico: O avaliado era fotografado 
em Três posições diferentes à saber: Frente, perfil e costas. Sendo a avaliação dos 
componentes feita pela fotografia. Heath e Carter(1971) modificaram essa avaliação 
incluindo medidas, em virtude dos diversos questionamentos dessa forma de avaliação. 
Os componentes endomorfia, mesomorfia e ectomorfia expressam a quantificação de 
componentes primários e dependem da carga genética, podendo ainda ser modificado 
pelo meio ambiente e atividade física(PITANGA, 2008). 
Endormofia: O termo origina-se de endoderma, esta camada no embrião irá originar o 
tubo digestório e seus sistemas auxiliares, que é a massa visceral. É um forte indicativo 
de predominância do sistema vegetativo e demonstra uma tendência a obesidade. Sendo 
este o primeiro componente. 
Mesomorfia:Este refere-se ao predomínio dos tecidos que se derivam da camada 
mesodérmica embrionária: ossos e músculos. Caracteriza os indivíduos com maior 
massa musculoesqulética. Sendo este o segundo componente. 
Ectomorfia: Predomina neste as formas lineares. Os tecidos que predominam são os 
derivados da camada ectodérmica. Características dos tipos longilíneos (tendência a 
magro e alto). Sendo este o terceiro componente. 
 Segundo Pitanga(2008) na versão original cada componente pode variar de 1 a 7, 
definindo então três tipos extremos: 7-1-1(Endomorfo puro); 1-7-1(Mesomorfo puro) e 1-
1-7(ectomorfo puro). Sendo o endomorfo puro predominância de volue abdominal, além 
da obsedidade associada a flacidez muscular, enquanto o mesomorfo, pelo contrário, 
apresenta um acentuado desenvolvimento muscular e robustez óssea, além das medidas 
maiores do que as abdominais e aspecto energético. Já o extremo da magreza é 
representada pelo ectomorfo, que indica uma baixa massa muscular, com medidas de 
comprimento predominando sobre os diâmetros e as circunferências, que transmite um 
aspecto de fragilidade. 
Método Heath- Carter 
 Este método utiliza as seguintes variáveis: Peso, estatura dobras cutâneas(tríceps, 
subescapular, supra-ilíaca e perna medial), diâmetros ósseos(Fêmur e Úmero) e 
circunferência(Braço e Perna). 
Calculos: 
Prof.Ms.Demétrius Cavalcanti Brandão 
 
36 
 
Endomorfia=0,7182 + 0,1451(X)-0,00068+0000014(X
3
), onde X= Somatório das dobras 
TR+SI+SE. Deve-se corrigir o somatório das dobras pela estatura, onde: 
Somatório das dobras corrigido= Somatório X 170,18/estatura. 
Mesomorfia=0,858(U)+ 0,601(F)+ 0,188(B)+ 0,161(P)- 0,131(H)+4,50. 
U= Diâmetro do Úmero; F= Diâmetro do Fêmur 
B= Circunferência de Braço Corrigido; P=Circunferência de perna corrigida 
H=Estatura 
Correções para excluir o tecido adiposo da massa muscular: 
CBC=CB-(DCTR/10), onde CBC= Circunferência de Braço Corrigido, CB=Circunferência 
de Braço, DCTR= Dobra cutânea de Tríceps. 
CPC= CP-(DCPM/10), onde CPC= Circunferência de perna corrigida Cp=Circunferência 
de Perna, DCPM= Dobra cutânea de Perna medial.. 
Ectomorfia= Se IP >40,75 então: (IP x 0,732)- 28,58 se IP entre 38,25 e 40,75 então (IP x 
0,463)- 17,63 IP=Estatura / Raiz cúbica do peso corporal 
Em todos os casos em que IP = ou < que 38,25 atribuí-se 0,1 para o componente 
Ectomorfia. 
 O somatograma é um triângulo de lados curvos , onde os Três eixos são designados 
pelo nome de cada componente, recebeu a designação de “Triângulo de Reulex”, 
segundo Pitanga(2008). Para a plotagem dos somatotipos no somatograma, utiliza-se as 
seguintes fórmulas: 
X=III-I 
Y= 2 X II- (I+III) 
I,II,II são respectivamentes os valores 1º.,2º.,3º. Componentes. Marca-se os pontos no 
somatograma segundo às coordenadas X e Y. E desta forma, classifica-se nas 
categorias: 
Endomorfo Equilibrado: Tem o primeiro componente dominante, o segundo e terceiro são 
iguais ou não se diferem mais que 0,5. 
Meso-endomorfo: o primeiro componente é dominante; o segundo é maior que o terceiro. 
Mesomorfo-endomorfo: O primeiro e o segundo componenetes são iguais ou não diferem 
mais que 0,5; o terceiro componente tem valor mais baixo. 
Endo-mesomorfo: O segundo componente é dominante, e o primeiro é maior que o 
terceiro. 
Mesomorfo equilibrado: O segundo componente é dominante. O primeiro e o terceiro são 
iguais ou não diferem mais que 0,5. 
Ecto-mesomorfo: tem o segundo componente dominante, o terceiro é maior que o 
primeiro. 
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37 
 
