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Resumo Direito Empresarial

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RESPONSABILIDADE CIVIL
A Responsabilidade Civil é o dever de repare um dano causado a outra pessoa.
Obrigação e Responsabilidade
A obrigação é sempre um dever jurídico originário; responsabilidade é um dever jurídico sucessivo consequente à violação (inadimplência) do primeiro.
Se alguém se compromete a prestar serviços profissionais a outrem, assume uma obrigação, um dever jurídico originário. Se não cumprir a obrigação (deixar de prestar os serviços), violará o dever jurídico originário, surgindo daí a responsabilidade, o dever de compor o prejuízo causado pelo não cumprimento da obrigação.
Responsabilidade Civil contratual e extracontratual
A responsabilidade civil pode ser classificada, de acordo com a natureza do dever jurídico violado pelo causador do dano, em contratual ou extracontratual.
Contratual
- quando existe um vinculo (um contrato), e o dever de indenizar é consequência do não cumprimento deste. 
- a culpa do agente é presumida, cabendo ao credor demonstrar que a obrigação não foi cumprida e ao devedor provar que não agiu com culpa.
- pressupostos: a existência de contrato válido; a inexecução do contrato; o dano e o nexo causal.
 
Extracontratual
- quando não existe o contrato, porém há a ocorrência de ato ilícito; exemplo o caso da obrigação de reparar os danos de acidente entre veículos.
- os atos ilícitos são aqueles que contrariam o ordenamento jurídico lesando o direito subjetivo de alguém. É ele que faz nascer à obrigação de reparar o dano e que é imposto pelo ordenamento jurídico.
Não são atos ilícitos quando:
- os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
- com finalidade de remover perigo iminente. 
- caso fortuito ou de força maior
- estado de necessidade (fome, sede, perigo)
Para que surja a obrigação de indenizar são necessários os seguintes pressupostos:
A CONDUTA ILÍCITA: um fato que não seja permitido pelo direito, em si mesmo ou nas suas consequências; e que possa ser imputado a alguém, seja por dever a atuação culposa da pessoa, seja por simplesmente ter acontecido no decurso de uma atividade realizada no interesse dela;
O DANO: que tenham sido produzidos danos materiais ($$$) ou morais (dor na alma, vergonha, tristeza). Danos hipotéticos não são condenados.
O NEXO CAUSAL: que tais danos possam ser juridicamente considerados como causados pelo ato ou fato praticado, embora em casos excepcionais seja suficiente que o dano constitua risco próprio da atividade do responsável, sem propriamente ter sido causado por esta.
Responsabilidade extracontratual objetiva e subjetiva
Subjetiva
- tem por base a culpa do agente, que deve ser comprovada pela vítima para que surja o dever de indenizar. 
- nessa teoria não se pode responsabilizar alguém pelo dano ocorrido se não houver culpa.
Objetiva
- independe da culpa, pois esta já é presumida. 
- nessa teoria, da existência de relação de causalidade entre o ato do agente e o dano causado à vítima surge o dever de indenizar. 
- necessidade de previsão legal
- tem base na Teoria do Risco: “todo prejuízo deve ser atribuído ao seu autor e reparado por quem o causou, independente de ter ou não agido com culpa”.
No Brasil, a regra é a aplicação da Subjetiva, sendo a Objetiva uma exceção. 
Responsabilidade extracontratual subjetiva direta e indireta
Direta
- O ato que causa o dano é realizado pelo agente, devendo esse responder pela consequência do seu ato.
Indireta
- O ato que causa o dano é derivado de terceiros cuja pessoa é responsável por ele ou por seus atos, devendo a pessoa responder pela consequência do ato do terceiro.
- Exemplos: pais e filhos; empregador e empregados; donos e animais; empresa e produtos; dono de hotel e hóspedes.
Links úteis:
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11875
http://www.recantodasletras.com.br/textosjuridicos/2191012
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm
CONTRATOS
Contrato é o acordo de duas ou mais vontades, com o objetivo de produzir efeito jurídico.
Condições de Validade do Contrato:
	- Capacidade das partes (entregar/pagar)
	- Objeto lícito, possível e determinado (presente) ou determinável (futuro)
	- Obediência à forma, quando prescrita em lei.
Princípios gerais dos Contratos
Princípio da autonomia da vontade
O movimento de transferência patrimonial prescinde de vontade entre os sujeitos ou da disposição expressa na lei.
No caso de vontade entre os sujeitos, por vontade ou interesses próprios de forma bilateral ou unilateral.
	Bilateral: obrigações mútuas, troca de patrimônios e/ou favores.
