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resumo av1 Fabricio

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Um fármaco encontra seu alvo por acaso, porém necessita de afinidade pelo mesmo.
Medicamento é a união do fármaco + excipientes.
Farmacocinética:
4 processos –
Absorção (pelo corpo);
Distribuição (através dos tecidos);
Metabolismo (para uma forma possível de ser excretada);
Excreção (para fora do corpo).
Absorção: passagem do fármaco do local onde foi adm. Até a circulação sistêmica.
Obs: a droga deve chegar ao plasma para ser distribuída e eliminada independente da via de adm. A via intravenosa não passa pela absorção, pois atua direto no plasma.
Via oral>intestinal: passam por absorção. Esse tipo de circulação só ocorre depois da passagem pelo fígado (veia porta), onde após isso ocorre a absorção.
VO/VR>intestino>veia porta>fígado 
Fatores que afetam a absorção das drogas: 
Metabolismo de 1ª passagem (drogas de adm. Oral/retal são parcialmente metabolizadas no fígado antes de atingir a circulação sistêmica. Esse processo afeta a absorção e não o efeito do medicamento);
Interação com alimentos;
Forma farmacêutica;
Tempo de esvaziamento gástrico (fator que interfere na absorção);
Motilidade intestinal.
Transportadores de captação e efluxo existem vários, um dos mais conhecidos é a:
Glicoproteína – P (P-GP): presente no trato gastrointestinal, placenta, SNC > dificulta a entrada de xenobióticos e no fígado e rins facilita a eliminação de xenobióticos.
Fármacos: 
Lipossolúveis: difusão simples
Hidrossolúveis: transportadores de captação e transportadores de efluxo (combinação com proteínas transportadoras). Os transportadores de efluxo jogam a droga para fora da célula em direção ao interior do corpo ou para fora do corpo através das glicoproteínas.
Distribuição: é a transferência da droga da circulação sistêmica para os tecidos.
Fatores que afetam a distribuição das drogas:
Permeabilidade capilar (quanto mais permeável mais fácil distribuir);
Relação entre fluxo sanguíneo e massa tecidual (quanto menor a massa, maior o fluxo, facilitando a distribuição);
Diferenças de PH;
Disponibilidade do mecanismo de transporte;
Características de permeabilidade de membranas especificas;
Ligação proteínas plasmáticas.
Metabolismo (biotransformação de xenobióticos): transforma um fármaco lipossolúvel num metabólito hidrossolúvel.
Fases: 
Fase 1: o metabólito é um radical livre. Nessa fase se insere um ponto de ataque para a reação de fase 2. Muito comum por oxidação e enzimas que realizam essa reação, enzimas pertencentes ao grupo citocromo P450.
Fase 2: conjugação, por enzimas de outro grupo: glutatiana, superóxido, dismutase.
Obs: é raro o fármaco passar direto para hidrossolúvel, por isso existem essas fases de transformação.
Citocromo P450
Aprox. 50 enzimas;
12 isoformas(formas parecidas umas com as outras) metabolizam fármacos;
Não é o único grupo de enzimas que faz reação de fase 1;
Casa enzima possui seu próprio substrato;
CYP 3 a 4 e CYP 3 a 5 metabolizam aprox.. 50% dos fármacos;
Variação interindividual em sua atividade podendo ser por: 
Genética: raça humana, polimorfismo (alteração genética que leva ao >/< da expressão enzimática do CYP450);
Ambiental: indutores (> atividade enzimática) e inibidores (ter menos enzimas).
Excreção: o rim é o principal órgão de excreção, porém algumas drogas são excretadas na circulação enterro-hepatica, saliva, suor, no leite...
Conceitos farmacocinéticos: 
Depuração ou clearence: quanto maior o valor da depuração mais rápida a droga é eliminada.
Volume de distribuição (VD): volume alto significa que ocorre muito mais distribuição, leva mais fármaco para os tecidos.