Mesomorfo-ectomorfo: O segundo e o terceiro componentes são iguais ou não diferem 
mais que 0,5. O primeiro componente tem o valor mais abaixo. 
Meso-ectomorfo: O terceiro componente é dominante, o segundo é maior que o primeiro. 
Ectomorfo equlibrado: O terceiro componente é dominante, o primeiro e segundo são 
iguais ou não diferem mais que 0,5. 
Endo-ectomorfo: O terceiro componente é dominante o primeiro é maior que o segundo. 
Endo-ectomorfo: O primeiro e o terceiro são iguais ou não diferem mais que 0,5. O 
segundo componente tem valor mais abaixo. 
 
 
Central: Nenhum componente excede em mais que um ponto. 
 
 
SOMATOGRAMA 
Figura 7. Somatograma 
 
Fonte: Wikipédia online. 
 
 
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38 
 
Exemplo: SOMATOCARTA 
Índice de Conicidade (IC) 
 
 Valdez, Seidell, Ahn, y Weiss (1991 - 1993) - valor clínico quando se tenta medir a 
distribuição de gordura e risco de doenças. O IC é baseado na idéia de que o corpo 
humano muda do formato de um cilindro (IC=1,00) para o de um cone duplo, com o 
acúmulo de gordura ao redor da cintura – abdômen (IC=1,73). É calculado pela fórmula: 
IC = 
109.0
estatura
peso
perímetro
 
Perímetro abdominal em metros, medido ao nível do umbigo 
Peso corporal em kg 
Estatura em metros 
 Em um estudo epidemiológico de grande escala, que incluiu populações de homens e 
mulheres da Europa e dos Estados Unidos, Valdez, Seidell, Ahn e Weiss (1992) 
compararam a relação entre o IC e o Índice Cintura/ Quadril com vários indicadores de 
saúde (colesterol total, lipoproteínas de alta e baixa densidade, triglicérides e insulina, 
r=0.45-0.86) para diferentes populações. 
Estes dados sugerem que ambos índices antropométricos um similar valor clínico. Valdez 
e cols. (1993) assinalam 3 vantagens do IC: 
existe um limite teórico (1.00 – 1.73); 
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pode ser utilizado para realizar comparações entre indivíduos, em que o perímetro da 
cintura está corrigido com a estatura e o peso dentro da fórmula; 
não tem necessidade de medir o perímetro do quadril. 
Necessita-se de mais pesquisas para estabelecer o potencial clínico do IC. 
 
 
 
 
Testes de flexibilidade 
 Exsitem variados testes para mensurar a flexibilidade, o mais prático é o de banco de 
Wels, os mais amplos são a goniômetria e o fleximetro. 
FLEXIBILIDADE 
OBJETIVOS: 
Proporcionar conhecimento básicos sobre os graus de flexibilidade dos principais grupos 
músculo-articulares. 
Analisar as diferenças de flexibilidade dos principais grupos músculo-articulares, 
identificando os que estão com deficiências ou não. 
PROCEDIMENTO: 
Serão explicados aos alunos os procedimentos adequados e os protocolos utilizados na 
mensuração da Flexibilidade. A seguir, os alunos deverão utilizar os procedimentos 
adotados realizando a mensuração e anotando os resultados encontrados para uma 
posterior comparação.MATERIAL UTILIZADO:BANCO DE WELLS,CANETA 
Tabela Resultado do teste Masculino 
Idade 
15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 
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40 
 