	Unilateral: doações e gratuidades
No caso de disposição expressa na lei, a vontade é substituída pela lei, impondo o dever de dispor de seu patrimônio em favor de outrem, como no caso da exigência de um tributo.
Princípio da obrigatoriedade da convenção
O acordo de vontade faz lei entre as partes, tornando obrigatório o cumprimento do contrato ou a indenização pelas perdas e danos.
Ninguém pode alterar o conteúdo do contrato sem comum acordo entre as partes.
Princípio da relatividade dos efeitos contratuais
Os efeitos do contrato não prejudicam e nem favorecem terceiros, vinculando exclusivamente as partes que nele intervierem. (Exceto quando previsto em lei)
Princípio da boa fé
O sentido literal da linguagem não deverá prevalecer sobre a intenção inferida da declaração de vontade das partes.
As partes devem agir com lealdade e confiança recíproca.
Formação dos Contratos
Período pré-contratual: negociações preliminares verbais ou por troca de correspondências. Não geram obrigação, mas pode ser considerado como parte do contrato futuro.
Oferta ou proposta: clara e objetiva, ato unilateral. Obriga o proponente a cumprir o proposto. Exceções: vencimento do prazo, correção imediata.
Sinal ou Aras: garantia que serve para demonstrar a seriedade do ato; princípio de pagamento e adiantamento do preço. Se quem deu desiste, perde. Se quem recebeu desiste, devolve em dobro.
Aceitação: ato de aderência à proposta feita e deve ocorrer de forma inequívoca. Não se dá apenas por visto e assinaturas, mas sim por atos que demonstrem o aceite.
Regras de Interpretação de Contratos
São 5 as regras previstas no Código Civil:
Nas declarações de vontade se atenderá mais à sua intenção do que ao sentido literal.
Contratos benéficos deverão ser interpretados restritivamente.
A fiança se dará por escrito e não se admitirá interpretação extensiva.
Devem ser interpretados conforme a boa fé e os usos do lugar de sua celebração.
A interpretação deve ser favorável ao aderente, no caso de clausulas ambíguas ou contraditórias.
O Código de Defesa do Consumidor determina que as cláusulas contratuais sejam interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.
Jurisprudência:
	Ater-se a boa fé.
	Dúvida se é gratuito, presume-se que sim.
	Não há recurso extraordinário
	A melhor interpretação é o modo pelo qual eles vinham executando anteriormente de comum acordo.
Links úteis:
http://www.centraljuridica.com/doutrina/78/direito_civil/conceito_requisitos_principios_dos_contratos.html
DIREITO DO CONSUMIDOR
Consumidor
Toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Consumidor por equiparação
- Coletividade de pessoas que participe de relação de consumo (Ex: População de uma cidade)
- Vítimas do evento (Não consumiu mas estava dentro da loja)
- Aqueles expostos às práticas comerciais e contratuais (Viu propaganda enganosa)
Fornecedor
Todo aquele que de forma profissional coloca produtos ou serviços no mercado de consumo.
Produto
Qualquer bem móvel ou imóvel, material ou imaterial.
Serviço
Qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante remuneração, exceto as relações trabalhistas e os serviços gratuitos.
Relação de Consumo
Relaçãojurídica que une o consumidor ao fornecedor e que envolve um produto ou serviço.
Ex: Compra e venda, doação e locação. (Exceção: franchising e sociedade cooperativa)
Espaço de Aplicação
- O Código de Defesa do Consumidor aplica-se somente aos fatos ocorridos no Brasil.
- Nos casos de importação aplica-se ao importador-fornecedor situado no Brasil.
- Nos casos de consumo ocorrido no exterior, o fornecedor com filial ou sucursal no Brasil responde pelos vícios do produto.
Responsabilidade pelo fato
- O Fornecedor é o responsável pelo dano ou risco à saúde e à segurança do consumidor causado pelo produto ou serviço.
- Defeito: Anomalia que coloque em risco a saúde e a segurança do consumidor.
- A responsabilidade do fornecedor é Objetiva, exceto no caso de profissionais liberais (médicos, engenheiros, químicos, etc)
Responsáveis: Fabricantes, produtores, construtores e importadores (eventualmente: comerciante)
- Deveres do Fornecedor:
- não deve colocar no mercado produtos perigosos
- informar dos riscos
- fazer recall.
- Não são responsabilidades do fornecedor:
	- ausência de produto no mercado
	- inexistência de defeito
	- culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro
	- caso fortuito ou de força maior, impossível de ser evitado pelo fornecedor.
Responsabilidade pelo vício
- São anormalidades que afetam produtos ou serviços sem colocar em risco a saúde ou a segurança do consumidor.