Cinética do metabolismo e excreção:
- cinética de 1ª ordem: são proporcionais a sua quantidade no corpo;
- cinética de ordem zero/saturação: mecanismos de eliminação tornam-se saturados, podendo resultar em elevadas concentrações plasmáticas.
Área sob a curva e biodisponibilidade: quantidade de droga que alcança a circulação após a adm. E quanto maior o valor da curva, mais absorvida é a droga no plasma.
Tempo de meia vida: tempo que a concentração do fármaco cai pela metade e não varia com a dose, mas pode variar com a idade por exemplo. T1/2 – x5/x7 (tempo necessário para praticamente eliminar a droga do plasma).
TMAX (tempo necessário para absorção completa) e Cmax (concentração máxima absorvida)
Equilíbrio dinâmico: concentração media da droga, onde a taxa de absorção da droga é igual a de eliminação.
Farmacodinâmica: o efeito do medicamento é o produto de alteração do funcionamento da célula (O mecanismo de ação). Esse efeito depende das funções que a célula é capaz de executar.
Receptor: tem relação direta e especifica com a sinalização química entre ou dentro das células.
Locais onde os fármacos podem se ligar: 
-proteínas receptoras (canais iônicos controlados por lig. Químicos, proteína G, receptores da tirosina quinase, receptores nucleares);
-enzimas;
-moléculas transportadoras;
-canais iônicos (canais de vazamento/voltagem dependente).
Receptores fisiológicos (receptor de proteína G, tirosina quinase e nuclear): são proteínas da membrana ou citoplasma (intracelular) e NÃO transportadores ou canais. São eles que depois de ativados dão inicio a respostas intracelulares que levarão ao efeito final.
Estrutura bioquímica da proteína G(receptor): 7 alças transmembrana, 2dominios para ligantes no lado externo da célula, 1 dominio p/ proteína G no lado interno da célula. Esse receptor esta localizado na membrana e possui 3 subunidades: Alfa, Beta e Gama.
Mecanismo de ação da proteína G:
Substancia química liga-se ao receptor;
A ativação do receptor promove a ativação da proteína G;
Depois de ativada a proteína G, acontece a troca de um GDP por um GTP;
A proteína G flui pela membrana ate se aproximar do efetor;
Subunidade Alfa se dissocia da Beta e Gama e ativa o efetor;
Leva a produção de um segundo mensageiro e sai da membrana em direção ao citoplasma;
2º mensageiro ativa uma proteína inativa;
Proteína ativada produz o efeito final.
Farmacodinâmica: as substancias não atuam com total especificidade. Quanto menor sua potência, maior a dose necessária aumentando assim, as chances dessa substancia se ligar em outros sítios de ação. Ocorrendo em algumas vezes o efeito adverso.
Bmax – a concentração máxima de ligação especifica de um ligante.
Conceitos:
- afinidade: a tendência de um fármaco se ligar num receptor;
-eficácia: capacidade, após ligado, de ativar o receptor.
-agonista: substancias que ligam-se ao receptor, provocam sua ativação e desencadeia um efeito;
-antagonista: substancias que ligam-se ao receptor sem causar ativação, podendo bloquear a ação de agonista.
-agonistas totais: produzem resposta máxima;
-agonistas parciais: produzem apenas respostas submáximas, mesmo com aumento da dose;
-antagonismo: o efeito de um fármaco é diminuído ou totalmente abolido na presença de outro;
-antagonismo químico: duas substancias se combinam em solução e o efeito do fármaco ativo é perdido;
-antagonismo farmacocinético: “antagonista” reduz efetivamente a concentração da substancia ativa no seu local de ação;
-antagonismo competitivo reversível: compete pelo mesmo receptor. É possível atingir o efeito máximo, desde que aumente-se a dose do agonista;
-antagonismo competitivo irreversível: o antagonista não solta do receptor, por isso não é possível reverter o bloqueio.

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