Excelente > 39 > 40 > 38 > 35 > 35 > 33 
Acima da 
média 
34 - 38 34 - 39 33 - 37 29 - 34 28 - 34 25 - 32 
Média 29 - 33 30 - 33 28 - 32 24 - 28 24 - 27 20 - 24 
Abaixo da 
média 
24 - 28 25 - 29 23 - 27 18 - 23 16 - 23 15 - 19 
Ruim < 23 < 24 < 22 < 17 < 15 < 14 
Fonte: Canadian Standardized Teste of Fitness (CSTF) 
Tabela Resultado do teste Feminino 
Idade 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 
Excelente > 43 > 41 > 41 > 38 > 39 > 35 
Acima da 
média 
38 - 42 37 - 40 36 - 40 34 - 37 33 - 38 31 - 34 
Média 34 - 37 33 - 36 32 - 35 30 - 33 30 - 32 27 - 30 
Abaixo da 
média 
29 - 33 28 - 32 27 - 31 25 - 29 25 - 29 23 - 26 
Ruim < 28 < 27 < 26 < 24 < 24 < 22 
Fonte: Canadian Standardized Teste of Fitness (CSTF) 
 
Testes de velocidade 
Teste de Resistência Anaeróbica Alática (Velocidade) 
Corrida de 50 Metros 
Material: Pista de Atletismo, cronômetro e apito. 
Procedimento: O avaliado deve percorrer a distância de 50 metros no menor tempo 
possível. O avaliador deve posicionar-se na linha de chegada, onde deve registrar, com o 
cronômetro, o tempo gasto pelo atleta ou aluno para correr os 50m. Após a realização do 
testepodemos utilizar a tabela de classificação, conforme os valores alcançados. 
Classificação do teste de Corrida de 50 metros(Futebol) 
Índice Alcançado(Tempo em segundos) Classificação 
5- 5,5 Excelente 
5,6- 6 Muito Bom 
6,1- 6,5 Bom 
6,6- 7,0 Médio 
>7 Fraco 
 
Testes de capacidade anaeróbica 
Teste de Margaria 
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41 
 
Material: Escada com 9 degraus,cronômetro. 
Procedimento: 
 O avaliado deverá tomar distância de 6 metros dos degraus da escada. Em seguida, 
deve correr o mais rápido possível, pisando no 3º., 6º. E 9º. Degraus. O cronômetro deve 
ser acionado no 30. Degrau e travado no 9º. Degrau. Deve ser registrado o tempo entre 
os dois degraus. 
Em seguida, deve ser caulculada a força(Kgm/s) através da seguinte equação: 
F= P X D /T 
Onde, 
F= Força(Kgm/s) 
P=Peso Corporal 
D=Distância Vertical entre o 3º. E 9º. Degraus 
T= Tempo entre 3º. E 9º. Degraus. 
Tabela de Classificação Margaria Masculino 
IDADE 15-19 20-29 30-39 40-49 >50 
Muito Fraca <113 <106 <85 <65 <50 
Fraca 113-149 106-139 85-111 65-84 50-65 
Média 150-187 140-175 112-140 85-105 66-82 
Bom 188-224 176-210 141-168 106-125 83-98 
Excelente >224 >210 >168 >125 >98 
Fonte: Margaria, Aghemo, Rovelli(1996) 
 Tabela de Classificação Margaria Masculino 
IDADE 15-19 20-29 30-39 40-49 >50 
Muito Fraca <92 <85 <65 <50 <38 
Fraca 92-120 85-111 65-84 50-65 38-48 
Média 121-151 112-140 85-105 66-82 49-61 
Bom 152-182 141-168 106-125 83-98 62-75 
Excelente >182 >168 125 >98 >75 
Fonte: Margaria, Aghemo, Rovelli(1996) 
 
Testes de agilidade 
 Shuttle-Run (JOHNSON & NELSON, 1975) 
 Finalidade: avaliar a agilidade; 
 Porção corporal envolvida:todo o corpo; 
 Protocolo: fazer duas marcas no solo, separados, de 9,14 cm cada uma. A linha mais 
próxima do avaliado será a linha de partida e a outra a linha de referência, depois dai 
qual os dois blocos serão colocados. O avaliado coloca-se em posição semiflexionado 
com um afastamento antero-posterior das pernas (com o pé o mais próximo possível da 
linha de partida). Para iniciar o teste, o avaliado dará a vez de comando "Atenção! Já" 
acionando concomitantemente o cronômetro. O avaliado, em ação simultânea, corre na 
sua maior velocidade possível até o bloco, pega um deles, retorna a ponto de partida, e 
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42 
 