- No caso de produtos podem ser:
	- por impropriedade
	- por inadequação
	- por quantidade
	- por disparidade
No caso de serviços podem ser:
	- por qualidade
	- por disparidade
Solução para vícios em produtos:
	- 30 dias para sanar o vício (defeito)
	- Troca do produto
	- Abatimento do preço
	- Devolução do valor pago + indenização
	- Complementação da quantidade faltante
Solução para vícios em serviço:
	- Reexecução do serviço
	- Abatimento do preço
	- Devolução do valor pago + indenização
- Não são responsabilidades do fornecedor:
	- inexistência de vício
	- inexistência do dano
	- culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro
	- impossível responsabilizar o fornecedor
	- caso fortuito ou de força maior, impossível de ser evitado pelo fornecedor.
Diferenças entre o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor
	Código Civil
	Código de Defesa do Consumidor
	Responsabilidade Subjetiva
	Responsabilidade Objetiva (exceto médico, engenheiro, químico, etc)
	Responsável: somente o comerciante
	Responsável: todos os fornecedores
	Ônus da prova cabe a quem alega
	Inversão do ônus da prova
	Vício não identificável é o oculto
	Vício oculto e aparente
	Prazo reclamação:
- móveis: 15 dias
- imóveis: 6 meses
	Prazo reclamação:
- não duráveis: 30 dias
- duráveis: 90 dias
	Indenização:
- desfazimento do contrato
- abatimento preço
	Indenização:
- desfazimento do contrato
- abatimento preço
- substituição do produto ou reexecução do serviço
Responsáveis
Solidariamente responsáveis:
	- Todos que contribuíram para a causa do dano
	- O fornecedor pelos atos do representante
	- Os que forneceram parte do conjunto
	- As empresas consorciadas
Subsidiariamente são responsáveis as empresas do grupo e as coligadas
Descontinuação da pessoa jurídica
- A responsabilidade passa da PJ para a PF dos sócios
- Para casos em que a pessoa jurídica seja obstáculo ao ressarcimento dos consumidores.
Prazos para reclamação por vício
São 30 dias para produto/serviço perecível e 90 dias para produto/serviço durável.
Vício aparente: prazo inicia-se na entrega do produto ou execução do serviço. (Um risco na geladeira)
Vício oculto: prazo inicia-se quando se percebe o vício. (Ao ligar, percebe-se que a TV não funciona)
Suspensão do prazo: até reposta negativa inequívoca / instauração de inquérito civil
Itens com garantia adicional: garantia + prazo prescricional (1 ano + 90 dias)
Prazos para reponsabilidade pelo fato
Prazo prescricional: 5 anos, tendo início na data que se percebe o fato e a autoria (a partir da negativa do fornecedor).
Obs: Prescrição é a perda do prazo para propor medida judicial.
Pelo Código Civil: de 1 a 10 anos
Oferta
- Informação ou publicidade veiculada sobre produtos/serviços que integra o contrato.
- Devem assegurar informações claras e corretas quanto às características e riscos.
- Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição.
- O fornecedor é solidariamente responsável pelos atos de seus representantes.
- Se o fornecedor recusar cumprir a oferta, o consumidor poderá:
	- Exigir o cumprimento forçado
	- Aceitar outro equivalente
	- Rescindir o contrato, com direito a restituição.
Publicidade
- É toda manifestação por qualquer meio, com finalidade de convencer o consumidor a comprar.
- A mensagem deve ser identificada como publicidade.
- Não pode ser enganosa ou abusiva
	- Enganosa: informação falsa que induz ao erro
		- Pode ser por omissão quando deixa de informar dado essencial
		- Diferente de fantasia e ilusão
		- Ônus da prova é do anunciante
		- Responsáveis: anunciante, veículo, agência
		- Reparação: cessação da veiculação e indenização pelos danos
- Abusiva: que viola os padrões éticos e morais da sociedade. Pode:
- ser discriminatória, 
- incitar a violência, 
- explorar o medo e a superstição, 
- aproveitar da deficiência de crianças e idosos, 
- colocar o consumidor em risco.
- A responsabilidade é de quem patrocina.
- O CDC não abrange: propaganda política, religiosa, de interesse público e oferta de emprego.
Vendas fora do estabelecimento
- Por meio de telefone, correio, internet, na rua, etc
- Direitos do consumidor:
	- Arrependimento no prazo de 7 dias com direito a devolução do preço sem abatimentos
	- Gratuidade pelo que não foi solicitado previamente
Contratos com consumidor
- Conhecimento prévio do conteúdo pelo consumidor
- Redação de fácil compreensão
- Interpretação mais favorável
PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO
Princípio da Igualdade Tributária (Art. 150, II, CF)
É proibido o tratamento desigual a contribuintes que se encontram na mesma situação e qualquer distinção em razão da ocupação profissional ou função por eles exercida.