deposita entre o bloco atrás da linha de partida. Sem interromper a corrida, vai a busca 
do segundo bloco procedendo da mesma forma. 
 Resultado: o teste estará terminado e o cronômetro parado quando o avaliado colocar 
o ultimo bloco no solo e ultrapassar, com pelo menos um dos pés, as linhas que 
delimitam os espaços demarcados. 
 Observações: o bloco não pode ser jogado, mas colocado no solo, sempre que haver 
erros na execução, o teste será interrompido e refeito novamente. 
 Precauções: explicar ao avaliado todos os detalhes do teste, pois este é de alguma 
complexidade na execução. 
1. Shutle Run(corrida de ir e vir) 
Objetivo: Avaliação da agilidade neuromotora e da velocidade. 
Material: 02(dois) blocos de madeira(5 cmX 5 cm X 10cm), 01(um) cronômetro e espaço 
livre de obstáculos. 
 Procedimento: O candidato coloca-se em afastamento ântero-posterior das pernas, com 
o pé anterior o mais próximo possível da linha de saída. Com a voz de comando: 
“Atenção! Já!” o candidato inicia o teste com o acionamento concomitante do cronômetro. 
O candidato em ação simultânea, corre à máxima velocidade até os blocos eqüidistantes 
da linha de saída a 9,14m (nove metros e catorze centímetros), pega um deles e retorna 
ao ponto de onde partiu, depositando esse bloco atrás da linha de partida. Em seguida, 
sem interromper a corrida, vai em busca do segundo bloco, procedendo da mesma 
forma. O cronômetro é parado quando o candidato coloca o último bloco no solo e 
ultrapassa com pelo menos um dos pés a linha final. Ao pegar ou deixar o bloco, o 
candidato terá que cumprir uma regra básica do teste, ou seja, transpor pelo menos um 
dos pés as linhas que limitam o espaço demarcado. O bloco não deve ser jogado, mas 
sim colocado ao solo. 
São 02(duas) tentativas; O candidato que na primeira tentativa não conseguir realizar o 
teste, terá uma segunda tentativa, com repouso de cinco minutos para a segunda 
tentatiiva. 
Tempo de execução conforme tabela: 
 
Fonte: DANTAS, E.H.M., 1986 
 
 
 
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Testes de resistência muscular 
TESTE ABDOMINAL 
É um teste utilizado para medir indiretamente a força muscular abdominal, através da ação de 
flexionar e estender o quadril. 
EQUIPAMENTO- Um colchonete e um cronômetro. 
PROTOCOLO: Deitado de costas, sobre o colchão colocado sobre uma superfície plana, 
com os dedos das mãos entrelaçados na nuca, joelhos flexionados, pés em contato com 
o solo(30.5 cm das nádegas) e abertos na largura dos ombros. O avaliador deve manter 
os pés do avaliado em contato com o solo e presos para não escorregarem; o aluno, 
retirando as costas do chão, flexiona o tronco e o quadril até os cotovelos tocarem nos 
joelhos, voltando a posição inicial com as costas tocando ao solo, repete o movimento 
tão depressa e tantas vezes forem possíveis; marca-se o número de repetições 
realizadas em 1 minuto. 
Tabela teste Abdominal Masculino 
Idade Excelente 
Acima da 
Média 
Média 
Abaixo da 
Média 
Fraco 
15 - 19 + 48 42 a 47 38 a 41 33 a 37 - 32 
20 - 29 + 43 37 a 42 33 a 36 29 a 32 - 28 
30 - 39 + 36 31 a 35 27 a 30 22 a 26 - 21 
40 - 49 + 31 26 a 30 22 a 25 17 a 21 - 16 
50 - 59 + 26 22 a 25 18 a 21 13 a 17 - 12 
60 - 69 + 23 17 a 22 12 a 16 07 a 11 - 06 
Fonte: Pollock, M. L. & Wilmore J. H., 1993 
 
Tabela Teste Abdominal Feminino 
Idade Excelente 
Acima da 
Média 
Média 
Abaixo da 
Média 
Fraco 
15 - 19 + 42 36 a 41 32 a 35 27 a 31 - 26 
20 - 29 + 36 31 a 35 25 a 30 21 a 24 - 20 
30 - 39 + 29 24 a 28 20 a 23 15 a 19 - 14 
Prof.Ms.Demétrius Cavalcanti Brandão 
 
44 
 
40 - 49 + 25 20 a 24 15 a 19 07 a 14 - 06 
50 - 59 + 19 12 a 18 05 a 11 03 a 04 - 02 
60 - 69 + 16 12 a 15 04 a 11 02 a 03 - 01 
Fonte: Pollock, M. L. & Wilmore J. H., 1993 
 
 
 
Testes de força estática e explosiva 
TESTE DE IMPULSÂO 
 Objetivo: Medir a capacidade

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