Todos irão pagar os mesmos tributos.
Evita perseguições e favoritismos.
Princípio da Capacidade Contributiva (Art. 145, §1, CF)
Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Princípio da Estrita Legalidade (Art. 150, I, CF)
Veda exigir ou aumentar tributo sem que a lei estabeleça.
A legalidade tributária não se confunde com a mera autorização da lei para a cobrança do tributo.
Deve haver lei que explique detalhadamente como funcionará o tributo.
A Autoridade administrativa não pode decidir, no caso concreto, se o tributo é devido ou não.
Exceções: imposto de importação (II), imposto de exportação (IE), imposto sobre operações financeiras (IOF), imposto extraordinário de guerra.
Princípio da Irretroatividade da Lei (Art. 150, III, a, CF) (Art. 5, XXXVI e XXXIX)
Veda a cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.
Princípio da Anterioridade Tributária (Art. 150, II, b, CF)
É vedada a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro (ano) e antes de decorridos noventa dias em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
Exceções: imposto de importação (II), imposto de exportação (IE), imposto sobre produto industrializado (IPI), imposto sobre operações financeiras (IOF), 
Contribuições Sociais (INSS, CSLL, PIS e COFINS) obedecemsomente 90 dias.
Princípio da Não-Cumulatividade Específica (Art. 155, §2º e art. 153, §3º da CF/88)
Aplica-se ao ICMS e ao IPI, determina que o imposto pago na operação anterior seja abatido na próxima operação evitando o efeito cascata.
Princípio da Não-Cumulatividade Genérica (Art. 154, I da CF/88)
Aplica-se a novos impostos que possam gerar efeito cascata, também determina que o imposto pago na operação anterior seja abatido na próxima operação.
Princípio do Não Confisco (art. 150, IV da CF/88)
É vedada a utilização do tributo com efeito de confisco, impedindo que o Estado, com o pretexto de cobrar tributo, se aposse dos bens do contribuinte.
Evita o excesso de carga tributária, a ponto de comprometer parte significativa do rendimento do contribuinte.
Princípio da Uniformidade Geográfica (Art. 151,I da CF/88)
É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência. 
É admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País. Exemplo: Sudene e Zona Franca de Manaus
Princípio da Não Discriminação Tributária (Art. 152 da CF/88)
É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
Princípio da Liberdade de Tráfego (art. 150, V da CF/88)
É vedado estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.
Princípio das Imunidades Tributárias (Art. 150, VI, “a” da CF/88)
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre: patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; templos de qualquer culto; patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Links úteis:
http://tributarioblog.blogspot.com.br/2008/10/principios-direito-tributario.html
TIPOS DE SUCESSÃO DE EMPRESAS
Incorporação: uma ou mais empresas são absorvidas por outra.
- A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. 
- Desaparecem as sociedades incorporadas, permanecendo, porém, com a sua natureza jurídica inalterada, a sociedade incorporadora.
Fusão: união de duas ou mais empresas para formar uma nova.
- A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. 
- Com a fusão desaparecem todas as sociedades anteriores para dar lugar a uma só, na qual todas elas se fundem, extinguindo-se todas as pessoas jurídicas existentes, surgindo outra em seu lugar.
- A sociedade que surge assumirá todas as obrigações ativas e passivas das sociedades fusionadas.
Cisão: uma empresa transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, podendo ser total ou parcial.
- A cisão é a operação pela qual a sociedade transfere todo ou somente uma parcela do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a sociedade cindida ou dividindo-se o seu capital.
Transformação: passa de um tipo de sociedade para outro.
- A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro. 
- Ocorre, por exemplo, quando uma sociedade por cotas Ltda. se transforma em sociedade anônima.
Efeitos Tributários
- Sucessora assume passivo tributário (reconhecido ou não) e passa a ser o sujeito passivo.
	- No caso de Cisão Parcial a responsabilidade da sucessora é no limite do PL.
- Quanto a resultados fiscais negativos, no caso de Cisão Parcial, a cindida pode aproveitar o resultado fiscal negativo no limite proporcional ao patrimônio que sobrou.
- Transferência de créditos de ICMS e IPI é totalmente possível
- Os tributos pagos a maior pela sucedida é passível de recuperação pela sucessora.
Links úteis:
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr212a231.htm

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